domingo, 25 de junho de 2023

Fraqueza da força



“... Esta é a Palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz O Senhor dos Exércitos.” Zac 4;6

A restauração do templo e da cidade de Jerusalém, em meio a grandes adversidades. Mesmo assim, métodos comuns entre os homens, força e violência para persuadir, não seriam usados; antes, O Poder do Espírito do Senhor.

A imposição de um querer, forçada normatização de um modo de ser, é próprio das ditaduras, de quem não conseguiria lograr o mesmo mediante argumentos. O Todo Poderoso faz concessões, facultando escolhas, permitindo a desobediência até, embora, advirta das consequências.

Como seria, se, os motejos comuns dos que duvidam, ou, as blasfêmias atrevidas dos que se opõem a Deus fossem punidas de imediato, com prisões, multas, por transgressão de uma hipotética lei de “Deusfobia”?

As pessoas inclinadas a isso seriam cautelosas, dissimuladas; mesmo pensando do mesmo modo, guardariam seus pensares para si, temendo as punições. Aquele que É A Verdade, não gosta dessas coisas. Prefere a rejeição aberta, à “adesão” hipócrita, dissimulada, interesseira.

Simeão disse a Maria, até onde O Senhor levaria a liberdade de expressão: “Uma espada traspassará também tua própria alma; para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.” Luc 2;35 Antevendo que a rejeição a Cristo, O levaria até à morte; Deus permitiria que os ímpios manifestassem isso.

O Eterno por um pouco, abandonou Seu Filho; em tempo, O justificou, vivificando-o pelo Seu Espírito. “... Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito...” I Tim 3;16

Toda requisição a base de gritaria, ameaças de punições, no fundo, invés de zelo por uma lei, traz embutida a confissão de uma transgressão; a certeza de que os meios normais de persuasão não bastam para que tal anseio prevaleça; então, pedem “reforço” à violência, usam o vigor das ameaças, coagem a sociedade; em nome de suposta liberdade, pedem bexiga pra tirania.

A verdade não lhes serve, porque não corrobora anseios de quem ama à mentira. Então, criam narrativas fajutas, colando rótulos de mel, onde acondicionam veneno, para depois, punirem aos dissidentes pelo desperdício de tão precioso líquido.

Óbvio que estou falando da tirania global dos movimentos gays; seu direito de fazerem o que quiserem de suas vidas inclusive no aspecto sexual é inalienável; ninguém nega isso. Mas isso não lhes basta; ousam ingerir em nosso direito de crer.

Em defesa de suas predileções, fundem o aspecto biológico ao psicológico, como se, ambos fossem iguais.

A natureza biológica é determinista. Nascemos machos, ou fêmeas. O aspecto psicológico pode ser moldado. Então, alguém se portar no âmbito sexual, de modo contrário ao ser, biológico, e dizer que o faz porque “nasceu assim”, presume um determinismo psicológico que tornaria o ensino sem sentido, e a mudança, uma automutilação. Se, cada um deve seguir “como nasceu”, por quê Cristo pagou tão alto preço, desafiando os arrependidos a “nascerem de novo?”

Pois, também a nós, heterossexuais, a Palavra de Deus coloca uma série de limites; veta promiscuidade, adultério, fornicação, zoofilia, incesto... coisas às quais, todo pecador nasce inclinado; nem todos são honestos o bastante para admitir. 

Pela mesma “lógica” dos que adotam o comportamento homoafetivo, poderíamos cometer essas coisas todas e defender-nos: “Eu nasci assim!”

Usando da gritaria e da força, nada impediria que criássemos leis punitivas contra “adulterofóbicos”, “promiscuofóbicos”, etc. Estaríamos usando a “democracia”, o grito unido de muitas vontades, contra a “Tirania” do Criador, com Seus “discursos de ódio”. Pois, Ele admite que odeia algo; “Tu amas a justiça e odeias a impiedade...” Sal 45;7

Tende o ímpio a apoiar-se na fragilidade do braço, onde a problema é de coração. “... Maldito o homem que confia no homem, faz da carne o seu braço, e aparta seu coração do Senhor!” Jr 17;5

Não nos enganemos; não se trata de liberdade, que todos possuem já, tampouco de fobias tais ou quais; antes, trata-se da milenar peleja espiritual, entre Deus e o maligno, projetada sobre os que servem a Um e outro.

Embora lute contra o inimigo, O Criador não deseja medir forças com um verme como nós, seria ridículo. “Quem poria sarças e espinheiros diante de Mim na guerra? Eu iria contra eles e juntamente os queimaria.” Is 27;4

Dada a impossibilidade desse embate, Ele sugere que tomemos para nós Sua Força; “... se apodere da Minha Força, faça paz comigo;” v 5
A Força dos que nos ameaçam tem um limite que O Eterno desconhece; “Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer.” Luc 12;4

Criem as leis que quiserem! Deus já se antecipou, em nós. “... Porei Minhas Leis no seu entendimento, em seu coração as escreverei...” Heb 8;10

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