sábado, 5 de março de 2022

Pais e filhos


“Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e dos filhos aos seus pais; para que Eu não venha e fira a terra com maldição.” Ml 4;6

O Elias que haveria de vir, segundo O Próprio Salvador fora João Batista. Sua mensagem, “arrependei-vos!” pois, após ele viria O Príncipe, do qual nem era digno de amarrar as sandálias; Esse separaria a palha do trigo.

Sem me deter mais em quem era, e quando atuou “Elias”, convém atentarmos um pouco mais na mensagem. Converter o coração dos pais aos filhos, e vice-versa; sob pena de maldição.

O amor entre pais e filhos não carece mandamento, por ser algo óbvio; o “afeto natural”; até animais enfrentam perigos enormes em defesa das suas proles.

O que a Lei diz é: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” Ex 20;12 Subentendido que desobediência por parte de filhos maus poderá abreviar seus dias.

Elementar que, “honra” demanda sujeição, obediência, no mínimo.

Os pais não deveriam ser apenas provedores do pão e vestes; antes, preparar os filhos para a vida. “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

“Estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; as ensinarás aos teus filhos; delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te.” Deut 6;6 e 7

Nada de “Lei da Palmada;” quando oportuno, a vara deveria ser usada. “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.” Prov 13;24 Invés de engendrar “traumas psíquicos” na criança, como se diz hoje, era um gesto de amor; uma dor eventual a prevenir catástrofes maiores.

O coração dos filhos voltado aos pais os faria submissos, obedientes; o dos pais voltado aos filhos, além de provedores das necessidades materiais traria a educação no Senhor, para proveito dos filhos ao longo da vida. Nem uma coisa nem outra, se verificou, infelizmente; a maldição prometida como juízo, veio.

“A terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, quebrado a Aliança Eterna. Por isso a maldição consome a terra...” Is 24;5 e 6

Isso, nos dias de Isaías; a vinda do Senhor Justiça Nossa, deveria repor as coisas no lugar, se Ele fosse ouvido. Mas, não foi. Foi crucificado para “acalmar às consciências”, às quais, Sua mensagem inquietava.

Uns poucos ditosos creram e se deixaram transformar; sempre uma minoria. E, chegamos aos dias vaticinados por Paulo, ao clímax do desamor; “Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, ‘sem afeto natural’...” II Tim 3;2 e 3

Um filho, invés de ser visto como bênção do Senhor, tornou-se um estorvo comercial; demanda pagar pensão, para quem foi coautor da geração, e não o quer.

Em muitos lugares se aprovou o aborto; noutros, safadezas travestidas de escrúpulos limitam a tantos dias após a concepção, como se, matar com mais, ou, menos dias, fizesse diferença.

Os filhos atuais são “educados” pelo mundo virtual; invés de raízes familiares, valores atávicos, formam uma massa, amorfa, amoral, desprovida de identidade, mal agradecida, incapaz, sequer, de respeitar pais; quiçá, honrar como O Senhor Ordenou.

Um provérbio Japonês diz: “Administra bem tua casa, e saberás quando custa o arroz; cria bem aos teus filhos, e saberás quanto deves aos teus pais.” A maioria não sabe, nem quer saber. “Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12

Não apenas rejeitam à “Aliança Eterna”; mas, alteram-na, mudam as leis, e pasmem! atrevem-se a tocar até no texto Sagrado, suprimindo partes que condenam suas comichões rasas, como se, Deus tivesse que mudar, porque eles se recusam a isso.

Uma inundação aqui, um vulcão destruidor acolá, um tsunami mais pra lá; invés de ver tais coisas como primícias da colheita porvir, a maldição dos que ousam contra O Todo Poderoso, recrudescem no erro; blasfemam, acrescentam pecado a pecados.

Um dia por ano, dois, dos pais e das mães, a galera tira selfies com os velhos, enche a bola deles; uns poucos, sinceros; no demais, tratam-nos como estorvos e enchem o saco.

Muitos morrem na flor da idade, colhendo juízo como fruto... “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.” Lam 3;39

Nada vale a mensagem pós morte de que os pais viraram “estrelinhas nos céus”, se em vida os tratamos como buracos negros. “Filho meu, ouve a instrução do teu pai; não deixes o ensinamento da tua mãe.” Prov 1;8

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