segunda-feira, 2 de maio de 2022

Esforços vãos


“Nada debilita mais a inteligência do que a obstinação orgulhosa na astúcia fracassada.” Olavo de Carvalho

Algumas coisas “despertam” minha preguiça de ler, ver ou ouvir:
“O dízimo é para o novo testamento?”
“O que realmente, os textos sagrados dizem!”
“Por que esses livros ficaram de fora da Bíblia?”
“Jesus sofreu abuso sexual dos romanos”?
Qual é a verdadeira Igreja?
Etc.

Sempre surge um “iluminado”, um “teólogo” perspicaz que pretende “abrir nossos olhos” para que que a “visão” dele nos seja transmitida. Alguma faceta histórica foi sepultada em algum “limbo” de esquecimento; e finalmente será posta ante nossa face.

Por quê rejeito tais coisas, com preguiça até mesmo de as conhecer? Porque acredito que Deus existe. Como assim? Que além de Existir, que Ele É mesmo, Deus.

Se, Ele se dispôs a deixar para Suas criaturas o “Manual do Fabricante”, necessária a conclusão que o mesmo traga tudo o que é preciso para o bom funcionamento; no próprio “manual” diz assim; “... Seu Divino poder nos Deu tudo que diz respeito à vida e piedade...” II Ped 1;3

Não se trata de ser avesso ao conhecimento; mas, de rejeitar pretensos suplementos ao que é completo; ou, poluir a luz estabelecida, pelas sombras de doentias idiossincrasias.

Se algum “rabisco” de revelação ficou perdido alhures, e só agora, (por mãos de gente que se dispõe a combater a tudo o que, foi estabelecido e provado mediante a eficácia da Obra Salvadora) vem à tona, sobejam razões para eu pensar que tal “luz” não vem do alto.

A Palavra não é difícil entender; o que demanda coragem, ousadia, entrega, é praticar. Embora oponentes da fé nos acusem de, nos escondermos “atrás da Bíblia”, fogem quando consideram para si, os custos do “esconderijo”. “Negue a si mesmo”.

“Quer conhecer a motivação espiritual de alguém? Observe contra o quê, ele está lutando.” Padre Paulo Ricardo.

Pois, esses, malgrado a vastidão de pecados que grassa, avalanches de mentira, mar de lama da prostituição, tsunamis da corrupção, etc. Voltam suas artilharias contra os que tentam praticar A Palavra de Deus. Não sei por que, mas não parecem estar a serviço do Eterno.

Os gregos chamavam de erística, a “arte” dos debates cujo alvo, era mais a ginástica mental, capacidade verbal, que a busca de um objetivo sadio. Enquanto a filosofia campeava pela verdade mediante raciocínio honesto, sofistas buscavam prevalecer, mediante falácias. Aqueles visavam encontrar a ciência; esses, produzir crenças, prevalecer.

Nos dias dos juízes, Deus usou a Débora para um grande livramento. Ela narrou o mesmo num cântico, expondo os feitos de cada tribo; de Rubem disse: “... nas divisões de Ruben foram grandes as resoluções do coração. Por que ficaste tu entre os currais para ouvires os balidos dos rebanhos? Nas divisões de Ruben houve grandes esquadrinhações do coração.” Jz 5;15 e 16

A guerra acontecendo e a tribo de Rubem debatendo, dividindo-se; o pau comendo e eles filosofando.

Os plantadores dessas “descobertas” fazem o mesmo; tentam desviar nossa atenção do bom combate e chamar-nos às suas futilidades verbais; Se, naqueles dias, o livramento operado mediante Débora atingiu a todos, agora não é assim. “Cada um dará conta de si mesmo a Deus”; Rom 14;12

Nos dias da reedificação dos muros de Jerusalém mediante Neemias, a oposição também agia assim. A todo momento tinha uma “profecia”, decreto real, calúnia, um convite pra reunião para desviar o líder do seu foco. A um assim, respondeu: “Enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto a deixasse, e fosse ter convosco?” Ne 6;3

A cada tentação que sugere que desçamos da obediência e santificação, essa deveria ser nossa resposta: “Estou fazendo uma grande obra; não posso descer.” Não é presunção; mesmo que alguém não desempenhe ministério, cuide basicamente do bom testemunho e da própria salvação; “uma alma salva vale mais que o mundo inteiro perdido”, o cuidado com uma é já uma grande obra.

Quem desperdiçar tempo e esforços com esses inventores da roda, descobridores da pólvora, (erro que já cometi bastante) estará fazendo uma troca de grande prejuízo. “... a mim deixaram, o manancial de águas vivas, cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Js 2;13

Quem cumpre A Palavra da Verdade descobre novidade de vida todos os dias; quem desperdiça tempo e esforços com essas “novidades”, volta-se pro lixo.

“Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Ped 2;21 e 22

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