“Chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, dizendo-lhe:
É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém,
respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio
macho e fêmea os fez? Portanto, deixará o homem pai e mãe, se unirá a sua
mulher; serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas, uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” Mat 19;3 a 6
O tema era o divórcio; entretanto, ao patentear que o
projeto original era formar “um” da junção de macho e fêmea, exclui a prática homossexual também, do
propósito de Deus. Se, o assunto não foi mencionado aqui, noutras partes foi
expresso de modo claro, como abominável aos olhos Divinos. Além disso, se Deus
ajuntou macho com fêmea, e vetou que se separasse o que Ele uniu, qualquer
relação alternativa é uma forma de separar, portanto, rebelião contra O
Criador.
A mídia
secular comemora a “conquista” do seguimento LGBT pelo fato de, a Rede Globo
ter mostrado uma cena de sexo gay, interpretado pelos atores Caio Blat e
Ricardo Pereira. As reações foram as mais diversas, pois, se, para uns
significou um avanço na “liberdade de expressão” para outros, não passou de
aumento da dissolução, da pouca vergonha, em busca de audiência.
A um
telespectador que se manifestou contra as cenas de sexo em canal aberto, mesmo,
hetero, a Globo respondeu: “Lamentamos profundamente o ocorrido. Estamos trabalhando
para descobrir como uma mensagem escrita em 1964 veio parar aqui.” Para eles,
pois, a moralidade é algo biodegradável, de modo que, valores que existiam há 52
anos atrás, não valem mais hoje.
Claro que o
processo civilizatório enseja melhorias nas relações sociais, e a conquista da
tecnologia, toda sorte de conforto, meios de comunicação velozes, locomoção, etc.
Agora, no que
tange a valores morais, espirituais, esses, são absolutos, não sofrem ação do
tempo. Honestidade, verdade, sinceridade, decência, probidade, etc. já existiam
em 1964; quais desses deixaram de valer? Com a palavra, a Globo.
Liberdade individual, para fazer cada um o que desejar é um bem inalienável,
proveniente de Deus, aliás. O Livre arbítrio. Porém, no prisma social é um
tanto diferente do individual. Numa sociedade democrática a vontade expressa da
maioria se impõe às minorias, ainda que as deva respeitar. Assim, uma coisa é
um par ser livre para se relacionar como desejar, outra, é impor essa
impudicícia, num veículo que molda comportamentos, forma opiniões, glamuriza e
sataniza, conforme difunde sua influência.
Foi uma “conquista”
de quê? Do direito de zombar na face dos que prezam por outros valores, e são
imensa maioria? A queda da humanidade foi uma “conquista” afinal, não precisavam
mais obedecer a Deus, poderiam livremente decidir o bem e o mal. Abdicaram da
bem aventurada comunhão com o Altíssimo, pela “conquista” da morte.
Interessante
que há muitos, tão “inclusivos” que criam igrejas “evangélicas” gays, para
viverem como desejam e ainda assim, “cultuarem” a Deus.
Bem, se Deus
ama indistintamente, tanto que, ordenou que se dissesse isso a “toda criatura”, a nenhum, malgrado sua opção sexual, propõe um caminho “natural” onde siga
sendo o que é, e passe a cultuar, antes, avisa: “... Na verdade, na verdade te
digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. ... aquele
que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é
nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3;3, 5 e
6 Aí, pergunto: Pode alguém renascer do
Espírito Santo com desejo de “conquistas” contrárias à vontade de Deus? Ou, não
tendo renascido, será aceito no Reino porque “cultua” do seu jeito? Não nos
enganemos, o retorno do homem a Deus será nos termos Dele, ou, nunca se dará.
Dou uma
banana ao “politicamente correto” às comichões da moda bem como o aplauso dos
mortos! Deus não é “inclusivo”, antes, seletivo, diz: “Os meus olhos estarão
sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho
reto, esse, me servirá.” Sal 101;6 Isso foi escrito um pouquinho antes de 1964.
Por fim,
sexo, mesmo lícito, é assunto para ser decidido entre quatro paredes, não para espetáculo
cuja “arte” demanda despudor, invés de talento, criatividade. Não ignoro os
rótulos que nos dedicam: “Radicais, fundamentalistas, retrógrados, homofóbicos,”
etc.
Isso não nos
incomoda, pois a crítica dos errados de espírito é o melhor elogio que nos podem
fazer. Falando em rótulos, não fosse sua cegueira apaixonada, iriam um pouco
além deles, mediante discernimento, pois, o maior assassino de almas, costuma
escrever, “mel”, nos rótulos dos seus frascos de veneno letal.