domingo, 19 de outubro de 2025

Ir ao Senhor

 “... e vós, quem dizeis que Eu Sou...” Luc 9;20

O Senhor perguntara acerca do que outros falavam ao Seu respeito. Não buscava popularidade “seguidores” descompromissados.

Seu intento era saber se alguns tinham conseguido entender quem Ele Era. Como quem atira em determinado objetivo, depois, confere se atingiu o alvo.

As cogitações do povo variavam; João Batista, Elias, algum profeta ressuscitado; Ora, João o havia batizado; eram coevos. Nada mais estúpido que a ignorância manifestando “descobertas”.

Ao Senhor interessava que os Seus O conhecessem; “Vós, quem dizeis que Eu Sou?”


Quantas pessoas deixam de ir a Cristo pelo que os outros “dizem”. Maus testemunhos dos “cristãos”, acabam fechando a porta aos que atentam mais para rótulos.

Precisamos, como os homens de Samaria, ir até Ele, para formar nosso conceito a despeito do que os outros dizem; embora, a samaritana tivesse falado bem, do Salvador; eles quiseram se certificar. 

“... Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.” Jo 4;42

sábado, 18 de outubro de 2025

Renascimento

“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7

Muitos se mostram refratários ao plano Divino para salvação; a necessidade da cruz.

A inclinação natural, a “carne” é uma rebelde contumaz, que, mesmo cheia de boas intenções, não consegue a proeza da submissão, a qual, Deus requer.

Os judaístas tropeçaram nisso; “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a própria justiça, não se sujeitaram à Divina.” Rm 10;3

O “negue a si mesmo” é indispensável; a renúncia das naturais vontades em submissão a Cristo é o que significa nossa cruz; sem essa, nada feito.

Aos que a abraçam via arrependimento é facultado o nascimento espiritual, regeneração; “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.” Jo 3;3

Quem nasceu de novo deve se deixar moldar, doravante segundo O Senhor; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; tudo se fez novo.” II Cor 5;17

O serviço

 

“Os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;” I Cor 12;22


Embora o mundo “canonize” seus heróis, sempre os belos, os talentosos, os carismáticos, os ricos... na Igreja, o “corpo de Cristo”, a ideia que existam uns mais iguais que os outros, merecedores das tais “áreas vips”, é uma doentia infiltração iníqua, no meio dos cristãos.

Sobre a escolha Divina Paulo ensinou: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” I Cor 1;27 a 29

Somos aconselhados ainda: “... cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” Fp 2;3 e 4

Que o mundo, pois, tribute seus louvores, erga pódios aos ungidos pela fama; em Cristo, nosso desafio é à simplicidade do serviço.

Servo solitário


“Viste, Senhor, a injustiça que me fizeram; julga minha causa.” Lam 3;59

Jeremias tinha sobejas razões para clamar assim. Fora mensageiro por muitos anos, num cenário de apostasia e aversão ao Senhor.

Fora preso, espancado, jogado num poço, confrontado pelos que prediziam uma paz inexistente...

Então, vagava entre ruínas duma cidade arrasada, cujo povo que não fora morto, acabara cativo em Babilônia, como ele advertira.

Cumprir fielmente à Divina comissão, requer do comissionado, que se disponha a sofrer por valores maiores que seus interesses.

É honroso estarmos a serviço duma causa eterna, apesar da nossa finitude. Sofrimento nessa vereda é depósito no banco dos Céus; “Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.” I Ped 2;19

A resiliência do povo e dos líderes, no erro, tornou inevitável o juízo antevisto por Jeremias; ele permaneceu em liberdade.

Se alguém pensa que deve andar como todos, pode acabar cativo como a maioria, que imita. Quem conhece a Voz de Deus, não se move pelas efervescentes inclinações sociais.

Frutos luminosos

 

“... os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.” Tt 3;8

Em geral, o vulgo associa a fé a certo utilitarismo; eu creio, portanto Deus me dará isso, aquilo; Não são essas nuances derivadas de uma fé sadia.

O fragmento acima traz a ideia de servir. Aplicar-se às boas obras, ou “dar frutos” como ensinou O Salvador.

Salvação é pela graça mediante a fé, sabemos; mas deve produzir transformações observáveis pelas obras dos salvos. “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10

Quando O Mestre ensinou que não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte, significava isso; não é possível haurir algo tão luminoso como a salvação eterna, e passar despercebido num mundo de trevas como esse; “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16

Seriedade da graça


“... Tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá; enchi-o do Espírito de Deus, sabedoria, entendimento, ciência em todo o lavor.” Ex 31;2 e 3

O Senhor escolhendo e capacitando homens para a obra no tabernáculo. Bezalel e Aoliabe iriam forjar itens refinados, em metais preciosos.

Adiante, temos o triste episódio do bezerro de ouro. Ninguém em especial foi escolhido para forjar a nefasta escultura.

Esse incidente deixa ver a diferença entre as coisas Divinas e as demais. Enquanto as primeiras demandam ordem, disciplina, capacitação, as outras podem ser feitas de qualquer maneira; afinal, tudo o que contraria a Deus serve ao canhoto.

Ministros do Eterno devem ser escolhidos segundo Divinos critérios; “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido duma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar...” I Tim 3;2

Não confundamos a Divina graça com permissividade, desordem, indisciplina; “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e concupiscências mundanas, vivamos no presente século sóbria, justa e piamente.” Tt 2;11 e 12

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

O imitador


“Subirei sobre as alturas das nuvens; serei semelhante ao Altíssimo.” Is 14;14

O sonho de Satanás; ser semelhante ao Criador. Como criatura limita-se à árvore da ciência. As imitações possíveis pelos frutos dessa árvore, alcançará no fim do tempo.

Imitará a Onipotência exercendo poder global; a Onisciência, coletando dados de todo o saber, via Inteligência Artificial; a Onipresença, pelo domínio interligado de todas as redes de comunicações, de onde exigirá adoração, como se estivesse em todos os lugares.

Porém, esses engenhosos simulacros engendrados ao longo de muito tempo, se revelam totalmente inócuos para produzir vida. A fusão trans humanista, homem máquina, que está sendo forjada pelo canhoto, será insuportável à alma humana.

Os que sofrerem o governo ímpio global, na hora da verdade, seu resíduo humano desejará a morte. Os artifícios neurotransmissores amalgamados à vida negarão. “Naqueles dias os homens buscarão à morte não acharão; desejarão morrer e a morte fugirá deles.” Apoc 9;6

Pensar que Cristo está ainda perto, acessível... “E não quereis vir a Mim, para terdes vida.” Jo 5;40