“Confia no Senhor de todo o teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, ele endireitará as tuas veredas.” Prov 3;5 e 6
A batalha milenar pela alma humana, outra coisa não é, senão, a tentativa de conquistar a mente; direcionar o humano pensar; de modo a ser submisso, confiante, obediente, no caso de Deus; ou, perverso, autônomo, independente, se, escolhidos os apontes do maligno.
Paulo deixou patente esses meandros da luta: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, antes, poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo.” II Cor 10;4 e 5
Alguns proponentes da famigerada “batalha espiritual” levam as figuras ao pé da letra, quando, deveriam atentar mais para a substância, o que se pretende, ao adjetivar A Palavra de Deus, como Espada do Espírito. Muitos imaginam cenários “Star Wars” com armas laser sendo usadas em combates; pode ser uma boa figura, mas, na realidade, a luta é diferente.
A Batalha é mesmo, espiritual, por causa da fonte; há dois espíritos em conflito; mas, é também mental, por causa do alvo, a conquista dos pensamentos humanos, que, uma vez logrado, pautará as ações, as escolhas que fazemos.
Desse modo, o destro na peleja não é alguém que “sai do corpo” e bate-se numa esgrima de laser, como ensinam alguns incautos, antes, é um que sai das carnais inclinações, adestra seu pensar e agir, segundo Deus. “Porque os meus pensamentos não são os vossos, nem, os vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;8 Um que afia a espada. “Se estiver embotado o ferro e não se afiar o corte, então, se deve redobrar a força; mas, a sabedoria é excelente para dirigir.” Ecl 10;10
Vulgarmente chamamos, “conhecer” a saber da existência de alguém, ou, de algo. Contudo, é mais profundo que isso. De quem conheço, conheço também, gostos, hábitos, rotinas, valores... E, O Eterno nunca colocou em pouca relevância a necessidade dos Seus O Conhecerem. “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6 “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Ml 2; 7 “A vida eterna é esta: que conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17;3 “Porque eu quero a misericórdia, não, sacrifício; e, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” Os 6;6 etc.
Na verdade, no verso inicial somos desafiados a reconhecer Deus, em nossos caminhos. A palavra “reconhecer” encerra a ideia de conhecer de novo. Assim, conheço diretrizes Divinas, quando as aprendo, isso é teoria; reconheço, quando pratico-as.
Sabedor das naturais tendências dos pecadores, Paulo os desafiou a uma mudança de mente, para que pudessem, enfim, conhecer a Vontade de Deus. “Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, perfeita, vontade de Deus.” Rom 12;2
O analfabetismo bíblico que grassa em nosso tempo, tolhe que as pessoas possam avaliar o que ouvem, se, é mesmo, Palavra de Deus, ou, mera perversão do guru da moda. Quem, como o pródigo, conhecera o alimento da casa paterna, facilmente rejeitará como insossas as alfarrobas dos porcos; contudo, quem nunca teve tal experiência, como se livrará da “dieta maligna” se, aprendeu a gostar dela, e, lhe faltam parâmetros para identificar a origem?
A armadura de Efésios, tão apreciada pelos “soldados” dessas batalhas, nada mais é que, figura, do valor da justiça, verdade, fé, salvação, Evangelho da Paz, Palavra de Deus.
O que nos imuniza contra heresias, é a edificação, não, uma bravata de pretenso guerreiro, que, sequer entendeu a natureza da batalha. “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4;12 a 14
Enfim, parece atraente ouvirmos as bravatas de certos “Astros de MMA” gospel, com suas receitas belicosas; mas, aos Seus, Deus reserva recursos mais excelentes. “Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra...” Ecl 9;18 Os valentes de Deus, invés de músculos avantajados, possuem ouvidos atentos. “O que me der ouvidos habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” Prov 1;33
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
David Owuor, verdadeiro, ou, falso profeta?
“És tu aquele que havia de vir, ou esperamos outro?” Mat 11;3
A essa pergunta de João Batista, Jesus fez muitos sinais, ordenou que se dissesse a ele. Depois, falou sobre a envergadura de João, o maior dos profetas. Ambos, foram preditos por Malaquias; Um, o Anjo do Concerto, outro, Elias. De modo que, seu aparecimento em cena era cumprimento profético cabal.
Antes do Messias vieram “ladrões e salteadores”, atos relembra: “Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou-se uns quatrocentos homens... foi morto, todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos... Depois, Judas, o galileu... levou muito povo após si; mas, também este pereceu, todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.” Atos 5;36 e 37
Enfim, o concurso de falsos profetas, mestres, até “Messias” alternativos, sempre houve. Quando hereges de pequena monta vicejam, após denunciarmos seus erros a quem nos ouve, batemos umas panelinhas na sacada quando falam, e, está resolvido.
Porém, quando surge alguém com reivindicações globais, e a envergadura pretendida por David Owuor, o keniano, aí, precisamos uma análise mais profunda.
Sua mensagem, tanto quanto conheço, baseia-se em três pilares bíblicos: Arrependimento, santidade, e, volta de Jesus. Entretanto, ao redor desses pilares crescem algumas ervas um tanto estranhas ao cenário.
Assisti uma entrevista dele a certo pastor, Alan, que deu em sua casa, onde relata seu chamado. Doutor de alto nível, pesquisando cura do câncer, aids, moléstias dessa ordem, foi instado a deixar tudo, para profetizar, segundo ele, não ao mundo, mas, à igreja.
O Senhor o teria levado a uma reunião com Moisés, Daniel, e Elias, e dissera que ele seria o quarto profeta na Terra, daquela envergadura.
Começamos a ter problemas. Primeiro, os grandes profetas eram chamados de baixo, o Moisés que não sabia falar, o pecador Isaías, a criança Jeremias, o humilhado Ezequiel cozinhando com esterco, o cativo Daniel, o errante Elias sustentado por corvos, depois, uma viúva... Nenhum começou seu ministério de cima para baixo. Ademais, O Senhor disse que o maior de todos é João Batista, mas, na “visão” de David, ele ficou fora do G4.
Paulo, malgrado suas credenciais, era da oposição, depois de cair do cavalo careceu três anos de ostracismo, um recall espiritual, para, enfim, entrar em cena, de vez; foi ele que ensinou: “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele.” I Cor 1;28 e 29
Outra coisa que chamou-me atenção foi que “Deus” lhe teria apontado uma revelação qualquer com a mão esquerda; orando pela adesão do Primeiro ministro de seu país o instou a erguer a esquerda aos Céus para firmar compromisso, e noutro contexto que esqueço agora, a mão esquerda aparece uma vez mais. Inevitável a evocação do ensino de Cristo que as ovelhas ficariam à destra, os bodes à esquerda, ou, o fragmento de Isaías: “...te sustento com a destra da minha justiça.” Is 41;10
Acontece que, se João Batista e Jesus foram previstos, e, ainda estão, as “duas testemunhas vestidas de saco”, ele aparece num lapso bíblico que destoa da forma Divina de agir. Faz chover, prevê terremotos, tsunamis, etc. mas, isso encaixa também nos artifícios da falsidade preditos, vejamos: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fosse, enganariam até os escolhidos.” Mat 24;24
Um profeta deve ser conhecido pelos frutos, não, pelos sinais. Não tenho conhecimento que sua mensagem seca, ameaçadora, tenha avivado igrejas por onde passa. O que tem frutificado é idolatria, tapete vermelho ao redor do Dr. Como é chamado, e fanatismo cego de seus seguidores. Nada cobra por suas visitas, e jacta-se disso, mas, isso não é credencial espiritual, necessariamente.
O aperfeiçoamento dos Salvos é obra do Espírito Santo, sem nenhum novo “Grande Profeta”; “...aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6 Faz isso, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Fp 4;14
Mais; disse que já lhe foi mostrado o anticristo, mas, não pode revelar. Deus não faz joguinhos com seus profetas, tipo, eu sei, você não sabe. Como pretende ser uma voz à Igreja, deve estar preparando o “pulo do gato” sobre incautos.
Já temos na Palavra “tudo o que diz respeito à vida, piedade”. Se eu quisesse caçar determinado animal usaria como isca algo que ele gosta, óbvio. Então, berrar algumas coisas que parecem bíblicas, não me convence, quando outras tantas, destoam. Minhoca parece alimento aos peixes, contudo, é disfarce da morte.
Paulo, malgrado suas credenciais, era da oposição, depois de cair do cavalo careceu três anos de ostracismo, um recall espiritual, para, enfim, entrar em cena, de vez; foi ele que ensinou: “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele.” I Cor 1;28 e 29
Outra coisa que chamou-me atenção foi que “Deus” lhe teria apontado uma revelação qualquer com a mão esquerda; orando pela adesão do Primeiro ministro de seu país o instou a erguer a esquerda aos Céus para firmar compromisso, e noutro contexto que esqueço agora, a mão esquerda aparece uma vez mais. Inevitável a evocação do ensino de Cristo que as ovelhas ficariam à destra, os bodes à esquerda, ou, o fragmento de Isaías: “...te sustento com a destra da minha justiça.” Is 41;10
Acontece que, se João Batista e Jesus foram previstos, e, ainda estão, as “duas testemunhas vestidas de saco”, ele aparece num lapso bíblico que destoa da forma Divina de agir. Faz chover, prevê terremotos, tsunamis, etc. mas, isso encaixa também nos artifícios da falsidade preditos, vejamos: “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fosse, enganariam até os escolhidos.” Mat 24;24
Um profeta deve ser conhecido pelos frutos, não, pelos sinais. Não tenho conhecimento que sua mensagem seca, ameaçadora, tenha avivado igrejas por onde passa. O que tem frutificado é idolatria, tapete vermelho ao redor do Dr. Como é chamado, e fanatismo cego de seus seguidores. Nada cobra por suas visitas, e jacta-se disso, mas, isso não é credencial espiritual, necessariamente.
O aperfeiçoamento dos Salvos é obra do Espírito Santo, sem nenhum novo “Grande Profeta”; “...aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6 Faz isso, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Fp 4;14
Mais; disse que já lhe foi mostrado o anticristo, mas, não pode revelar. Deus não faz joguinhos com seus profetas, tipo, eu sei, você não sabe. Como pretende ser uma voz à Igreja, deve estar preparando o “pulo do gato” sobre incautos.
Já temos na Palavra “tudo o que diz respeito à vida, piedade”. Se eu quisesse caçar determinado animal usaria como isca algo que ele gosta, óbvio. Então, berrar algumas coisas que parecem bíblicas, não me convence, quando outras tantas, destoam. Minhoca parece alimento aos peixes, contudo, é disfarce da morte.
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Viva a República de Curitiba!
“A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.” Shakespeare
Resumindo: A culpa enseja, medo. Isso foi versado por Salomão em seus dias, disse: “Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas, os justos são ousados como um leão.” Prov 28;1
Assim, resulta natural, medo, suspeita, ao culpado; confiança, ousadia, ao justo.
Soubéssemos tão somente ler as reações das pessoas, e chegaríamos, por dedução lógica, às suas ações. Um inocente, invés de se dizer perseguido disponibilizaria suas coisas todas à polícia, certo de que, nada de comprometedor seria encontrado.
Porém, ao deslocarem elementos da polícia legislativa, quatro senadores, para que fizessem contra a lei, “varreduras” em suas residências, tais, deixam claro seus medos, e por conseguinte, que tinham algo a esconder. A primeira forma de esconder, pois, a de não mostrar, atua nos conchavos que fazem oculto; vazando esses, vão para a segunda, a de “mostrar” não; digo, negar em discursos o que as pistas insistem em apontar.
Outra falácia que implodiu foi a balela petista que as investigações são uma perseguição da direita contra seu partido, pelo ódio das elites por serem eles tão bons para os pobres, e outros vômitos mais. A Lava Jato caça criminosos de todas as siglas, Cunha, Sarney, Renan, Lobão, e claro, petistas também, tantos, quantos, tiverem culpa no cartório.
Lula, o presidiário adiado, prisão que é sonho de consumo de dez entre dez brasileiros decentes, insiste na cantilena que é um perseguido político e, são suas qualidades não suas culpas que lhe pesam. Então, tudo não passaria de uma armação para tirá-lo da peleja em 2018. Assim sendo, seria necessário concluir que temos um Estado policial, como têm as ditaduras, que, invés do império das leis, labora contra desafetos políticos.
Contudo, se as garras da polícia começam arranhar as paredes do Senado, quiçá, do Palácio Presidencial, qual político estaria por detrás da polícia?
Claro que corrupção sempre houve em todos os partidos, mas, o “mérito” do PT foi elevá-la ao superlativo de modo a se tornar insuportável; isso deu azo às famosas dez medidas, à Lava Jato, e, não venham as viúvas de plantão dizendo que o número de Petistas envolvidos é menor que o PP e PMDB, por exemplo, como se, o loteamento da Petrobrás e subsidiárias entre esses, não tivesse sido obra do PT. Eles, que quando na oposição eram os da “ética na política”, no governo a incrementaram, expandiram, terceirizaram.
Agora, descobrimos que pagamos policiais para protegerem aos senadores que “nos representam”, e outros policiais, para prender àqueles, que foram corrompidos pelo sistema, para blindar a quem, de fato, nos rouba.
O descalabro moral, ausência de valores é tal, que alguém faria um navio colando fósforos um no outro, antes de fazermos um país decente com gentalha dessa estirpe. Ah, e não venham as viúvas apressadas a dizer, e do FHC e Aécio não falas? Falo. Se tiverem culpa no cartório, e mesmo tratamento que aos outros, a eles, simples assim. Nenhum ladrão me representa.
As palavras, arte dos parlamentares, os discursos, o esmero dessa arte, deveriam ser usadas como suportes de argumentos, defesas de valores, ideias para construção de um país; não raro, têm se prestado a artifícios vis, como se alguém diante do monturo da corrupção, invés de remover tal incômodo resolvesse cobrir com a grama das falácias e adornar com as flores carnívoras, da retórica. Há muita bosta adubando os jardins de Brasília.
A maioria deles, quando fala, invés de nos estimular ao raciocínio acompanhando o que dizem, nos faz pensar em panelas e instrumentos de bater, os saquinhos dos neurônios gritando que não aguentam mais.
Todo apoio, pois, a Sérgio Moro e equipe, Ministério Público, Polícia Federal, gente em ínfima minora, caluniados por indecentes, trabalhando com riscos ao enfrentarem os grandes, por um país melhor.
Chega de doutrinação ideológica nos colégios! Que professores se limitem a formar cidadãos capazes de pensar, não, de serem “chipados” com pensamentos tendenciosos de mestres sem escrúpulos.
Chega de impunidade para baderneiros, atendam pela alcunha de UNE, MST, MTST, Black Blocs, ou o cacete. Lei igual para todos, descumpriu, pague.
Vergonha uma nação com potencial para ascender ao primeiro mundo, dar vez à “vanguarda do atraso”, empreender toda sorte de ilícitos rumo ao totalitarismo monocromático de ladrões.
Reações violentas são previsíveis ao se tocar pela primeira vez nos “intocáveis”; como não têm escrúpulos, as mortes de Celso Daniel e recentemente, do sobrinho do Lula, mostram isso, coisas piores, digo, podem acontecer.
Resumindo: A culpa enseja, medo. Isso foi versado por Salomão em seus dias, disse: “Os ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas, os justos são ousados como um leão.” Prov 28;1
Assim, resulta natural, medo, suspeita, ao culpado; confiança, ousadia, ao justo.
Soubéssemos tão somente ler as reações das pessoas, e chegaríamos, por dedução lógica, às suas ações. Um inocente, invés de se dizer perseguido disponibilizaria suas coisas todas à polícia, certo de que, nada de comprometedor seria encontrado.
Porém, ao deslocarem elementos da polícia legislativa, quatro senadores, para que fizessem contra a lei, “varreduras” em suas residências, tais, deixam claro seus medos, e por conseguinte, que tinham algo a esconder. A primeira forma de esconder, pois, a de não mostrar, atua nos conchavos que fazem oculto; vazando esses, vão para a segunda, a de “mostrar” não; digo, negar em discursos o que as pistas insistem em apontar.
Outra falácia que implodiu foi a balela petista que as investigações são uma perseguição da direita contra seu partido, pelo ódio das elites por serem eles tão bons para os pobres, e outros vômitos mais. A Lava Jato caça criminosos de todas as siglas, Cunha, Sarney, Renan, Lobão, e claro, petistas também, tantos, quantos, tiverem culpa no cartório.
Lula, o presidiário adiado, prisão que é sonho de consumo de dez entre dez brasileiros decentes, insiste na cantilena que é um perseguido político e, são suas qualidades não suas culpas que lhe pesam. Então, tudo não passaria de uma armação para tirá-lo da peleja em 2018. Assim sendo, seria necessário concluir que temos um Estado policial, como têm as ditaduras, que, invés do império das leis, labora contra desafetos políticos.
Contudo, se as garras da polícia começam arranhar as paredes do Senado, quiçá, do Palácio Presidencial, qual político estaria por detrás da polícia?
Claro que corrupção sempre houve em todos os partidos, mas, o “mérito” do PT foi elevá-la ao superlativo de modo a se tornar insuportável; isso deu azo às famosas dez medidas, à Lava Jato, e, não venham as viúvas de plantão dizendo que o número de Petistas envolvidos é menor que o PP e PMDB, por exemplo, como se, o loteamento da Petrobrás e subsidiárias entre esses, não tivesse sido obra do PT. Eles, que quando na oposição eram os da “ética na política”, no governo a incrementaram, expandiram, terceirizaram.
Agora, descobrimos que pagamos policiais para protegerem aos senadores que “nos representam”, e outros policiais, para prender àqueles, que foram corrompidos pelo sistema, para blindar a quem, de fato, nos rouba.
O descalabro moral, ausência de valores é tal, que alguém faria um navio colando fósforos um no outro, antes de fazermos um país decente com gentalha dessa estirpe. Ah, e não venham as viúvas apressadas a dizer, e do FHC e Aécio não falas? Falo. Se tiverem culpa no cartório, e mesmo tratamento que aos outros, a eles, simples assim. Nenhum ladrão me representa.
As palavras, arte dos parlamentares, os discursos, o esmero dessa arte, deveriam ser usadas como suportes de argumentos, defesas de valores, ideias para construção de um país; não raro, têm se prestado a artifícios vis, como se alguém diante do monturo da corrupção, invés de remover tal incômodo resolvesse cobrir com a grama das falácias e adornar com as flores carnívoras, da retórica. Há muita bosta adubando os jardins de Brasília.
A maioria deles, quando fala, invés de nos estimular ao raciocínio acompanhando o que dizem, nos faz pensar em panelas e instrumentos de bater, os saquinhos dos neurônios gritando que não aguentam mais.
Todo apoio, pois, a Sérgio Moro e equipe, Ministério Público, Polícia Federal, gente em ínfima minora, caluniados por indecentes, trabalhando com riscos ao enfrentarem os grandes, por um país melhor.
Chega de doutrinação ideológica nos colégios! Que professores se limitem a formar cidadãos capazes de pensar, não, de serem “chipados” com pensamentos tendenciosos de mestres sem escrúpulos.
Chega de impunidade para baderneiros, atendam pela alcunha de UNE, MST, MTST, Black Blocs, ou o cacete. Lei igual para todos, descumpriu, pague.
Vergonha uma nação com potencial para ascender ao primeiro mundo, dar vez à “vanguarda do atraso”, empreender toda sorte de ilícitos rumo ao totalitarismo monocromático de ladrões.
Reações violentas são previsíveis ao se tocar pela primeira vez nos “intocáveis”; como não têm escrúpulos, as mortes de Celso Daniel e recentemente, do sobrinho do Lula, mostram isso, coisas piores, digo, podem acontecer.
Que aconteçam! Qualquer preço há de ser menor que uma nação sofrida seguir bancando as sanhas megalomaníacas dessas sanguessugas. Viva à República de Curitiba!! Abaixo à Republiqueta de Propinópolis!
Cirurgia espiritual
“Não seguirás a multidão para fazeres o mal; numa demanda não falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito. Nem, ao pobre favorecerás, na sua demanda.” Êx 23;2 e 3
Nem sempre usamos os remédios que receitamos, uma vez que é fácil, até, falarmos com certa sabedoria; difícil é praticar. Mesmo A Palavra de Deus, mui suave aos lábios, digerida, muda um tanto, seu sabor. “Fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. Ele disse-me: Toma-o, come-o; ele fará amargo teu ventre, mas, na tua boca será doce como mel.” Apoc 10;9
Crianças psíquicas que somos, nem precisamos de regras explícitas para plasmarmos nossas redes virtuais de doçuras, de cantos de ninar, bajulações mútuas, pois, tendo em nós o infante paladar, presto identificamos, o alheio.
Nos dois versos iniciais temos nuances do Paladar Divino; a maioria não está necessariamente certa, tampouco, ser pobre é credencial moral numa disputa. Contudo, em nosso sistema governamental, sobretudo, a maioria está sempre “certa” ela diz quem vai mandar, seja analfabeto, ou, letrado, corrupto, ou probo; quem ela escolher está ungido, “a voz do povo é a vos de Deus”.
Muitos, aliás, logram apoios majoritários colocando-se como defensores incondicionais dos pobres, como se isso fosse um mérito em si, ou, pobreza, credencial. Há casos distintos, mesmo aí.
Desse modo, patenteamos que discordamos cabalmente dos valores diletos do Criador. Ele, invés da primazia do seu favor carrear aos desvalidos materiais, atenta, antes, a valores espirituais, morais, que abraçamos, malgrado nossa envergadura. “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.” Sal 45;7 Essa partícula do hino alude à unção especial do Messias, por amar os valores do Céu.
Assim, quando Ele começou suas bem aventuranças pelos “pobres de espírito” basta que leiamos com atenção para vermos que nada tem com a condição social, antes, espiritual. Um pobre de espírito é alguém que reconhece carências, precisamente, nessa área.
Temos o exemplo do eunuco Etíope, homem rico, que lia Isaías o profeta, sem entender. Filipe, conduzido a ele pelo Espírito Santo perguntou: “Entendes o que lês? ... Como poderei entender, se alguém não me ensinar? Rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.” Atos 8;30 e 31
Não fosse pobre de espírito teria dispensado ajuda de um andarilho eventual, afinal, era um Ministro cheio da grana, de que mais teria necessidade. É, muitas pessoas fecham-se para Deus com as chaves do ouro que Ele mesmo Deu; os pobres de espírito reconhecem que, as riquezas, posto trazerem certo conforto eventual, nada obram nas veredas espirituais.
Óbvio que a vera conversão não é uma coisa fácil, pois, nossa formação secular laborou sempre num vácuo espiritual, nos fazendo ter como normais, coisas que são erradas, abjetas, abomináveis, até, ante O Senhor. A natureza caída, que a Bíblia chama, carne, faz mais que rejeitar os valores celestes, opõe-se em inimizade. “Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à Sua Lei, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8;6 e 7
Se, a carne não pode viver segundo os altos padrões celestes, restou A Deus regenerar espiritualmente, aos que lhe dessem ouvidos. “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito, espírito.”Jo 3;5 e 6
Erram grosseiramente, pois, os que equacionam conversão com mera adesão ritual, mudança de religião, “passa pá crente”...
A conversão provida Por Jesus Cristo, transporta das trevas para a luz, da morte para a vida. Só então, invés de recrudescermos em nosso desacordo com O Santo, repensamos. Ele disse: “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” Am 3;3 Óbvio que não.
Para andarmos com Deus carecemos mudar, antes, de mentalidade, depois, atitudes. Não podemos agir sem pensar, então, “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno os seus pensamentos, se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque, meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8
O centro de nossa personalidade, intelecto, emoções, vontades, nosso coração; daí, saem fresquinhas nossas ações para o teatro da vida. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Prov 4;23
O novo coração prometido mediante Ezequiel, vem por uma “cirurgia” espiritual, “anestesiados” pelo Espírito Santo, sob o bisturi da Palavra de Deus.
Nem sempre usamos os remédios que receitamos, uma vez que é fácil, até, falarmos com certa sabedoria; difícil é praticar. Mesmo A Palavra de Deus, mui suave aos lábios, digerida, muda um tanto, seu sabor. “Fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. Ele disse-me: Toma-o, come-o; ele fará amargo teu ventre, mas, na tua boca será doce como mel.” Apoc 10;9
Crianças psíquicas que somos, nem precisamos de regras explícitas para plasmarmos nossas redes virtuais de doçuras, de cantos de ninar, bajulações mútuas, pois, tendo em nós o infante paladar, presto identificamos, o alheio.
Nos dois versos iniciais temos nuances do Paladar Divino; a maioria não está necessariamente certa, tampouco, ser pobre é credencial moral numa disputa. Contudo, em nosso sistema governamental, sobretudo, a maioria está sempre “certa” ela diz quem vai mandar, seja analfabeto, ou, letrado, corrupto, ou probo; quem ela escolher está ungido, “a voz do povo é a vos de Deus”.
Muitos, aliás, logram apoios majoritários colocando-se como defensores incondicionais dos pobres, como se isso fosse um mérito em si, ou, pobreza, credencial. Há casos distintos, mesmo aí.
Desse modo, patenteamos que discordamos cabalmente dos valores diletos do Criador. Ele, invés da primazia do seu favor carrear aos desvalidos materiais, atenta, antes, a valores espirituais, morais, que abraçamos, malgrado nossa envergadura. “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.” Sal 45;7 Essa partícula do hino alude à unção especial do Messias, por amar os valores do Céu.
Assim, quando Ele começou suas bem aventuranças pelos “pobres de espírito” basta que leiamos com atenção para vermos que nada tem com a condição social, antes, espiritual. Um pobre de espírito é alguém que reconhece carências, precisamente, nessa área.
Temos o exemplo do eunuco Etíope, homem rico, que lia Isaías o profeta, sem entender. Filipe, conduzido a ele pelo Espírito Santo perguntou: “Entendes o que lês? ... Como poderei entender, se alguém não me ensinar? Rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse.” Atos 8;30 e 31
Não fosse pobre de espírito teria dispensado ajuda de um andarilho eventual, afinal, era um Ministro cheio da grana, de que mais teria necessidade. É, muitas pessoas fecham-se para Deus com as chaves do ouro que Ele mesmo Deu; os pobres de espírito reconhecem que, as riquezas, posto trazerem certo conforto eventual, nada obram nas veredas espirituais.
Óbvio que a vera conversão não é uma coisa fácil, pois, nossa formação secular laborou sempre num vácuo espiritual, nos fazendo ter como normais, coisas que são erradas, abjetas, abomináveis, até, ante O Senhor. A natureza caída, que a Bíblia chama, carne, faz mais que rejeitar os valores celestes, opõe-se em inimizade. “Porque a inclinação da carne é morte; mas, a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois, não é sujeita à Sua Lei, nem, em verdade, pode ser.” Rom 8;6 e 7
Se, a carne não pode viver segundo os altos padrões celestes, restou A Deus regenerar espiritualmente, aos que lhe dessem ouvidos. “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito, espírito.”Jo 3;5 e 6
Erram grosseiramente, pois, os que equacionam conversão com mera adesão ritual, mudança de religião, “passa pá crente”...
A conversão provida Por Jesus Cristo, transporta das trevas para a luz, da morte para a vida. Só então, invés de recrudescermos em nosso desacordo com O Santo, repensamos. Ele disse: “Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” Am 3;3 Óbvio que não.
Para andarmos com Deus carecemos mudar, antes, de mentalidade, depois, atitudes. Não podemos agir sem pensar, então, “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno os seus pensamentos, se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. Porque, meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8
O centro de nossa personalidade, intelecto, emoções, vontades, nosso coração; daí, saem fresquinhas nossas ações para o teatro da vida. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Prov 4;23
O novo coração prometido mediante Ezequiel, vem por uma “cirurgia” espiritual, “anestesiados” pelo Espírito Santo, sob o bisturi da Palavra de Deus.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
O tempo das asas
“Tudo tem o seu tempo determinado, há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” Ecles 3;1
Não significa, tal afirmação, um fatalismo cronológico dentro do qual, o homem deixaria de ser arbitrário, antes, uma dimensão espaço-temporal, finita, na qual, deve exercer suas escolhas. Escolhas, essas, que podem abreviar, quando não, dar fim, a esse mesmo espaço.
A “condenação à liberdade” traz como penas as consequências, e, das tais, não podemos nos evadir. Muitos conflitos, dores, derivam de uma má compreensão de nossa situação ante o tempo. Para Sara, esposa de Abraão, por exemplo, passara o tempo para ter um filho; como Deus “falhara” em cumprir Sua promessa, planejou um arranjo periférico tomando sua escrava como “barriga de aluguel.” Ora, é certo que, no prisma da lógica humana, suas “credenciais” maternais não ajudavam, entretanto, quem prometera fora O Eterno, que tem outra relação com o tempo, diverso das coisas criadas, “debaixo do céu”. Onde a lógica fraqueja, a fé tem ocasião de se mostrar mais robusta.
Assim sendo, o “homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus...” devemos “comparar as coisas espirituais com as espirituais.” Nossa relação com o tempo natural está ao alcance de todos. “Sabeis discernir os sinais dos céus...” Contudo, os tempos espirituais, demandam certa relação mais apurada com Aquele que É “Pai da Eternidade.” “Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5 Ou, “Muitos serão purificados, embranquecidos, provados; os ímpios procederão impiamente, nenhum dos ímpios entenderá, mas, os sábios entenderão.” D 12;10
Deus privou-nos da data exata do nascimento do Salvador, bem como, Sua volta, pois, a primeira não parece relevante para nossa salvação, a segunda, seja quando for, não irá surpreender aos “sábios”, tampouco, alimentar excitação hipócrita de oportunistas. Dos Seus, Ele espera um relacionamento sadio “full time”, não ao açodo de imediatismos egoístas. “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, nunca falte o óleo sobre tua cabeça.” Ecl 9;8
“O tempo fez muito bem a você”, usamos dizer a alguém, cujo decurso dos dias não marcou tanto. Porém, mais, ou menos formosas, as coisas finitas rumam à decrepitude, ao fim. Embora possa ter sua vantagem eventual tecermos um belo casulo, no fim das contas, valerá, com quais asas dele sairemos, o demais, é biodegradável.
Como nossa tênue relação com o tempo oscila frágil pingente pelo fio da vida, é presunçoso deixarmos para amanhã, ou, um futuro indefinido decisões vitais, que respeitam ao “resto” de nosso tempo, a eternidade. Tiago pincelou essa fragilidade: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Que é a vossa vida? Um vapor que aparece por um pouco, depois, desvanece.” Tg 4;14
Em face disso, A Palavra sempre é apresentada com senso de urgência, para ser abraçada imediatamente, e, eventual ouvinte descuidado não ser precipitado no abismo tendo estado na Porta do Céu. “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes sua voz, Não endureçais vossos corações...” Heb 3;15
É comum as pessoas dizerem a coisa certa pela razão errada. “Viva cada dia como se não houvesse amanhã, como se fosse o último”. Quando atentamos, amiúde, para a intenção das palavras, vemos que, não raro, a ideia é “curtir a vida” dar-se aos prazeres; não, estar espiritualmente preparado para iminente encontro com O Senhor. Invés, de, aproveite hoje como se, tua última oportunidade de salvação, dizem: Peque até à última gota, justifique bem tua perdição.
Muitos são levados por fontes espúrias a crer que, haverá sempre novas oportunidades, reencarnações. Quem não for salvo nesse tempo será noutro. Pode ser mais fácil crer assim, contudo, não é certo. Sem essa que Espiritismo é Bíblico, tampouco, cristão. Dizem que O Prometido Espírito Santo seria a revelação da doutrina espírita prometida por Cristo, mentira!
O Salvador, aludindo ao Espírito Santo disse que, vindo, “Convenceria o mundo do pecado, da justiça, do juízo”, ensinos ausentes no espiritismo; mais: “Vos fará lembrar minhas Palavras”, disse. Nada fora escrito, até então, do Novo Testamento, O Espírito escolheu vasos para isso, e capacitou após.
A salvação depende de “Novo nascimento” sim, mas, nesse mesmo corpo pecaminoso, arrepender-se dos erros, confessar, receber Jesus como Senhor, obedecer. Não se trata de novo corpo para esse espírito, antes, um novo espírito para esse corpo, potencializado pelo Espírito Santo. “O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3;6
Mediante Jeremias, Deus dera tempo e ensinos que teriam salvado seu povo de cativeiro iminente. Não deram ouvidos, nem aproveitaram seu tempo. Não aconteça o mesmo conosco, para não termos que falar como aqueles: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” Jr 8;20
Não significa, tal afirmação, um fatalismo cronológico dentro do qual, o homem deixaria de ser arbitrário, antes, uma dimensão espaço-temporal, finita, na qual, deve exercer suas escolhas. Escolhas, essas, que podem abreviar, quando não, dar fim, a esse mesmo espaço.
A “condenação à liberdade” traz como penas as consequências, e, das tais, não podemos nos evadir. Muitos conflitos, dores, derivam de uma má compreensão de nossa situação ante o tempo. Para Sara, esposa de Abraão, por exemplo, passara o tempo para ter um filho; como Deus “falhara” em cumprir Sua promessa, planejou um arranjo periférico tomando sua escrava como “barriga de aluguel.” Ora, é certo que, no prisma da lógica humana, suas “credenciais” maternais não ajudavam, entretanto, quem prometera fora O Eterno, que tem outra relação com o tempo, diverso das coisas criadas, “debaixo do céu”. Onde a lógica fraqueja, a fé tem ocasião de se mostrar mais robusta.
Assim sendo, o “homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus...” devemos “comparar as coisas espirituais com as espirituais.” Nossa relação com o tempo natural está ao alcance de todos. “Sabeis discernir os sinais dos céus...” Contudo, os tempos espirituais, demandam certa relação mais apurada com Aquele que É “Pai da Eternidade.” “Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5 Ou, “Muitos serão purificados, embranquecidos, provados; os ímpios procederão impiamente, nenhum dos ímpios entenderá, mas, os sábios entenderão.” D 12;10
Deus privou-nos da data exata do nascimento do Salvador, bem como, Sua volta, pois, a primeira não parece relevante para nossa salvação, a segunda, seja quando for, não irá surpreender aos “sábios”, tampouco, alimentar excitação hipócrita de oportunistas. Dos Seus, Ele espera um relacionamento sadio “full time”, não ao açodo de imediatismos egoístas. “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, nunca falte o óleo sobre tua cabeça.” Ecl 9;8
“O tempo fez muito bem a você”, usamos dizer a alguém, cujo decurso dos dias não marcou tanto. Porém, mais, ou menos formosas, as coisas finitas rumam à decrepitude, ao fim. Embora possa ter sua vantagem eventual tecermos um belo casulo, no fim das contas, valerá, com quais asas dele sairemos, o demais, é biodegradável.
Como nossa tênue relação com o tempo oscila frágil pingente pelo fio da vida, é presunçoso deixarmos para amanhã, ou, um futuro indefinido decisões vitais, que respeitam ao “resto” de nosso tempo, a eternidade. Tiago pincelou essa fragilidade: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Que é a vossa vida? Um vapor que aparece por um pouco, depois, desvanece.” Tg 4;14
Em face disso, A Palavra sempre é apresentada com senso de urgência, para ser abraçada imediatamente, e, eventual ouvinte descuidado não ser precipitado no abismo tendo estado na Porta do Céu. “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes sua voz, Não endureçais vossos corações...” Heb 3;15
É comum as pessoas dizerem a coisa certa pela razão errada. “Viva cada dia como se não houvesse amanhã, como se fosse o último”. Quando atentamos, amiúde, para a intenção das palavras, vemos que, não raro, a ideia é “curtir a vida” dar-se aos prazeres; não, estar espiritualmente preparado para iminente encontro com O Senhor. Invés, de, aproveite hoje como se, tua última oportunidade de salvação, dizem: Peque até à última gota, justifique bem tua perdição.
Muitos são levados por fontes espúrias a crer que, haverá sempre novas oportunidades, reencarnações. Quem não for salvo nesse tempo será noutro. Pode ser mais fácil crer assim, contudo, não é certo. Sem essa que Espiritismo é Bíblico, tampouco, cristão. Dizem que O Prometido Espírito Santo seria a revelação da doutrina espírita prometida por Cristo, mentira!
O Salvador, aludindo ao Espírito Santo disse que, vindo, “Convenceria o mundo do pecado, da justiça, do juízo”, ensinos ausentes no espiritismo; mais: “Vos fará lembrar minhas Palavras”, disse. Nada fora escrito, até então, do Novo Testamento, O Espírito escolheu vasos para isso, e capacitou após.
A salvação depende de “Novo nascimento” sim, mas, nesse mesmo corpo pecaminoso, arrepender-se dos erros, confessar, receber Jesus como Senhor, obedecer. Não se trata de novo corpo para esse espírito, antes, um novo espírito para esse corpo, potencializado pelo Espírito Santo. “O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3;6
Mediante Jeremias, Deus dera tempo e ensinos que teriam salvado seu povo de cativeiro iminente. Não deram ouvidos, nem aproveitaram seu tempo. Não aconteça o mesmo conosco, para não termos que falar como aqueles: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” Jr 8;20
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Amor; em nome do Pai
“O Senhor vosso Deus é Deus dos deuses, Senhor dos senhores, Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; faz justiça ao órfão, à viúva, ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa. Por isso, amareis o estrangeiro, pois, fostes estrangeiros no Egito.” Deut 10 17-19
Normalmente, quando pensamos num servo de Deus, idôneo, imaginamos alguém com identidade espiritual, moral, com Seu Senhor; certamente deve ser assim mesmo, se, de fato, O serve. Entretanto, no texto supra encontramos Ele demandando identidade sentimental. “Amareis ao estrangeiro... pois, Vosso Deus, ama...”
Religiosidade puramente formal, desprovida de sentimentos equivale à fé sem obras denunciada por Tiago como, morta. Aos Fariseus que isso faziam, Jesus, chamou, hipócritas; aos demais que O ouviam, desafiou a ir além. “Porque vos digo que, se vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mat 5;20 “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito vosso Pai que está nos céus.” V 48
O amor requerido foi equacionado com justiça, não, mero sentimento. Mas, diria alguém, Israel fora injustamente tratado no Egito, quando estrangeiro, logo, “baixar a lenha” em eventuais estrangeiros que peregrinassem em seu meio seria uma questão de justiça, olho por olho.
É, assim como, obediência pode ter sua faceta puramente formal, também, justiça. O, “ama a teu próximo com a ti mesmo”, significa não fazer-lhe o que não desejaria para si, pouco importando o histórico. Se, quando cativos, oprimidos, sofriam com isso, não desejavam tal sorte, em liberdade, não deveriam fazer, o que lhes era mau, simples assim.
Contudo, frequentemente deparamos com “cristãos” que publicam nas redes sociais versos bíblicos de grande relevância sobre, amor; não muito depois, frases com seus sentimentos em relação aos “estrangeiros” de suas relações. “Ainda vou calar a boca de muita gente.” “Esses que falaram mal de mim, vão ter que me engolir”, etc. coisas assim testificam desejo de vingança, egoísmo, carnalidade de açougue, malgrado, a presunção de servirem a Deus.
É vero que, circunstancialmente foram necessárias guerras, por duas razões: a) A iniquidade dos cananeus enchera todas as medidas e Deus, como juízo decidiu bani-los da Terra; b) Israel seria o povo a ocupar seu lugar para dar frutos melhores. Naquele contexto, violência era um mal necessário.
Porém, estabelecidos em Canaã, cumprida a “plenitude dos tempos,” vindo O Salvador, o alvo passou a ser a salvação espiritual, não a conquista da Terra. Por isso, Ele reformulou: “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;” Mat 5;43 e 44
Vimos que o alvo não é a posse de uma nesga de terra, mas, filiação espiritual; “...para que sejais filhos...”. Que decepcionante quando me deparo com a versão “gospel” da frase do macumbeiro que teria dito: “Não mexe comigo, que ponho seu nome no meu terreiro.” A “cristã” ficou assim: “Que Deus te dê em dobro tudo o que me desejares.” Noutras palavras: Deseje-me apenas coisas boas, senão, meu Deus te pega. Que vergonha!
Deus é tão “meu” quanto do outro; não encontro nenhuma razão pela qual Ele deva amar mais a mim que ao “estrangeiro”. Se, eventualmente tivermos, eu e ele, relações distintas com O Eterno é circunstancial; estou salvo? Cuidado, posso cair! Ele ainda não está? Eis um motivo para orar, Deus o Ama. Mesmo que o sentimento não ajude, a justiça requer que eu o ame também.
Entretanto, a onda tem sido ensinar nossa geração investir num “banco” falido. O empregado é desafiado “gospelmente” às mandingas que breve, o farão patrão. O Mestre ensinou diferente: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e ferrugem tudo consomem, onde os ladrões minam, roubam; mas, ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, onde os ladrões não minam nem roubam.” Mat 6; 19 e 20
Não é crime ter dinheiro, lutar para prosperar; mas, é erro grave desviar o foco da Palavra de Deus, transformar meios em fins.
Sempre haverá “estrangeiros”, doentes, desvalidos, presos, aos quais, quando fizermos o bem, “a mim o fizestes” disse O Senhor.
Enfim, não sejamos tão “espirituais” a ponto de presumir chegar a Deus ignorando ao próximo; tampouco, humanistas devaneando soberbamente salvação por méritos.
Afinal, boas obras são um caminho para nosso andar espiritual. “As necessidades materiais do teu próximo, são tuas necessidades espirituais”. Israel de Salant
Quando o lapso alheio e o meu se encontram, só o Amor de Deus, pode suprir a ambos.
terça-feira, 18 de outubro de 2016
As botas do diabo
“Botas...as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar.” Machado de Assis
Essa tirada bem humorada faz pensar em aspectos distintos do que, chamamos, prazer. Tanto pode ser um “upgrade” sensorial, usufruto de um deleite qualquer, quanto, retorno a uma situação normal, que, sem o concurso da anomalia acossando, poderia, até, ser reputada tediosa. Assim, ao saudável, apraz desfrutar diversões, sensações, conquistas, ao encontro das quais, corre; eventual doente, veria prazer na mera restauração da saúde.
Claro que o prazer é uma dádiva Divina, tanto que, mesmo, Deus, o sente. Ele gostaria que o nosso, como convém em qualquer relacionamento afetivo, conjugasse ao Dele, invés de ir de encontro.
Mediante Isaías O Eterno denunciou uma geração sem noção, que, era pródiga em “cultuar a Deus”, quando, na verdade, gostava apenas de se banquetear mascarando aquilo de culto. “Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro é como o que degola um cão; quem oferece uma oblação, como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso em memorial é como o que bendiz um ídolo; estes escolhem seus próprios caminhos, sua alma se deleita nas suas abominações.” Is 66;3
Ora, os sacrifícios ordenados eram recurso extremo, para quando, ficassem aquém das demandas Divinas, não, o suprassumo da fé, o sentido do relacionamento, como, faziam parecer. No Novo Testamento Paulo denunciou ainda a existência desses, “cujo Deus é o ventre.”
Seu culto egoísta, carnal, invés de proteger de eventuais temores os aproximava inda mais do perigo, como advertiu O Santo: “Também escolherei suas calamidades, farei vir sobre eles seus temores; porquanto clamei e ninguém respondeu, falei e não escutaram; mas, fizeram o que era mau aos meus olhos, escolheram aquilo em que eu não tinha prazer.” V 4
Deus É Espírito, assim, o prazer em comunhão com Ele demanda que vivamos nessa dimensão. Imaginemos um morto deitado em seu esquife; pode eventual carinho da viúva despertar alguma sensação? Palavras aprazíveis sobre ele, ditas por amigos lhe farão sorrir? Não, está morto, insensível, ausente. Igualmente, quem não nasceu de novo, não verá atrativo algum na Palavra de Deus, tampouco, em Seu Excelso caráter, Integridade; a “beleza da santidade” se perderá aos seus olhos baços, e O Salvador será, como aos Seus coevos, “sem parecer, nem, formosura”.
O prazer sensual é automático ao alcance dos sentidos; o espiritual, não. É “paladar adquirido” como certos hábitos que inicialmente não parecem agradáveis, mas, lentamente vão se nos tornando melhores, aprazíveis, até, se fazerem indispensáveis.
O Salmo primeiro abençoa alguém que se separa de coisas que não aprazem a Deus; “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Sal 1;1 Depois de fazer isso, vai ao encontro de que agrada ao Altíssimo: “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, na sua lei medita dia e noite.” V;2
O Criador tinha prazer em sua relação inicial com o homem, tanto, que o visitava pela viração do dia para conversar. Até que, “entediados” do paraíso, Adão e Eva resolveram partir para um prazer alternativo; ouvindo ao chifrudo, puseram chifres em Deus. Desde então, nenhum homem, por melhor que tenha sido, como Samuel, Noé, Jó, nenhum, se aproximou da perfeição espiritual que agrada ao Criador.
A humanidade “legou” a Ele quatro milênios de infelicidade, até poder dizer outra vez, “Eis o meu filho amado! Nele está todo meu prazer!”
Não só O Eterno foi infeliz, como o homem desgraçou sua carreira. As “botas novas” da independência prometidas pelo “sapateiro” traíra começaram a ferir os pés de toda a raça. Pior, refém da cegueira espiritual, sequer conseguia discernir a fonte das dores. Os pés doíam, trocavam as cuecas, o chapéu, a camisa; o problema seguia lá. De outro modo; o homem sente as aflições por estar vazio de Deus pela promoção do Ego em Seu lugar; para amenizar isso, fabrica religiões, busca vícios, promiscuidade, mas, foge, como o diabo, da cruz.
Quem descalçou a inimizade espiritual, se converteu, deveras, sabe o prazer de sentir outra vez, a Bendita Presença de Deus; alegra-se em conhece-lo à luz da Sua Palavra.
Não que a conversão nos livre cabalmente das dores, mas, em meio a elas, a presença do Santo que passa pela água, pelo fogo, conosco, basta.
Essa tirada bem humorada faz pensar em aspectos distintos do que, chamamos, prazer. Tanto pode ser um “upgrade” sensorial, usufruto de um deleite qualquer, quanto, retorno a uma situação normal, que, sem o concurso da anomalia acossando, poderia, até, ser reputada tediosa. Assim, ao saudável, apraz desfrutar diversões, sensações, conquistas, ao encontro das quais, corre; eventual doente, veria prazer na mera restauração da saúde.
Claro que o prazer é uma dádiva Divina, tanto que, mesmo, Deus, o sente. Ele gostaria que o nosso, como convém em qualquer relacionamento afetivo, conjugasse ao Dele, invés de ir de encontro.
Mediante Isaías O Eterno denunciou uma geração sem noção, que, era pródiga em “cultuar a Deus”, quando, na verdade, gostava apenas de se banquetear mascarando aquilo de culto. “Quem mata um boi é como o que tira a vida a um homem; quem sacrifica um cordeiro é como o que degola um cão; quem oferece uma oblação, como o que oferece sangue de porco; quem queima incenso em memorial é como o que bendiz um ídolo; estes escolhem seus próprios caminhos, sua alma se deleita nas suas abominações.” Is 66;3
Ora, os sacrifícios ordenados eram recurso extremo, para quando, ficassem aquém das demandas Divinas, não, o suprassumo da fé, o sentido do relacionamento, como, faziam parecer. No Novo Testamento Paulo denunciou ainda a existência desses, “cujo Deus é o ventre.”
Seu culto egoísta, carnal, invés de proteger de eventuais temores os aproximava inda mais do perigo, como advertiu O Santo: “Também escolherei suas calamidades, farei vir sobre eles seus temores; porquanto clamei e ninguém respondeu, falei e não escutaram; mas, fizeram o que era mau aos meus olhos, escolheram aquilo em que eu não tinha prazer.” V 4
Deus É Espírito, assim, o prazer em comunhão com Ele demanda que vivamos nessa dimensão. Imaginemos um morto deitado em seu esquife; pode eventual carinho da viúva despertar alguma sensação? Palavras aprazíveis sobre ele, ditas por amigos lhe farão sorrir? Não, está morto, insensível, ausente. Igualmente, quem não nasceu de novo, não verá atrativo algum na Palavra de Deus, tampouco, em Seu Excelso caráter, Integridade; a “beleza da santidade” se perderá aos seus olhos baços, e O Salvador será, como aos Seus coevos, “sem parecer, nem, formosura”.
O prazer sensual é automático ao alcance dos sentidos; o espiritual, não. É “paladar adquirido” como certos hábitos que inicialmente não parecem agradáveis, mas, lentamente vão se nos tornando melhores, aprazíveis, até, se fazerem indispensáveis.
O Salmo primeiro abençoa alguém que se separa de coisas que não aprazem a Deus; “Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Sal 1;1 Depois de fazer isso, vai ao encontro de que agrada ao Altíssimo: “Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, na sua lei medita dia e noite.” V;2
O Criador tinha prazer em sua relação inicial com o homem, tanto, que o visitava pela viração do dia para conversar. Até que, “entediados” do paraíso, Adão e Eva resolveram partir para um prazer alternativo; ouvindo ao chifrudo, puseram chifres em Deus. Desde então, nenhum homem, por melhor que tenha sido, como Samuel, Noé, Jó, nenhum, se aproximou da perfeição espiritual que agrada ao Criador.
A humanidade “legou” a Ele quatro milênios de infelicidade, até poder dizer outra vez, “Eis o meu filho amado! Nele está todo meu prazer!”
Não só O Eterno foi infeliz, como o homem desgraçou sua carreira. As “botas novas” da independência prometidas pelo “sapateiro” traíra começaram a ferir os pés de toda a raça. Pior, refém da cegueira espiritual, sequer conseguia discernir a fonte das dores. Os pés doíam, trocavam as cuecas, o chapéu, a camisa; o problema seguia lá. De outro modo; o homem sente as aflições por estar vazio de Deus pela promoção do Ego em Seu lugar; para amenizar isso, fabrica religiões, busca vícios, promiscuidade, mas, foge, como o diabo, da cruz.
Quem descalçou a inimizade espiritual, se converteu, deveras, sabe o prazer de sentir outra vez, a Bendita Presença de Deus; alegra-se em conhece-lo à luz da Sua Palavra.
Não que a conversão nos livre cabalmente das dores, mas, em meio a elas, a presença do Santo que passa pela água, pelo fogo, conosco, basta.
Ademais, há muita diferença entre dores de fonte egoísta, e, ser partícipe das “aflições de Cristo” como são, os salvos. Na vida desses, o diabo perdeu as botas, pois têm, “calçados os pés na preparação do Evangelho da Paz.”
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