Existe uma palavra
grega, Aselgeia, que no Novo Testamento é traduzida por dissolução. O Professor
William Barclay tentando facilitar a compreensão, disse que isso seria como se
alguém não se envergonhasse de não ter vergonha. Como assim? Simples, uma pessoa
de fracos valores pode furtar, mentir, adulterar, etc. mas, se possível, em
oculto, pois, sendo conhecidos seus atos, se envergonharia.
Assim, não tendo
barreiras internas suficientes, restam as sociais, lampejos de vergonha
residuais. Contudo, quando chega ao estado em que os gregos nomeavam Aselgeia,
aí, não tem vergonha de não ter
vergonha. Como a prostituta seminua na rua: Sou eu mesmo e daí?
Certa vez vi um famoso
costureiro Gay enfrentar à “Máquina da Verdade” na TV e gabar-se de que seu “consumo”
excedia a cinco mil parceiros diferentes, confirmado pela dita máquina. Foi
grandemente aplaudido; mesmo abstraindo-se a polêmica da opção sexual, resta a
prostituição, a promiscuidade exacerbada. Coisa que assumiu rindo.
Claro que os motivos
feitores de pejo não se restringem à área sexual; em alguns países da Ásia,
políticos flagrados em corrupção se suicidam de vergonha, quando, não desceram
à masmorra da dissolução total, ainda.
Claro que a essa
altura, as pessoas estão pensando em Lula, Dilma, Mercadante et caterva, fazem bem; esses escroques públicos,
indigentes morais fazem as coisas mais esdrúxulas, rindo de nossa cara,
zombando de quem paga seus salários e ainda é vítima de seus roubos
estratosféricos.
O País decente foi às
ruas farto de roubalheira, desfaçatez, incompetência clamando por um basta.
Qual a providência? Lula foi guindado a Ministro para fugir da justiça. Dizia
Cícero, se não me engano, que, “quando os deuses quer punir alguém começam
tirando seu juízo”; é o caso presente.
A revolta social
emergente vai fermentar, e os políticos do Congresso, se, não por virtude, mas,
por medo, se apressarão a fazer o que o País deseja. Além dos gravíssimos fatos
que foram denunciados na delação de Delcídio, ( nem venham com a balela que tem
gente de outros partidos; investiguem todos, provados os crimes, cadeia enroladas
na bandeira que for.) coisas vergonhosas
vieram à luz; muitos carentes de comprovação; mas, a tentativa do “Ministro da
Educação” Aloísio Mercadante de comprar o silêncio do potencial delator, está
gravada; todo o país pode ouvir.
Invés de renunciar e se
esconder como faria um homem com restantes dez por cento de decência, quiçá,
fazer um favor ao país e se suicidar, o sem vergonha diz que continuará no seu
cargo, enquanto contar coma confiança de Dilma, o país que se dane!
Entre as “Pérolas” que
falou se pode ouvir que, “em política se pode tudo”; claro que sou autorizado a
pensar que se pode matar pela causa; Celso Daniel e Toninho do PT foram mortos
e as testemunhas potenciais, também.
Até o crime organizado
tem certas regras, limites; o PT as desconhece. Eles pretendem o quê? Governar
para os 5% de vermelhinhos alugados que os apoiam? Se antes disso não podiam
falar em público, nem ela nem o molusco, como será de agora em diante? Darão
suas diretrizes desde um bunker em cadeia de TV? O Panelaço será tal, que até
as paredes blindadas acusarão.
A represa rompeu
expondo todo lixo, como a da Samarco; o rio Doce está morto, mas, eles espalham
peixinhos de plástico e tentam convencer à nação que pode pescar outra vez.
Acho saudável,
medicinal que toda sua sujeira assome logo. A Política sempre foi corrupta por
essas terras, mas, no reinado Petralha assumiu proporções superlativas, a ponto
de José Dirceu considerar 120.000 mensais, “dinheiro de pinga” e do Luladrão
ridicularizar um Tríplex de 215 metros na praia do Guarujá. Mas, eles são os
defensores dos pobres, claro.
Não sei definir meu
sentimento atual; misto de nojo com vergonha alheia, indignação. Sei que algo
semelhante arde no peito dos brasileiros decentes cansados desse lamaçal. Já
que o PT apodreceu, que afunde, quanto mais melhor, de modo que não seja
possível um marqueteiro futuro envernizar os velhos cagalhões e de novo tentar
vender por ouro.
Faz tempo, muito tempo,
que a coisa deixou de ser mera divergência ideológica. É Caso de polícia, que
leve junto Cunha, Renan, Aloísio, Chicugunya, Zica, Lula, Dilma e a peste mais
estiver pela frente.
Não digo que estou com
vergonha de ser brasileiro, pois, os que são empunharam o lábaro verde amarelo
dia treze, esses orgulham.
Além do emaranhado de ascos que me assalta ainda
tento entender os motivos de gente humilde que defende essa escumalha. O PT não
é um partido, é daquelas gangrenas incuráveis cujo única maneira é amputar o
membro. O Brasil se prepara para amputar o seu braço esquerdo; a anestesia já
começou a fazer efeito.