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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Chamado aos Mortos


“Pois olhou desde o alto do Seu Santuário, desde Os Céus o Senhor contemplou a Terra, para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;” Sal 102;19 e 20

Sermos “cadáveres adiados” como disse o poeta Fernando Pessoa, ou, estarmos “mortos em delitos e pecados” como afirma A Palavra de Deus, normalmente fere ao orgulho humano. Entretanto, a própria existência desse veneno nocivo demonstra por si só essa morte.

O orgulho é um derivado da autonomia suicida proposta por Satanás. Quem nasce de novo, necessariamente há de aprender as veredas da humildade, invés do assassino orgulho. “Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim.” Ele disse: “Aprendei de mim que Sou manso e humilde de coração...”

Diferente da abordagem psicológica ateia, que, esforça-se em fazer com o que os mortos sintam-se bem com suas mortes; digo, negam o pecado como feitor dos males, e a gravidade do que está em jogo, reduzindo um pleito que atina a vida ou morte, à mera questão de aceitação das coisas, glamourização dos pecados; a abordagem Divina não se preocupa com aceitação, nem se ocupa de meias verdades. Antes, coloca o dedo na ferida chamando as coisas pelos nomes.

Aos pecadores que veio salvar, Cristo chamou de mortos, não apenas de errados; ainda que fossem ambas as coisas; “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; os que ouvirem viverão.” Jo 5;24 e 25

O medo da morte que assombra todos os pecadores é mascarado com as vestes do “curtir a vida” nos lábios dos que têm medo até da verdade; Contudo, A Palavra apresenta tais medrosos “curtidores” como servos do pecado. “Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.” Heb 2;14 e 15

Os pecadores que morrem de medo da morte, veem apenas a morte física como ameaça; enquanto, a espiritual que os destinaria à perdição eterna procuram fazer-se de desentendidos no que respeita a ela.

Ora, a aceitação do socorro do Salvador só é possível depois de identificarmos nossa necessidade Dele; ninguém apreciará e se abrigará à sombra da Salvação antes de ser convencido que ruma à perdição. Esse convencimento, ensinou O Salvador, é trabalho do Espírito Santo; “Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai e não me vereis mais; do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.” Jo 16;8 a 11

A psicologia trata às pessoas como basicamente boas, vítimas da sociedade, de uma infância ruim, famílias desestruturadas, etc. O Senhor deixa evidente a maldade humana para que percebamos que carecemos urgentemente recebermos os cuidados da Bondade Divina. “... Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.” Luc 18;19

Normalmente estamos receptivos, prontos aos encômios, aplausos, lisonjas, “curtidas”; trabalha mediante A Palavra, O Bendito Espírito Santo, para nos deixar receptivos à verdade, por dolorosa que nos pareça.

Essa história que “Deus é amor” e não mandaria ninguém para o inferno merece ser melhor escrutinada. Quem se ocupar do Amor Divino, que não se esqueça de considerar também o ódio. “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45;7

O Santo não manda ninguém para o inferno, mas, ama de tal modo à justiça, que permite que quem escolhe ir para lá vá, mesmo contrariando ao Seu Amor. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Amor é via de mão dupla; só faz sentido quando correspondido; quando não, apenas causa sofrimento. Portanto, quem pretende refrigerar-se à sombra do Divino Amor, ame-o também, e deixe isso patente nas escolhas que vier a fazer.

“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão.” I Jo 4;20 e 21