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domingo, 24 de maio de 2020

O Rei dos Reis às Portas


“Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família... o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês...” Ex 12;3 e 6

Muitos estudiosos se ocuparam da relação de Deus com números, na Bíblia; sobretudo, sete, três, quarenta e doze. Se, nos arriscarmos além deles, algumas “coincidências” mais, assomarão.

Segundo a cronologia normalmente aceita, sem pretensão de precisão, temos desde Adão até Moisés, dois mil anos; de Moisés a Cristo, mais dois; do Calvário aos nossos dias, (dado que a contagem usual remonta ao nascimento, não à morte aos 33 anos) ainda faltam 13 anos para dois mil.

Pois bem, acima temos a instrução de como celebrar à páscoa; um cordeiro sem máculas seria escolhido ao décimo dia do primeiro mês; guardado por quatro dias, até o dia catorze quando seria imolado.

Quando se diz que O Cordeiro de Deus “foi morto antes da fundação do mundo”, significa que, na presciência Divina, antevendo a queda e se dispondo a ser o resgate, ao aceitar isso o Cordeiro foi “guardado” por “quatro dias”; “Amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, mil anos como um dia.” II Ped 3;8 Quatro milênios de Adão ao Calvário.

Aquele que pode chamar às coisas que não são como se já fossem, dada a imutabilidade dos Seus propósitos poderia dizer que O Salvador fora morto antes mesmo de ser fato, dada a firmeza daquilo que era uma escolha, uma decisão.

Desse modo, quando O Cordeiro saiu à luz era já o dia “catorze”, a páscoa; número que, “coincidentemente” apareceu três vezes numa contagem de tempo mediante gerações na introdução de Sua Pessoa Bendita entre nós; “De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze gerações; desde Davi até a deportação para a Babilônia, catorze gerações; desde a deportação para a Babilônia até Cristo, catorze gerações.” Mat 1;17

Só que agora a contagem remonta aos dias de Abraão, aquele que fora escolhido para ser o meio de onde viria o “Antídoto” ao feito de Adão que ensejara a maldição do pecado. “Abençoarei os que te abençoarem, amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gên 12;3

A Descendência de Abraão que conta para a bênção é antes, espiritual que sanguínea, como ensina Paulo: “Sabei que os que são da fé são filhos de Abraão.” Gál 3;7 Zaqueu era judeu, mas só foi chamado de filho de Abraão após crer em Jesus. Luc 19;9

Não se conclua, porém, que eu esteja marcando data para volta de Cristo, coisa que ignoro e não me pertence fazê-lo. Entretanto, Daniel faz distinção de entendimentos entre “sábios” e ímpios. “... os ímpios procederão impiamente, nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.” Dn 12;10

Se, os “sábios” aqui estão em oposição aos ímpios, óbvio que eles são os que “Temem ao Senhor;” essa escolha os faz sábios, a despeito das estaturas intelectuais.

Assim, se a data precisa escapa, o tempo oportuno salta aos olhos.

A própria ONU com sua “Agenda 2030” tempo que aprazou para unificar nações, moedas e religiões, e implantar, enfim, seu sonhado governo mundial, com a ascensão do Anticristo ao trono acaba oferecendo pistas a quem sabe ver no âmbito espiritual.

Se faltam 13 anos para se completar o segundo milênio pós Calvário; dez para o projeto supra, cujo rei fará um acordo de uma semana (sete anos) e romperá na metade, coincidentemente temos, treze anos e meio até isso; dá o que pensar.

Deus não salva mediante matemática, antes, pelo Sangue bendito do Cordeiro. Mas, em Sua Onisciência agrega à Sua Palavra imutável, sinais paralelos que, quem tem olhos espirituais pode ver.

Diferente do cordeiro da páscoa, aquele do Egito que cada família teria o seu, esse é Um só para todos. “... pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” Rom 5;15

No entanto, a eficácia do que Ele fez só se verifica sobre cada um em particular, que toma sua cruz e lhe obedece. “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim...” disse.

Muitos gastam tempo e esforços especulando quem será o Anticristo como se, isso fosse relevante. Independente do fantoche a ser usado será Satanás.

A questão vital, alheia ao tempo preciso do evento é estar em Cristo. Muito feliz a estrofe dum hino evangélico que diz: “Mas um dia senti, meus pecados e vi, sobre mim a espada da Lei; apressado fugi, em Jesus me escondi e abrigo seguro nele achei.”