segunda-feira, 6 de outubro de 2025
A disciplina
“Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com vara, nem por isso morrerá.” Prov 23;13
Nessa sociedade avessa em que vivemos, onde os marginais têm mais direito que os cidadãos, sofremos tempos difíceis; até para o pai disciplinar um filho carece permissão estatal. Criaram a famigerada “Lei da Palmada”, como se, terceiros tivessem melhor receita para educar, que os pais.
A Palavra de Deus prescreve a necessária disciplina.
Como O Eterno “cria” Seus filhos? “Porque o Senhor corrige o que ama, açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” Heb 12;6 e 7
Ora, a correção é o mais legítimo ato de amor paterno. Um mal-estar efêmero, imposto como ensino para evitar grandes males no devir. “Na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Heb 12;11
Os adultos espirituais entendem o valor da correção do Senhor; “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos.” Sal 119;71
domingo, 5 de outubro de 2025
A segunda casa
“... prospera, e edifica a casa do Senhor teu Deus, como Ele disse de ti.” I Cron 22;11
Algumas coisas, na obra de Deus, podem ser feitas por qualquer um, desde que, bem feitas. Todavia, quando O Eterno chama pelo nome a alguém, para algo, esse trabalho não pode ser terceirizado.
Davi tencionara edificar o templo e fora. “... Tu derramaste sangue em abundância, e fizeste grandes guerras; não edificarás casa ao Meu Nome... o filho que te nascer será homem de repouso...” vs 8 e 9
O Senhor não deve explicações, mas as deu, mesmo assim. O Nome, Salomão, (pacífico) combinava com o propósito para construir o templo em dias de paz.
Muitos se apressam a títulos honoríficos, como se, isso equivalesse ao Divino chamado. O episódio da vara de Arão deveria nos ensinar. A que Deus escolhe, mesmo morta recebe vida; além de flores, produz frutos.
Todos somos chamados a edificar a “Casa do Senhor” em nossas vidas. A casa natural não serve para a Divina habitação. A espiritual é dada aos que fizeram paz com Deus, mediante Cristo; nesse caso, “A glória da última casa será maior que a da primeira...” Ag 2;9
Purificação cabal
“Havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na Terra, quanto as que estão nos Céus.” Col 1;20
Nos Céus, algo que precisa ser purificado pelo Sangue de Jesus para reconciliação, deveria nos fazer pensar; o quê? Não é lá o habitat da pureza e santidade?
Que o Sangue de Jesus é agente da reconciliação dos pecadores com Deus, é pacífico. “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados...” II Cor 5;19
Todavia, que coisas nos Céus precisariam purificação?
Do Sacrifício perfeito está dito: “Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, separado dos pecadores, feito mais sublime que os Céus;” Heb 7;26 De novo, a ideia que algo nos Céus carece aperfeiçoamento.
Não devemos entender, Céus, como singular, por óbvia razão; a palavra é plural. Paulo conta. “Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos... foi arrebatado ao terceiro céu.” II Cor 12;2 Por certo, para chegar lá passou por dois.
Assim, a existência de coisas “purificáveis” nos Céus, não implica, que, onde O Altíssimo habita exista algo impuro.
Do sangue de animais oferecidos na Antiga Aliança temos: “Porque é impossível que o sangue dos touros e bodes tire pecados.” Heb 10;4
Por que foi requerido então? Era a “purificação” possível naqueles dias. Quem pecava e se arrependia, oferecia em demanda de perdão, um animal em sacrifício; sinal visível de arrependimento, para reinserção do arrependido, no santo convívio.
Se, a redenção cabal pudesse ser feita por isso, quem possuía dinheiro para muitos animais, poderia pecar à vontade e pagar pelo perdão. Não era assim; demandava vero arrependimento, não, posses. “Aqueles que confiam na sua fazenda, se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir seu irmão, dar a Deus o resgate dele; pois, a redenção da sua alma é caríssima...” Sal 49;6 a 8 Nem ao irmão, nem a si próprio.
Aqueles sacrifícios funcionavam como um cheque pré-datado, que era “assinado” a espera dos “fundos” que, na devida data, O Eterno proveria. “Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho...” Gl 4;4
Dos salvos do Antigo Testamento, está dito: “Todos estes morreram na fé, sem ter recebido as promessas; mas vendo-as de longe, crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra... todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor ao nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.” Heb 11;13, 39 e 40
Mesmo tendo sido fiéis em seus dias, esperaram num intermédio, “seio de Abraão” o “céu” possível antes do perfeito resgate de Cristo; só serão aperfeiçoados juntamente conosco, pelo mesmo sangue que purifica as coisas na Terra e nos Céus.
A purificação é via de mão dupla, porém; se, do ponto-de-vista de Divina Justiça, “está consumado”, resta que cada um de nós, em Cristo, faça sua parte. “Qualquer que Nele tem esta esperança purifica a si mesmo, como também Ele é puro.” I Jo 3;3
Por isso, invés da Graça significar portas largas, como devaneiam alguns incautos, significa um chamado ao aperfeiçoamento, mediante uma purificação superior; “Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito Eterno ofereceu a Si mesmo Imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus Vivo?” Heb 9;13 e 14
Por esse motivo, transgredirmos nos dias da Graça é muito mais sério do que foi nos sisudos tempos da Lei; “Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, tiver por profano o Sangue da Aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da Graça?” Heb 10;28 e 29
Por fim, resta a purificação judicial do Rei dos Reis, que, com Sua Vitória restaurou o domínio perdido pelo homem. “... É-me dado todo o poder no Céu e na Terra.” Mat 28;18
Tem O Senhor, autoridade para banir dos Céus inferiores, principados e potestades malignas que os habitam. Essa autoridade também é derivada da Sua Vitória pelo Seu Sangue. Por enquanto, carecemos lutar, “... contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Ef 6;12
O “novo céu” não será novo, estritamente; antes, o mesmo, purificado dessas velharias. “... Eis que faço novas todas as coisas...” Apoc 21;5
Diferenças dos iguais
“Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” Ef 4;7
Malgrado, a singularidade do Espírito, da esperança, da Senhor, da fé, do batismo, de Deus, Paulo deixa margem para certas particularidades.
Posto que, indispensável a unidade espiritual dos salvos, a diversidade operacional deve ser respeitada, “... um só, o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” I Cor 12;11
Divergências periféricas devem ser toleradas; “Porque um crê que de tudo se pode comer, outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas servo alheio?” Rom 14;2 a 4
A unidade espiritual pode ser preservada, mesmo em meio à diversidade ritual, congregacional... o “Corpo de Cristo” é organismo vivo, não, uma fábrica onde todos os produtos saem iguais, sobre uma esteira.
Quem se converteu deixará evidente, pelo novo modo de agir. “... como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;4
Malgrado, a singularidade do Espírito, da esperança, da Senhor, da fé, do batismo, de Deus, Paulo deixa margem para certas particularidades.
Posto que, indispensável a unidade espiritual dos salvos, a diversidade operacional deve ser respeitada, “... um só, o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.” I Cor 12;11
Divergências periféricas devem ser toleradas; “Porque um crê que de tudo se pode comer, outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; o que não come, não julgue o que come; porque Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas servo alheio?” Rom 14;2 a 4
A unidade espiritual pode ser preservada, mesmo em meio à diversidade ritual, congregacional... o “Corpo de Cristo” é organismo vivo, não, uma fábrica onde todos os produtos saem iguais, sobre uma esteira.
Quem se converteu deixará evidente, pelo novo modo de agir. “... como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;4
sábado, 4 de outubro de 2025
Bolhas
“... relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles; como abrira aos gentios a porta da fé.” Atos 14;27
A fé acessível também aos gentios, não tinha trânsito pacífico entre todos os judeus da época. Tanto que, no capítulo quinze de Atos, vemos um concílio apostólico para deliberar sobre essas coisas, que Deus estava fazendo.
Eventualmente, predisposições, dogmas eclesiásticos nos levam à temeridade de julgarmos ao Todo Poderoso, como se, Ele não pudesse atuar fora da “caixinha”, da nossa bolha de compreensão limitada.
O Salvador requereu identidade espiritual, apenas; “Quem não é contra nós é por nós.” Como cada um expressa sua devoção, pode sofrer variações em coisas periféricas; usos, costumes, uma vez preservadas as doutrinárias.
Ademais, a promessa feita a Abraão tinha uma abrangência infinitamente maior que abençoar ao “Povo eleito”. “... em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gn 12;3
Pessoas superficiais veem apenas o que desejam; poluem a Divina Luz, com a fuligem das suas inclinações.
O conselho permanece: “Confia no Senhor de todo o teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento.” Prov 3;5
A luz acesa
“Porque são gente falta de conselhos, neles não há entendimento.” Deut 32;28
Podemos inferir desse verso, que as pessoas faltas de conselho, o são, não porque a necessária luz lhes tenha sido sonegada; antes, porque lhes faltou entendimento, quando, ensinos e ações de Deus lhes poderiam ter iluminado.
Eventualmente, podemos supor que decorar determinadas sentenças espirituais, seja, possuir a luz; mas, não é assim. Entender o sentido, a real abrangência do que aprendemos, é vital.
Tanto é assim, que a ação do inimigo visa tolher às pessoas justamente nisso; “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4
Quando Paulo afirmou que orava por determinada igreja, o fez buscando para eles, o que julgava mais importante; “Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual a esperança da sua vocação...” Ef 1;18
Quando as pessoas souberem a relevância disso, serão mais empáticas e menos críticas. “... Entendes tu o que lês?” Atos 8;30
O bem, camuflado
“Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales com Jacó nem bem nem mal.” Gn 31;29
Confissão de Labão a Jacó. Saíra ao encalço dele com muitos homens, sendo que o patriarca fugia com sua família.
Estranha situação, ter que sair levando apenas o que era seu, meio como fugitivo, das terras de seu sogro; por escolhido, Jacó era protegido do Senhor que avisou ao belicoso Labão: Não toque nele.
Aqueles que têm poder contra nós, eventualmente, descobrem que existe algo acima do seu poder que tolhe que nos danem. Assim, para qualquer intento, precisam da permissão do alto.
Então, era o próprio sogro de Jacó que respirava intenções ruins contra ele. O Eterno permitiu o encontro para um acordo de paz, sem nenhuma violência.
Se, Deus deixa que algum mal nos toque, no devido tempo entenderemos qual o bem que tinha em mente como efeito colateral. “... todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, e são chamados segundo Seu propósito.” Rom 8;28
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