“Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.” Prov 23;9
Esse conselho se refere a alguém, reconhecidamente tolo, com o qual, não adianta gastar latim.
Em se tratando da pregação do Evangelho deve ser inclusiva, apresentada a “todo a criatura”; caia a semente no solo que cair, como ensinado na parábola do semeador.
Depois de estabelecermos relação com as pessoas, temos condições de avaliar suas motivações, seus anseios, suas índoles.
Percebido se tratar dum escarnecedor, que escolhe a tolice como diretriz, então, se aplica o conselho do Salvador, de não darmos aos cães as coisas santas, nem lançarmos pérolas aos porcos.
Como dizia Spurgeon, “Basta um homem para levar um cavalo às águas; cem homens não serão suficientes, para forçá-lo a beber.”
Enfim, não é a eloquência do pregador que convence; antes, a ação do Espírito Santo que testifica nos corações que ouvem.
A voz de Deus busca por todos, dos mais diversos modos. Porém, aquele que ouvindo e fecha-se, estupidamente trai a si mesmo.
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
Caminho estreito
“A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18
Duas coisas chamam atenção sobre a caminhada dos “justos”; (embora diante de Deus não haja nenhum, bondosamente assim chama, àquele que se deixa por Ele instruir.)
As duas coisas: O caminho é estreito, uma vereda; e a luz da instrução incide num processo progressivo.
Embora, “vereda” permita conotações alternativas, O Salvador foi preciso sobre o que convém aos Seus: “Porque estreita é a porta, apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;14
Para nossa progressão na iluminação espiritual, O Senhor estabeleceu mestres, “Até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus; homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Ef 4;13
Assim, sempre haverá trabalho em nós, no prisma do aprendizado. De ponto-de-vista do Eterno, o mesmo será levado a efeito. “... aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6
Divina instrução
“... Porventura nunca aceitareis instrução, para ouvirdes as minhas palavras?” Jr 35;13
Era um povo que aceitava uma porção de coisas; exceto, oriundas do Senhor. Os falsos profetas deitavam e rolavam; Jeremias, era rejeitado, perseguido, ultrajado.
“Os profetas profetizam falsamente, os sacerdotes dominam pelas mãos deles; Meu povo assim o deseja; mas que fareis ao fim disto?” Cap 5;31
Aceitavam aos falsos profetas, pois, e o domínio dos sacerdotes, ancorados neles. Aí, restou uma pergunta: “O que fareis no fim disto?” O fim de muitos foi a morte; dos que restaram, o cativeiro.
O risco de rejeitarmos a instrução Divina é cairmos vítimas dos feitores do engano das nossas predileções. Paulo advertiu: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as próprias concupiscências;” II Tim 4;3
Se, aceito apenas o que desejo, a rigor, não aceito nada; faço dos meus desejos doentios, meus guias. “Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;7
domingo, 19 de outubro de 2025
O "bom de Bíblia"
“Havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.” Jo 20;22 e 23
Ouvi um apologista católico citando esse texto, como um ‘cala boca protestante’; dizendo que, quem for “bom de Bíblia” acaba com os argumentos dos tais, sobre o poder dos padres de perdoar pecados.
Estúpido pelejar na área das ideias pra mostrar que é se bom nisso, ou naquilo. Quem imagina que a luz seja um troféu a ostentar, não, uma dádiva a partilhar, ainda está no escuro.
Quem parte dum “à priori”, ao qual, defende a qualquer custo, se mostra combatente de uma instituição, ideologia, não, um garimpeiro buscando a verdade. “Tens visto o homem que é sábio aos próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo que dele.” Prov 26;12
Assim, um islâmico defendendo o islamismo; um adventista ao adventismo; um católico ao catolicismo; um protestante ao protestantismo. Ora, entre os “protestantes” há um caminhão de gente laborando em erro, que é materialista, herege, profano, pervertido sexualmente, etc. Urge que assimilemos algo bem básico: “Nada podemos contra a verdade, senão, pela verdade.” II Cor 13;8
Dito isso, vamos ao ponto: Há dois tipos de perdão; um, horizontal que atina às relações interpessoais; outro, vertical, pertinente a relação do homem como Criador.
Todos somos ensinados a “Perdoar setenta vezes sete.” Faz parte do modelo de oração ensinado pelo Salvador, pedir ao Pai por isonomia, no quesito, perdão; “Perdoa-nos nossas dívidas, assim como nós perdoamos nossos devedores;” Mat 6;12
Logo, se não perdoarmos, criamos um precedente pelo qual, também não seremos perdoados.
Quanto ao perdão vertical, apenas O Senhor o pode dar, por duas razões, inicialmente: Uma: A parte ofendida foi Ele; como poderia um ser humano arbitrar sobre os Divinos sentimentos?
A Pasta da reconciliação entre o homem e Deus é de Jesus Cristo e ninguém mais; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5;19
‘Ah, mas os padres representam a Jesus’; Ele vetou que se reconheça aos tais; “A ninguém na terra chameis vosso pai, (espiritual, óbvio) porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” Mat 23;9
Quando O Salvador perdoou a um paralítico que levaram até Ele, os religiosos que viram isso se escandalizaram. Perdoar é prerrogativa exclusiva de Deus.
O Senhor não disse que estavam errados quanto a isso; apenas fez algo mais que serviria para mostrar Sua autoridade; “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma tua cama e vai para tua casa.” Mat 9;6
Só Deus pode perdoar, insinuaram; ok, assentiu O Salvador; farei algo que só Deus pode fazer, para que, quiçá, entendais. Mas eles não entenderam, ou não quiseram entender.
O segundo ponto é que, onde o vero arrependimento acontece, o homem não pode conferir; “... Não atentes para sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois, o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha o coração.” I Sam 16;7
Diante do homem, qualquer um pode se fingir de arrependido e pleitear perdão; ante O Eterno, não é assim. “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre.” Prov 20;27
O que O Salvador deu aos apóstolos depois do Espírito Santo, foi, autoridade de gerir a Igreja de então; tanto para receber aos arrependidos, quanto, para disciplinar eventuais errados de espírito que causassem escândalo no seio da mesma.
A igreja é uma mescla de joio e trigo; o senhor que conhece os corações, oportunamente separará uns e outros; “Os Meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6
Os que saem caçando palavras aqui, acolá, para reafirmar o que desejam, mostram zero apreço pela verdade, fanatismo doentio; o fogo que nesses arde consegue produzir calor e sonegar à luz.
Quando convém aos tais, desprezam à Palavra de Deus em prol das suas tradições e dogmas; porém, se encontram um texto que presumem embasar suas doenças, presto se arvoram em “bons de Bíblia”.
Somos desafiados ao preparo; não, como fomento de jactância vã; tampouco, para defesa duma instituição; nosso objetivo deve ser a verdade; “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” II Tim 2;15
Ir ao Senhor
“... e vós, quem dizeis que Eu Sou...” Luc 9;20
O Senhor perguntara acerca do que outros falavam ao Seu respeito. Não buscava popularidade “seguidores” descompromissados.
Seu intento era saber se alguns tinham conseguido entender quem Ele Era. Como quem atira em determinado objetivo, depois, confere se atingiu o alvo.
As cogitações do povo variavam; João Batista, Elias, algum profeta ressuscitado; Ora, João o havia batizado; eram coevos. Nada mais estúpido que a ignorância manifestando “descobertas”.
Ao Senhor interessava que os Seus O conhecessem; “Vós, quem dizeis que Eu Sou?”
Quantas pessoas deixam de ir a Cristo pelo que os outros “dizem”. Maus testemunhos dos “cristãos”, acabam fechando a porta aos que atentam mais para rótulos.
Precisamos, como os homens de Samaria, ir até Ele, para formar nosso conceito a despeito do que os outros dizem; embora, a samaritana tivesse falado bem, do Salvador; eles quiseram se certificar.
Seu intento era saber se alguns tinham conseguido entender quem Ele Era. Como quem atira em determinado objetivo, depois, confere se atingiu o alvo.
As cogitações do povo variavam; João Batista, Elias, algum profeta ressuscitado; Ora, João o havia batizado; eram coevos. Nada mais estúpido que a ignorância manifestando “descobertas”.
Ao Senhor interessava que os Seus O conhecessem; “Vós, quem dizeis que Eu Sou?”
Quantas pessoas deixam de ir a Cristo pelo que os outros “dizem”. Maus testemunhos dos “cristãos”, acabam fechando a porta aos que atentam mais para rótulos.
Precisamos, como os homens de Samaria, ir até Ele, para formar nosso conceito a despeito do que os outros dizem; embora, a samaritana tivesse falado bem, do Salvador; eles quiseram se certificar.
“... Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.” Jo 4;42
sábado, 18 de outubro de 2025
Renascimento
“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7
Muitos se mostram refratários ao plano Divino para salvação; a necessidade da cruz.A inclinação natural, a “carne” é uma rebelde contumaz, que, mesmo cheia de boas intenções, não consegue a proeza da submissão, a qual, Deus requer.
Os judaístas tropeçaram nisso; “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a própria justiça, não se sujeitaram à Divina.” Rm 10;3
O “negue a si mesmo” é indispensável; a renúncia das naturais vontades em submissão a Cristo é o que significa nossa cruz; sem essa, nada feito.
Aos que a abraçam via arrependimento é facultado o nascimento espiritual, regeneração; “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.” Jo 3;3
Quem nasceu de novo deve se deixar moldar, doravante segundo O Senhor; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; tudo se fez novo.” II Cor 5;17
O serviço
“Os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;” I Cor 12;22
Embora o mundo “canonize” seus heróis, sempre os belos, os talentosos, os carismáticos, os ricos... na Igreja, o “corpo de Cristo”, a ideia que existam uns mais iguais que os outros, merecedores das tais “áreas vips”, é uma doentia infiltração iníqua, no meio dos cristãos.
Sobre a escolha Divina Paulo ensinou: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” I Cor 1;27 a 29
Somos aconselhados ainda: “... cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” Fp 2;3 e 4
Que o mundo, pois, tribute seus louvores, erga pódios aos ungidos pela fama; em Cristo, nosso desafio é à simplicidade do serviço.
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