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sábado, 23 de setembro de 2017

O Santo e o Profano

“Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.” Jo 10;19

O supra-sumo da Obra para muitos incautos seria que todos os “cristãos” se unissem a despeito de haver entre eles diferenças doutrinárias graves; se, todos falassem a mesma língua estaria tudo bem. O chamado Ecumenismo, que, malgrado, seja rebelião velada contra O Propósito do Santo fingiria ser o cumprimento.

Inda que pareça alentador aos embaçados olhos humanos, ante O Eterno é um motim; “Por que se amotinam os gentios, os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam os governos consultam juntamente contra o Senhor, contra o seu ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós suas cordas?” Sal 2;1 a 3

A unanimidade humanista contra o Desejo Divino foi tentada em Babel. O Criador confundiu-lhes para dispersá-los disso.

Hoje, o oba-oba sem noção é tal, que nem parece haver distinção entre o que fala de Deus, e outro, por meio do qual, Deus Fala; aquele expõe opiniões, propensões sobre o que acredita ser o mundo espiritual; esse, entrega-se ao Senhor; é mero canal por meio do qual, A Palavra Dele flui. Um bom aferidor é notar quanto há de Bíblia nos escritos, ou, nas falas de cada um.

Vemos acima que as Palavras de Jesus causavam divisão, invés de, ensejar uma união “ecumênica”. Ora, o que é o discernimento de espíritos, se, não, a capacidade de fazer divisão entre verdadeiro e falso?

Mais; disse que Sua vinda causaria divisões até em famílias; “Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não vos digo, antes, dissensão; porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, dois contra três. O pai estará dividido contra o filho, o filho contra o pai; a mãe contra a filha, a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, a nora contra sua sogra.” Luc 12;51 a 53

Aqui caem por terra as pretensões das igrejas “inclusivas” que obram por “canonizar’ toda sorte de perversões uma vez que, Deus ama a todos. Ora, antes de tudo Deus ama a si próprio, de modo tal que não nega Seus princípios, entre os quais, amor à justiça e ódio pelo pecado. “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45;7 E, “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13

Assim sendo, não apenas faz separação entre santo e profano, como espera que Seus servos sejam vozes atuantes com o mesmo fim. “Mediu pelos quatro lados; e havia um muro em redor, de quinhentas canas de comprimento, quinhentas de largura; para fazer separação entre o santo e o profano... a meu povo ensinarão distinguir entre o santo e o profano; o farão discernir entre impuro e puro.” Ez 42;20 e 44;23

Portanto, a Obra de Deus genuína não é uma aglomeração de ímpios tendo números como mais importantes que essência; antes, um desafio à separação dos que anelam ser regenerados e chamados outra vez de filhos. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos?

Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Ele disse: Neles habitarei, entre eles andarei; serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso, saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, Eu vos receberei; serei para vós Pai, vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor, Todo-Poderoso.” II Cor 6;14 a 18


Assim chegamos também a uma divisão bem nítida entre verdadeiro e falso profeta; aquele é sisudo, grave, bíblico, divisor, medicinal; esse é cordato, inclusivo, unificador, carnal, ecumênico e assassino.

Como diz no Gênesis que Deus fez separação entre luz e trevas, também é assim no aspecto espiritual; “A noite é passada, o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, vistamo-nos das armas da luz.” Rom 13;12

O Salmo primeiro mostra dois aspectos necessários da separação; Não apenas uma rejeição ao conselho dos ímpios, ao caminho dos pecadores ou, a roda dos escarnecedores; Mais do que não se misturar com essa gentalha, como diria Dona Florinda, ter sede de Deus, Sua Palavra; nela meditar dia e noite.

Tanto a Palavra de Cristo pregada causa divisões; quanto, meditada insta-nos a separação das práticas reprováveis diante de Deus. Quem não consegue ver isso ainda dorme na noite espiritual. A esses, o necessário grito: “...Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14