sábado, 9 de julho de 2022

Corações vermelhos


“Que culpa tenho eu, se meu sangue é Vermelho e meu coração é de Esquerda?” Che Guevara

Culpa não é um derivado do que somos, mas de nosso agir. Os atos definem o ser, “Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações...” Prov 20;11 Culpa ou inocência devem ser vistas à luz do que fazemos.

Os homossexuais dizem ter nascido assim; embora, muitos vivam ambas as possibilidades, deixando claro tratar-se de escolha, não de determinismo biológico; temos ainda os “trans”; teriam nascido com uma alma diferente do corpo. Também nasci assim: Minha alma é de George Clooney, o corpo que insiste em não combinar com ela. Não posso fazer nada.

Quem pensa que determinada opção política é abono para a prática de toda sorte de violações, entre outras coisas, é culpado por ter atrofiado o próprio cérebro. Cometer violência, injustiça, em nome de uma “causa justa”, como pretendem os esquerdistas, é desgrenhar-se insano, clamando por luz, enquanto apaga às velas. Não se colhe justiça semeando desordens.

Para o esquerdismo, se um crime tiver motivações políticas, vira um sub-crime, indultável; um ato revolucionário. Como fizeram protegendo o terrorista italiano Césare Battisti. Ele matou alguns lá, por discordâncias ideológicas; e daí?

Resulta que, numa sociedade como a nossa, que não possui pena de morte nem para crimes hediondos, há uma “pena” velada para o “crime” de discordâncias políticas? Sim. Os mandantes de Adélio Bispo seguem bem protegidos pelo sistema vermelho, entranhado em nossas instituições. Foi o “lobo solitário”; a alcateia segue solta.

Na mesma “lógica” defendem o aborto, outra “pena de morte” velada; assassinato de inocentes indefesos, pelo “crime” de serem indesejados; quiçá, deformarem a estética das mães por algum tempo, ou, demandarem recursos, cuidados para criação. Mas, nem todo aquele que vota na esquerda é abortista. Quem não é na prática, mas legitima mediante apoio político às lideranças que o são, é cúmplice.

Onde a esquerda prepondera, invariavelmente culmina em ditadura; como Cuba, China e Venezuela, por exemplo. Por quê? Porque a democracia pressupõe alternância de poder; esse pódio ao qual se galga de duas maneiras apenas; à força das escolhas populares por agradar, ou à força bruta mesmo, por fraudar, tolher direitos, se impor.

Para os vermelhos, não existe uma oposição legítima, postulante como eles, de governar; os liberais conservadores são o mal, o câncer social que precisa ser exterminado. Não somos adversários, mas inimigos. 

Suportamos quatro mandatos seguidos deles, mesmo contrariados respeitando ao que imaginávamos ser, a vontade das urnas; eles não suportam um, do viés conservador.

O esquerdismo puro não consegue agradar, pois, se o assistencialismo inicial que fomenta nos mentecaptos cooptados, (os “idiotas úteis” que pensam com o estômago) a ideia de poder viver bem sem trabalhar, o desestímulo à produção, a penalização suicida contra quem produz riquezas e gera empregos, os empreendedores, acaba cobrando seu preço; miséria geral, como se verifica tristemente, no Chile e Argentina.

De onde os canhotos são tirados, via eleições, é porque ainda não lograram instrumentalizar tudo, de modo a se perpetuarem mediante fraudes, como tentam fazer aqui; seus expoentes infiltrados defendem à “transparência opaca” de um sistema no qual, “nunca se comprovou fraudes”. Ora, isso porque o mesmo é inauditável.

Parece a piada aquela do réu ante o juiz pedindo clemência nesses termos: “Se não me condenares, meritíssimo, prometo que nunca mais matarei minha sogra.”

Os eleitores são tratados como os prisioneiros da Caverna de Platão; devem ter as sombras produzidas engenhosamente, por realidade; e ai de quem mencionar a existência de outra luz. Malgrado meio milhar de vulnerabilidades nas urnas eletrônicas e seu funcionamento, constatadas pelos técnicos, o “sistema é seguro” Moraes garante! Só “fascistas” desconfiam.

Desgraçadamente, uma geração toda foi paulofreireada, de modo a ser, como Che Guevara. Sangue e coração apenas; não, cérebros aptos a pensar por si mesmos. Por quê pensar, se basta gritar palavras de ordem, colar rótulos? Quem precisa saber o que é nazismo, fascismo? É só dizer que “eles” são. Quem carece entender que o homossexualismo, embora livre, é uma escolha, um comportamento, não um tipo biológico?

O fogo do nosso sistema educacional, por quase duas décadas ardeu produzindo calor, sem luz.

Esperar que os cérebros treinados no ócio, de repente metam o peito n’água é querer demais.
Mesmo em tempos normais a aquisição da luz tem custo; “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa é, talvez, a razão pela qual tão poucos se dedicam a isso.” Henry Ford

“O fato mais fundamental sobre as ideias da esquerda política é que eles não funcionam. Portanto, não devemos ficar surpresos ao encontrar a esquerda concentrada nas instituições onde as ideias não têm de trabalhar para sobreviver.” Thomas Sowell

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