Mostrando postagens com marcador Correção do Senhor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Correção do Senhor. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de setembro de 2019

Papa Francisco e o Amor

“O amor é sofredor... Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;” I Cor 13;4 e 6

Frases do Papa Francisco acerca do amor têm ganhado o mundo. “Melhor ficar em casa, viver como ateu que ir à igreja e odiar e criticar o próximo.” “Quem constrói muros invés de pontes não pode se considerar um cristão.”

De minha parte não consigo ver o ateísmo como melhor do que nada; implicitamente blasfema e chama Deus de mentiroso.

A hipocrisia é condenada em toda A Palavra; bem como, negado um “salto” que nos permita amar a Deus ignorando, ou odiando aos semelhantes; “Se, alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia seu irmão, é mentiroso. Pois, quem não ama seu irmão, ao qual viu como pode amar Deus, a quem não viu?” I Jo 4;20

A questão não é o mandamento cristalino de amar; mas, qual conteúdo, conceito do que se pretende por amor.

Quanto a muros, eu os tenho e minha vizinhança também; ou cercas que fazem o mesmo papel. Ser zeloso, cuidadoso com o que nos pertence não tem nada a ver com amor ou com ódio, mas, com siso, prudência. Até o Céu tem muros e regras de imigração restritas; “A porta estreita”.

Fazer pontes no sentido de ser acessível, ou buscar acesso em relação ao diferente, que se opõe é uma atitude nobre; O Salvador indistintamente desafiava: “Vinde a mim todos... tomai Meu jugo...” Mas, aos que lhe recusavam ou se opunham e davam as costas, dizia: “Deixai-os, são condutores cegos...” O amor é também à verdade, propõe a verdade, disciplina aos amados; jamais condescende com injustiça; não é tão “amoroso” assim.

Segundo a profecia do salmo 45, o motivo de uma unção especial sobre O Campeão de Deus era uma mistura de amor e ódio devidamente direcionados; “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o Teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais que aos teus companheiros.” Sal 45;7

Talvez a palavra mais bela do nosso idioma, amor, é a mais vilipendiada, esvaziada, incompreendida. Ao mero coito carnal, vulgo sexo, chamam de “fazer amor”. Será? Imaginemos alguém que o faça com cônjuge alheio; estará mesmo amando? “O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Rom 13;10

Nos anos 80 Lulu Santos cantava: “Consideramos justa, toda forma de amor.” Agora que se assumiu homossexual sabemos a qual forma de amor se referia. Pois, o Papa, nessa mesma linha, em pleno voo, entrevistado sobre casamento gay disse: “Se algum que se porta assim, busca a Deus e o ama, ‘que sono io’ para julgar?”

Parece uma atitude, “inclusiva”, humilde, mas, não é. “Quem sou eu?” Disse. Os deveres do cargo o fazem representante de Deus, não? Assim, não precisa julgar nada, nem ninguém; basta apresentar o Julgamento Divino expresso na Palavra, já que “O amor folga com a verdade...”

Amar não equivale a concordar com erro; pergunte a um pai que ama seu filho se, em nome do amor concordará que ele consuma drogas?

“Já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, não desmaies quando por Ele fores repreendido; porque o Senhor corrige ao que ama, açoita qualquer que recebe por filho.” Heb 12;5 e 6


João é tido como o apóstolo do amor, dados seus ensinos e as reiteradas vezes que o amor aparece em suas breves epístolas. Foi ele que disse: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” I Jo 2;15

Nesse amor do mundo, inimigo de Deus, que o Papa tem cruzado a Terra fazendo concessões aos credos mais absurdos, contraditórios, em busca da formação da Babilônia religiosa do ecumenismo.

Com um rótulo desses, diversidade, tolerância e amor, quem ousar, como nós, os cristãos bíblicos, a requerer que o amor não seja um conceito oco, tenha conteúdo, apreço pela verdade será um desmancha-prazeres; presto colarão em nós, pechas de radicalismo, fundamentalismo, discurso de ódio.

Nossa correspondência sóbria ao Amor Divino que não sacrifica justiça nem verdade vai nos indispor com o amor do mundo; poderá custar nossas vidas ou, liberdade.

O amor que conta não é amoral; tem conteúdo; faz distinção entre lícito e pecaminoso; “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4

Enfim, se é vero que não posso amar a Deus sem antes amar meu semelhante, também é que, vendo-o no caminho do erro que culminará em perdição e não advertindo-o para que se salve, meu “amor” não passa de ódio covarde usando roupas roubadas.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Lisonjas ou, disciplina?

“Não retires a disciplina da criança; se, a fustigares com vara, nem por isso morrerá. Tu... livrarás sua alma do inferno.” Prov 23 13 e 14

A Salvação como “efeito colateral” da disciplina.

Invés da famigerada “Lei da Palmada” onde, o Estado, que, protege ladrões tenciona trazer para si, uma responsabilidade que é dos pais.

Educar crianças no bom caminho, no do Senhor, não é tarefa estatal, pois, quando se trata de assuntos espirituais, morais, o Estado apressa-se em dizer que é laico, mas, quando lhe interessa perversão de valores aí, se imiscui no que lhe não pertence.

Infelizmente, em nossos dias a disciplina é mais perceptível por sua ausência, que, por eventuais ações. Mesmo os adultos se mostram espinhosos, avessos, como se, encerrasse mera intromissão, quando, um que trilha pela senda do erro, cujo final será sua perda, é advertido a mudar.

Logo nos mandam cuidar de nossas vidas, ou, pagar suas contas, etc. Pior é que muitos desses intocáveis se dizem cristãos, filhos de Deus. Porém, a Palavra de Deus diz que os que recusam a disciplina são filhos da outra; “Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há que o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então, bastardos, não, filhos.” Heb 12;7 e 8

A disciplina não é uma coisa boa pela sensação que produz, mas, pelo resultado. Traz um sentir bem adverso, até. “Na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão, de tristeza, mas, depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Heb 12;11

Então, mesmo, gerando uma tristeza pontual ela enseja alegrias futuras, sentimento de justiça, quando, o que foi nela exercitado entender os motivos. “Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7;3

Muitos sentimentalóides confundem frouxidão moral com amor; não bato em meu filho porque o amo. Ora, se ele for obediente e não fizer por merecer, óbvio, que não! Contudo, é o amor responsável, maduro, que, em tempo corrige e castiga, se, necessário; mesmo que, o ato de disciplinar não lhe seja agradável; nem para Deus, é. “O Senhor não rejeitará para sempre. Pois, ainda que entristeça alguém, usará de compaixão, segundo a grandeza das suas misericórdias. Porque não aflige nem entristece de bom grado aos filhos dos homens.” Lam 3;31 a 33

A correção do Senhor vista por seu paciente só será devidamente apreciada em tempo posterior, quando, seu fim for alcançado; “Antes de ser afligido andava errado; mas, agora tenho guardado tua palavra. Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” Sal 119;67 e 71

E guardar a Sua Palavra não é satisfazer eventuais caprichos Divinos, antes, ser livre da perdição que espreita aos rebeldes. Por isso O Senhor reitera: “Eu repreendo e castigo a todos que amo...” Apoc 3;19 Quem ama não quer perder; sabendo onde terminam os caminhos rebeldes, O Eterno corrige, para que, como o Pródigo arrependido, voltemos para casa.

A disciplina é cheia de justiça, pois, não atua num vácuo punindo alguém sem que ele saiba o motivo. A Bíblia diz que “Deus não toma em conta os tempos da ignorância...” Assim, não me cobra erros de quando eu ignorava Sua Vontade; mas, depois que conheci, se, recuso atuar conforme, aí já não lapso de saber, mas, rebeldia mesmo.

Muitos dos que são resilientes à correção escudam-se em certa desonestidade intelectual, como se, a disciplina fosse ideia humana, iniciativa voluntária do instrumento que Deus usa.

Ora, os ensinadores da Palavra são meras ferramentas de Deus; a disciplina que ensinamos a outrem, igualmente se aplica a nós, quando damos maus passos também.

Então, essa casamata mal educada onde muitos se escondem; tipo: “Só me corrijas quando tua vida for perfeita” não deriva de um apelo por coerência, mas, é só a máscara de um rebelde querendo fazer parecer intromissão humana, quilo que é Divino preceito.

“Liberte-me de minha ignorância; serás meu maior benfeitor” dizia Sócrates; essa postura não é mais encontrável numa geração arrogante, presunçosa e ignorante da própria ignorância; sobretudo, nas coisas de Deus.

Não podemos ensinar nada; uma correção qualquer, mesmo em termos educados e corremos risco de ser excluídos; algumas vezes já fui. O negócio que “bomba” é elogiar, bajular, curtir. Mas, como a disciplina mesmo sisuda é pacote feio que embala a vida, as lisonjas fáceis são apenas potes de veneno com rótulo de mel.

“Já vi jovens com a vida perdida serem salvos por correção e disciplina rigorosa. Mas, o que mais vi, foram jovens bons se perderem por exagerados elogios.” Bruce Lee