terça-feira, 25 de novembro de 2014

Se nascer de novo nasce gay?



“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos  também em novidade de vida. Sabendo isto, que  nosso homem velho foi com ele crucificado...” Rom 6; 4 e 6

Paulo ilustra os salvos como ressuscitados; não são outros, estritamente; os mesmos com outro modo de vida. Radical. Velhas tendências são reputadas como crucificadas, mortas. 

O Salvador ensinou o novo nascimento; Paulo explicou minúcias. Embora o apelo de Cristo seja à liberdade, tal é com limites; podemos escolher a quem servir. Evocando o passado dos crentes de Roma, o apóstolo os colocou sob certo senhorio; “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais?...” Rom  6; 20 e 21 Servos do pecado; a condição pregressa. Após Cristo, novo Senhor; “Mas agora, libertados do pecado, feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação; por fim, a vida eterna.” V 22  

A liberdade preceituada é em relação ao domínio do pecado; servir a Deus traz, invés de vergonha, santificação,  vida eterna. Depois, concluiu a ideia dizendo que a condenação primeira era questão de justiça; a salvação, graça. “Porque o salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” V 23

Daí, como nascemos em nosso berço natural perde a relevância em face ao novo nascimento. Todos nascem iguais em relação ao pecado; ou seja: Inclinados a ele. “O que é nascido da carne é carne...” Jo 3; 6 “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8; 7

Desse modo, os que pleiteiam a aceitação do homossexualismo na igreja com o argumento que “nasceram assim”, se, acolhido seu pleito, também deve ser o de eventuais adúlteros, promíscuos, heterossexuais, pois, eles igualmente nasceram assim; digo, inclinados a isso.   

Onde ensinou o novo nascimento, O Salvador advertiu que ele se dá à partir da água e do Espírito. Uma vez mais é Paulo que interpreta em quê consiste a “água”. “Para  santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,...” Ef 5; 26  Enfim, nascer da água e do Espírito equivale a, da Palavra de Deus e do Espírito Santo. 

Pedro compara a vida natural com a espiritual realçando a superioridade dessa. “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus; viva,  que permanece para sempre. Porque Toda a carne é como  erva; toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva,  caiu a sua flor; mas, a Palavra do Senhor permanece para sempre...” I Ped 1; 22 a 25 

Em suma, se o novo nascimento se dá à partir da Palavra com auxílio do Espírito Santo, eles, “Pai e mãe” devem escolher como amamentar ao infante. Ainda Pedro: “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” Cap 2; 2 O contexto imediato ensina que esse “leite” é a Palavra de Deus. 

Paulo, posto que chegou a conhecer Jesus fisicamente disse que tal predicado não tinha valor; pra ele, nem pra ninguém. “Assim, daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, ainda que  tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, já não o conhecemos deste modo.” II Cor 5; 16  

Então, nem a “herança maldita” de Adão, nem eventuais laços sanguíneos seriam considerados; antes,  quem postulasse ter renascido, que produzisse frutos condignos à profissão de fé; “Assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas  passaram; eis que tudo se fez novo.” V 17.

Desse modo, quaisquer que sejam as “coisas velhas” que venhamos acarinhar; adultério, mentira, engano, promiscuidade, homossexualismo... morreram com o velho homem.   

Mas, se estão atuantes ainda, no jeito de ser do “novo”, há fortes indícios que não há novo nenhum; apenas, um verniz tentando pintar ao morto, de vivo. Claro que a santificação é gradual; mesmo os convertidos verazes ainda recaem em erros dos velhos hábitos. Porém, se pleitearem pela “canonização” do erro, invés de perdão, certamente, entre os salvos, estão no lugar errado. 

Não estou dizendo que alguém não pode ser gay, se desejar; mas, tal qual, se eu fosse torcer pelo Corinthians não deveria usar bandeira verde, por respeito aos demais corintianos; se alguém quiser ser gay, que não imponha tal postura onde é tida por erro abominável, simples assim.

A dureza branda do amor



“Muitos dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.” Jo 6; 60, 67 e 68

Temos duas reações opostas; um anônimo achando o discurso duro, e Pedro dizendo serem palavras de Vida. É possível que fossem as duas coisas ao mesmo tempo; cada um reagiu conforme a inclinação. 

Antes de pensarmos no discurso em si, devemos atentar ao  contexto. Um dia antes o Senhor multiplicara pães e peixes para uma multidão faminta. Então, atravessara o lago para pregar a novos ouvintes; mas, deparou com a mesma plateia anterior a Sua espera como quando se marca um show de um artista famoso qualquer. 

Invés de exultar com sua súbita popularidade, O Senhor deplorou aquela visão imediatista e interesseira e denunciou o erro. Vocês não me buscam por que entenderam meu ensino e querem mais, antes, porque comeram pão de graça e querem mais. Trabalhem, não pela comida que perece, mas, pela que permanece para a vida eterna. 

Eventuais interlocutores nem se deram ao trabalho de negar seu interesse, antes, confirmaram. “Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que vejamos e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.” VS 30 e 31 ( Voltaire disse que conhecemos um homem mais por suas perguntas que por suas respostas) A pergunta daquele cogitava de receber “pão do céu”. “...Moisés não vos deu pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.” 32 e 33 

Aqui estava o problema. O substantivo, “pão” estava certo; a questão era o adjetivo; celeste. “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.” 48 a 50 O pão proposto pelo Mestre não tinha como alvo mera manutenção temporária da vida; antes, vencer a morte.

Quando o Senhor disse que para isso deveriam comer Sua carne e beber Seu sangue, a debandada começou; dada a “dureza” do discurso. Se, tudo aquilo que contraria interesses imediatos e naturais é duro, o Evangelho, malgrado o concurso do amor e da graça Divinos é uma mensagem assim. Declara inúteis, meras obras mortas, todas as “boas obras” humanas, que pretendem chegar a Ele desviando da cruz. 

Paulo em seus escritos denunciou uns assim: Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, cuja glória é para confusão deles; só pensam nas coisas terrenas.” Fp 3; 18 e 19 Parece que uma vez mais temos o erro de pão. 

Claro que, quando Pedro inspirado disse que o Senhor tinha “Palavras de Vida Eterna”, não se trata de algo que as palavras façam sozinhas. Elas trazem diretrizes, que, uma vez seguidas conduzem à Vida Eterna. 

Outro dia, fazendo vergonhosa concessão à blasfema Teoria da Evolução, o Papa Francisco disse que Deus não criou tudo o que há com uma varinha mágica. A Bíblia ensina que O Fez à partir de Sua Palavra. 

Possivelmente miríades de anjos foram “coautores”; Ele ordenava: “Haja plantas, seres viventes, etc.” e deixava a forma ao alvitre deles; depois, supervisionava: “viu que era bom.” Daí, a riquíssima variedade que temos. Só o ser humano foi dito que Ele mesmo fez com Suas mãos. 

Assim ordena a nós, que preguemos “Palavras de Vida Eterna” à toda criatura; mas, deixa conosco, ocasião, modo como faremos. Somos os “anjos” da vez dando difusão à Sua Vontade.

Enfim, é certo que Ele não criou como mago; mas, fez espécies definidas, presas ao determinismo biológico da repetição mecânica. Aliás, segundo os pleitos evolutivos nem teríamos espécies, antes, estágios.

Na verdade, o “duro discurso” da salvação encontra uma dureza maior nos corações humanos que estão moldados há muito num cenário de aversão a Deus. Essa dureza leva pessoas a se aproximarem Dele apenas em busca dos próprios interesses. 

Se, é vero que chama a Si, todos, também condiciona a “comer sua carne e beber Seu sangue”; “tomais sobre vós, meu jugo”. Paulo amplia: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus... esvaziou a si mesmo, tomando a forma de servo... humilhou a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Fp 2; 5 a 8

domingo, 23 de novembro de 2014

A beleza das pedras



“E as doze portas eram pérolas; cada uma das portas uma pérola; a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.” Apoc 21; 21

Pedras preciosas para realçar riquezas espirituais são recorrentes na Palavra de Deus. Mesmo o cenário onde satanás viveu antes de sua rebelião era dessa estirpe também. “...Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria, perfeito em formosura. Estiveste no Éden, jardim de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda, ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Tu eras  querubim ungido para cobrir; te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.” Ez 28; 12 a 14   

Essa visão do anjo antes da queda  se funde com o homem em tal situação; menciona um jardim de pedras preciosas e o Éden na mesma época; desse modo, a criação do homem não seria um arranjo pra compensar o vácuo deixado pela terça parte de anjos que caíram; antes, um ato de amor Divino concomitante ao céu de harmonia e paz. Mas, o foco não é esse agora. 

Sabemos que a linguagem escatológica é poética, plena de figuras que não devemos tomar literalmente; senão, teríamos que imaginar O Senhor ressuscitado como um Ser de cabelos branquíssimos, pés como latão polido, olhos fulgentes como o sol, com uma longa espada saindo de sua boca. Seria absurdo; embora, a figura exprima exatamente o que Ele É, espiritualmente. 

Mesmo as nossas escolhas na caminhada são figuradas assim; digo, as boas escolhas. As opções naturais, são retratadas por coisas ordinárias que o fogo consome; as espirituais, por pedras preciosas. Vejamos: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. Se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; o fogo provará qual seja a obra de cada um.” I Cor 3; 11 a 13 

A ideia é que o “fogo” sofrimento, provará nosso edifício, nossa fé; quem perseverar não se queimará; é precioso, os demais...  

Pedro também chama aos crentes de pedras sendo edificadas, ( aperfeiçoadas ) para um fim específico; “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2; 5  

Pode ser que, quando eu tiver corpo espiritual meus gostos mudem. Agora, contudo, gosto da natureza, flores, e andar sobre a grama mesmo; não vejo graça nenhuma em pisar em algo nobre como o ouro. 

O que estou dizendo? Que Deus não tem bom gosto? Jamais. Afinal, todo o belo que aprecio derivou Dele. O que estou postulando é que não devemos confundir substância com figura. 

A Palavra coloca a senda da fé como um ouro superior; “Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, honra,  glória, na revelação de Jesus Cristo;” I Ped 1; 7 

Assim, a fé provada, purificada, sem deixar espaço  pra que um ser rastejante qualquer contradiga à Palavra de Deus; digo, andar nela, equivale a andar em ruas de ouro transparente. figura de preciosidade e pureza. 

Afinal, abstraído o estrago da mão humana, via poluição, extermínio de espécies, desertificação, etc. sem esses danos precisaríamos desejar algo mais belo que a Criação? Quem conseguiu contemplar um por cento da beleza que há na terra? Ninguém. 

Às vezes falta sensibilidade aos reféns do egoísmo; passam de largo pelas obras do Criador. Isaías denunciou: “Senhor, a tua mão está exaltada, mas nem por isso a veem...” Is 26; 11 Mais adiante o mesmo profeta desnuda a causa: Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus; os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós...” Is 59; 1 e 2

O Salvador removeu o motivo da separação; se, recusou transformar pedras em pães emulado pelo diabo, transforma pedras brutas em preciosidades, as que,  se deixam moldar por Sua Palavra. 

Apesar de nossa sujeira, seus olhos “como o sol” viram uma linda pérola sendo gestada, a igreja. Deu o que tinha; Sua Vida por ela. “Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a.” Mat 13; 45 e 46


sábado, 22 de novembro de 2014

Lábios em brasa, ou, brasa nos lábios?



“Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.” Is 6; 5  

Isaías um dos maiores profetas apavorado, ante a visão onde o Eterno revelou-se a ele; estou perdido! Pensou.   

Interessante que esse registro se dá no capítulo seis do seu livro; diferente de Jeremias e Ezequiel, por exemplo, onde a chamada Divina consta na abertura; Isaías teve essa visão depois de vociferar em Nome de Deus contra uma série de erros; vejamos: “Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos.” 3; 9 “Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.” 3; 11 “  Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar e fiquem como únicos moradores no meio da terra!”  4; 8 “Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice; continuam até à noite, até que o vinho os esquente!” 4; 11 “Ai dos que puxam a iniquidade com cordas de vaidade,  o pecado com tirantes de carro!” 5; 18 “Ai dos que ao mal chamam bem,  ao bem mal; que fazem das trevas luz,  da luz trevas;  fazem do amargo doce e do doce amargo!  Ai dos que são sábios a seus próprios olhos,  prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho, homens de poder para misturar bebida forte;” 5; 20 a 22 

Como vimos, temos uma série de ais, antes dele ter visto ao Senhor, onde, enfim, disse: “Ai de mim”. Atrevo-me a supor que suas profecias anteriores foram baseadas no conhecimento da Lei do Senhor, do Seu Caráter Santo; Isaías era um homem de convicções religiosas firmes e estilo ousado; assim, desfilou seus ditos, válidos, verazes, mas, segundo ele mesmo admitiu, era homem de impuros lábios. 

Na verdade, é fácil ser zeloso quanto aos erros alheios, embora, nem sempre tenhamos o mesmo cuidado para com os nossos. O Salvador ensinou que os “Limpos de coração verão a Deus”, mas, ele viu, ainda sabendo-se impuro; desse modo, com razão temeu pela sua vida.

Habacuque registra: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, a opressão não podes contemplar...” Hc 1; 13 Mas, a fé deve ter seu quê de racional também, pois, lida com Aquele que nos deu intelectos. Se o Eterno quisesse matar alguém, o faria, simplesmente; por que apareceria ao tal? 

Como o profeta admitiu e confessou sua culpa, Deus tratou de purificá-lo. “Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada  e expiado o teu pecado.” Vs 6 e 7 

Feito isso, ele ouviu a voz de Deus, como que, compartilhando com ele Seu problema: “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia a mim.” V 8 

Há dois tipos de profetas. Os ministeriais e os espirituais. Os primeiros são o que Isaías fora até então; homens conhecedores da Palavra, intérpretes fiéis, capazes de discernir os males que os cercam e o correspondente juízo; dessa estirpe temos em vasto número. 

Os espirituais são aqueles que ouvem a voz de Deus, que lhes revela fatos, juízos, rumos da história até então, desconhecidos. Precisamente esse conhecimento do devir difere Deus dos deuses de feitura humana. Mediante o mesmo Isaías Ele disse: “A quem me assemelhareis? Com quem me igualareis e comparareis, para que sejamos semelhantes? ... anuncio o fim desde o princípio, desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam;” 46; 5 e 10 

Assim, Deus concede honra especial ao comissionar um profeta espiritual; deve este, honrar a Deus falando tão somente o que Ele mandou; pois, à verdade está associado Seu caráter. 

Se, nós, até podemos acusar o cisco no olho alheio com uma trave no nosso, um comissionado pelo Senhor deve ser purificado primeiro. Um assim poderá dizer, eventualmente, o que disse Paulo: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos anunciei...” 

Unção e ministério especiais demandam consagração especial, pureza. Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus,  teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que aos teus companheiros.” Sal 45; 7
 

Olhares periféricos nos mostrarão erros alheios aos montes; olharmos para Deus, o espelho da Sua Santidade refletirá nossas impurezas. Pode nem ser divertido, mas, é medicinal.