domingo, 10 de julho de 2022

Os santos


“Ser-Me-eis santos, porque Eu, o Senhor, Sou Santo; vos Separei dos povos, para serdes Meus.” Lev 20;26

Embora, vulgarmente se chamem santos alguns piedosos que, após a morte passam por um processo de canonização com aval do Vaticano, esse é o dever em vida, de todos que pretendem servir a Deus; pertencer a Ele.

Não é um desafio à para que sejamos uma singularidade espiritual, ganhemos um busto após a morte e eventuais admiradores façam orações a nós; antes, que nosso viver seja separado do mundo e seus valores invertidos, nosso pensar e agir sejam alinhados ao Caráter do Pai.

Originalmente, Deus Fez o homem à Sua Imagem e semelhança; mediante à regeneração deseja que se torne outra vez, parecido Consigo. Sede santos porque Eu Sou; ordenou. Essa é a razão.

Deus Ama Sua Imagem refletida no homem. A cada dia que supervisionava à criação o relato diz: “Viu Deus que era bom.” Porém, no visto final, depois de haver criado o homem, o Gênesis diz: “Viu Deus tudo quanto tinha feito; eis que era ‘muito’ bom;” Cap 1;31

Depois da queda, tendo “progredido” a obra de dissolução das virtudes, pelo homem caído em consórcio com o inimigo, Deus não teve mais prazer em contemplar Sua Obra; “O Senhor olhou desde os Céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos, juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.” Sal 14;2 e 3

O Saara espiritual prosseguiu até que, um dia O Eterno pode ver outra vez Sua Imagem refletida na forma humana. Não foi pelo “upgrade” de um homem virtuoso que descobriu a fonte da santidade e retornou sozinho a forma original; antes, pelo inefável amor Divino, que Enviou Seu Filho, para dar Sua Vida em favor da regeneração humana. Vendo Esse Entrar em cena, o Amor do Pai não se conteve: “... Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.” Mat 3;17 Como se dissesse: Inocente, puro assim, Eu Criei; assim é muito bom.

Cristo reflete fielmente O Criador; “O qual, sendo o resplendor da Sua Glória, a expressa Imagem da Sua Pessoa...” Heb 1;3

Ele é o parâmetro a se buscar mediante edificação espiritual; “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, homem perfeito à medida da estatura completa de Cristo. Ef 4;11 a 13

Pedro abordou a necessidade de edificação; “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

O Novo Testamento trouxe o cumprimento dos tipos proféticos e das profecias do Antigo; mas, o propósito regenerador segue, agora possível, em Cristo; “Como É Santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque Eu Sou Santo.” I Ped 1;15 e 16

Santificação requer que, tanto quanto possível, imitemos a Deus; no que tange aos costumes mundanos, demanda separação; “vos Separei dos povos para serdes Meus...” Cristo reiterou isso aos Seus: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes vos Escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.” Jo 15;19

A um filho de Deus não serve como parâmetro o que “todo mundo está fazendo”; antes, o que O Criador prescreve. Nisto consiste nossa separação; nos valores que patrocinam ações, não em eventual distanciamento geográfico.

Como, “Ladeira abaixo todo o ‘santo’ ajuda”, ou, à favor da correnteza até fezes flutuam tranquilamente, nosso desafio é uma espécie de piracema; andar contra o fluxo natural, por estar separados dele.

Já andamos assim outrora, como todos; “Noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.” Ef 2;2

Mas, daquele tempo em que, sermos seguidores da Justiça Eterna não nos interessava, nada restou que valha à pena recordar; “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. Que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.” Rom 6;20 e 21

Após conhecermos O Senhor, desobediência não convém. A novidade de vida prescrita em Cristo é nosso cotidiano, a santificação, o alvo. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

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