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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O "ódio das elites"

“A integridade parte da verdade, e a verdade da honestidade, e a honestidade da consciência.” Bruno Cidadão

Integridade trata de inteireza, completude de algo, ou, alguém. No aspecto psíquico todos temos; digo, somos almas plenas, íntegras, indivisíveis; daí, indivíduos. Entretanto, no prisma moral trata-se de jóia rara, difícil de encontrar.

Quantas vezes ouvimos lapsos de integridade em frases como: “Ele é um ótimo sujeito, mas, quando bebe, sai da frente”; ou, “Ele é boa gente, mas, se esquenta a cabeça costuma fazer bobagens”; ainda, “Não costuma fazer isso, mas, as más companhias...” etc. Tudo gente boa, que sempre tem um, mas, que revela sua desintegração moral, comportamental.

Integridade, por sua natureza não pode ser fragmentária; ou o sujeito possui inteira, ou, nada. Como não existe meio virgem, meio grávida, também não, meio íntegro.

Um aspecto que a esquerda brasileira tem desconsiderado são os efeitos colaterais de sua “moral”, tentando reduzir a opção oposta apenas a um viés econômico. Assim, se sou contra a esquerda, sou elitista, coxinha, inimigo dos pobres, defensor dos exploradores da miséria, contra a inclusão social, etc. enquanto, eles seriam isso tudo.

Bem, as muitas fraudes nos programas sociais, o oceano de corrupção pra contraponto aos riachos de distribuição de renda, a tsunami de desemprego derivada da roubalheira e incompetência, os abusivos preços da energia elétrica e combustíveis para compensar a má gestão, etc. insistem em desmentir que eles sejam essa joia toda no prisma econômico.

Entretanto, ainda que fossem o supra-sumo da competência, que a economia sob sua batuta fosse uma harmônica sinfonia, restariam sobejas razões para homens de bem rejeitarem-nos por motivos paralelos.

Eles defendem o aborto que, para a imensa maioria é algo abjeto, detestável; invés de apenas respeitar aos direitos dos homossexuais, como convém, tentam glamurizar, promover; pior, a famigerada exposição do Santander Cultural, com nosso dinheiro, acariciava também à pedofilia; criaram “espetáculos” de “arte” em faculdades cujo talento aplaudido era andarem nus em círculo os “artistas” enfiando um o dedo no ânus do outro, o “nível superior" que forjavam; mais, se tiverem que optar entre disciplina e marginalidade sempre ficam com o plano B, o bandido invés do policial que seria o opressor; a maioria deles é pela liberação das drogas, algo extremamente deletério pra sociedade, por fim, seu engajamento na “desconstrução da moral cristã” nome bonito que dão ao desrespeito para com a fé alheia, ao vilipêndio de símbolos religiosos, ou, objetos de culto.

Com essa amostra toda, sinceramente me surpreende que tenham conseguido vencer quatro eleições majoritárias. Um homem íntegro não pode escolher como representantes pessoas que defendem coisas que afrontam valores que lhe são caros sem se desintegrar; teriam eles recebido uma “ajudinha” das urnas eletrônicas, ou, conseguido arrastar o pleito apenas para o prisma econômico, onde, mesmo tendo falhado grotescamente, via marketing, fraudes de prestações de contas conseguiam ir fingindo que a coisa andava bem?

Outro dia ouvi o Lula dizendo que o crescimento de Jair Bolsonaro em pesquisas é fruto do ódio da direita, das elites; extraordinário como eles são defensores do amor! O aborto é ódio contra a vida; as drogas contra a sanidade, a lucidez; o homossexualismo contra a moral, os bons costumes; a profanação de símbolos religiosos, contra a fé alheia; o vilipêndio da arte, contra a cultura... Quem é pós-graduado na disseminação do ódio?

Ora, eles se comportam de modo tal, que se torna impossível um homem íntegro e coerente escolher suas propostas sem deixar de ser o que é, todavia, o fazemos por ódio? Não senhores, Bolsonaro, ou, qualquer candidato com predicados semelhantes é fruto de nossa coerência entre valores que acreditamos e representantes que comissionamos.

A decadência da esquerda não é filha do ódio, é consequência da luz, de ter enfim caído a máscara dos corruptos totalitários e intolerantes transfigurados em democratas defensores dos fracos.

Eles sentem-se justificados diante das denúncias contra Temer e asseclas, ignorando convenientemente que andaram de mãos dadas por mais de uma década. Para eles, desemprego, os preços dos combustíveis e outras mazelas atuais são frutos dos “golpistas”, não, a colheita inevitável de sua semeadura. 

Aliás, a lei sequer permitia que o BNDS investisse fora do país seu fim era fomentar o desenvolvimento nacional, mas, em 2007, Lula assinou um decreto mudando isso e, segundo dados preliminares, mais de seis bilhões tiveram como destino ditaduras de “companheiros” e uma grossa fatia ao PT.

Em suma, rejeitá-los não é nenhuma indiferença com os pobres, fruto de nenhum ódio ou coisa assim; antes, um exercício natural, inevitável, para qualquer cidadão íntegro que preza isso e quer continuar assim.

Enfim, os discursos bonitos da esquerda foram balançados no crivo do tempo e saíram junto com os ciscos.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Manifestações Pró-Dilma; quanto maiores, menores

O diabo pode citar as Escrituras, quando isso lhe convém. (Shakespeare)

Confesso que não me dei ao trabalho de assistir muitos noticiários ontem, dia das manifestações “contra o golpe”. Se, por um lado, ver uma multidão de verde e amarelo, espontaneamente concorde, defendendo valores pátrios, constituição, e cantando o Hino Nacional é arrepiante, toca; por outro, ver uma horda de imbecis cooptados, ou, profissionais assalariados para defenderem interesses ao arrepio da lei, ainda que rotulem legais, é deprimente.

Nada mais pode fazer sombra às manifestações de 13 de março, por sua magnitude e valores defendidos. Atos como o de ontem, ainda que insignificantes se comparados aos do dia 13, quanto maiores, menores.

Dado o mérito do protesto, os métodos de aquisição de “protestantes”, quanto mais sucesso, menos virtude. Sobre os métodos de arregimentação, primeiro, temos os sindicatos, eternos pelegos, exércitos proscritos, vagabundos úteis como MST, MTST, e similares, que recebem verbas oficiais. Assim, soam como “trabalhadores” em defesa do próprio emprego; seria legítimo se assim fosse, oficialmente; mas, os torna abjetos a medida que tentam mascarar interesses mesquinhos de valores democráticos.

Aliás, está mais do que na hora de se repensar a existência dos sindicatos, a obrigatoriedade da contribuição, quando as lideranças traem a classe a serviço de corruptos. Na Alemanha, os direitos plenos dos trabalhadores são respeitados, e o país tem apenas treze sindicatos. A serviço dos trabalhadores, mesmo; assentam-se a mesa com a diretoria das empresas e participam das decisões.

Antigamente sindicatos eram representativos de classes de trabalhadores, e quase só por ela se mobilizavam. Hoje, todos os mais de 14 mil inúteis, recebem verbas oficiais e se tornaram “Apparatchik” do PT, não da classe que deveriam representar.

Todos que recebem verbas indignamente, mesmo os famélicos que “trabalham” pelos trinta reais para usarem o “Kit manifestação”, no fundo, bebem da fonte da corrupção. Assim uma das causas maiores da rejeição ao Governo do PT, segue atuante no subsolo dos que o defendem.

Veículos oficiais de prefeituras onde o PT governa, funcionários são cooptados, de modo que seu arregimentar nada tem de semelhante à salutar indignação patriótica dos que, por trabalhadores, se manifestam aos domingos; por patriotas, priorizam o verde e amarelo, por decência, valores, gritam pelo cumprimento das leis, e aplaudem quem isso faz, como Sérgio Moro e a PF, por exemplo.

Assim, estou já saindo do método e entrando no mérito. Segundo eles, lutam pela democracia, como se tivesse no horizonte uma nuvem sequer a ameaçá-la. Lula, o hipócrita Mor divulgou um vídeo ontem dizendo que a única fonte legítima de poder é o voto. Como será que ele descobriu isso? Claro que isso era um recado a Michel Temer do PMDB, que seria presidente em caso de impeachment.

Duas coisas o canalha omitiu: Quem votou em Dilma também votou em Temer, pois, era ele o vice na chapa dela; tem o mesmo número de votos. E, Lula, mesmo impedido pela lei de ser Ministro do Casuísmo, articula negociatas, recebe políticos num quarto de hotel em Brasília e troca apoios por cargos de modo vergonhoso. Todos sabem que ele é o Presidente de Facto, não a Dilma. E, não tem nenhum voto.

Essa “moral” da esquerda da “Comissão da Verdade” contra desafetos, e sagração da mentira em proveito próprio é nauseabunda, onde o olfato ainda funciona.

Ora, além das famigeradas “pedaladas” que configuram crime de responsabilidade, a constituição prevê deposição de políticos por improbidade. Cada vez que ela conta uma mentira oficial comete um ato de improbidade. Assim, quando diz que eventual impeachment contra ela seria golpe, mente; cada vez que mente, se torna mais “impeachável”.

Seria mais confortável à sobrevivência do Partido saírem do Governo agora, que governarem mais dois anos e meio sem apoio popular, com um Congresso amplamente contrário. Suspeito que não seja amor pelo poder que os faça tão aguerridos.

Talvez seja o medo que eventual novo Governo abra a “Caixa Preta” do BNDS, seus empréstimos “Top Secret” para ditaduras companheiras, os Fundos de Pensão, a CEF. Há suspeitas fundadas que a Petrobrás é mais uma de um imenso mar de lama; teria rompido uma barragem apenas; desesperadamente reforçam os diques, temendo novas rupturas.


Em suma, não é pela democracia que essa gente luta. É pela sobrevivência de uma máfia, uma mega quadrilha que se apoderou do Brasil. Se, precisam tomar emprestados valores que nós, do Brasil decente esposamos, como legalidade, democracia, é porque sabem, que os valores reais, pelos quais vão à luta, não são defensáveis ante à opinião pública. 

Alguém disse que, hipocrisia é uma homenagem do vício à virtude. Assim, mesmo sensibilizados com sua homenagem, o interesse maior da Nação requer, que todo o lixo seja removido.