“Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10 Alguns chamam a essa passagem de “A noite escura da alma”.
Trata-se de uma ocasião onde nenhum sinal exterior obra a nos dar alento; luz nenhuma; apenas, O Nome do Senhor deve ser nosso amparo. Se, há um momento em que a fé deve trilhar no escuro é esse.
A nossa alteridade emocional não deve ser aferidora das saídas da vida se, tencionamos viver com sabedoria e agradar a Deus. Eventualmente estamos cheios de ideias, planos, ânimo; de modo tal que, os afazeres tencionados parecem nem caber no dia.
Outras assoma certa letargia onde sequer queremos o volante das iniciativas, das ações. Quiçá facilitaria as coisas se, o dia tivesse uma “playlist” automática, após a qual, nos deixaríamos levar sem anseios, servis, passivos; viesse o que viesse.
Essa “bi-polaridade” não é privilégio meu; quem é humano, já experimentou variáveis assim.
Quando está envolvido o componente emocional, as boas intenções alheias nada podem; sequer mensurar a intensidade das emoções, quer de alento, quer de desânimo está ao alcance, como ensina A Palavra: “O coração conhece sua própria amargura; o estranho não participará no íntimo da sua alegria.” Prov 14;10
Se, impotentes nos vemos, para alteração desses quadros emotivos, somos desafiados ao que podemos; à empatia: “Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram.” Rom 12;15
Não raro somos feitores do nosso próprio desânimo quando aprazamos acontecimentos desejados, os quais, faltando ao encontro no “prazo combinado” ensejam decepções; por outro lado, quantas vezes, venturas inesperadas nos surpreendem, numa reversão de expectativas; pois, nem ousávamos sonhar tão alto?
Em linhas gerais lidamos mal com os nãos da vida; com o tempo; e, sobretudo, com a obediência.
Os chamados por Deus são desafiados ao mais difícil de todos os nãos: “Negue a si mesmo; tome sua cruz e siga-me.” Luc 9;23
Quanto ao tempo, dado que recebemos vida eterna, não nos compete mais o direito de tentar abreviar as coisas que Deus mesmo aprazou segundo Sua Sabedoria; “Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” Ecl 3;1 “Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.” Tg 5;7 etc.
A obediência desafia-nos ao enfrentamento do mais terrível adversário; o si mesmo; o ego.
O mundo dissemina um conceito falso de liberdade como se, a mesma fosse cada um fazer o que lhe apraz. Ora isso só seria possível se cada um vivesse num planetinha particular como o do “Pequeno Príncipe”.
No entanto, para a vida em sociedade e a necessária interação entre as pessoas, a liberdade de um acha seu termo nos direitos do outro.
Tratando-se de servos de Deus, o conteúdo da liberdade oferecida não tem a ver com mobilidade, iniciativa autônoma; antes, com o evadir-se às prisões da mentira pelo conhecimento prático da verdade na Pessoa Bendita de Cristo; “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32
Se, a verdade é a “carta de alforria” dos, até então, escravos, necessária é a conclusão que a feitora da escravidão é a mentira.
Grosso modo quando alguém pretende ser livre não cogita ser iluminado, antes, evadir-se à obediência da qual ninguém é tão livre para escapar; nessa dualidade espiritual que estamos inseridos, ou, obedecemos a Deus para a vida, ou, só resta-nos o “plano B”. “Não sabeis que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça?” Rom 6;16
Nossa liberdade é a capacitação para atuarmos segundo Deus; não a tínhamos antes de Cristo. “A todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12
Em nossas emoções tristes, de desânimo, malgrado as eventuais boas intenções das pessoas elas não nos podem ajudar; Porém, O Espírito Santo é O Consolador; Ele pode mudar nossa dor em júbilo; “Porque sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Sal 30;5
Se Deus permite a dor eventual prepara para ela uma recompensa inefável; “... as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.” Rom 8;18
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
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