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domingo, 28 de abril de 2019

A Fraqueza de Deus

“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu...” Tt 1;2

Parece antagônico lermos À Palavra do Todo-Poderoso e descobrir algo que Ele “não pode”. “Deus... não pode mentir...”

Há mais coisas que Ele assumidamente “não pode”; condescender com a hipocrisia religiosa, por exemplo; “Não continueis a trazer ofertas vãs; incenso é para mim abominação; luas novas, sábados e a convocação das assembleias; ‘não posso’ suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene.” Is 1;13 “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; 'não pode' negar a si mesmo.” II Tim 2;13 Nessa linha há mais variáveis que, O Santo “não pode”.

Conhecedores da “Fraqueza” Divina fica fácil a cada um dos Seus filhos tomar uma decisão em caso de dúvidas; “... sempre seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.” Rom 3;4

Nada foi mais combatido pelo Salvador nos dias da Sua Carne, que a hipocrisia religiosa; o que é essa, senão, a verdade nos lábios, não, nas atitudes? Deus abomina a todas as formas de mentira.

Quando Ele quis julgar Acabe mostrou a Micaías o profeta a visão de um concílio celeste onde deu a palavra a uma assembléia de anjos facultando-lhes sugerir a forma da execução do já condenado rei. Um deles se propôs ser um espírito de mentira nos lábios dos falsos profetas dele. O Eterno concordou com esse uso eventual da mentira; mas, paralelo enviou Micaías a dizer a verdade. O Rei fez sua escolha como sempre.

Havia ali um duplo juízo; a morte pela apostasia e ainda “patrocinada” pelos falsos profetas, frutos dessa alienação apóstata. Amara a mentira em sua vida; que a mesma o acompanhasse até à morte.

Atualmente O Eterno está julgando outra vez dessa forma. Invés da aferição dos valores espirituais ser um cotejo entre verdade e mentira, como convém, isso, conforme A Sagrada Escritura, na maioria dos casos o misticismo que opera sinais, conveniências políticas e, afrouxamento moral condescendente, que alargam a “porta estreita” têm usurpado À Palavra e enchido o redil das ovelhas de toda sorte de bichos espúrios.

Uma vez mais, O Deus que ama à verdade farta aos mentirosos dos seus próprios caminhos, como disse mediante Ezequiel certa vez, “... Eu julgarei cada um de acordo com seus próprios caminhos".Ez 33;20

Assim, quando um ministro, ou, ministério cujas diretrizes não derivarem estritamente da Verdade, A Palavra de Deus, exibir qualquer indício de poder espiritual deve ser entendido, antes, como juízo do Deus da verdade, que, como Sua Operação.

O Pai da mentira vai encenar num teatro global seu poder nas pessoas do Anticristo e do falso profeta; essa ascensão miraculosa será juízo e galardão dos que se recusam a amar a verdade. “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12

Nesses dias líquidos onde tudo é “inclusivo,” negociável, quem ama à Verdade é acusado de dono da mesma, fundamentalista, radical. Ora, quando me recuso a crer diverso, afastar-me, não tem a ver com o que sou; antes, com o que a Verdade É.

É a “fraqueza” do Deus que não pode mentir; a “loucura” do Santíssimo ao buscar amoroso, por ímpios, que, O Faz infinitamente mais forte que tudo e todos; “Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” I Cor 1;25

Logo, veta-se a um profeta idôneo que faça concessões em algo que lhe não pertence. A mudança deve ocorrer em quem está do outro lado, para sua salvação. “Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei; estarás diante de mim; se apartares o precioso do vil, serás como a Minha Boca; tornem-se eles para ti, mas não voltes tu para eles.” Jr 15;19

Jeremias estava ”jogando a toalha” por descrer de um ministério verdadeiro num contexto de afeição pela mentira.

Não havia nenhum resquício de aclimação espiritual, “inclusão” ou coisas assim; antes, tratava-se de ruptura mesmo; “... se apartares o precioso do vil serás como Minha Boca...”

Urge que, nós que pregamos as coisas Divinas padeçamos da mesma “fraqueza” que O Pai, “... minha graça te basta, porque Meu Poder se aperfeiçoa na fraqueza... quando estou fraco então sou forte.” II Cor 12;9 e 10