terça-feira, 17 de maio de 2022

A voz dos "imbecis"


“Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos...” Prov 2;7

A expressão, verdadeira sabedoria, implica a existência de outra, que perante Deus, é falsa.

Dado o conteúdo moral dos verdadeiros sábios, os retos, tal sapiência nunca será mero enunciado de sentenças, cujo viver não confirme; dessa matéria-prima, falar bem e viver mal, são feitos os hipócritas. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Tiago desafiou a sabedoria a um desfile, não a um discurso; “sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos... Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato, suas obras em mansidão de sabedoria.” Tg 1;22 e 3;13

Ante O Eterno, a sabedoria não tem consórcio com o intelecto apenas; antes, com os fins que, o conhecimento albergado nesse, atinge; pureza, retidão. “A sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e bons frutos, sem parcialidade nem hipocrisia.” Tg 3;17

Se, ao menos, algumas pessoas admitissem que não sabem... ante O Santo, falta de noção é mais grave que a privação de sabedoria; “Tens visto o homem que é sábio aos seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo que dele.” Tg 26;12 Daí, “... vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna.” Tg 4;16

Desfilar garbosa sobre a imundícia moral e espiritual é um mal atribuído a uma geração inteira: “Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12

Todavia, o antídoto à ignorância sempre foi a busca pelo que falta, não a mordaça. “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente; não lança em rosto, ser-lhe-á dada.” Tg 1;5

Então, o lamento do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, pois a Internet teria “dado voz aos imbecis”, certamente significa, dado ser ele um homem reputado de “notório saber”, que ele deseja que nosso sistema educacional seja incrementado, melhorado, para que, os hoje imbecis, amanhã sejam esclarecidos.

Não?? Meu cavalo acabou de murmurar que o objetivo do “sábio” é usar tal argumento como patrocinador do “controle social da mídia”, frase que, traduzida do eufemismês para o português, significa censura.

Mas, se ele e a maioria dos demais de “notório saber”, não sabem nem mesmo ler a constituição, entender mediante ela a diferença entre democracia e ditadura; o que significa independência e harmonia entre os poderes da República; onde estará excursionando o “notório”, que só notamos sua ausência?

A diferença entre conhecimento e sabedoria, basicamente, é que aquele, pode servir seus préstimos ao mal, enquanto essa, jamais.

Quando pessoas esclarecidas se fazem de tontas para, usando argumentos esdrúxulos defender o mal travestido de bem, então temos o caso denunciado pelo Salvador, da “luz” que são trevas; “Se, porém, teus olhos forem maus, teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6;23

A voz dos tolos apenas retrata-os em suas limitações; enquanto a dos astutos mal intencionados, tenta forjar um lastro virtuoso, sobre o qual, a vileza dos seus anseios doentios pretende passar.

Embora os postos que alguns ocupam demandam uma abordagem respeitosa, seus atos parciais, cretinos, têm potencial de ensejar asco, por sua obscenidade moral.

Quando “universitários” cirandava nus, um “plugado” no traseiro do outro, silêncio ensurdecedor; era “ensino superior”.

Agora que, os desmandos de uma Corte parcial, política, oposicionista barata, quando, finalmente somos dirigidos por alguém decente, são denunciados nas redes, por gente que, superou os efeitos tóxicos do carnaval e do futebol e começou a se ocupar com o que interessa, urge que eles nos controlem.

Ora, falsidade deve ser combatida com verdade; e ignorância com fomento do conhecimento. Para nenhum dos casos, a mordaça é o remédio.

Sempre fomos manipulados do primeiro ao quinto, por um mecanismo corrupto, viciado e vicioso. Finalmente, Deus Proveu um governante que coloca o país, não as vantagens pessoais como prioridades. Os “defensores do povo” espalhados na política, mídia e judiciário passam o mandato todo tentando sabotar. Eis a “democracia” que defendem.

Sempre se disse que a culpa era nossa; O Congresso era o retrato fiel do povo; as manifestações espontâneas em favor do Presidente mostram que não. Não somos tão indecentes assim.

Os eternos “donos do circo” se cagam de medo; o “elefante” descobre paulatinamente sua força. Para eles urge que o espetáculo volte a ser com pulgas amestradas.

Malgrado, sermos pecadores, não somos quadrilheiros. “Quando os justos governam, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.” Prov 29;2

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