domingo, 26 de outubro de 2025
Obras abandonadas
“Este homem começou edificar e não pôde acabar.” Luc 14;30
O Salvador realçou a importância das renúncias em perseverança; usou a edificação de uma torre como figura. Abandonar a vereda da salvação equivale a ter começado uma obra, sem acabá-la.
Se, para uma torre, literalmente, o risco seria a falta de materiais, na edificação da salvação, eventualmente, é o que “sobra” que atrapalha; os maus hábitos que não conseguimos “crucificar”.
Homens dúbios querem o Céu, sem renunciar à Terra. Tiago foi categórico sobre isso: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações.” Tg 4;7 e 8
Na parábola do semeador, O Salvador advertiu sobre os espinhos; “O que foi semeado entre espinhos é o que ouve a Palavra, mas os cuidados deste mundo, a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;” Mat 13;22
O Senhor concluiu o Seu ensino com a seguinte advertência: “... qualquer de vós, que não renuncia tudo quanto tem, não pode ser Meu discípulo.” V 33 Quanto maiores as renúncias, mais “matéria prima” teremos.
O Senhor assevera que ficarão de fora os tímidos; (Apoc 21;8) não se refere à timidez como traço de personalidade; a que faz alguém mais retraído. Antes, alude aos que deixam de perseverar resolutos, nos momentos que são desafiados a sofrer por Cristo. Se, o barco da fé singra em remansos, festeiros seguem, os superficiais; mas, quando uma nuance do “opróbrio de Cristo” testa-os, presto fogem; esses são os tímidos que serão excluídos. Seus melindrosos excessos de amor próprio tolhem que manifestem amor pelo Salvador.
A fé sadia tem um quê de loucura, capaz de arrostar tempestades. Nem tanto pela nossa fibra, por termos uma têmpera superior; antes, por saber em quem cremos, como disse Paulo. Nele confiarmos sem reservas.
Pode patrocinar ousadias como a dos jovens ameaçados com a fornalha em Babilônia; “Nosso Deus a quem servimos pode nos livrar; se não, fica sabendo, ó Rei, que não nos curvaremos aos teus ídolos.” Dn 3;17 e 18 Como os cristão nigerianos, que, perdem as vidas fiéis ao Senhor; ou, ainda como a declaração de Jó; “Ainda que me mate, Nele esperarei...” Jó 13;15
Sempre que houver impedimentos no curso da Obra Santa em nós, invés de cogitar obstáculos alhures, olhemos no espelho e veremos o culpado. Do ponto-de-vista Divino, não há interrupções; “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra, aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6
A bem da verdade, quem começa a “obra” e depois a abandona, se torna pior do que, se nem tivesse começado. Pois, ao dizer-se de Cristo, anexa seu nome ao Dele. Sempre há o risco que isso se mostre vão. Caso escandalize, tal pecado, além do seu peso natural, ainda trará consigo a profanação, por macular ao Santo, ao qual dissera pertencer.
Pedro andou nessas pisadas, quando falou dos profanos; “Porque melhor seria não conhecerem o caminho da justiça, que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;” II Ped 2;21
Esses mortos com aparências de vivos, não param de frequentar ambientes santos, tampouco, se deixam contagiar por eles; a uns assim, foi dito: “... Conheço tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.” Is 3;1
Isaías advertiu sobre os resistentes ao contágio da virtude: “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniquidade; não atenta para a Majestade do Senhor.” Is 26;10
Nos ambientes onde a retidão é ensinada, esses permanecem acoroçoando suas tortuosas inclinações; “... nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério, não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;” II Ped 2;13 a 15
Spurgeon dizia: “Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta.” Não seja tímido, covarde; honre sua escolha ao preço que for necessário.
O mesmo Pedro que depreciou aos de tais comportamentos, usou uma figura poderosa para mostrar o real significado do seu proceder; “Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao próprio vômito; a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Ped 2;22
Embora alguns esposem que os “eleitos” jamais se perderão, a Palavra do Senhor é categórica: “Aquele que perseverar até ao fim será salvo.” Mat 24;13
sábado, 25 de outubro de 2025
Repórteres do além
“Desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” II Tim 4;4
Característica dos “tempos trabalhosos” dos últimos dias, onde, os amantes de si mesmos imporiam seus desejos em lugar da Palavra da Vida; desviando-se da verdade buscariam por fábulas.
A fábula mais pujante nesse tempo, a meu ver, é uma espécie de mediunidade, na qual, alguém “morre” por alguns minutos; sai do seu corpo e vai ter com “Jesus”; ele irradia apenas luz e amor, mas raramente se parece com O Senhor, revelado nas Escrituras.
Um sujeito deixa seu corpo e transcende; depois volta, cheio de instruções.
Sempre vão em espírito, tendo ciência que deixaram seus corpos; Paulo quando foi arrebatado não soube; “Se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe.” II Cor 12;3
Se ao apóstolo foram mostradas coisas que, “... ao homem não é lícito falar.” V 4
Esses repórteres do além, em seu “furo interdimensional” recebem instruções que devem partilhar. A maioria recebe do “Jesus” luminoso que lhes fala, coisas diversas das que estão na Palavra. A Igreja teria negligenciado, omitido, esquecido coisas que agora o “Senhor” precisaria lembrar.
Primeiro; o mesmo Senhor ensinou a suficiência das Escrituras, contra um pedido de manifestação ao estilo do espiritismo; antes mesmo de se ter escrito, o Novo Testamento; “... Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.” Luc 16;29
Se, então foi vetada a vinda dum “médium”, agora com as Escrituras completas, por melhores razões, também é. “Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gl 1;8
A João foi permitido, ver e reportar coisas interdimensionais; em parte. Nem tudo o que viu e ouviu pode escrever. “Quando os sete trovões acabaram de emitir suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, não o escrevas.” Apoc 10;4
O que lhe foi facultado escrever foi na linguagem celestial; num “esperanto escatológico” que, até hoje muitos ainda se esforçam para entender.
Se, O Senhor deu a receita, o Evangelho, ordenou que se pregasse em todo o mundo a toda criatura, por quê, agora pescaria um aqui, outro acolá, ensinando novas coisas?
Paulo, inspirado pelo Senhor advertiu: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” II Cor 11;3
Acerca do modus operandi do enganador mor e dos seus ensinou: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. Não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” II Cor 11;13 e 14
Caso, algo relevante para salvação tivesse sido omitido pelo Senhor, faria sentido que suplementasse agora a Sua Doutrina; contudo, o suplemento que poderia ser um testemunho em defesa do Seu Amor, seria uma acusação robusta contra Sua Perfeição; Pedro foi categórico: “Visto como Seu Divino Poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela Sua Glória e Virtude;” II Ped 1;3
Se, naqueles dias, O Senhor já dera tudo o que respeita à vida e piedade, por que esses “apêndices” tardios? De qual fonte brotam?
Dada a inclinação dos homens que preferem fábulas à verdade, nesse tempo, parece natural supor que quem lhes deformou o paladar a esse ponto, seja o mentor da produção desses “alimentos” ao gosto dos fregueses.
Interessante que no verso imediato, Paulo receitou a sobriedade como antídoto às inclinações fabulosas; “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” V 5
Notemos que a sobriedade preceituada, o conservava um evangelista; um ministro do Evangelho, não, um além-turista, comissionado a atuar nas duas dimensões.
Eventualmente O Senhor dá sonhos, visões, quando lhe parece oportuno. Nada acrescenta de diferente aos Seus Ensinos; particularmente pode instruir a alguém. Mas doutrinariamente, não há espaço para acréscimos.
Os atenienses que tudo faziam em busca por novidades, na chegada de Paulo precisaram ouvir que eram ignorantes espirituais, não conhecendo a Deus.
Naqueles dias, vá bene! Mas hoje, passados dois milênios com a Palavra de Deus vertida em todos os idiomas, ainda grassa grande obscuridade, mais pelas escolhas perversas em consórcio voluntário com as trevas, que, pela privação de luz espiritual.
Como a doença permanece, natural que o antídoto ainda seja o mesmo; “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que, com justiça há de julgar o mundo...” Atos 17;30 e 31
As duas religiões
“Assim como o Pai, que vive, Me enviou e eu vivo pelo Pai, quem de Mim se alimenta, também viverá por Mim.” Jo 6;57
Há pouco deparei com um vídeo onde o autor arrolou existência de 400 mil religiões; todas, pretendendo ser expoentes da verdade única. O tal disse que, isso só pode ser visto por duas lentes: a) se uma estiver certa, todas as demais estão erradas; b) todas estão erradas, e são fundadas sobre premissas falsas, segundo humanas tradições.Cristo não se apresentou como uma religião, ou, como fundador de uma; antes, chamou a Si os que têm fome e sede de justiça prometendo saciá-los. “Quem de Mim se alimenta, viverá por Mim.”
Quanto à água, proveu igualmente: “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14
Dentre os milhares de denominações existentes, grande parte se diz cristã. Lógico que, nem tudo o que reluz é ouro.
Essa balela de “única Igreja verdadeira”, é coisa de sectário adoecido. Embora as denominações organizadas sejam importantes para difusão do Evangelho, na hora do acerto final, O Senhor não procurará por denominações; “Os Meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6
Há diferenças de compreensão, de capacitação de obreiros, mas todos os que se encomendam fielmente a Cristo, são Dele. A Unidade da Igreja é espiritual, não, denominacional.
Por isso, de todos os que invocam ao Nome Dele, é requerida uma postura coerente com isso, não, com a diretriz de um “dono” humano; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19
Usemos como ilustração a mesma figura que O Salvador usou; o alimento. Em alguns “restaurantes” a comida é mais rebuscada, o ambiente é mais chique, o serviço, esmerado; noutros, o menu é mais simples, bem como as características do local onde a comida é servida; nem por isso, deixa de alimentar.
Se, invés de dominar o grego e o hebraico, ser versado em teologia e outras disciplinas, o obreiro for um simplório, com vernáculo pífio e domínio rudimentar, mesmo assim, se conheceu a Jesus e Dele se alimenta, pertence ao Senhor, e pode levar outros a Ele, os que lhe derem ouvidos. Afinal, “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são;” I Cor 1;29
Então, invés do que dispõe de uma cultura mais refinada, estar mais perto de Deus por isso, corre o risco de se perder, se der ao “mise em scène”, mais peso que ao cardápio.
Deus inverteu a ordem e advertiu disso: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;21 Por isso, muitos “loucos” se avantajam, para salvação, pelo melhor e mais natural encaixe no Divino propósito.
Enfim, dissipada a fumaça da oposição, existem apenas duas religiões na terra, posto que, as manifestações de ambas sejam diversas: a) uma, que tem Jesus Cristo como Salvador e Senhor, e A Palavra de Deus como doutrina; b) outra, disseminada nas múltiplas variações da oposição, que labora para negar isso.
A tentativa de confundir desavisados com números mirabolantes e supostas divisões onde essas não existem, é mais uma dessas variações; gerar descrença é mais fácil que ensejar fé. Para sujar, qualquer porção de fezes serve; para alimentar, o labor é mais criterioso; a menu pode ser simples, mas Cristo é indispensável. somos carentes dele, “O Pão da Vida.”
Obreiros da oposição seguirão esperneando, segundo as punções do seu líder. Os que Cristo capacitou estarão a postos, para colocar todas as falácias contrárias, nas devidas prateleiras; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Tédio alheio
“Minha alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.” Jó 10;1
A situação de Jó era mui peculiar; perdera todos os bens e filhos de uma vez; portanto, nossas frustrações por grandes que sejam não chegam perto das que dele. Não obstantes, todos os percalços, perseverou ele, crendo no Eterno.O quê, nos levaria a entediar, desistir de viver? Não poucos buscam refúgio na porta enganosa do suicídio, infelizmente. Me atrevo a dizer que, na maioria dos casos razões fúteis, incidindo sobre almas sem a devida têmpera assumem um peso desproporcional, fazendo um tigre de papel parecer uma fera sanguinária. O excesso de amor próprio, ocupando o que deveria ser amor ao próximo ajuda nisso.
Invés de um choque de realidade visitando hospitais, observando a bravura indômita dos cristãos martirizados na Nigéria, favelas, velórios, e outros ambientes sisudos de vida real, esses mentecaptos se perdem no reino encantado da fantasia; aí, acabam se sentindo entediados, infelizes, por cotejarem suas sortes com a dos que, supostamente estão nos “paraísos” que eles merecem.
Enquanto um adolescente padece privação de alimentos, num recanto obscuro da vida dura, lhe são sonegados os direitos mais elementares, outro, da mesma idade “sofre horrores” porque um colega seu tem um aparelho celular mais moderno que o dele. Duas ou três “frustrações” assim, e presto teremos um “deprimido” entediado, se sentindo a mais infeliz das criaturas. Quem suportaria tamanha dor?
Não raro, escolhemos como referenciais, aqueles que estão “acima” de nós; não obstante, milhares de pessoas bem de perto, estejam em situações flagrantemente inferiores. Vivemos de modo inconsequente, como se a vida nos devesse e nos apressássemos a “cobrar”.
O consumo em doses excessivas de ilusão, produz como efeito colateral, pessoas sem noção, divorciadas da realidade; a fusão entre o mundo virtual e o real turba uma alma adoecida; e, turbada, pega uma arma, entra num colégio e sai matando aleatoriamente, como se, a dívida da vida estivesse pra lá de vencida, e esse fosse o jeito certo de acertar as contas.
Com o advento da Inteligência Artificial a coisa piorou muito. Primeiro, os ímpios governos tolheram a difusão de uma educação de qualidade que formaria seres livres, capazes de pensar; depois, as redes sociais alienaram da realidade fomentando toda sorte de ilusões, ao alcance de crianças; agora, a IA “empodera” mentecaptos, como que, ensinado a técnica de bio-fertilizantes; o resultado é idêntico; ambos os sistemas logram a proeza de transformar bosta em dinheiro.
Num sistema assim, que invés de premiar o mérito, fornece de bandeja, um imoral método, o que a presente geração legará à vindoura? Se houver outra.
No momento mais crítico da saga Divino humana, quando os sinais escatológicos apontam para iminente acerto de contas do Senhor com a humanidade, essa se encontra em seu mais ridículo estágio; pífia, nos prismas, intelectual, moral e espiritual.
A negligência em buscar por formação quando ainda era possível, que daria discernimento para ver, amiúde, os atuais dias, e têmpera para suportá-los, cobrará alto preço, como já aconteceu em tempos idos; A Palavra do Senhor registra e tudo caminha para se repetir.
“O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de Mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Me esquecerei de teus filhos.” Os 4;6
Algumas dezenas de escritos apócrifos “surgem” do nada para colocar em dúvida o que sempre soubemos via Palavra de Deus. Quem, antes dessa avalanche satânica não fez o bom depósito, como o fará agora? Como discernirá entre santo e profano, se, jamais se esforçou para aprender isso?
E, alguém enxergando um metro além das retinas, queda impotente para comunicar o que vê; sobretudo, por dois óbices; absoluta falta de interesse, e total incapacidade de quem precisa urgente, divisar os riscos que corre.
Se, no caso de Jó eram sobejas as razões e particulares, para ele estar entediado da vida, hoje, quem pode ver um tiquinho, corre risco de entediar pela inacessibilidade satisfeita, duma imensa leva de medíocres suicidas.
Quem os adverte do abismo para onde estão rumando, corre o risco de sofrer violência até, dada a “certeza” com que esses encarcerados de alma defendem seus feitores.
“Como é perigoso libertar a um povo que prefere a escravidão!” Maquiavel
A paz possível
“O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17
Isso, após o derramamento do Espírito Santo sobre a humanidade. Aconteceu em Pentecostes depois da ressurreição do Salvador. Por que, tantos embates, guerras, desavenças, então?
A paz interpessoal, internacional, pode se firmar sobre diversas coisas sem depender da justiça, necessariamente. Pelo poderio bélico superior de outrem, muitos vivem em “paz”.
A única paz que depende estritamente da justiça é com Deus. Quando nossos pais aceitaram a sugestão da serpente, que O Criador mentira e fora parcial, a maior das injustiças foi aceita.
Quando João se recusava batizar a Jesus, Ele insistiu dizendo que era necessário cumprir “toda justiça”;
“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a Palavra da reconciliação.” II Cor 5;19
Enquanto a justiça do Príncipe da Paz, não for recebida e vivida, seguiremos em inimizade com Deus. As alternativas são: lutarmos, ou reconciliarmos; Ele aconselha: “Que se apodere da Minha força e faça paz comigo...” Is 27;5
Os fiéis
Jó estava sofrendo por Divina permissão, para desmentir às calúnias de Satanás. Sua mulher achou que era demais e disse as palavras acima.
Partidária da “fé” na qual, muitos são ensinados nesses tempos. Uma relação mercantil que “dá” algo requerendo bens. Quando essa “troca” deixar de ser vantajosa, acaba.
Se, a fé é o “firme fundamento das coisas que não se vê...” Heb 11;1 quem precisa ver resultados imediatos dela, não a conhece. “Porque andamos por fé, não por vista” II Cor 5;7
Mesmo em total escuro, os fiéis permanecem, pois, sabem em quem creem; “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
A fé sadia supera circunstâncias adversas, pela integridade de Quem prometeu; “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13
Se há um limite ao qual, ultrapassado, devemos descrer, não é dessa vida. “... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apoc 2;10
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
A Cristo moeda
“Os gentios enterraram-se na cova que fizeram; na rede que ocultaram ficou preso seu pé.” Sal 9;15
O que seria mais justo que, ver quem nos intentou fazer o mal, colher exatamente o mesmo?
Contudo, somos colegas de peregrinação dos demais pecadores. Não nos cabe ser juízes. É estúpido repetir certa frase: “Que Deus te dê em dobro tudo que me desejares.” As pessoas usam isso como “escudo” contra possíveis maus desejos.
Somos exortados ao perdão; um “pagamento”, não, na mesma moeda. Quem teve tempo e ocasião para mudar, se arrepender e não fez, oportunamente, a Divina justiça o alcançará.
No que depender nós, o antídoto ao alheio mal, não deve ser o anseio pela justa punição; “Não vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber... Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12;19 a 21
Os tolos
Esse conselho se refere a alguém, reconhecidamente tolo, com o qual, não adianta gastar latim.
Em se tratando da pregação do Evangelho deve ser inclusiva, apresentada a “todo a criatura”; caia a semente no solo que cair, como ensinado na parábola do semeador.
Depois de estabelecermos relação com as pessoas, temos condições de avaliar suas motivações, seus anseios, suas índoles.
Percebido se tratar dum escarnecedor, que escolhe a tolice como diretriz, então, se aplica o conselho do Salvador, de não darmos aos cães as coisas santas, nem lançarmos pérolas aos porcos.
Como dizia Spurgeon, “Basta um homem para levar um cavalo às águas; cem homens não serão suficientes, para forçá-lo a beber.”
Enfim, não é a eloquência do pregador que convence; antes, a ação do Espírito Santo que testifica nos corações que ouvem.
A voz de Deus busca por todos, dos mais diversos modos. Porém, aquele que ouvindo e fecha-se, estupidamente trai a si mesmo.
Caminho estreito
“A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18
Duas coisas chamam atenção sobre a caminhada dos “justos”; (embora diante de Deus não haja nenhum, bondosamente assim chama, àquele que se deixa por Ele instruir.)
As duas coisas: O caminho é estreito, uma vereda; e a luz da instrução incide num processo progressivo.
Embora, “vereda” permita conotações alternativas, O Salvador foi preciso sobre o que convém aos Seus: “Porque estreita é a porta, apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;14
Para nossa progressão na iluminação espiritual, O Senhor estabeleceu mestres, “Até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus; homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Ef 4;13
Assim, sempre haverá trabalho em nós, no prisma do aprendizado. De ponto-de-vista do Eterno, o mesmo será levado a efeito. “... aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6
Divina instrução
“... Porventura nunca aceitareis instrução, para ouvirdes as minhas palavras?” Jr 35;13
Era um povo que aceitava uma porção de coisas; exceto, oriundas do Senhor. Os falsos profetas deitavam e rolavam; Jeremias, era rejeitado, perseguido, ultrajado.
“Os profetas profetizam falsamente, os sacerdotes dominam pelas mãos deles; Meu povo assim o deseja; mas que fareis ao fim disto?” Cap 5;31
Aceitavam aos falsos profetas, pois, e o domínio dos sacerdotes, ancorados neles. Aí, restou uma pergunta: “O que fareis no fim disto?” O fim de muitos foi a morte; dos que restaram, o cativeiro.
O risco de rejeitarmos a instrução Divina é cairmos vítimas dos feitores do engano das nossas predileções. Paulo advertiu: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as próprias concupiscências;” II Tim 4;3
Se, aceito apenas o que desejo, a rigor, não aceito nada; faço dos meus desejos doentios, meus guias. “Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;7
domingo, 19 de outubro de 2025
O "bom de Bíblia"
“Havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.” Jo 20;22 e 23
Ouvi um apologista católico citando esse texto, como um ‘cala boca protestante’; dizendo que, quem for “bom de Bíblia” acaba com os argumentos dos tais, sobre o poder dos padres de perdoar pecados.
Estúpido pelejar na área das ideias pra mostrar que é se bom nisso, ou naquilo. Quem imagina que a luz seja um troféu a ostentar, não, uma dádiva a partilhar, ainda está no escuro.
Quem parte dum “à priori”, ao qual, defende a qualquer custo, se mostra combatente de uma instituição, ideologia, não, um garimpeiro buscando a verdade. “Tens visto o homem que é sábio aos próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo que dele.” Prov 26;12
Assim, um islâmico defendendo o islamismo; um adventista ao adventismo; um católico ao catolicismo; um protestante ao protestantismo. Ora, entre os “protestantes” há um caminhão de gente laborando em erro, que é materialista, herege, profano, pervertido sexualmente, etc. Urge que assimilemos algo bem básico: “Nada podemos contra a verdade, senão, pela verdade.” II Cor 13;8
Dito isso, vamos ao ponto: Há dois tipos de perdão; um, horizontal que atina às relações interpessoais; outro, vertical, pertinente a relação do homem como Criador.
Todos somos ensinados a “Perdoar setenta vezes sete.” Faz parte do modelo de oração ensinado pelo Salvador, pedir ao Pai por isonomia, no quesito, perdão; “Perdoa-nos nossas dívidas, assim como nós perdoamos nossos devedores;” Mat 6;12
Logo, se não perdoarmos, criamos um precedente pelo qual, também não seremos perdoados.
Quanto ao perdão vertical, apenas O Senhor o pode dar, por duas razões, inicialmente: Uma: A parte ofendida foi Ele; como poderia um ser humano arbitrar sobre os Divinos sentimentos?
A Pasta da reconciliação entre o homem e Deus é de Jesus Cristo e ninguém mais; “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5;19
‘Ah, mas os padres representam a Jesus’; Ele vetou que se reconheça aos tais; “A ninguém na terra chameis vosso pai, (espiritual, óbvio) porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” Mat 23;9
Quando O Salvador perdoou a um paralítico que levaram até Ele, os religiosos que viram isso se escandalizaram. Perdoar é prerrogativa exclusiva de Deus.
O Senhor não disse que estavam errados quanto a isso; apenas fez algo mais que serviria para mostrar Sua autoridade; “Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma tua cama e vai para tua casa.” Mat 9;6
Só Deus pode perdoar, insinuaram; ok, assentiu O Salvador; farei algo que só Deus pode fazer, para que, quiçá, entendais. Mas eles não entenderam, ou não quiseram entender.
O segundo ponto é que, onde o vero arrependimento acontece, o homem não pode conferir; “... Não atentes para sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois, o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha o coração.” I Sam 16;7
Diante do homem, qualquer um pode se fingir de arrependido e pleitear perdão; ante O Eterno, não é assim. “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre.” Prov 20;27
O que O Salvador deu aos apóstolos depois do Espírito Santo, foi, autoridade de gerir a Igreja de então; tanto para receber aos arrependidos, quanto, para disciplinar eventuais errados de espírito que causassem escândalo no seio da mesma.
A igreja é uma mescla de joio e trigo; o senhor que conhece os corações, oportunamente separará uns e outros; “Os Meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6
Os que saem caçando palavras aqui, acolá, para reafirmar o que desejam, mostram zero apreço pela verdade, fanatismo doentio; o fogo que nesses arde consegue produzir calor e sonegar à luz.
Quando convém aos tais, desprezam à Palavra de Deus em prol das suas tradições e dogmas; porém, se encontram um texto que presumem embasar suas doenças, presto se arvoram em “bons de Bíblia”.
Somos desafiados ao preparo; não, como fomento de jactância vã; tampouco, para defesa duma instituição; nosso objetivo deve ser a verdade; “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” II Tim 2;15
Ir ao Senhor
“... e vós, quem dizeis que Eu Sou...” Luc 9;20
Seu intento era saber se alguns tinham conseguido entender quem Ele Era. Como quem atira em determinado objetivo, depois, confere se atingiu o alvo.
As cogitações do povo variavam; João Batista, Elias, algum profeta ressuscitado; Ora, João o havia batizado; eram coevos. Nada mais estúpido que a ignorância manifestando “descobertas”.
Ao Senhor interessava que os Seus O conhecessem; “Vós, quem dizeis que Eu Sou?”
Quantas pessoas deixam de ir a Cristo pelo que os outros “dizem”. Maus testemunhos dos “cristãos”, acabam fechando a porta aos que atentam mais para rótulos.
Precisamos, como os homens de Samaria, ir até Ele, para formar nosso conceito a despeito do que os outros dizem; embora, a samaritana tivesse falado bem, do Salvador; eles quiseram se certificar.
sábado, 18 de outubro de 2025
Renascimento
“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7
Muitos se mostram refratários ao plano Divino para salvação; a necessidade da cruz.A inclinação natural, a “carne” é uma rebelde contumaz, que, mesmo cheia de boas intenções, não consegue a proeza da submissão, a qual, Deus requer.
Os judaístas tropeçaram nisso; “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a própria justiça, não se sujeitaram à Divina.” Rm 10;3
O “negue a si mesmo” é indispensável; a renúncia das naturais vontades em submissão a Cristo é o que significa nossa cruz; sem essa, nada feito.
Aos que a abraçam via arrependimento é facultado o nascimento espiritual, regeneração; “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.” Jo 3;3
Quem nasceu de novo deve se deixar moldar, doravante segundo O Senhor; “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; tudo se fez novo.” II Cor 5;17
O serviço
“Os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;” I Cor 12;22
Embora o mundo “canonize” seus heróis, sempre os belos, os talentosos, os carismáticos, os ricos... na Igreja, o “corpo de Cristo”, a ideia que existam uns mais iguais que os outros, merecedores das tais “áreas vips”, é uma doentia infiltração iníqua, no meio dos cristãos.
Sobre a escolha Divina Paulo ensinou: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” I Cor 1;27 a 29
Somos aconselhados ainda: “... cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” Fp 2;3 e 4
Que o mundo, pois, tribute seus louvores, erga pódios aos ungidos pela fama; em Cristo, nosso desafio é à simplicidade do serviço.
Servo solitário
“Viste, Senhor, a injustiça que me fizeram; julga minha causa.” Lam 3;59
Jeremias tinha sobejas razões para clamar assim. Fora mensageiro por muitos anos, num cenário de apostasia e aversão ao Senhor.
Fora preso, espancado, jogado num poço, confrontado pelos que prediziam uma paz inexistente...
Então, vagava entre ruínas duma cidade arrasada, cujo povo que não fora morto, acabara cativo em Babilônia, como ele advertira.
Cumprir fielmente à Divina comissão, requer do comissionado, que se disponha a sofrer por valores maiores que seus interesses.
É honroso estarmos a serviço duma causa eterna, apesar da nossa finitude. Sofrimento nessa vereda é depósito no banco dos Céus; “Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.” I Ped 2;19
A resiliência do povo e dos líderes, no erro, tornou inevitável o juízo antevisto por Jeremias; ele permaneceu em liberdade.
Se alguém pensa que deve andar como todos, pode acabar cativo como a maioria, que imita. Quem conhece a Voz de Deus, não se move pelas efervescentes inclinações sociais.
Frutos luminosos
“... os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.” Tt 3;8
Em geral, o vulgo associa a fé a certo utilitarismo; eu creio, portanto Deus me dará isso, aquilo; Não são essas nuances derivadas de uma fé sadia.
O fragmento acima traz a ideia de servir. Aplicar-se às boas obras, ou “dar frutos” como ensinou O Salvador.
Salvação é pela graça mediante a fé, sabemos; mas deve produzir transformações observáveis pelas obras dos salvos. “Porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais, Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 2;10
Quando O Mestre ensinou que não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte, significava isso; não é possível haurir algo tão luminoso como a salvação eterna, e passar despercebido num mundo de trevas como esse; “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;16
Seriedade da graça
“... Tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá; enchi-o do Espírito de Deus, sabedoria, entendimento, ciência em todo o lavor.” Ex 31;2 e 3
O Senhor escolhendo e capacitando homens para a obra no tabernáculo. Bezalel e Aoliabe iriam forjar itens refinados, em metais preciosos.
Adiante, temos o triste episódio do bezerro de ouro. Ninguém em especial foi escolhido para forjar a nefasta escultura.
Esse incidente deixa ver a diferença entre as coisas Divinas e as demais. Enquanto as primeiras demandam ordem, disciplina, capacitação, as outras podem ser feitas de qualquer maneira; afinal, tudo o que contraria a Deus serve ao canhoto.
Ministros do Eterno devem ser escolhidos segundo Divinos critérios; “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido duma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar...” I Tim 3;2
Não confundamos a Divina graça com permissividade, desordem, indisciplina; “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e concupiscências mundanas, vivamos no presente século sóbria, justa e piamente.” Tt 2;11 e 12
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
O imitador
“Subirei sobre as alturas das nuvens; serei semelhante ao Altíssimo.” Is 14;14
O sonho de Satanás; ser semelhante ao Criador. Como criatura limita-se à árvore da ciência. As imitações possíveis pelos frutos dessa árvore, alcançará no fim do tempo.
Imitará a Onipotência exercendo poder global; a Onisciência, coletando dados de todo o saber, via Inteligência Artificial; a Onipresença, pelo domínio interligado de todas as redes de comunicações, de onde exigirá adoração, como se estivesse em todos os lugares.
Porém, esses engenhosos simulacros engendrados ao longo de muito tempo, se revelam totalmente inócuos para produzir vida. A fusão trans humanista, homem máquina, que está sendo forjada pelo canhoto, será insuportável à alma humana.
Os que sofrerem o governo ímpio global, na hora da verdade, seu resíduo humano desejará a morte. Os artifícios neurotransmissores amalgamados à vida negarão. “Naqueles dias os homens buscarão à morte não acharão; desejarão morrer e a morte fugirá deles.” Apoc 9;6
Pensar que Cristo está ainda perto, acessível... “E não quereis vir a Mim, para terdes vida.” Jo 5;40
Bênçãos
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Sal 1;1
Bem-aventurado significa, abençoado, feliz. Em geral vemos as bênçãos como intervenções Divinas graciosas em nosso favor.
Entretanto, o verso acima parece sugerir que as simples escolhas humanas, são coautoras de bênçãos. Devemos evitar três coisas. A) o conselho dos ímpios; b) a companhia dos maus; c) os ambientes dos zombadores.
Há bênçãos, não apenas em recebermos algo da parte do Senhor; porém, em evitarmos coisas de espúria origem, companhias e ambientes que fariam mal à sanidade das nossas almas.
Feitas essas coisas, “meditarmos na Lei do Senhor”. Não apenas fugirmos daquilo, cuja procedência é deletéria; antes, suprirmos nossos anelos espirituais bebendo da mais pura Fonte.
Ele garante, aliás, que Seu suprimento é inesgotável; “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14
A cruz
“Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.” Rom 6;10
A cruz nem sempre é entendida corretamente. O vulgo costuma chamar os problemas que enfrenta no viver, por esse nome. A cruz de Cristo não tem a ver, necessariamente, com dificuldades; antes, com a busca pela santidade.
Os pecados não desfilam como difíceis; geralmente, se apresentam mui deleitosos, fáceis de praticar. Logo, a cruz, uma vez que trata diretamente com eles, traz “dificuldades” de outra ordem; a renúncia das inclinações carnais. “Os que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências.” Gál 5;24
Infelizmente muitos conseguem se mostrar valentes diante das lutas, das dificuldades, e covardes para enfrentar as seduções dos prazeres.
A eficácia da Cruz de Cristo, requer o concurso da nossa; o que a Palavra chama de, “andar em espírito.” “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8;1
O reino
“Desde então começou Jesus a pregar e dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus.” Mat 3;17
Não que O Eterno tenha deixado de reinar. Todavia, como entregara o governo da Terra ao homem, e esse perdera pela desobediência, o que fora um belo projeto de vida tornara-se reino da morte. “... a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão...” Rom 5;14
Após a Lei, mediante Moisés, o peso do pecado passou a ser outro; “Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.” V 13
Então, quando O Reino dos Céus chegou, não foi o governo, mas o convite ao homem para que mudasse, de modo a poder participar desse Reino. “Arrependei-vos”.
Abraão fora convidado a “uma terra que te mostrarei.” A todos que ouvem o Evangelho, o convite é ao Reino dos Céus.
Não carecemos migração; antes, deposição dum falso regente, o ego, que ocupa o trono do Rei; “Negue a si mesmo.”
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Obra acabada
“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” II Tim 4;7
Um dos textos favoritos em autos fúnebres. Embora, inegável valor e apropriação, nem sempre seu teor se revela veraz.
Pois, terminar é diferente de acabar. Término é o encerramento de algo. Isso pode ocorrer de modo abrupto, por uma interrupção qualquer. Enquanto, acabar sugere dar toques de acabamento. Encerrar no tempo oportuno, com os cuidados necessários.
Paulo estava condenado à morte, e viu nisso o acabamento do seu ministério. Nada mais apropriado, para quem escreveu: “Ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós.” Fp 2;17 “Porque para mim viver é Cristo, e morrer é ganho.” Fp 1;21
Infelizmente nem sempre vemos as coisas com olhos espirituais. Acabar a carreira é fazê-lo dando contornos autênticos, no quesito da preservação da fé; não, lograr conquistas efêmeras.
Um vencedor em Cristo pode acabar martirizado; a carreira de um vitorioso espiritual não deve ser, necessariamente, longeva; antes, idônea.
Sobre montes
“Por que saltais, ó montes elevados? Este é o monte que Deus desejou para Sua habitação; O Senhor habitará nele eternamente." Sal 68;16
Simples entender que, “montes” aqui, é figura se referindo a governantes. Têm qualidades humanas. Saltam. O texto deixa implícito o motivo; em demanda do monte de Sião, onde está Jerusalém.
Qualquer semelhança com a geopolítica atual, onde, a capital israelense é desejada por muitos, não é coincidência; é cumprimento profético.
Isaías figurou as lideranças espirituais dos dias do Senhor, como montes que seriam aplanados. Isto é; colocados semelhantes aos lugares baixos, significando que receberiam o mesmo chamado ao arrependimento, que os rejeitados da sociedade. Os “vales”, prostitutas e publicanos, os baixos naqueles dias, teriam a mesma chance que os montes.
Até se avantajaram; O Salvador observou: “... Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes entram adiante de vós no Reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não crestes, mas publicanos e meretrizes creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para crer.” Mat 21;31 e 32
“Todo o vale será exaltado; todo monte e todo outeiro será abatido...” Is 40;4 os líderes religiosos se revelaram “montanhosos” demais, para se colocar ao mesmo nível dos outros pecadores; seu orgulho lhes fechou a porta.
Esse é, certamente, o maior “inconveniente” da doutrina de Cristo; não reconhece aos montes sociais; antes, tem especial afeto pelos pequenos; “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar às que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” I Cor 28 e 29
Esse nivelamento no raso tolhe aos orgulhosos, porque os coloca ao lado dos que eles desprezam.
Ezequiel também falou aos “montes” nos dias do seu ministério; “Montes de Israel, ouvi a Palavra do Senhor.” Ez 36;1 Tanto eram os montes literais, lugares onde eles cultuavam ídolos, quanto, os líderes, culpados pela apostasia.
Quando as pessoas pensam na “fé que remove montanhas” costumam promover seus problemas cotidianos, pequenos punhados de terra, ao status de grandezas. Muitos, não obtendo resposta se afastam ofendidos dizendo que a Palavra não se cumpre.
Não que O Eterno não possa remover isso. Mas, muitas vezes permite que pequenos incômodos concorram, quando pode usá-los para nosso aperfeiçoamento. Davi escreveu: “Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse Teus estatutos.” Sal 119;71
As melhores lições que nossas almas recebem são nela gravadas em baixo relevo; digo, são em momentos de dor, privações. “Melhor é ir à casa onde há luto, que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens; os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a mágoa que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” Ecl 7;2 e 3
Muitas vezes, nossas perdas são disfarces de ganhos; bens de valor eterno sendo forjados nas intempéries efêmeras que O Santo permite que nos toquem. Nossa finitude tende a inflacionar as coisas como se, minúcias efêmeras fossem uma cordilheira. Esses montes de enganos também, uma fé sadia no Senhor se encarrega de remover.
Se, nosso ego usurpador e doentio pretender reinar em lugar do Senhor, Certamente esse é o primeiro “monte” a dar trabalho para a fé, quando ela for veraz. “negue a si mesmo”. “... Ele remove reis e estabelece os reis; dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com Ele mora a luz.” Dn 2;21 e 22
Se, aos montes apreciados é possível saltar, desejar, se entristecer, prerrogativas humanas, os que são edificados de modo a desenvolver confiança irrestrita no Senhor, não hão de mudar por nada, quaisquer que sejam as circunstâncias pelas quais sua fé deva passar; evidenciarão uma qualidade dos montes reais, cuja perenidade é notória; “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” Sal 125;1
Todavia, o “monte” governante que escolhe a impiedade como modo de atuar, no tempo do juízo deixará de ser; “Porque o cetro da impiedade não permanecerá sobre a sorte dos justos, para que o justo não estenda suas mãos para a iniquidade.” v 3
Para sua perda, todos os “montes” da terra se unirão; “Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra O Senhor e contra Seu Ungido...” Sal 2;2 “Eu, porém, ungi meu Rei sobre o meu santo monte de Sião.” V 6
As heresias
Nada mais desafiador para um cristão sincero, que, identificar algo herético, espúrio, sendo ensinado em meio aos demais? Em tal contexto é inevitável sua manifestação em defesa da verdade.
No antigo pacto, cuja luta era contra carne e sangue pela “Terra Prometida” os omissos foram amaldiçoados, “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente; maldito aquele que retém sua espada do sangue.” Jr 48;10
O que dizer dos omissos de agora, no ministério do Espírito? “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus...” II Cor 10;4 e 5
Heresias são ataques da oposição aos quais devemos rechaçar. A omissão, invés de tolerância é covardia. As coisas valiosas devem ser guardadas como tais.
Quem foi capacitado para tanto, esteja a postos; “... quem estiver armado, passe adiante da Arca do Senhor.” Js 6;7
Imitadores
Encenar algo virtuoso costuma abrir portas na terra; viver, abre-as nos Céus. Como as cogitações desses não excedem à busca de “bens”, por aqui, não se ocupam com os de lá, malgrado, a bondade Divina os tenha feito acessíveis.
A eficácia da piedade não é pequena; “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4;8
Embora, já tenha reflexos proveitosos na vida terrena, a tal exercício, num modo de vida probo que busca honrar ao Senhor, estão atreladas promessas de valor eterno, feitas por quem não pode, nem quer, mentir.
Inevitável que os homens dos últimos dias sejam como são; entretanto, podemos passar longe de seus exemplos, escolhendo padrões melhores para seguir. “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.” I Cor 11;1
quarta-feira, 15 de outubro de 2025
Os deformadores
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti.” Is 26;3
Elementar, um cristão dizer que confia sem reservas no Senhor. “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a Si mesmo.” II Tim 2;13
Porém, se, seduzidos por sutilezas malignas, negligenciamos à necessária vigilância e albergamos em nossa “teologia”, desvios espúrios, desconfiamos. Incorremos numa traição mais por sonolência irresponsável, que, por perfídia.
A confiança não pode ser meramente formal; antes, deve ser essencial. Dizer que Ele "É O mesmo ontem, hoje e eternamente” Heb 13;8 e aceitar nos lugares onde Sua Doutrina é ensinada, inovações que a contradizem, destoa. Não É Ele, suficiente?
Um dos “pecados” que mais incomodam aos modernistas é a dita religiosidade. Rótulo pretensamente danoso, que colam nos que se ocupam em manter a firmeza doutrinária, sem compactuar com certas mudanças.
Lutero é tido como o grande reformador. A rigor, ele não reformou nada. Apenas desafiou a igreja a voltar para A Palavra de Deus. Os que dela se afastaram, foi que se fizeram deformadores. Sua proposta ortodoxa causou grande abalo, por causa da distância que se tinham afastado os pretensos expoentes de Cristo. Quando o original se torna revolucionário é porque a apostasia foi normalizada.
Quando, os herdeiros da aversão a Lutero escrevem suas diatribes, evitam abordar as teses propostas e se ocupam em difamar ao “herege”; na falta de condições de demonstrar supostos erros, basta que, o desqualifiquem como rebelde e pronto. Para esses, ser fiel ao “papa” mesmo fora das Escrituras importava mais que ser fiel ao Senhor e Suas Palavras. Ainda é assim, vergonhosamente.
Os deformadores da atualidade se igualam em relação aos que decidiram acusar de “religiosidade”; sua fidelidade inegociável incomoda, a quem decidiu ser infiel. A incapacidade de demonstrar erros doutrinários, outra vez, leva a atacar pessoas invés de contra argumentar, aos ensinos. “Porque nada podemos contra a verdade, senão, pela verdade.” II Cor 13;8
Quando, sair fora da casinha se torna o “novo normal”, os que decidem permanecer, incomodam pelas suas monótonas anomalias. Anunciar paz quando a mesma não havia foi o labor preferido dos falsos profetas; ver, Jr 6;14, Ez 13;10 etc. Igualmente hoje, muitos “Coachs” enchem de promessas de bênçãos e Divinos cuidados, aos que ainda estão em guerra contra Deus, pela resiliência no pecado.
Antes de assimilada e aceita a Justiça de Cristo, e reconhecimento arrependido das nossas injustiças, não há paz; “O efeito da justiça será paz,..” Is 32;17 “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” II Cor 5;19
Estar errado, eventualmente, pode acontecer com qualquer um, dada a humana imperfeição; porém, recrudescer no erro, e a atacar aos que permanecem centrados no que sempre se ensinou e viveu, é uma temeridade mui grave. Acaso não foi essa disposição mental e espiritual, que levou fariseus e saduceus a pedirem aos romanos a morte do Senhor?
Tais agem como se, o filho pródigo, tendo desperdiçado tudo, perdido “amigos” e estando entre porcos, invés de reconhecer seu erro e voltar ao pai, arrependido, decidisse partir para a difamação do seu velho, e do irmão que permanecera leal. Assim se sentiria “justificado” em suas danosas escolhas.
Assim fazem os deformados, que, tendo deixado a “simplicidade que há em Cristo”, desperdiçaram nos bordéis das conveniências mundanas, os tesouros da Sã Doutrina; passam a menosprezar os que não fazem o mesmo.
Se, as mentes dos tais não estão confortáveis com suas escolhas, não serão, essas, testemunhas contra eles nos tribunais das próprias consciências? “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti.”
“Mas os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar; as suas águas lançam de si lama e lodo. Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus.” Is 57;20 e 21
Enfim, erram os coachs das motivações amorais e das promessas incondicionais, feitas a gente inconsequente que busca reles motivação mesmo carecendo de salvação; erram também os teólogos liberais, excessivamente “inclusivos” fazendo parecer que o Divino Amor ama aos homens antes de amar à justiça.
Quem segue firme em Cristo fatalmente será perseguido, pelo canhoto, pelo mundo e pelos falsos cristãos; não terá paz com esses, por motivos alheios à sua vontade.
Essa “guerra” será o mais eloquente testemunho que está em paz com O Senhor. “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentindo, disserem todo o mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos Céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5;11 e 12
O perdão
“Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como Eu tive misericórdia de ti?” Mat 18;33
A isonomia horizontal é um ensino pacífico. Tanto que, nos códigos humanos se diz que “todos são iguais perante a Lei”, embora, a prática negue isso.
Pois, almas viciosas incluem nos seus vícios o exercício teórico nas coisas virtuosas.
Em Cristo, somos chamados a viver isonomia, com Deus, no relacionamento com o próximo. Tratá-lo como Deus nos tratou. No modelo de oração ensinado, temos: “Perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores;” Mat 6;12
Acaso alguém oraria pedindo que seus erros não fossem perdoados? Pois, seria o significado do pedido acima, não tendo ele perdoado, eventual devedor.
O perdão é libertador. Faz mais bem a quem oferece, do que, a quem recebe. Perdoar é livra-se de um câncer; quem é perdoado, contrai uma dívida.
Fomentar o ódio é da oposição. “... Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós.” Tg 4;6 e 7
Coisas de cima
O Eterno explicando a razão pela qual, o homem deve deixar seus pensamentos e abraçar aos Divinos. As mais altas cogitações humanas, ainda são sobre coisas terrenas.
Se, aos salvos é facultada a “Mente de Cristo” como ensinou Paulo, então, lhes é possível se exercitarem em coisas mais elevadas que as daqui, atuando de acordo com a nova posição.
O mesmo apóstolo exortou: “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, não nas da terra;” Col 3;1 e 2
Tais coisas, não são tão de cima assim, que, não sejam conhecidas. Todos versam da superioridade do ser, ao ter, das coisas que o dinheiro não compra. Os salvos devem viver por esses valores, não apenas falar.
Muitos deploram à inversão de valores; pois, o “cristão” materialista também inverte, para sua perda. “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males...” I Tim 6;10
terça-feira, 14 de outubro de 2025
Tentações
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” Mat 26;41
Acostumamos com a ideia que seria bom não cairmos em tentações. Todavia, O Salvador aconselhou a nem entrarmos nela.
Há certas “permissões” que podemos nos conceder, atinente a nos aproximarmos do terreno minado das tentações, que soam como brincarmos com fogo; outro dia vimos o acidente onde uma brasileira caiu num vulcão na Indonésia. Infelizmente, acabou falecendo.
Brincar com a tentação é como andar numa trilha daquelas; o menor descuido pode nos levar a pisar onde seria fatal.
Então, mesmo nos pensamentos devemos estar vigilantes, para não abrirmos portas facilitando o trabalho do tentador.
Devemos vigiar, “... levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;5
Não cairmos é uma necessidade para preservação da vida espiritual; não entrar, é uma atitude prudente, de quem evita riscos desnecessários.
Somos aconselhados a evitar até a aparência do mal, por que brincaríamos em sua presença? “... teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;7
Para vencer
Pode parecer num primeiro momento: Ouçam todos! Dado que, todos têm ouvidos. No entanto, como é uma fala do Espírito direcionada à igreja, isso exclui aos de fora. Na verdade, “quem tem ouvidos” é uma expressão idiomática, desafiando quem tem índole ensinável; quem ouve e processa o que ouve, de modo a se deixar conduzir.
Não poucos obstáculos se levantam contra os que decidem ouvir à Palavra de Deus. Por isso, os fiéis a Ele são “armados” para lutar contra isso.
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus...” II Cor 10;4 e 5
Portanto, a vitória contra a morte eterna é prometida apenas a um seleto grupo; “Quem vencer não receberá o dano da segunda morte.”
“Correi de tal maneira que o alcanceis...” I Cor 9;24
Boa memória
“O copeiro mor, porém, não se lembrou de José, antes se esqueceu dele.” Gn 40;23
José estava preso junto a dois serviçais do Faraó, dos quais, interpretara seus sonhos; depois, rogou que falassem ao monarca em seu favor, dado que, estava preso inocente.
Contudo, o copeiro mor uma vez livre das suas angústias se esqueceu do que prometera.
O ser humano costuma “pagar” pelos benefícios que deseja, com o cheque pré-datado das promessas. Uma vez livre do que o assusta, presto esquece; o dito cheque se revela, sem fundos.
Mesmo em relação à Palavra de Deus, muitos agem assim; “Se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque contempla a si mesmo, vai-se, e logo esquece de como era.” Tg 1;23 e 24
Para que não esqueçamos o que custou nossa remissão, O Senhor ordenou o memorial da Santa Ceia.
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Aplausos vãos
A ideia que a aprovação Divina e a humana sejam semelhantes tem levado muitos a abraçar erro, invés da luz.
Tiago pensava diferente: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4;4
Essa doença, da Igreja fazer “Semana Farroupilha”, “outubro rosa, novembro azul” e similares, é fruto do desejo não confesso de ser agradável ao mundo. cuidados com a saúde são importantes, mas, não é alvo da Igreja, é da medicina. Dos Seus O Salvador disse: “Dei-lhes a Tua Palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como Eu não sou do mundo.” Jo 17;14
Fomos chamados para seguir Jesus, não, às multidões.
Perfeição dos imperfeitos
“Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto, o mal.” Heb 5;14
Embora a perfeição seja algo que escape à humana estatura, a maturidade espiritual é a “perfeição” possível, que em seu bojo traz o discernimento.
Somos desafiados a crescer até à Estatura de Cristo, “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina...” Ef 4;14 O efeito colateral da maturidade espiritual é a perseverança.
O que atrasa, e às vezes, tolhe esse aperfeiçoamento necessário, é o baixo apetite para com A Palavra de Deus. “... vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus...” Heb 5;11 e 12
Mais que a “Mente de Cristo”, aos que O obedecem é dada Sua Luz também; “O que é espiritual discerne bem tudo, e ele, de ninguém é discernido.” I Cor 2;15
Fundamental
“Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Sal 11;3
No sentido estrito da salvação, apenas O Senhor é nosso fundamento; “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” I Cor 3;11
Num desdobramento mais amplo, as bases da Sua doutrina, os valores nela contidos, são “os fundamentos”, no plural, sobre os quais nossa caminhada deve se apoiar.
A reiterada inversão de valores, outra coisa não é, senão, o ataque da oposição visando destruir os apoios da nossa fé.
Isaías denunciou perversões assim desde seus dias. “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que fazem das trevas, luz, e da luz, trevas; fazem do amargo, doce, e do doce, amargo!” Is 5;20
Não importa o que a modernidade espose, o que se valore como novo “normal”; quem teme ao Senhor, deve estar firmado nas mesmas coisas; “... perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para vossas almas...” Jr 6;16
Afinal, “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente.” Heb 13;8
domingo, 12 de outubro de 2025
Testemunhas
“Porque hás de ser Sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido.” Atos 22;15
Paulo, relembrando como fora sua chamada por parte do Senhor. Deveria ser testemunha do que vira e ouvira. As realidades espirituais demandam uma “visão” peculiar.
Quase todos os que viviam ou peregrinaram por Israel, durante o ministério de Jesus, o viram. Por que apenas uma dúzia deles foi feita testemunha, então?
Porque uma coisa era ver ao Senhor com os olhos naturais, como qualquer um, a despeito de entender o quê, Ele significava. Outra, totalmente diversa seria ver ao Messias como tal, e entender Sua abrangência.
Paulo disse: “... ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não O conhecemos deste modo.” II Cor 5;16
O modo que produz testemunhas, requer entender o que Jesus significa e se deixar transformar por isso; “Se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram e tudo se fez novo.” V 17
Além do que temos visto e ouvido, o testemunho fala, pelo que temos vivido. Mais que contar Seus feitos, devemos replicá-los, imitando-os; “... Sede santos, porque Eu Sou Santo.” I Ped 1;16
Deus dos santos
“Porque os servos do rei da Síria lhe disseram: Seus deuses (dos hebreus) são deuses dos montes, por isso foram mais fortes; mas, pelejemos com eles em campo raso, por certo veremos, se não somos mais fortes do que eles!” I Rs 20;23
O politeísmo; deuses tribais, pertencentes, cada um a um povo, com poderes mais fortes em determinados ambientes, menos em outros; retrato de ignorância acerca do Criador.
Pretende Ele abarcar mais que uma tribo; “... Porventura não encho Eu, os céus e a terra? diz O Senhor.” Jr 23;24
Quanto à Sua aptidão bélica, questiona: “... Quem poria sarças e espinheiros diante de Mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria.” Is 27;4
Não existe ambiente onde seja mais, ou menos poderoso. Porém, existem situações onde Deus se apraz em atuar; “Porque, quanto ao Senhor, Seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele...” II Cron 16;9
Vivermos de um modo que lhe seja agradável, isso O alegrará; e, “... a alegria do Senhor é a nossa força.” Ne 8;10
Que beleza!
“... O Senhor... ornará os mansos com a salvação.” Sal 149;4
A ideia de salvação não traz um componente estético; não pesa preocupação com coisas periféricas. Num incêndio, por exemplo; pode, um salvo, estar desnudo, desgrenhado, sair pela janela; o retratado no salmo 40 estava no lodo, de lá foi tirado; sem nenhum enfeite.
Porém, vimos que, O Senhor “ornará os mansos com Salvação.”
Ornar é embelezar, aprimorar, buscar esmeros estéticos.
Os ambientes ornamentados refletem um estado de espírito reinante; como um casamento, aniversário, uma festa qualquer.
Cabe considerarmos, contudo, que a beleza espiritual não tem as mesmas nuances que a natural. “Adorai ao Senhor na beleza da santidade...” Sal 96;9
As vestes nobres que serão dadas aos salvos figuram outras coisas; “... porque o linho fino são as justiças dos santos.” Apoc 19;8
O Senhor quer nos embelezar; coloca-nos ao espelho da Sua Palavra, para que ajeitemos os “visuais”; “se alguém é ouvinte da Palavra, não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho seu rosto natural; porque contempla-se, vai, e logo esquece de como era.” Tg 1;23 e 24
Cumprir o que aprendemos, é o “filtro” que nos deixará bem na foto.
Os loucos
“Feri-vos com queimadura, ferrugem e saraiva, em toda a obra das vossas mãos, e não houve entre vós quem voltasse para Mim, diz O Senhor.” Ag 2;17
O Eterno ensinando que os reveses climáticos foram ações Suas, como pregoeiras, para exortar o povo ao arrependimento. Embora, tais coisas não foram assim entendidas; ou, foram desconsideradas; afinal, “... não houve entre vós, que se voltasse para Mim...”
Atualmente, tudo na área meteorológica se pretende explicar, através da “ciência”; “Efeito Estufa; Aquecimento Global; El Ninho, La Ninha” etc.
Quando o ser humano exclui O Criador da compreensão da vida, é porque já o fez, da própria vida.
Para a “científica” geração presente soa a primitivismo, associarmos eventuais intempéries à Divina Ira contra o pecado. A ideia de pecado encontra resistência, em muitos ambientes.
O que o ímpio gosta e concorda, ou deixa de gostar e concordar, refletem o que ele é; não, o que o Universo é.
Os refratários ao Criador, não são retratados como postulantes de legítimos pleitos; antes, como loucos. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam sabedoria e instrução.” Prov 1;7
sábado, 11 de outubro de 2025
Riquezas
“Como escureceu o ouro! Como se mudou o ouro puro e bom...” Lam 4;1
Ouro muda? Há um ditado: “Ouro nas mãos do bandido ainda é ouro.”
Quando é figura, como em ambos os exemplos, pode mudar sim, caso mude o que está figurando. No exemplo último significa que, a verdade ainda é verdade, mesmo vertendo de lábios impuros.
No caso do ouro que escureceu, o mesmo texto interpreta: “Os preciosos filhos de Sião, avaliados a puro ouro, como são agora reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro!” Lam 4;2
Rebelião, apostasia fizeram com que o povo se tornasse sem valor. Enquanto o ouro por motivos óbvios se guarda, o fútil acaba extraviado. “... Como estão espalhadas as pedras do santuário sobre cada rua!” v 1
Pedras mesmo; o santuário se fizera vão, pelo desleixo de quem deveria se santificar; fora destruído, porque os que o profanaram foram entregues ao inimigo.
Quem brinca com bens espirituais, despreza coisas de riquíssimo valor; “Como o que arma a funda com pedra preciosa...” Prov 26;8 Deus não faz assim.
Caminhos planos
"Bem-aventurado o homem cuja força está em Ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados.” Sal 84;5
Antes dos nossos caminhos estarem delineados num mapa, ou palmilhados no chão, eles são anelados em nossos corações.
Aquilo que desejamos, projetamos, precisa ser valorado, antes de ser realizado; desde quando é mera centelha dum anelo, ardendo em nossos corações.
Mesmo aí, nossos caminhos já podem já ser ásperos, ou, planos. Se eles forem traçados segundo o Senhor, serão rota segura ruma à Sua bênção.
“Bendito o homem que confia no Senhor, cuja confiança é O Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende suas raízes para o ribeiro; não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.” Jr 17;7 e 8
Deus sempre envia Sua Voz, para que nossos caminhos sejam trilhados segundo Ele; “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor...” Is 40;3 Quando essa soar em nossos corações, ouçamos.
Reflexos
“Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal.” Prov 3;7
Que mal tem, ser sábio aos próprios olhos? Inicialmente, dois; a rejeição de genuína Fonte da Sabedoria; “Porque o Senhor dá a sabedoria; da Sua Boca é vem conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos...” Prov 2;6 e 7
E, a colocação duma vertente espúria no lugar. O homem não é fonte; antes, canal. As coisas não se originam nele; refletem-se por ele.
Como foi criado à Imagem e Semelhança de Deus, deveria ser reflexo do Eterno. Se, Deus é deixado de lado, algo espúrio acaba sendo posto em Seu lugar. “Porque Meu povo fez duas maldades: a Mim deixaram, o Manancial de Águas Vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2;13
Na queda, o homem não foi amaldiçoado por causa do seu pecado; seu domínio, sim. “... maldita é a terra por causa de ti...” Gn 3;17 São as más escolhas, em oposição aos Estatutos do Eterno que trazem maldição; “A terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as Leis, mudado os Estatutos, e quebrado a Aliança Eterna.” Is 24;5
O Criador deixou a porta aberta à possibilidade de abençoar o homem, apesar de tudo, desde que esse desse ouvidos à Voz Dele. No entanto, o que O rejeita cabalmente, e prefere confiar em si mesmo, esse rebelde atrai para si a maldição que, inicialmente foi proferida contra a Terra, apenas. “... Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço, e aparta seu coração do Senhor!” Jr 17;5
O mesmo Jeremias entendera em quê, consiste a saga humana; “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir seus passos.” Jr 10;23
As consequências do desvio ou da obediência foram ensinadas de modo claro; “Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas o que Me der ouvidos habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33
A rigor, quem disse que o homem poderia romper com O Criador, atuar de modo independente, foi o inimigo. Então, quando o homem deixa a diretriz do Eterno e age dessa forma, goste ou não, está atuando segundo Satanás, por se recusar a fazê-lo, segundo Deus. Podemos escolher a quem refletir, lembram? Esses escolhem.
Dos que resistiam reiteradamente ao Salvador, Ele denunciou, como um reflexo de seu mentor; um desejo de satisfazer ao “pai” que escolheram. “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” Jo 8;44
A pretensão de neutralidade, meio-termo, não ser nem de Deus nem da oposição, pode servir para construções verbais convenientes em determinados ambientes; mas, passa ao largo da realidade.
A dualidade está estabelecida em todos os aspectos; vida, ou morte; salvação, ou perdição; luz, ou trevas; verdade, ou mentira; sagrado, ou profano; Deus, ou oposição. Onde aparece o sonhado “caminho do meio”?
Alguém ilustrou que, os que estão “em cima do muro” ignoram que esse pertence ao canhoto. Afinal, entre as “qualidades” dos que serão excluídos do Reino de Deus, estão os tímidos. Apoc 21;8
Por isso, o dito, “sábios aos próprios olhos”, a rigor, é uma ironia; dado que, a “sabedoria” desses os coloca nas masmorras da tolice; “Tens visto o homem que é sábio aos próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo, que dele.” Prov 26;12
Assim um homem vivido, experiente nas vicissitudes da vida, mesmo guindado a lugares altos, caso se feche aos conselhos luminosos do Eterno, qualquer pirralho poderá vir a fazer melhor figura que esse amante de si mesmo, refratário à luz; “Melhor é a criança pobre e sábia, que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar.” Ecl 4;13
Por essas e outras, O Salvador advertiu: “... Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no Reino dos Réus.” Mat 18;3
Enfim, nosso “sábio aos próprios olhos”, é o que se mantém distante da luz, porque, no fundo sabe que ela, uma vez abraçada o deixará em maus lençóis. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20
Sabedoria é dom Divino; não, para fugitivos, mas para os que ousam desejar a luz. “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos...”
Aos de fora
“Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” Col 4;5
Embora o vulgo use dizer que não aceita palpites de quem não paga suas contas, significando que, vive à sua maneira a despeito do que os outros pensam, quem pertence a Cristo foi chamado a fazer boa figura, mesmo, ante os que estão de fora.
Nossa postura deve ser tal, que soe como argumento a refutar os que nos desconsideram. “Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.” I Per 3;16
Uma digna atuação nossa, diante deles, além de honrar a Cristo, será uma testemunha a glorificar nosso Senhor, pela excelência que Sua Doutrina enseja;
“Não se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai, que está nos Céus.” Mat 5;15 e 16
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Os incrédulos
“... Onde está a promessa da Sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” II Ped 3.4
O motejo dos céticos, sobre a volta de Jesus, da qual duvidam, segundo Pedro.
Todo o ceticismo sempre terá “razão”, até que, o fato do qual duvidam acontecer; quando isso se der, incredulidade ou crença não farão nenhuma diferença mais. Cada posição terá tido a justa colheita, e novo plantio fora de época não faria sentido.
Para doenças morais, não adiantam remédios intelectuais. Uma vez que fizeram sua escolha a despeito da Palavra e das evidências, quem quiser gastar latim para persuadi-los, fará buracos n’água.
A Palavra aconselha: “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o.” Tt 3;10
Aquele que tem dúvidas honestas e precisa ajuda em busca de luz, deve ser ajudado; mas, os resilientes na incredulidade, que desejam atenção para cuspir suas inseguranças, não percamos tempo com eles.
Quem crê, em si mesmo tem o testemunho; quem duvida, em si mesmo traz a condenação.
Máquina do tempo
“Tudo tem seu tempo determinado, há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Ecl 3;1
A relação do Eterno com o tempo não é a mesma nossa, óbvio! As vicissitudes para as quais o tempo está determinado ocorrem “debaixo do céu”. No humano existenciário.
Infelizmente, muitos fazem mau uso da Divina longanimidade vivendo desleixadamente, como se, o teatro da vida fosse palco para pecar, dando vazão às suas impuras inclinações. “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11
Dada nossa finitude e insipiência, o que dizemos hoje pode não valer amanhã. Fernando Henrique Cardoso, autor de diversos livros, uma vez guindado ao poder, teria aconselhado: “Esqueçam o que escrevi”.
O Eterno não carece rasuras. “... Ponde-vos nos caminhos, e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho e andai por ele; achareis descanso para vossas almas...” Jr 6;16 Algumas coisas que permitiu, eventualmente, depois aperfeiçoou, o fez em atenção às nossas limitações, não, a alguma rasura como se, dela necessitasse.
Quando disse que Seus ensinos eram “veredas antigas”, atinava aos dias em que foram entregues ao homem, dada a relação desse, com O Tempo. O Senhor é O “Pai da Eternidade” Is 9;6 o tempo lhe obedece.
Como coisas eternas estão em apreço, e somos convidados a arbitrar sobre elas mediante escolhas, O Santo providenciou uma “viagem no tempo”, para que possamos gerir nossas almas, sem um rigor extático, restrito apenas ao presente. Para problemas pretéritos, erros que cometemos lá, providenciou o perdão, mediante arrependimento e rendição a Jesus Cristo.
Se resta alguma pendência dos idos é preciso ser admitida; “arrependei-vos”, e quanto a esperança futura, precisamos ajustar agora, nossos “relógios” segundo o tempo dos Céus; “Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.” I Tim 6;12
Ainda, quanto ao devir, nos cabe o “caminho estreito” que se abraça mediante a fé, pela qual, podemos fazer a melhor escolha, que arrolará nossos nomes no Livro da Vida.
Entretanto, para uma situação ou outra, lidarmos com o passado ou o futuro, o tempo da nossa escolha é o presente. “... Hoje, se ouvirdes Sua Voz, Não endureçais vossos corações...” Heb 3;15
O que fazemos em nossa passagem se torna a “semente” que semeamos, a qual, no devido tempo frutificará; “... Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gál 6;7 e 8
Apenas duas “semeaduras” são possíveis, no escopo espiritual; na carne ou no Espírito. Para a primeira basta cada um viver dissolutamente, à sua maneira. Qualquer perversão, rebelião contra a Divina vontade provém da mesma “sementeira”; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7
Os que se convertem a Cristo, além de “crucificarem” à carne, recebem, via novo nascimento, o espírito humano regenerado, e o Espírito Santo habitando nele; Assim, “Se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará vossos corpos mortais, pelo Seu Espírito que em vós habita.” Rom 8;11
A vida eterna não atina apenas à duração da dádiva recebida; mas, ao tipo de vida que devem passar a levar os que se renderam ao Senhor; “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela Glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;3 e 4
Se, O Eterno não pune de imediato às más obras, algumas, pelas consequências que ensejam acabam se tornando um caminho sem volta. Quando alguém perece inesperadamente, os fatalistas dizem que estava escrito; na Palavra de Deus está escrito para sermos consequentes. Fazermos o uso mais sábio possível, do nosso tempo.
O fato que a morte pode espreitar em qualquer esquina, deveria ser suficiente estímulo para que tratássemos o precioso dom da vida pelo valor que ele tem. A maioria age como se ele fosse um convite para festa, da qual, Seu Autor não pode participar.
Enfim, O Santo É Eterno; o homem poderá vir a ser. O risco de dormir na gestão do nosso tempo, é acordar demasiado tarde. “Passou a sega, findou o verão e não estamos salvos.” Jr 8;20
Edificadores
“Porquanto porquanto andam enganando o Meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; quando um edifica a parede, outros a cobrem com argamassa não temperada;” Ez 13;10
A mensagem bíblica chama atenção, também, pela forma; a riqueza poética com que as coisas mais sisudas são ditas.
O falso profeta era o “construtor” erigindo uma parede enganosa; quem o corroborava, um que rebocava à mesma, com argamassa ruim; a exposição da verdade, em tempo, a chuva tempestuosa mesclada à saraiva, que evidenciaria à fraude.
A falsidade era a mesma, comum em nossos dias. Acenos de bênçãos a um povo que anda em rebelião, avesso a Deus.
Basta postar uma promessa auspiciosa, incondicional, nas redes sociais, para ver quantos a “rebocam”; digo, compartilham, como se Deus fosse o servo, não, O Senhor.
Sobre a necessidade de praticarmos profundamente, a Palavra, não, brincarmos com a superfície, O Salvador usou as mesmas figuras. Da edificação dos insensatos disse: “Desceu a chuva, correram rios, assopraram ventos, combateram aquela casa e caiu; foi grande sua queda.” Mat 7;27
Cuidado com os construtores de enganos; o vero amigo adverte do erro, invés de encorajar nele.
Bondade se aprende
“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” Rom 5;1
Duas coisas às quais convém atentar. A primeira: Não fomos salvos por ser bons; antes, por crermos no Único que É. Não somos justos, fomos justificados; isto é: reputados justos pela justiça de Cristo, a nós atribuída.
A segunda: O pecado nos fazia inimigos de Deus. Justificados pelos Méritos do Cristo em nosso favor, a inimizade desaparece, e somos realinhados ao Santo. “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados...” I Cor 5;19
Alhures li que, "quem precisa de religião para ser bom não é bom; é um cão amestrado." Pois, quem pretende ter justiça e bondade próprias mostra arrogância e falta de noção.
Precisamos aprender bondade, não duma religião, mas duma pessoa; de quem a demonstrou, como ninguém, ao perdoar os próprios algozes. Ele disse: “aprendei de Mim...” Mat 11;29
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
A inveja
Olhar mal para algum bem alheio é a nuance mais notória da inveja. Quando O Eterno aceitou o sacrifício de Abel e não o de Caim, esse se encheu de inveja, ira.
“O Senhor disse a Caim: Por que te iraste? Por que descaiu teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito...” Gn 4;6 e 7
Não havia um favoritismo em relação a Abel; Deus o aprovara, enquanto, reprovara Caim. Vendo a ira desse, lembrou: “Se bem fizeres, não é certo que será aceito?” Porém, ao invejoso sempre parece mais fácil destruir ao próximo, que melhorar.
Invés de descontentar com a própria falta, se irrita contra outro, cuja excelência evidencia sua mediocridade. Ora, quando outros fazem algo melhor que nós, isso é estímulo para que melhoremos; não, afronta.
Quem tenta transformar mérito alheio em defeito é culpado; não porque outrem faz algo melhor; mas, porque recusa a lidar com a verdade. O invejoso ama à mentira pela própria feiura, não porque haja beleza naquela.
Em busca de luz
“Se, algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente...” Tg 1;5
Esse “se”, poderia ser uma ironia; afinal, quem não tem falta de sabedoria? Mas, atrevo-me a pensar que não foi essa a intenção; Tiago quis dizer: Se alguém tem dificuldade para entender algo ensinado em Nome do Senhor, peça-lhe por luz; Ele dará.
A sabedoria plena, pela capacidade dos nossos “HDs” não pode ser recebida num passe de mágica.
A cada vicissitude onde somos desafiados a interagir, quem desejar atuar de modo sábio, consulte ao Senhor antes; sem uma “resposta” já decidida que ao Senhor caberia apenas confirmar; o faça de coração aberto, mesmo a um eventual veto. Só assim, poderemos consultar ao Senhor; do contrário, enganamo-nos.
Crescer em sabedoria é um processo lento e contínuo; requer índoles ensináveis e almas submissas. De que adiantaria O Santo mostrar-me o caminho reto, se, prefiro entortar e fazer à minha maneira?
Antes da luz, pois, cabe a justa postura de servos ante O Senhor, para sermos iluminados. “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18
Sem medo da lua
“O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.” Sal 121;6
Que o sol tenha predicados molestos é de fácil entendimento; mas, a lua? Como assim? De que males “lunáticos” são livres os que confiam no Senhor?
Analisamos o fragmento dum salmo, um cântico; portanto, a linguagem poética precisa ser entendida.
Os males da “lua”, é uma forma criativa de se referir aos temores que assolam no período noturno; sem serem derivados da lua, necessariamente.
Quantos padecem pavores noturnos, insônia, pânico, depressão, males que mostram suas ameaças no período escuro?
A ideia da poesia hebraica é que, os que confiam no Senhor, tanto de dia, quanto de noite, são por Ele guardados. O valor de um sono tranquilo, restaurador, melhor aprecia, quem, eventualmente, padece sua falta.
Daquele que busca sabedoria no Senhor, encontramos: “Quando te deitares, não temerás; ao contrário, teu sono será suave ao te deitares. Não temas o pavor repentino, nem a investida dos perversos quando vier.” Prov 3;24 e 25
Essa confiança no Eterno traz calmaria sem preço; “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só Tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.” Sal 4;8
A necessidade da fé
“Que guardes os mandamentos do Senhor e Seus estatutos, que hoje te ordeno, para teu bem?” Deut 10;13
Se, considerarmos apenas o fim das coisas, salvação para uns e perdição de outros, ninguém terá dúvidas acerca do que foi o bem, e do que se revelou um mal imensurável.
O problema é que, em geral, nos perdemos em minúcias circunstancias, no processo; por acharmos penosas, as nuances necessárias no curso desse, tendemos a redefinir as coisas ao bel prazer dos nossos desejos, nem que para isso troquemos às coisas de prateleiras.
A Palavra adverte: “Ai dos que ao mal chamam, bem, e ao bem, mal; que fazem das trevas, luz, e da luz, trevas; fazem do amargo, doce, e do doce, amargo!” Is 5;20
A salvação ser pela fé, não é um capricho Divino; antes, uma necessidade humana. Dada nossa visão imediatista, nossos entendimentos apressados distorcem as coisas; por isso carecemos crer Naquele que vê, deveras, como as coisas são.
“Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas.” Prov 3;5 e 6
quarta-feira, 8 de outubro de 2025
Utilitarismo
“Eu te conheci no deserto, na terra muito seca.” Os 13;5
Deus falando a Israel mediante o profeta. Em geral, o homem costuma se aproximar solícito de ambientes vantajosos, e manter distância dos que soam penosos.
Encontrar alguém no deserto, não costuma ser o “modus operandi”. Deus foi ao encontro dos israelitas no Egito; de lá os libertou com forte mão. O livramento deveria ser bastante para ensejar gratidão e fidelidade; contudo, não foi assim. “Depois se fartaram, em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se seu coração, por isso esqueceram de Mim.” V 6
O mesmo Deus que foi bem-vindo, na escravidão e no deserto, deixou de ser, na fartura, embora fora Ele que lhes dera.
Muitos confundem utilitarismo com fé. “Crer” quando isso acena com alguma vantagem imediata, é sinal seguro de apostasia, quando o cenário mudar.
Quem conhece ao Senhor não se move por circunstâncias; a “fé” que pede socorro mesmo o ateu manifesta quando a terra treme. A veraz, brilha até no escuro. “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
A honra alheia
Quem seria assim, enfeitado de monarca? O Rei Assuero perguntara ao príncipe Hamã, como deveria honrar a quem o agradava. Certo de que a honra seria para si, o presunçoso pediu aquilo que vimos acima; que o honorável fosse fantasiado de rei.
Infelizmente, para ele, a honra real tinha outro endereço; um desafeto seu, o judeu Mardoqueu que defendera à vida do rei de uma conspiração.
Tolstoi disse: “Há quem passe por um bosque e só veja lenha para sua fogueira.” Assim o egoísta; acredita que as coisas boas existem estritamente para ele.
A Palavra de Deus ensina: “... cada um considere os outros superiores a si mesmo.” Fp 2;3
Se não conseguirmos uma nobre postura assim, ao menos busquemos pela isonomia, quanto às ações. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12
Sem fermento
“Nenhuma oferta de alimentos, que oferecerdes ao Senhor, se fará com fermento...” Lev 2;11 “Todas as tuas ofertas dos teus alimentos temperarás com sal...” Lev 2;13
Na simbologia bíblica, fermento tipifica corrupção, contaminação; O Senhor aconselhou e evitar o “fermento dos fariseus” aludindo às suas doutrinas; figurou Seus discípulos como “Sal da Terra”, ensinando a sobriedade, gravidade que devem ter, ao falar. “Vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal...” Col 4;6Assim, ao servo de Deus, invés da lisonja bajuladora, da tentativa de motivação ao estilo coach, cabe ser prudente, sóbrio, veraz.
Sua fala precisa ser sem fermento, com sal. Cobrir ao ímpio de promessas, antes de ter sido resolvido o problema basilar, a regeneração da vida espiritual, via conversão, arrependimento, é contraproducente como maquiar um morto; dura um momento e se esvai.
O Evangelho que não começar pelo “arrependei-vos”, não começa nunca. Não é Evangelho. A Palavra ensina que “Deus não é Deus de mortos.”
Ministros que não anunciam seriamente a Palavra, também estão mortos; inútil esperar encontrar O Salvador entre eles. “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5