O Farol
A Palavra de Deus sob uma honesta interpretação sanleon21@hotmail.com
domingo, 26 de outubro de 2025
Obras abandonadas
“Este homem começou edificar e não pôde acabar.” Luc 14;30
O Salvador realçou a importância das renúncias em perseverança; usou a edificação de uma torre como figura. Abandonar a vereda da salvação equivale a ter começado uma obra, sem acabá-la.
Se, para uma torre, literalmente, o risco seria a falta de materiais, na edificação da salvação, eventualmente, é o que “sobra” que atrapalha; os maus hábitos que não conseguimos “crucificar”.
Homens dúbios querem o Céu, sem renunciar à Terra. Tiago foi categórico sobre isso: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações.” Tg 4;7 e 8
Na parábola do semeador, O Salvador advertiu sobre os espinhos; “O que foi semeado entre espinhos é o que ouve a Palavra, mas os cuidados deste mundo, a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;” Mat 13;22
O Senhor concluiu o Seu ensino com a seguinte advertência: “... qualquer de vós, que não renuncia tudo quanto tem, não pode ser Meu discípulo.” V 33 Quanto maiores as renúncias, mais “matéria prima” teremos.
O Senhor assevera que ficarão de fora os tímidos; (Apoc 21;8) não se refere à timidez como traço de personalidade; a que faz alguém mais retraído. Antes, alude aos que deixam de perseverar resolutos, nos momentos que são desafiados a sofrer por Cristo. Se, o barco da fé singra em remansos, festeiros seguem, os superficiais; mas, quando uma nuance do “opróbrio de Cristo” testa-os, presto fogem; esses são os tímidos que serão excluídos. Seus melindrosos excessos de amor próprio tolhem que manifestem amor pelo Salvador.
A fé sadia tem um quê de loucura, capaz de arrostar tempestades. Nem tanto pela nossa fibra, por termos uma têmpera superior; antes, por saber em quem cremos, como disse Paulo. Nele confiarmos sem reservas.
Pode patrocinar ousadias como a dos jovens ameaçados com a fornalha em Babilônia; “Nosso Deus a quem servimos pode nos livrar; se não, fica sabendo, ó Rei, que não nos curvaremos aos teus ídolos.” Dn 3;17 e 18 Como os cristão nigerianos, que, perdem as vidas fiéis ao Senhor; ou, ainda como a declaração de Jó; “Ainda que me mate, Nele esperarei...” Jó 13;15
Sempre que houver impedimentos no curso da Obra Santa em nós, invés de cogitar obstáculos alhures, olhemos no espelho e veremos o culpado. Do ponto-de-vista Divino, não há interrupções; “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra, aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6
A bem da verdade, quem começa a “obra” e depois a abandona, se torna pior do que, se nem tivesse começado. Pois, ao dizer-se de Cristo, anexa seu nome ao Dele. Sempre há o risco que isso se mostre vão. Caso escandalize, tal pecado, além do seu peso natural, ainda trará consigo a profanação, por macular ao Santo, ao qual dissera pertencer.
Pedro andou nessas pisadas, quando falou dos profanos; “Porque melhor seria não conhecerem o caminho da justiça, que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;” II Ped 2;21
Esses mortos com aparências de vivos, não param de frequentar ambientes santos, tampouco, se deixam contagiar por eles; a uns assim, foi dito: “... Conheço tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.” Is 3;1
Isaías advertiu sobre os resistentes ao contágio da virtude: “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniquidade; não atenta para a Majestade do Senhor.” Is 26;10
Nos ambientes onde a retidão é ensinada, esses permanecem acoroçoando suas tortuosas inclinações; “... nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; tendo os olhos cheios de adultério, não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;” II Ped 2;13 a 15
Spurgeon dizia: “Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta.” Não seja tímido, covarde; honre sua escolha ao preço que for necessário.
O mesmo Pedro que depreciou aos de tais comportamentos, usou uma figura poderosa para mostrar o real significado do seu proceder; “Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao próprio vômito; a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Ped 2;22
Embora alguns esposem que os “eleitos” jamais se perderão, a Palavra do Senhor é categórica: “Aquele que perseverar até ao fim será salvo.” Mat 24;13
sábado, 25 de outubro de 2025
Repórteres do além
“Desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” II Tim 4;4
Característica dos “tempos trabalhosos” dos últimos dias, onde, os amantes de si mesmos imporiam seus desejos em lugar da Palavra da Vida; desviando-se da verdade buscariam por fábulas.
A fábula mais pujante nesse tempo, a meu ver, é uma espécie de mediunidade, na qual, alguém “morre” por alguns minutos; sai do seu corpo e vai ter com “Jesus”; ele irradia apenas luz e amor, mas raramente se parece com O Senhor, revelado nas Escrituras.
Um sujeito deixa seu corpo e transcende; depois volta, cheio de instruções.
Sempre vão em espírito, tendo ciência que deixaram seus corpos; Paulo quando foi arrebatado não soube; “Se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe.” II Cor 12;3
Se ao apóstolo foram mostradas coisas que, “... ao homem não é lícito falar.” V 4
Esses repórteres do além, em seu “furo interdimensional” recebem instruções que devem partilhar. A maioria recebe do “Jesus” luminoso que lhes fala, coisas diversas das que estão na Palavra. A Igreja teria negligenciado, omitido, esquecido coisas que agora o “Senhor” precisaria lembrar.
Primeiro; o mesmo Senhor ensinou a suficiência das Escrituras, contra um pedido de manifestação ao estilo do espiritismo; antes mesmo de se ter escrito, o Novo Testamento; “... Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.” Luc 16;29
Se, então foi vetada a vinda dum “médium”, agora com as Escrituras completas, por melhores razões, também é. “Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro Evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gl 1;8
A João foi permitido, ver e reportar coisas interdimensionais; em parte. Nem tudo o que viu e ouviu pode escrever. “Quando os sete trovões acabaram de emitir suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os sete trovões emitiram, não o escrevas.” Apoc 10;4
O que lhe foi facultado escrever foi na linguagem celestial; num “esperanto escatológico” que, até hoje muitos ainda se esforçam para entender.
Se, O Senhor deu a receita, o Evangelho, ordenou que se pregasse em todo o mundo a toda criatura, por quê, agora pescaria um aqui, outro acolá, ensinando novas coisas?
Paulo, inspirado pelo Senhor advertiu: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” II Cor 11;3
Acerca do modus operandi do enganador mor e dos seus ensinou: “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. Não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” II Cor 11;13 e 14
Caso, algo relevante para salvação tivesse sido omitido pelo Senhor, faria sentido que suplementasse agora a Sua Doutrina; contudo, o suplemento que poderia ser um testemunho em defesa do Seu Amor, seria uma acusação robusta contra Sua Perfeição; Pedro foi categórico: “Visto como Seu Divino Poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela Sua Glória e Virtude;” II Ped 1;3
Se, naqueles dias, O Senhor já dera tudo o que respeita à vida e piedade, por que esses “apêndices” tardios? De qual fonte brotam?
Dada a inclinação dos homens que preferem fábulas à verdade, nesse tempo, parece natural supor que quem lhes deformou o paladar a esse ponto, seja o mentor da produção desses “alimentos” ao gosto dos fregueses.
Interessante que no verso imediato, Paulo receitou a sobriedade como antídoto às inclinações fabulosas; “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” V 5
Notemos que a sobriedade preceituada, o conservava um evangelista; um ministro do Evangelho, não, um além-turista, comissionado a atuar nas duas dimensões.
Eventualmente O Senhor dá sonhos, visões, quando lhe parece oportuno. Nada acrescenta de diferente aos Seus Ensinos; particularmente pode instruir a alguém. Mas doutrinariamente, não há espaço para acréscimos.
Os atenienses que tudo faziam em busca por novidades, na chegada de Paulo precisaram ouvir que eram ignorantes espirituais, não conhecendo a Deus.
Naqueles dias, vá bene! Mas hoje, passados dois milênios com a Palavra de Deus vertida em todos os idiomas, ainda grassa grande obscuridade, mais pelas escolhas perversas em consórcio voluntário com as trevas, que, pela privação de luz espiritual.
Como a doença permanece, natural que o antídoto ainda seja o mesmo; “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam; porquanto tem determinado um dia em que, com justiça há de julgar o mundo...” Atos 17;30 e 31
As duas religiões
“Assim como o Pai, que vive, Me enviou e eu vivo pelo Pai, quem de Mim se alimenta, também viverá por Mim.” Jo 6;57
Há pouco deparei com um vídeo onde o autor arrolou existência de 400 mil religiões; todas, pretendendo ser expoentes da verdade única. O tal disse que, isso só pode ser visto por duas lentes: a) se uma estiver certa, todas as demais estão erradas; b) todas estão erradas, e são fundadas sobre premissas falsas, segundo humanas tradições.Cada maneira de crer, teria uma chance entre 400.000 de estar certa, e as demais, de estar errada. Nada poderia ser mais capcioso, intelectualmente desonesto, e satanicamente planejado.
Cristo não se apresentou como uma religião, ou, como fundador de uma; antes, chamou a Si os que têm fome e sede de justiça prometendo saciá-los. “Quem de Mim se alimenta, viverá por Mim.”
Quanto à água, proveu igualmente: “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14
Dentre os milhares de denominações existentes, grande parte se diz cristã. Lógico que, nem tudo o que reluz é ouro.
Cristo não se apresentou como uma religião, ou, como fundador de uma; antes, chamou a Si os que têm fome e sede de justiça prometendo saciá-los. “Quem de Mim se alimenta, viverá por Mim.”
Quanto à água, proveu igualmente: “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte que salte para a vida eterna.” Jo 4;14
Dentre os milhares de denominações existentes, grande parte se diz cristã. Lógico que, nem tudo o que reluz é ouro.
Entre os probos, há diferenças de compreensão, rituais, administrativas, formais; mas, se nas coisas basilares, salvação pela graça, mediante a fé, remissão pelo Sangue de Cristo, reconhecimento do Seu Senhorio, pela Sua vitória na Cruz, direção da Igreja pelo Espírito Santo, os que a isso aderem, pertencem a Ele.
Essa balela de “única Igreja verdadeira”, é coisa de sectário adoecido. Embora as denominações organizadas sejam importantes para difusão do Evangelho, na hora do acerto final, O Senhor não procurará por denominações; “Os Meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6
Há diferenças de compreensão, de capacitação de obreiros, mas todos os que se encomendam fielmente a Cristo, são Dele. A Unidade da Igreja é espiritual, não, denominacional.
Por isso, de todos os que invocam ao Nome Dele, é requerida uma postura coerente com isso, não, com a diretriz de um “dono” humano; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19
Usemos como ilustração a mesma figura que O Salvador usou; o alimento. Em alguns “restaurantes” a comida é mais rebuscada, o ambiente é mais chique, o serviço, esmerado; noutros, o menu é mais simples, bem como as características do local onde a comida é servida; nem por isso, deixa de alimentar.
Se, invés de dominar o grego e o hebraico, ser versado em teologia e outras disciplinas, o obreiro for um simplório, com vernáculo pífio e domínio rudimentar, mesmo assim, se conheceu a Jesus e Dele se alimenta, pertence ao Senhor, e pode levar outros a Ele, os que lhe derem ouvidos. Afinal, “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são;” I Cor 1;29
Então, invés do que dispõe de uma cultura mais refinada, estar mais perto de Deus por isso, corre o risco de se perder, se der ao “mise em scène”, mais peso que ao cardápio.
Deus inverteu a ordem e advertiu disso: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;21 Por isso, muitos “loucos” se avantajam, para salvação, pelo melhor e mais natural encaixe no Divino propósito.
Enfim, dissipada a fumaça da oposição, existem apenas duas religiões na terra, posto que, as manifestações de ambas sejam diversas: a) uma, que tem Jesus Cristo como Salvador e Senhor, e A Palavra de Deus como doutrina; b) outra, disseminada nas múltiplas variações da oposição, que labora para negar isso.
A tentativa de confundir desavisados com números mirabolantes e supostas divisões onde essas não existem, é mais uma dessas variações; gerar descrença é mais fácil que ensejar fé. Para sujar, qualquer porção de fezes serve; para alimentar, o labor é mais criterioso; a menu pode ser simples, mas Cristo é indispensável. somos carentes dele, “O Pão da Vida.”
Obreiros da oposição seguirão esperneando, segundo as punções do seu líder. Os que Cristo capacitou estarão a postos, para colocar todas as falácias contrárias, nas devidas prateleiras; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5
Essa balela de “única Igreja verdadeira”, é coisa de sectário adoecido. Embora as denominações organizadas sejam importantes para difusão do Evangelho, na hora do acerto final, O Senhor não procurará por denominações; “Os Meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6
Há diferenças de compreensão, de capacitação de obreiros, mas todos os que se encomendam fielmente a Cristo, são Dele. A Unidade da Igreja é espiritual, não, denominacional.
Por isso, de todos os que invocam ao Nome Dele, é requerida uma postura coerente com isso, não, com a diretriz de um “dono” humano; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são Seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19
Usemos como ilustração a mesma figura que O Salvador usou; o alimento. Em alguns “restaurantes” a comida é mais rebuscada, o ambiente é mais chique, o serviço, esmerado; noutros, o menu é mais simples, bem como as características do local onde a comida é servida; nem por isso, deixa de alimentar.
Se, invés de dominar o grego e o hebraico, ser versado em teologia e outras disciplinas, o obreiro for um simplório, com vernáculo pífio e domínio rudimentar, mesmo assim, se conheceu a Jesus e Dele se alimenta, pertence ao Senhor, e pode levar outros a Ele, os que lhe derem ouvidos. Afinal, “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são;” I Cor 1;29
Então, invés do que dispõe de uma cultura mais refinada, estar mais perto de Deus por isso, corre o risco de se perder, se der ao “mise em scène”, mais peso que ao cardápio.
Deus inverteu a ordem e advertiu disso: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;21 Por isso, muitos “loucos” se avantajam, para salvação, pelo melhor e mais natural encaixe no Divino propósito.
Enfim, dissipada a fumaça da oposição, existem apenas duas religiões na terra, posto que, as manifestações de ambas sejam diversas: a) uma, que tem Jesus Cristo como Salvador e Senhor, e A Palavra de Deus como doutrina; b) outra, disseminada nas múltiplas variações da oposição, que labora para negar isso.
A tentativa de confundir desavisados com números mirabolantes e supostas divisões onde essas não existem, é mais uma dessas variações; gerar descrença é mais fácil que ensejar fé. Para sujar, qualquer porção de fezes serve; para alimentar, o labor é mais criterioso; a menu pode ser simples, mas Cristo é indispensável. somos carentes dele, “O Pão da Vida.”
Obreiros da oposição seguirão esperneando, segundo as punções do seu líder. Os que Cristo capacitou estarão a postos, para colocar todas as falácias contrárias, nas devidas prateleiras; “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Tédio alheio
“Minha alma tem tédio da minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.” Jó 10;1
A situação de Jó era mui peculiar; perdera todos os bens e filhos de uma vez; portanto, nossas frustrações por grandes que sejam não chegam perto das que dele. Não obstantes, todos os percalços, perseverou ele, crendo no Eterno.O quê, nos levaria a entediar, desistir de viver? Não poucos buscam refúgio na porta enganosa do suicídio, infelizmente. Me atrevo a dizer que, na maioria dos casos razões fúteis, incidindo sobre almas sem a devida têmpera assumem um peso desproporcional, fazendo um tigre de papel parecer uma fera sanguinária. O excesso de amor próprio, ocupando o que deveria ser amor ao próximo ajuda nisso.
No mundo como está hoje, onde os mais pueris devaneios podem ser retratados como realidades vividas, nas falsas vitrines das redes sociais, as pessoas sugestionáveis por essas farsas tendem a se deprimir por não serem tão “felizes” quanto, aqueles que desfilam solertes em suas “janelas”. Por que fulano consegue e eu não?
Invés de um choque de realidade visitando hospitais, observando a bravura indômita dos cristãos martirizados na Nigéria, favelas, velórios, e outros ambientes sisudos de vida real, esses mentecaptos se perdem no reino encantado da fantasia; aí, acabam se sentindo entediados, infelizes, por cotejarem suas sortes com a dos que, supostamente estão nos “paraísos” que eles merecem.
Enquanto um adolescente padece privação de alimentos, num recanto obscuro da vida dura, lhe são sonegados os direitos mais elementares, outro, da mesma idade “sofre horrores” porque um colega seu tem um aparelho celular mais moderno que o dele. Duas ou três “frustrações” assim, e presto teremos um “deprimido” entediado, se sentindo a mais infeliz das criaturas. Quem suportaria tamanha dor?
Não raro, escolhemos como referenciais, aqueles que estão “acima” de nós; não obstante, milhares de pessoas bem de perto, estejam em situações flagrantemente inferiores. Vivemos de modo inconsequente, como se a vida nos devesse e nos apressássemos a “cobrar”.
O consumo em doses excessivas de ilusão, produz como efeito colateral, pessoas sem noção, divorciadas da realidade; a fusão entre o mundo virtual e o real turba uma alma adoecida; e, turbada, pega uma arma, entra num colégio e sai matando aleatoriamente, como se, a dívida da vida estivesse pra lá de vencida, e esse fosse o jeito certo de acertar as contas.
Com o advento da Inteligência Artificial a coisa piorou muito. Primeiro, os ímpios governos tolheram a difusão de uma educação de qualidade que formaria seres livres, capazes de pensar; depois, as redes sociais alienaram da realidade fomentando toda sorte de ilusões, ao alcance de crianças; agora, a IA “empodera” mentecaptos, como que, ensinado a técnica de bio-fertilizantes; o resultado é idêntico; ambos os sistemas logram a proeza de transformar bosta em dinheiro.
Num sistema assim, que invés de premiar o mérito, fornece de bandeja, um imoral método, o que a presente geração legará à vindoura? Se houver outra.
No momento mais crítico da saga Divino humana, quando os sinais escatológicos apontam para iminente acerto de contas do Senhor com a humanidade, essa se encontra em seu mais ridículo estágio; pífia, nos prismas, intelectual, moral e espiritual.
A negligência em buscar por formação quando ainda era possível, que daria discernimento para ver, amiúde, os atuais dias, e têmpera para suportá-los, cobrará alto preço, como já aconteceu em tempos idos; A Palavra do Senhor registra e tudo caminha para se repetir.
“O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de Mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Me esquecerei de teus filhos.” Os 4;6
Algumas dezenas de escritos apócrifos “surgem” do nada para colocar em dúvida o que sempre soubemos via Palavra de Deus. Quem, antes dessa avalanche satânica não fez o bom depósito, como o fará agora? Como discernirá entre santo e profano, se, jamais se esforçou para aprender isso?
E, alguém enxergando um metro além das retinas, queda impotente para comunicar o que vê; sobretudo, por dois óbices; absoluta falta de interesse, e total incapacidade de quem precisa urgente, divisar os riscos que corre.
Se, no caso de Jó eram sobejas as razões e particulares, para ele estar entediado da vida, hoje, quem pode ver um tiquinho, corre risco de entediar pela inacessibilidade satisfeita, duma imensa leva de medíocres suicidas.
Quem os adverte do abismo para onde estão rumando, corre o risco de sofrer violência até, dada a “certeza” com que esses encarcerados de alma defendem seus feitores.
“Como é perigoso libertar a um povo que prefere a escravidão!” Maquiavel
Invés de um choque de realidade visitando hospitais, observando a bravura indômita dos cristãos martirizados na Nigéria, favelas, velórios, e outros ambientes sisudos de vida real, esses mentecaptos se perdem no reino encantado da fantasia; aí, acabam se sentindo entediados, infelizes, por cotejarem suas sortes com a dos que, supostamente estão nos “paraísos” que eles merecem.
Enquanto um adolescente padece privação de alimentos, num recanto obscuro da vida dura, lhe são sonegados os direitos mais elementares, outro, da mesma idade “sofre horrores” porque um colega seu tem um aparelho celular mais moderno que o dele. Duas ou três “frustrações” assim, e presto teremos um “deprimido” entediado, se sentindo a mais infeliz das criaturas. Quem suportaria tamanha dor?
Não raro, escolhemos como referenciais, aqueles que estão “acima” de nós; não obstante, milhares de pessoas bem de perto, estejam em situações flagrantemente inferiores. Vivemos de modo inconsequente, como se a vida nos devesse e nos apressássemos a “cobrar”.
O consumo em doses excessivas de ilusão, produz como efeito colateral, pessoas sem noção, divorciadas da realidade; a fusão entre o mundo virtual e o real turba uma alma adoecida; e, turbada, pega uma arma, entra num colégio e sai matando aleatoriamente, como se, a dívida da vida estivesse pra lá de vencida, e esse fosse o jeito certo de acertar as contas.
Com o advento da Inteligência Artificial a coisa piorou muito. Primeiro, os ímpios governos tolheram a difusão de uma educação de qualidade que formaria seres livres, capazes de pensar; depois, as redes sociais alienaram da realidade fomentando toda sorte de ilusões, ao alcance de crianças; agora, a IA “empodera” mentecaptos, como que, ensinado a técnica de bio-fertilizantes; o resultado é idêntico; ambos os sistemas logram a proeza de transformar bosta em dinheiro.
Num sistema assim, que invés de premiar o mérito, fornece de bandeja, um imoral método, o que a presente geração legará à vindoura? Se houver outra.
No momento mais crítico da saga Divino humana, quando os sinais escatológicos apontam para iminente acerto de contas do Senhor com a humanidade, essa se encontra em seu mais ridículo estágio; pífia, nos prismas, intelectual, moral e espiritual.
A negligência em buscar por formação quando ainda era possível, que daria discernimento para ver, amiúde, os atuais dias, e têmpera para suportá-los, cobrará alto preço, como já aconteceu em tempos idos; A Palavra do Senhor registra e tudo caminha para se repetir.
“O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de Mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Me esquecerei de teus filhos.” Os 4;6
Algumas dezenas de escritos apócrifos “surgem” do nada para colocar em dúvida o que sempre soubemos via Palavra de Deus. Quem, antes dessa avalanche satânica não fez o bom depósito, como o fará agora? Como discernirá entre santo e profano, se, jamais se esforçou para aprender isso?
E, alguém enxergando um metro além das retinas, queda impotente para comunicar o que vê; sobretudo, por dois óbices; absoluta falta de interesse, e total incapacidade de quem precisa urgente, divisar os riscos que corre.
Se, no caso de Jó eram sobejas as razões e particulares, para ele estar entediado da vida, hoje, quem pode ver um tiquinho, corre risco de entediar pela inacessibilidade satisfeita, duma imensa leva de medíocres suicidas.
Quem os adverte do abismo para onde estão rumando, corre o risco de sofrer violência até, dada a “certeza” com que esses encarcerados de alma defendem seus feitores.
“Como é perigoso libertar a um povo que prefere a escravidão!” Maquiavel
A paz possível
“O efeito da justiça será paz; a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.” Is 32;17
Isso, após o derramamento do Espírito Santo sobre a humanidade. Aconteceu em Pentecostes depois da ressurreição do Salvador. Por que, tantos embates, guerras, desavenças, então?
A paz interpessoal, internacional, pode se firmar sobre diversas coisas sem depender da justiça, necessariamente. Pelo poderio bélico superior de outrem, muitos vivem em “paz”.
A única paz que depende estritamente da justiça é com Deus. Quando nossos pais aceitaram a sugestão da serpente, que O Criador mentira e fora parcial, a maior das injustiças foi aceita.
Quando João se recusava batizar a Jesus, Ele insistiu dizendo que era necessário cumprir “toda justiça”;
“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a Palavra da reconciliação.” II Cor 5;19
Enquanto a justiça do Príncipe da Paz, não for recebida e vivida, seguiremos em inimizade com Deus. As alternativas são: lutarmos, ou reconciliarmos; Ele aconselha: “Que se apodere da Minha força e faça paz comigo...” Is 27;5
Os fiéis
“Ainda reténs tua sinceridade? Amaldiçoa Deus, e morre.” Jó 2;9
Jó estava sofrendo por Divina permissão, para desmentir às calúnias de Satanás. Sua mulher achou que era demais e disse as palavras acima.
Partidária da “fé” na qual, muitos são ensinados nesses tempos. Uma relação mercantil que “dá” algo requerendo bens. Quando essa “troca” deixar de ser vantajosa, acaba.
Se, a fé é o “firme fundamento das coisas que não se vê...” Heb 11;1 quem precisa ver resultados imediatos dela, não a conhece. “Porque andamos por fé, não por vista” II Cor 5;7
Mesmo em total escuro, os fiéis permanecem, pois, sabem em quem creem; “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
A fé sadia supera circunstâncias adversas, pela integridade de Quem prometeu; “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13
Se há um limite ao qual, ultrapassado, devemos descrer, não é dessa vida. “... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apoc 2;10
Jó estava sofrendo por Divina permissão, para desmentir às calúnias de Satanás. Sua mulher achou que era demais e disse as palavras acima.
Partidária da “fé” na qual, muitos são ensinados nesses tempos. Uma relação mercantil que “dá” algo requerendo bens. Quando essa “troca” deixar de ser vantajosa, acaba.
Se, a fé é o “firme fundamento das coisas que não se vê...” Heb 11;1 quem precisa ver resultados imediatos dela, não a conhece. “Porque andamos por fé, não por vista” II Cor 5;7
Mesmo em total escuro, os fiéis permanecem, pois, sabem em quem creem; “... Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10
A fé sadia supera circunstâncias adversas, pela integridade de Quem prometeu; “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar a si mesmo.” II Tim 2;13
Se há um limite ao qual, ultrapassado, devemos descrer, não é dessa vida. “... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apoc 2;10
segunda-feira, 20 de outubro de 2025
A Cristo moeda
“Os gentios enterraram-se na cova que fizeram; na rede que ocultaram ficou preso seu pé.” Sal 9;15
O que seria mais justo que, ver quem nos intentou fazer o mal, colher exatamente o mesmo?
Contudo, somos colegas de peregrinação dos demais pecadores. Não nos cabe ser juízes. É estúpido repetir certa frase: “Que Deus te dê em dobro tudo que me desejares.” As pessoas usam isso como “escudo” contra possíveis maus desejos.
Somos exortados ao perdão; um “pagamento”, não, na mesma moeda. Quem teve tempo e ocasião para mudar, se arrepender e não fez, oportunamente, a Divina justiça o alcançará.
No que depender nós, o antídoto ao alheio mal, não deve ser o anseio pela justa punição; “Não vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber... Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12;19 a 21
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