“Davi porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai em Belém. Chegava-se, pois, o filisteu pela manhã e à tarde; apresentou-se por quarenta dias.” I Sam 17;15 e 16
Davi e Golias; uma luta desigual, onde o improvável, por Divina escolha e capacitação acabou vencedor.
Acima vemos fragmentos da rotina de ambos antes do embate. A de Davi era apenas serviço. Ora no palácio servindo a Saul, ora cuidando das ovelhas do seu pai. Golias por sua vez, nos últimos quarenta dias ocupara-se sempre de desafiar arrogantemente aos hebreus pedindo um adversário à sua altura.
Se, Deus poderia operar livramento instantâneo, por que esperou que a coisa esticasse ao número de quarenta dias de humilhação?
Lembrei a experiência de um amigo que trabalhou com encanamento de rede hidráulica no litoral. Disse-me que, certa vez emendava dois canos sob as vistas de um engenheiro que o observava em silêncio. Depois que cobriu com areia, o engenheiro mandou que descobrisse a emenda e fizesse um “console” uma espécie de apoio sólido sob a mesma, pois, numa região arenosa, o curso de um veículo pesado poderia romper à rede.
Ele ficou furioso, pois, achou que seu chefe deveria ter dito a coisa antes de tê-la feito de modo errado. O engenheiro respondeu: Instrução, simplesmente, facilmente se esquece; mas, as que envolvem algum custo por não sabê-las antes ficam gravadas. Assim, fazer de novo o trabalho era o “custo” do seu aprendizado.
Deus age de forma semelhante quando “retarda” Seu Livramento. Junto com o socorro anseia dar-nos um algo mais de aprendizado, experiência de fé e oração, para que, aos Seus olhos nossa bênção seja completa. Como dizia Spurgeon: “Deus nos abençoa muitas vezes, cada vez que nos abençoa”.
Assim, aquilo que é tardio para nós é rigorosamente preciso a Ele. “O Senhor não retarda Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas, é longânime para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” I Ped 3;9
Então, em muitos casos que O Senhor “demora” atender eventuais pleitos nossos, invés de perguntarmos por que disso, talvez, a pergunta mais sábia seria: O quê O Senhor espera que eu faça, ou, aprenda com essa espera?
Ele não se importa que nossos corpos efêmeros padeçam um pouco, se, o fruto servir para suster nossos espíritos que são eternos; “Te humilhou, deixou ter fome e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor.” Deut 8; 3
O Jejum em consagração que abdica do corpo pela alimentação espiritual em determinado período coopera com Deus nesse sentido; fortalecimento espiritual.
Pelo “pão nosso de cada dia” facilmente corremos vamos à igreja até, se estiverem prometendo pão por lá. Sabedores disso muitos patifes prometem.
Mas, quando foram a Jesus vergonhosamente por esse pão ordinário que o mero quebrar pedras produz Ele os desafiou a mudarem seus alvos. “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.” Jo 6;27 “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.” vs 48 a 50
O embate épico aquele se dá dentro de cada um de nós. Nossa carnal inclinação é um Golias arrogante sentindo-se imbatível. “... a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus...” O Espírito um Davi ocupado com outras coisas (pessoas) ate que seja oportuno (a atenção dos pecadores) e entre em cena para livramento.
O Poder para a luta depende de cada receber sobre si o Senhorio do “Filho de Davi”; “... a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Jo 1;12
Assim, Deus “retarda” objetivos dos salvos, muitas vezes, até que, esses via testemunho deixem patente a “cidade edificada sobre um monte” de modo a que outros possam ver também a Cidade Eterna.
Esse negócio de “eu sou mais eu”, “só dê palpites se pagares minhas contas”, “meta-se com sua vida” etc. fica bem nos lábios ímpios. Salvos são membros de um corpo que ama; se importa com quem inda carece salvação. Ademais, representam Cristo, que Pagou a dívida gigante e impagável de cada um.
O Gigante aquele teve a cabeça decepada; o nosso precisa mudar sua cabeça doentia pelos pensamentos de Deus.
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sexta-feira, 19 de abril de 2019
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Felicidade Camuflada
“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.” Fp 4;11
Cheias estão as redes sociais de receitas de felicidade; ser feliz é isso, aquilo, aquilo outro, etc.
Nada há de errado em tentarmos ser felizes. Entretanto, embora seja, antes de tudo, uma plenitude emocional, a felicidade receitada pela Palavra de Deus parece usar na receita do doce, ervas amargas.
Se olharmos o Sermão do monte veremos uma série de versos começando com, bem-aventurados; que se pode traduzir por felizes. Porém, depois de chamar assim aos sujeitos, anexa predicados que, num olhar superficial nada têm a ver com felicidade. Pobres de espírito, os que choram, caluniados, perseguidos, famintos e sedentos de justiça, etc.
Felicidade em nosso conceito e no Divino parece vestir-se com roupas diferentes; se,pra nós desfila vistosa e colorida como um arco íris, na Divina usa vestes sóbrias, às vezes escuras; parece fomentar mais a dor que outro sentimento.
Será que O Eterno não entende direito do assunto? Ou, somos nós que tropeçamos na pedra da ignorância e caímos na ribanceira do engano?
Uma coisa com a qual lidamos mal é com o tempo. Sabedor disso Pedro aconselha: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre ele vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” I Ped 5;6 e 7
Embora nos pareça penoso o tempo, quando as circunstâncias são adversas, se, estamos marchando no rumo tencionado pelo Pai, para Ele somos felizes, não no aspecto do que, ora, sentimos; antes, no fruto porvir da escolha feita.
Às vezes dizemos: “Fulano foi muito feliz nas suas palavras”; não pretendemos com isso aludir a um sentimento; mas, correção, acerto. Assim, nossas escolhas podem ser felizes, sem que o sejamos, estritamente. Somos chamados bem-aventurados e desafiados a tomar uma cruz. Eis o disfarce da felicidade!
A plena será uma colheita e estamos ainda na época do plantio. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8
Vida eterna, esse é o ponto. Se, da nossa perspectiva setenta ou oitenta anos é o tempo que temos para ser felizes, da Divina é o tempo para comprarmos o ingresso apenas; “De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor...” Atos 17;26 e 27
O Salvador chamou cansados e oprimidos; desafiou-os a tomarem Seu jugo, aprenderem Dele, para encontrarem descanso para as almas, não, felicidade. Essa reservou para o porvir; “serão consolados, alcançarão misericórdia, verão a Deus...”
João teve pequena amostra: “Ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois, com eles habitará; eles serão o seu povo, o mesmo Deus estará com eles, e será seu Deus. E limpará de seus olhos toda a lágrima; não haverá mais morte, pranto, clamor, nem dor; porque as primeiras coisas são passadas.” Apoc 21;3 e 4
A colheita de quem semeou renúncias por amor a Deus e Sua Palavra; felicidade eterna. “Então, - diz Malaquias – vereis a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve”. O contexto atina ao juízo dos ímpios e o livramento dos justos; mas, depois do livramento, as venturas citadas.
Então, apesar das adversidades serem dolorosas, a única coisa que ameaça a felicidade futura é o pecado; esse erra o caminho para a Cidade Eterna. Geralmente nasce da pressa de sermos felizes eventualmente, onde estragamos a felicidade perene.
Ciente disso que Paulo asseverou: “Aprendi a me contentar com o que tenho...” Ou seja: Mesmo que sejam necessárias privações, de bens, saúde, liberdade, justiça, ainda assim, prosseguir firmes olhando para o alvo. Como se diz de Moisés que seguiu firme como se, vendo o invisível.
Quando diz: “que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito.” Rom 8;28 Mais que um benefício das coisas em si, mira acoroçoar nossa perseverança, pois, mesmo óbices que atrapalham, ajudam, no sentido de forjar a têmpera espiritual necessária para batalhas maiores.
Assim, podemos desde já ser felizes em nossas escolhas; devemos aprender a nos contentar com o que temos; perseverar no caminho estreito, pois, felicidade plena é logo ali. Quando Cristo bate à nossa porta traz um desafio para valentes, cujo prêmio aos vencedores é a felicidade. O que te impede de abrir a porta?
Cheias estão as redes sociais de receitas de felicidade; ser feliz é isso, aquilo, aquilo outro, etc.
Nada há de errado em tentarmos ser felizes. Entretanto, embora seja, antes de tudo, uma plenitude emocional, a felicidade receitada pela Palavra de Deus parece usar na receita do doce, ervas amargas.
Se olharmos o Sermão do monte veremos uma série de versos começando com, bem-aventurados; que se pode traduzir por felizes. Porém, depois de chamar assim aos sujeitos, anexa predicados que, num olhar superficial nada têm a ver com felicidade. Pobres de espírito, os que choram, caluniados, perseguidos, famintos e sedentos de justiça, etc.
Felicidade em nosso conceito e no Divino parece vestir-se com roupas diferentes; se,pra nós desfila vistosa e colorida como um arco íris, na Divina usa vestes sóbrias, às vezes escuras; parece fomentar mais a dor que outro sentimento.
Será que O Eterno não entende direito do assunto? Ou, somos nós que tropeçamos na pedra da ignorância e caímos na ribanceira do engano?
Uma coisa com a qual lidamos mal é com o tempo. Sabedor disso Pedro aconselha: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre ele vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” I Ped 5;6 e 7
Embora nos pareça penoso o tempo, quando as circunstâncias são adversas, se, estamos marchando no rumo tencionado pelo Pai, para Ele somos felizes, não no aspecto do que, ora, sentimos; antes, no fruto porvir da escolha feita.
Às vezes dizemos: “Fulano foi muito feliz nas suas palavras”; não pretendemos com isso aludir a um sentimento; mas, correção, acerto. Assim, nossas escolhas podem ser felizes, sem que o sejamos, estritamente. Somos chamados bem-aventurados e desafiados a tomar uma cruz. Eis o disfarce da felicidade!
A plena será uma colheita e estamos ainda na época do plantio. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8
Vida eterna, esse é o ponto. Se, da nossa perspectiva setenta ou oitenta anos é o tempo que temos para ser felizes, da Divina é o tempo para comprarmos o ingresso apenas; “De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor...” Atos 17;26 e 27
O Salvador chamou cansados e oprimidos; desafiou-os a tomarem Seu jugo, aprenderem Dele, para encontrarem descanso para as almas, não, felicidade. Essa reservou para o porvir; “serão consolados, alcançarão misericórdia, verão a Deus...”
João teve pequena amostra: “Ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois, com eles habitará; eles serão o seu povo, o mesmo Deus estará com eles, e será seu Deus. E limpará de seus olhos toda a lágrima; não haverá mais morte, pranto, clamor, nem dor; porque as primeiras coisas são passadas.” Apoc 21;3 e 4
A colheita de quem semeou renúncias por amor a Deus e Sua Palavra; felicidade eterna. “Então, - diz Malaquias – vereis a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve”. O contexto atina ao juízo dos ímpios e o livramento dos justos; mas, depois do livramento, as venturas citadas.
Então, apesar das adversidades serem dolorosas, a única coisa que ameaça a felicidade futura é o pecado; esse erra o caminho para a Cidade Eterna. Geralmente nasce da pressa de sermos felizes eventualmente, onde estragamos a felicidade perene.
Ciente disso que Paulo asseverou: “Aprendi a me contentar com o que tenho...” Ou seja: Mesmo que sejam necessárias privações, de bens, saúde, liberdade, justiça, ainda assim, prosseguir firmes olhando para o alvo. Como se diz de Moisés que seguiu firme como se, vendo o invisível.
Quando diz: “que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito.” Rom 8;28 Mais que um benefício das coisas em si, mira acoroçoar nossa perseverança, pois, mesmo óbices que atrapalham, ajudam, no sentido de forjar a têmpera espiritual necessária para batalhas maiores.
Assim, podemos desde já ser felizes em nossas escolhas; devemos aprender a nos contentar com o que temos; perseverar no caminho estreito, pois, felicidade plena é logo ali. Quando Cristo bate à nossa porta traz um desafio para valentes, cujo prêmio aos vencedores é a felicidade. O que te impede de abrir a porta?
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