sábado, 26 de março de 2022

Os santos


“Porque Eu Sou O Senhor vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque Eu Sou Santo...” Lev 11;44

Uma “simples” razão para os filhos de Deus se santificarem; porque O Pai É Santo.

Originalmente éramos Imagem e Semelhança Divina, natural que, após a regeneração, essa Imagem seja paulatinamente restaurada. Daí, a necessidade de separação da impiedade; vida em obediência, santificação. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá O Senhor;” Heb 12;14

Não, apego fanático a rótulos, rituais; separação deriva do entendimento da Vontade Divina; santificação se aprende como e porquê. “Ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, evangelistas, pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé; ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da Estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos...” Ef 4;11 a 14

Há um concurso paralelo de edificação (aprendizado) com santificação, (separação) equacionados com crescimento espiritual; “para que não sejamos mais meninos...”

O apego a denominações, rituais, doutrinas humanas, são coisas compreensíveis, nos atos de novos convertidos; meninos espirituais; “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” I Cor 13;11

A “unidade da fé” que deve ser nosso alvo; significa, uma maturidade semelhante dos membros do “Corpo de Cristo” a Igreja, de modo que, não haja pendores particulares, resquícios de egoísmo poluindo o ambiente santo.

Isso está a anos-luz do pretendido e gestado ecumenismo, que, invés da bíblica unidade, propõe a união das fés; coloca no mesmo barco todos os credos, por discrepantes que sejam, e considera todos válidos igualmente.

Deus não é tão “inclusivo” assim; tanto quanto sei, unidade é antônimo de diversidade; devemos peregrinar “Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só corpo, um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, por todos e em todos vós.” Ef 4;3 a 6 Todos “vós” os salvos.

Nas esferas estéticas, raciais, culturais, esportivas, didáticas, políticas, diversidade é saudável, bem vinda; nas questões espirituais, por Deus Seu Único e Santo, essa palavrinha da moda deve ser descartada.

A Salvação é gloriosa e cara demais, para ser recebida de qualquer maneira; não é uma erva vulgar que nasce e medra em todo terreno. O Salvador Ensina: “... Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por Mim.” Jo 14;6

O mundo patrocina o egoísmo; cada qual tem sua “verdade”; aquele clássico seis/nove desenhado no solo, que dois olham de lados opostos e ambos estão “certos” dizendo coisas diferentes; nada poderia ter sido mais cretinamente pensado.

Que as coisas são como cada um vê foi a proposta do capeta no Éden; “Vós mesmos sabereis...” Não precisariam de Deus. Os santos não ouvem o Capiroto; devem aprender com Jeremias, servo de Deus; “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do que caminha o dirigir seus passos.” Jr 10;23

Se, somos chamados a sermos um pouco parecidos com O Pai, urge aprendermos a pensar como Ele; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque Grandioso É em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Embora o conceito vulgar de santo seja a memória de um morto virtuoso, cultuado numa imagem, isso não chega a ser nem simulacro do ensino bíblico.

Um santo vive separado do mundo e seus desvalores; renuncia essas coisas em busca da Vontade do Pai. “... apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Não é, necessariamente, operador de milagres, exigência do Vaticano para “Santificar”; antes, um testemunho vivo do milagre que Deus operou na sua vida, fazendo-o sair do pântano pecaminoso, para a rocha da salvação. “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos verão, temerão, e confiarão no Senhor.” Sal 40;2 e 3

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