domingo, 8 de novembro de 2015

Coração duro; que dureza!

E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão, Pedro, Tiago, João, o pai e a mãe da menina.” Luc 8; 51   

O Senhor estava prestes a fazer algo grandioso; ia ressuscitar à filha de Jairo. Contudo, restringiu bastante o número de testemunhas. Apenas os pais da menina, e três discípulos, Pedro, Tiago e João. 

Seus irmãos carnais chegaram a reclamar certa vez, de Sua falta de jeito para a propaganda; “Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo.” Disseram. 

Que oportunidade de ouro para chamar às câmeras, documentar tudo e exibir no horário nobre!! Mas, isso combinaria com os “apóstolos” de hoje, não com Ele. Nunca foi espetaculoso, apenas, prático, amoroso, prudente... ante Herodes que queria ver milagres como se fosse plateia e Jesus, um artista, nada fez; não estava a serviço da curiosidade ímpia, antes, da Vontade do Pai.

Erram os que pensam acessar às coisas Divinas mediante o intelecto. Carecemos, antes, fé para entrar; e obediência, fidelidade, para nos tornarmos íntimos do Santo; depois, seremos partícipes de Sua revelação. “O segredo do Senhor é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança.” Sal 25; 14 

Temos as parábolas, com veras razões, como ferramentas didáticas excelentes, uma vez que, lançando mão de trivialidades imanentes, nos facultam conhecer verdades transcendentes. 

Contudo, no contexto em que foram proferidas, serviram mais para “ocultar” verdades aos duros de coração, que pra revelar. O mesmo Salvador disse isso: “E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não; porque àquele que tem, se dará e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado, fecharam seus olhos para que não vejam, ouvidos para que não ouçam, compreendam com o coração, se convertam e eu os cure.” Mt 13; 10 a 15 

Assim, um coração endurecido ante Deus, não apenas não recebe Dele revelações, como, se torna incapaz de perceber mesmo o que está patente. 

Desse modo, aliás, devemos entender a expressão que “Deus endureceu o coração de Faraó” cada vez que o rei agia insanamente apesar das gritantes evidências de estar numa luta inglória, impossível de vencer. O Criador não o forçava a pecar, apenas, o entregava a si mesmo, que equivale a endurecer o coração. “Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele.” Prov 26; 12 

Todos nós possuímos um coração assim, no tocante às coisas de Deus. Sem uma ajuda do alto, nada feito. 

Por isso, é indispensável a ação conjunta do Espírito Santo com a pregação da Palavra. Enquanto Essa é um agente externo de persuasão, Aquele é interno atuando com o fito de amolecer as "defesas" do Pecador. 

É Necessária uma intervenção tão drástica que, mediante Ezequiel Deus ilustrou como se fosse um transplante de órgãos; “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.” Ez 36; 25 e 26 

Aspersão de água pura, a pregação da Palavra; mudança de coração, a ação, e posterior habitação, do Espírito Santo nos salvos. Após isso somos capacitados a termos intimidade com Deus. 

Paulo ensina: “Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. Não recebemos o espírito do mundo, mas, o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” I Cor 2; 11 e 12

Quem se tornou íntimo do Senhor não precisa milagres para crer, ainda que, os presencia sempre; os que têm o coração endurecido, mesmo que vejam duvidam, seus olhos espirituais ainda não foram abertos.

Intimidade demanda acordo, coesão; “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” Am 3; 3 

Quem quer presenciar os feitos grandiosos de Jesus precisa andar com Ele; para isso, propôs um contrato de uma cláusula apenas: “Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Luc 9; 23

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O PT e o castelo voador

“Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Sal 11; 3

O fundamento é a base sustentadora de uma edificação; sem a tal, nada feito. Dizem que psicóticos fazem castelos “no ar”, mas, os saudáveis carecem um apoio sólido.

Assim como a estrutura de vigas, pedras, está para uma casa, edifício, estão os valores morais, espirituais, para a sociedade. Parece que a alusão supra é a esse fundamento, uma vez que, sua destruição deixaria impotente o justo, invés de ruir uma obra qualquer.

Mas, como se pode destruir uma gama de coisas abstratas que está amalgamada ao tecido social? Para usar uma palavra da moda, desconstruindo-as. Isaías já vira algo assim em seus dias, embora, retrate mais fielmente aos nossos. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem mal; que fazem das trevas luz, da luz trevas; fazem do amargo doce e do doce amargo!” Is 5; 20

Como se portaria eventual justo num cenário assim, onde as palavras padecem anemia de significado; valores aprendidos já não são como antes? Como dirigir, por exemplo, se o espelho retrovisor, invés de retratar fielmente o que há na retaguarda, mostrar obstáculos inexistentes, ou, sonegar outros que há. Fatalmente culminará em acidente.

Infelizmente, dada a “desconstrução” hodierna, muitas palavras foram vertidas em espelhos indignos de confiança. Exemplos? Há tantos. Um internacional; “República” Popular da China; o nome oficial do grande país da Ásia. Mas, o que significa República? Ré, Pública. Ou seja, o povo, o público tem direito de julgá-la como ré num tribunal, se a tal cumpre fielmente os anseios sociais pactuados num regime, necessariamente, democrático.

Entretanto, lá, vigora a ditadura de um partido apenas, que escolhe entre as lideranças quem vai governar; povo não escolhe nada. Há alguns anos estudantes marcharam pedindo democracia e foram trucidados no trágico “Massacre da Paz Celestial.” Assim, a palavra República não significa nada, por lá.

Igualmente, ditaduras sanguinárias como Cuba e Venezuela são defendias pelos canhotos como “democracia”, onde, o povo escolheria livremente seus representantes. Contudo, a Blogueira Yaoni Sanches, cubana, foi perseguida até por aqui, numa súcia de comunistas internacionais por que discorda do regime de seu país; discordar, por lá, é crime. Democracia, mais um “espelho” inútil.

Em nosso escopo, a palavra assassinada é “Golpe”. Cada vez que um canhoto fala, aventando a hipótese do Impeachment de Dilma, fala em “Golpe da oposição.”

Ora, Golpe pressupõe uso indevido da força, ou, de meios ilícitos para chegar ao poder; impeachment é instrumento constitucional, portanto, democrático.

Não acho que a “direita” seja a virtude e a “esquerda” o vício; ambas as correntes têm seus problemas; mas, é notório que os ditos esquerdistas carecem assassinar à verdade pela manutenção do status quo, isso, até um mentecapto perceberia.

As redes sociais possuem muitos deles, a soldo, não de moto espontâneo como fazem os cidadãos indignados; usam “argumentos” falaciosos e ameaças de violência contra quem discorda.

Ontem, em virtude de um comentário discordante que fiz numa dessas páginas alugadas para defender o indefensável fui desafiado a “mostrar minha cara”, uma vez que uso a foto de meu carro amassado, em sinal de gratidão a Deus que me livrou de um acidente que poderia ser fatal.

Respondi ao valentão que dou meu endereço se ele desejar, mas, “minha cara” são meus valores que esposo no que escrevo, pelo menos, para o consumo social. Se as razões forem afetivas, aí espero que minha cara seja apreciada por uma beldade, não por um corrupto júnior, um presidiário em gestação.

Além de matarem palavras, fundamentos, mascaram motivos, manipulam classes ao alvitre de seus interesses. Há dois dias as “feministas” marcharam em Sampa tendo como pauta “secundária” o “Fora Cunha” e a principal, a defesa do aborto.

Até meu cavalo que não é bobo sabe que era a saída do Cunha que ameaça os planos Petralhas o alvo, o resto, fumaça oportunista. Disseram umas entrevistadas que “Toda mulher tem direito de fazer o que quiser com seu corpo”; esqueceram porém, que 50% dos fetos são femininos, e tais mulheres futuras seriam assassinadas, sem direito algum.

Assim, além de matarem palavras, mascararem motivos, assassinam a justiça, vilipendiam à lógica. Não se pode construir uma sociedade decente sem fundamentos sólidos. Um tirada bem humorada circula na Rede dizendo que; “antigamente as fotos de bandidos ofereciam recompensas; hoje, pedem votos.” Irônico, tragicômico, mas, real.

Concluindo, não se trata de golpe da oposição, antes, de uma nação indignada ante a riqueza espúria de “socialistas” do capital alheio, que deveria estar com teias de aranha na Papuda, já, e ainda circulam livremente matando mais fatos, poluindo a verdade. 

A Cara do PT começa a ser mostrada, finalmente. E que cara mais suja!!!!

domingo, 1 de novembro de 2015

Sei, mas, não conheço

“Tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão e eu aqui pereço de fome!” Luc 15;17

Vivemos a era da informática, bombardeados por uma gama de novidades tal, que, precisamos ser seletivos armazenando apenas o essencial. O excesso de informações exteriores pode atrofiar algumas interiores mais importantes.

Como assim, informações interiores? Memórias, que, rebuscadas, em determinado momento viram informações; como no exemplo supra, do Filho pródigo. “...tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão...” A entrega aos prazeres havia entorpecido sua memória, de modo tal que “saiu da casinha”; precisou “tornar a si” para rebuscar uma informação valiosa. Os empregados de seu pai viviam melhor que ele.

Sem me aprofundar, por ora, na saga do Pródigo, quero tecer considerações sobre isso; o que sabemos, e, como respondemos ao saber.

Claro que saber algo não basta; carecemos vontade de agir, ou, reagir, à luz de tal fato. Um viciado em cigarros, por exemplo, depara com frases expressas nos maços sobre os malefícios do vício; ignora-as e segue fumando. Igualmente, os dependentes de vícios piores conhecem as consequências, contudo, lhes falta força para o exercício de uma vontade hígida, quando não, falta a própria vontade.

Possuir meio não é poder; esse requer algo mais. Ter uma arma não significa ter poder para se suicidar, se, ante à ideia concorrerem motivos maiores como amor à vida, ou, medo da morte. Nesses, a informação seria um meio de libertação, mas, falta força pra exercer o arbítrio livremente, pois, subjazem aos grilhões da dependência química.

Assim, carecem ser tomados pela mão, como prometeu O Criador aos de Israel, certa vez: “Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela mão direita; e digo: Não temas, eu te ajudo.” Is 41; 13

Aliás, Evangelho quer dizer, Boa Notícia, informação útil, agradável. Acontece que os viciados no pecado estão também dependentes; mesmo informados não conseguem romper os grilhões sozinhos. Entretanto, quem Crê em Jesus não é desafiado a andar sozinho; primeiro é capacitado a corresponder os anseios Divinos. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;” Jo 1;12 Depois é ajudado pela Bendita Presença do Espírito Santo; “...depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.” Ef 1; 13

Ezequiel ilustra isso: Deus lhe dá uma ordem, Seu Espírito ajuda a cumpri-la, mediante a disposição interior do profeta. “E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo. Então entrou em mim o Espírito, quando ele falava comigo, me pôs em pé e ouvi o que me falava.” Ez 2; 1 e 2

Assim, O Espírito de Deus nos capacita a cumprir o que Sua Palavra ordena. Junto à informação vem o meio. Não obstante, concorre o arbítrio, a vontade de quem é capacitado segue livre, podendo obedecer ou não.

Aos Seus Jesus desafiou a transformar informações em ações; “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” Jo 13; 17 Aos céticos, a testarem a veracidade das notícias praticando-as. “Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.” Jo 7; 16 e 17

Tiago, por sua vez, denunciou aos que, ouvem coisas vitais e tratam como banais, fúteis. “E sede cumpridores da palavra, não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; porque contempla a si mesmo e vai-se; logo esquece de como era.” Tg 1; 22 a 24

Alguns confundem saber com conhecer; sei que Washington é uma grande cidade americana, mas, não a conheço, nunca estive lá. Assim a maioria sabe sobre O Salvador, Sua Doutrina, mas, não é salva nem livre; isso demanda algo mais; “Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8; 31 e 32 Isso quer dizer, obediência, para conhecer.

Muitos padecem fome espiritual, sabendo onde tem mantimento; seguem moribundos, alheios. Como os filhos de Jacó na grande seca sabiam que havia pão no Egito, e nada. Até que o patriarca bradou: “Até quando ficareis olhando um para o outro? Ide e comprai mantimento, para que não pereçamos de fome”!

Assim você que sabe de Cristo, Sua libertação e Sua paz, até quando ficará entre os porcos como o Pródigo? Volte a si, há fartura na casa do Pai.

Lula; mostre seu jogo

“O lábio da verdade permanece para sempre, mas a língua da falsidade, dura por um só momento.” Prov 12; 19

Desafiemos nossas mentes a dizer de chofre o nome de um que traz falsidade em sua língua, e presto surge o maior de todos, Lula. Nada do que esse sujeitinho fala transmite confiança; desdiz hoje o que falou ontem e vice-versa.

Quando em 2008 o “Standard and Poors” conferiu ao Brasil o “Investiment Grade” ele gabou-se, disse: “Eu nem sei dizê direito a palavra, mas, isso significa que o Brasil foi considerado um país sério...” Agora, que a mesma agência rebaixou o País, dada a desconfiança derivada da irresponsabilidade governamental ele bradou na Argentina: “Quantos países da Europa também estão em crise e eles não rebaixam, isso não significa nada”; Ou seja, ora o Brasil é considerado um país sério, quando, promovido; mas, se rebaixado, os institutos que o fizeram não são sérios. Esse é Lula, o falsário mor da nação.

Mais, desde sempre maldiz uma abstração que ninguém consegue identificar seu alvo, a “zelite”; quem são esses, cara pálida? Os Banqueiros, as grandes empreiteiras, os grandes grupos de mídia que, em troca do jabá oficial fazem um “jornalismo” servil evitando constranger a “Casa Grande”? Todos esses “malditos” andam em plena simbiose com os Petralhas.

Agora que a lama começa a emergir, pois, a Polícia Federal está agitando as águas, ele acusa a oposição de não ter aceitado a derrota nas urnas, e querer o “terceiro turno”; ou, manda o Gilberto Carvalho dar entrevistas dizendo que tudo isso é mera orquestração pra inviabilizar sua candidatura em 2018; enfim, tudo parece girar em torno de eleições, pretéritas, ou, futuras.

Mas, até meu jegue sabe que isso é diversionismo, para evitar encarar os fatos. Primeiro, não temos oposição com saco roxo, apenas uns tíbios infelizes que não nos representam à altura. Quem brada por justiça são movimentos espontâneos como o MBL, o Revoltados Online, o Vem pra Rua, etc. E, não se trata de eleição nenhuma, antes, como nome de certo filme, “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”. Se trata de corrupção generalizada, roubalheira da grossa, e queremos justiça; danem-se as eleições!!

Fala-se em déficit acima dos cem bilhões, e quem vai sentir na pele, aliás, está sentindo já, é a classe mais pobre. Sim, em momentos de crise, os abastados se desfazem de um patrimônio qualquer e mantêm o padrão de vida; os pobres só podem se desfazer do padrão, por não disporem de patrimônio alienável.

Dizem, usando uma ilustração do futebol, que quando um elenco é de ótima qualidade, qualquer treinador serve; coloca quaisquer em campo e eles resolvem, estilo Barcelona ou, Real Madrid.

Pois, voltando, O Lula pegou a economia organizada, inflação controlada, lei de responsabilidade fiscal, e um cenário internacional extremamente favorável, aí, deitou e rolou, por certo tempo. Viajou o mundo, "selou a paz” no Oriente Médio, pleiteou assento no conselho de segurança da ONU, distribuiu benesses aos pobres, etc. Bravateou tanto que quase convenceu. Passou incólume pelo “Mensalão” e ainda indicou a sucessora.

Mas, aos poucos o “Elenco do Barcelona” foi envelhecendo, e demandando a formação de um novo. Aí, a capacidade gestora do PT foi testada, enfim. E o que temos? As “Pedaladas fiscais” burlando a lei e garantindo meios para o estelionato nacional que burlou eleitores.

Concomitante a isso, a Petrobrás foi saqueada do primeiro ao quinto, e parece que só o Eduardo Cunha incomoda, francamente.
Quando digo que não quero a punição dele, como “boi de piranha” alguns falsários menores, aprendizes do falsário mor me acusam de defender um corrupto. Cáspita!!

Quem ama a justiça se indigna contra qualquer lapso da tal; mas, indignação seletiva, conveniente, não é pleito por justiça, antes, máscara de canalhas. Quero a punição exemplar do cunha, porém, “casada” com igual tratamento aos demais corruptos, sobretudo, o chefe, preciso desenhar?

Além de semialfabetizados, nosso últimos quatro governos, a era PT se destaca pela mentira, o blefe, a falta de caráter. Não me venham acusando Aécio, FHC disso ou daquilo, não os represento.

Represento minha indignação apenas. Indignação de quem acreditou quando o PT surgiu como dono da ética, da probidade, e votou em seus representantes. Há fanáticos imbecis que morrerão abraçados a essa choldra, mas, gente decente com Fernando Gabeira e Hélio Bicudo, por exemplo, saíram quando começou a cheirar falso. Também eu.

Concluindo, não se trata de eleição nenhuma, mas, de justiça, verdade. O blefe serve para certos jogos, como o Truco, mas, o truque perde a eficácia quando o oponente paga pra ver. 

Sr. Pixulecão, “estepaiz” cansou de seu blefe ensaiado, enfadonho, e está pagando pra ver, cartas na mesa, pois...

sábado, 31 de outubro de 2015

No fim da linha, o que tem?

Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme; farei toda a minha vontade.” Is 46; 9 e 10   

Anuncio o fim desde o princípio. Isso, mal entendido poderia dar “razão” aos fatalistas. Aos que advogam que está tudo escrito, não temos escolha, portanto, deixemos rolar.

Todavia, a coisa não é tão rasa assim. O Eterno não nos faria arbitrários se, nossas escolhas não tivessem importância. Quando anuncia o fim desde o princípio refere-se à imutabilidade de seu propósito quanto ao juízo, tanto dos justos, quanto, dos injustos. Em Seu Santo Tribunal não há juízes com indicações políticas devendo favores a eventuais réus; a justiça, tão somente ela, triunfará. 

Entretanto, cada um é livre para fazer suas escolhas; a única “imposição” necessária são as consequências, ouçamos: “Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas obras. Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.” Is 3; 10 e 11 

Contudo, as consequências espirituais do que fazemos mediante o corpo serão colhidas “no fim”; assim, o “durante” pode parecer melhor aos errados que aos que optam pelo caminho estreito. Salomão advertiu de tal logro. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14; 12 

O problema de muitos reside nisso; avaliar o fim baseado na sensação do “durante”, de como parece. Ora, se o Eterno revelou já, o fim, não precisamos depender de fajutos pareceres, basta que conheçamos o que Ele deixou. 

Muitas crenças que são blasfemas em sua essência, negam ao Feito de Cristo e Sua eficácia, fazem obras excelentes no prisma da caridade; afirmar que tais, perecerão no fim, afronta ao senso de “justiça” de alguns. Afinal, se fazem tantas coisas boas, como seriam tidos por maus no juízo? 

Aí voltamos ao problema original do drama Divino-humano. O Traíra dissera: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”. Noutras palavras: Vós mesmos conceituareis o bem e o mal, a despeito dos conceitos de Deus. Esse “bem”, pois, traz em seu germe o orgulho que, ciente de sua feiura, como o “Fantasma da Ópera” precisa usar máscara; aquele, um artefato de plástico, esses, pretensas boas obras simulando humildade. 

A Palavra não chama uma boa obra de má, se, feita por um mau; antes, chama de morta, quando, praticada por alguém, espiritualmente morto. “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus.” Heb 6; 1 Nem entra em detalhes sobre as obras pretéritas, porém, lança-as todas na vala comum dos mortos. 

A questão crucial  é a vida. Após, passa a valer o preceito de Tiago que, a “fé sem obras é morta”. Antes, as obras sem fé e obediência não passam de máscaras de um morto querendo parecer vivo. 

Acaso é bom um criador de porcos, (  bom para seus animais ) por que os alimenta, cuida, lava a pocilga, etc. ? No final os matará, pois, sua “bondade” atina aos seus interesses meramente. Os porcos são meios, o lucro é o fim. De igual modo, os que esposam doutrinas anti-bíblicas, não obstante o “bem” que façam, não passam de tratadores de porcos, como o Pródigo em seu mal fadado destino. Afrontar ao Eterno e matar aos que Ele ama é o alvo do porqueiro mor, satanás.

Desgraçadamente somos uma geração que, salvas raras exceções, não pensa. Vê. As coisas nos “são” como parecem; verossimilhança ocupa o lugar da verdade; marketing conta mais que fatos. 

Sucesso ministerial em muitas “igrejas” da moda depende de técnicas; manipulação massiva. O “sucesso” de um profeta verdadeiro não se mede em “curtidas”, “acessos” virtuais; antes, em estar plenamente alinhado à Vontade de Deus, mesmo que acabe falando sozinho, como Ezequiel. “E os filhos são de semblante duro, obstinados de coração; eu te envio a eles e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque são casa rebelde), hão de saber, contudo, que esteve no meio deles um profeta.” Ez 2; 4 e 5 

Os “profetas” da moda se ocupam de “Divinizar” as cobiças dos pecadores; os de Deus, como Ele, anunciam o fim que Ele revelou, não, produzem “facilidades” circunstanciais em busca de aceitação. 

São escolhidos pelo Altíssimo; aquele que o Eterno convocou a Si, não carece do aplauso do homem. Tais febres, não terão peso nenhum, no fim.

domingo, 18 de outubro de 2015

Hábitos noturnos

“Ele ( Deus ) reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade” Prov 2 ; 7

Interessante definição da sabedoria como arma de defesa, um escudo. Mas, quem atacaria uma dama assim, tão nobre? Alguns predicados podem nos oferecer certos indícios. Seus hospedeiros, os retos; a qualidade em relevo, verdadeira. Desse modo, parece lógico inferir que, há uma “sabedoria” falsa nos depósitos de pessoas da caráter tortuoso.

Já nos diálogos de Platão encontramos vários gládios entre filósofos e sofistas; aqueles, garimpeiros da verdade; esses, meros manipuladores de homens, via retórica persuasiva, produtora de verossimilhança. Sócrates os acusava de produzirem crença sem ciência; adesão sem entendimento.

Qualquer semelhança com os políticos corruptos de hoje não é coincidência, antes, o superlativo da arte, em plena atuação.

O exemplo clássico de sofisma é partir de premissas verdadeiras para induzir à conclusões falsas. Assim: “O cão tem quatro pernas; o cão anda. A mesa também tem quatro pernas, logo...” Percebem a malícia?

Seguido ouvimos: “O PT está no poder há treze anos; corrupção sempre existiu; o PT não inventou a corrupção...” E aí, cacete? Também não inventei o adultério, isso não me autoriza a “cantar” minha vizinha!

Que sensação horrível ser governado por gente muito pior que a gente! Pessoas que não receberia em minha casa são pagas, também por mim, para viver num palácio.

Outro dia, a Presidente desafiou a quem teria moral para atacar sua honra. Não bastasse terem acanalhado palavras como, república, democracia, agora apatifam mais duas, moral e honra. Ora, a desonra é tal, em face às mentiras usadas na sua campanha, sem falar na roubalheira, que só se atreve bravatear assim ante plateias amestradas, escolhidas a dedo para gritarem em forma de mantra, mais um crasso sofisma: “Não vai ter golpe”!

Ora, golpe seria o uso da força e meios inconstitucionais pra chegar ao poder; impeachment é um instrumento da lei para punir autoridades que descumprem-na. Por que não testa sua honra ante plateias normais num estádio de futebol, por exemplo?

Outro sofisma gasto pela choldra é: O único meio legítimo de chegar ao poder é via urnas, voto; a cantilena do tal “terceiro turno”. Ora, mas, não é verdadeiro isso? É. Mas, verdade fora do lugar presta serviço à mentira. O que está em jogo não é a chegada de alguém ao poder, sequer sabemos quem chegaria; antes, a punição de quem chegou lá por meios escusos, ilícitos.

Agora cobram célere punição de Eduardo Cunha, que estaria envolvido em corrupção também. Pois é, se está, seja exemplarmente punido; mas, Aloísio Mercadante, Edinho Silva, a Presidente com seu estelionato, o Molusco que amealhou fortuna pra si e seus filhos ficam de fora? Vale só conta Cunha que tem autoridade pra deflagrar o processo de impeachment? Esse é o senso de moral e de honra dessa gentalha que instrumentalizou ao STF com “ministros” vermelhos, e colocou na PGR Rodrigo Janot a serviço do partido, não, da justiça.

Minha decepção vai à estratosfera quando deparo com textos de gente de bem que foi cooptada pelo discurso fajuto desses párias, e não consegue se libertar mais. Os defende, roubem quanto roubarem. Se, a vera sabedoria citada no princípio é uma dádiva que Deus reserva aos retos, algo ainda está torto em tais mentalidades; talvez, a escala de valores.

Tiago também dissocia a astúcia, esperteza, da veraz sabedoria, diz: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa.” Tg 3; 13 a 16

Sentimento faccioso contra a verdade; eis o “espírito” que anima aos gritadores de mantra sofísticos!

A armadura espiritual, aliás, é prescrita, justo, para tais desvios do sofista mor e seus sequazes. “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus...” II Cor 10; 4 e 5

Contudo, diria alguém, religião e política não se discute; seu texto funde ambas. Eis aí um sofisma mais, de gente que, por falta de argumento, “promove a paz” tentando silenciar no outro, as vozes da própria consciência.

Não há assuntos proibidos quando o escopo é a verdade. A luz é proveitosa para os retos, como as trevas o são, para os ladrões. O sol não tem culpa dos hábitos noturnos de certos bichos.

sábado, 17 de outubro de 2015

Pena da morte

“Porventura não são poucos os meus dias? Cessa, pois, deixa-me, para que por um pouco tome alento. Antes que eu vá para o lugar de que não voltarei, à terra da escuridão, da sombra da morte; terra escuríssima, como a própria escuridão, terra... sem ordem alguma, onde a luz é como a escuridão.” Jó 10; 20 a 22

Vemos nesse fragmento de Jó, que ideia tinham, então, da morte. Sombra, escuridão, desordem, secura... se desse para evitar tão soturno destino...

A morte é uma abstração que usamos, contudo, para nomear frutos mui concretos. “A morte abestada acaba com a vida da gente”, como diria o Tiririca.

Fato de algo ser abstrato revela sua essência, não inexistência. Quantas coisas com tal natureza permeiam nossas vidas? Amor, ódio, fé, esperança, orgulho, humildade, etc. Todas existem, mas, não podem ser vistas em si mesmas; carecem o reflexo do “espelho” de nossas ações. Amiúde, motivações identificam, deveras, os atos, pois, mesmo esses, podem ser hipócritas; usar vestes nobres para disfarçar intentos vis.

Costumamos personificar as coisas abstratas facilitando a compreensão. A Palavra de Deus faz isso em relação à morte. Ela entra num ambiente, passa para outro: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, pelo pecado a morte, assim, a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Rom 5; 12

Vemos que essa entrada se deu em consórcio com o pecado; sua progressão atingiu todo gênero humano vide, a mesma parceria. Então, tornou-se rainha; “...a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão...” V 14 Até os que não afrontaram diretamente a Deus, como fizera Adão, herdaram o mesmo “salário” como diz adiante. “Porque o salário do pecado é a morte, mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” Cap 6; 23

Vemos uma vez mais o consórcio nefasto, pecado e morte fazendo seus estragos. Se, valores abstratos são identificados ao espelho dos nossos atos, a morte não é em si, senão, reflexo das ações contra a Vida, Deus; noutras palavras, pecado. Pecado é o feitor; a morte, o feito. Se fosse possível alguém vencer ao primeiro, automaticamente venceria à segunda; suprimida a causa sumiria a consequência.

Falando nisso, a morte foi inconsequente ao “assalariar” Um que não merecia. Imaginemos, como ilustração, que Deus tenha dado corda a ela dizendo: “Reine à vontade sobre a raça caída, pague seu salário a cada um; contudo, se um dia matares a um inocente, um sem pecados; nesse dia, te condenarei à morte”.

Pedro interpretando ao Feito de Jesus lembra a impotência da morte para deter em seu reino um Vencedor. “Este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes, matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;” Atos 2; 23 e 24

Deus anulou a sentença injusta da morte; colocou ao Inocente como Senhor sobre ela. Paulo ensina: “Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte.” I Cor 15; 25 e 26

Como, pra remover uma sombra que nos atrapalha precisamos deslocar o corpo que a produz, para derrotar a morte é necessário vencer o pecado que lhe “dá vida”. “..havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tg 1;15

O nascer de novo em Cristo demanda identificação mediante arrependimento, com Sua morte, e à partir de então, mediante obediência, com Sua Vida. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6; 3 e 4

Vida, sempre foi o tema da mensagem do Salvador; jamais melhorias efêmeras, prosperidade material, promoção etc. “...quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas, passou da morte pra a vida.” Jo 5; 24

Qualquer outro ensino não passa de engano, erro de endereço; “...Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24; 5 

Além do rogo de Jó, pois, que ansiou o fim do “juízo” para que morresse, Deus enviou um Inocente, pra morrer em nosso lugar, matar a morte em nosso favor. A morte ainda vive, pra quem O ignora; os Seus, passaram do morte pra vida. Bendito seja!
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