domingo, 27 de novembro de 2022

O bom caminho


“Eu sei que tudo quanto Deus Faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, nem tirar; isto Faz Deus para que haja temor diante Dele.” Ecl 3;14

No Éden, o pai dos falsos profetas disse que o homem poderia ser autônomo; desobedecer e valorar as coisas ao seu modo, independente de Deus. “Vós mesmos sabereis o bem e o mal.”

Acima, o mais sábio dos homens, Salomão, vetou que se acrescente ou omita, qualquer coisa dos Divinos Feitos, para que o devido temor se estabeleça.

Ele mesmo vaticinara: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam sabedoria e instrução.” Prov 1;7

Por fim, O Próprio Senhor Ressurreto, Vetou alterações à Sua Santa Palavra: “... se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus Fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do Livro da Vida, da Cidade Santa e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 e 19

Por quê precisaria o homem, alterar o que O Eterno prescreveu? Seria o reles mortal, mais sábio que Ele? Essa loucura nasce de se tencionar aquilatar as coisas espirituais do prisma natural. A “carne”; esse casulo frágil, dentro do qual, os bons ouvintes e obedientes são desafiados a gestar suas asas.

A carne foi feita refém da sugestão aquela de autonomia, independência. Não é uma eventual força, antes, a escravidão que patrocina sua loucura. “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito, vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;5 a 7

Tal servidão manifesta-se não apenas no teatro das ações; também faz obtuso o entendimento; o mesmo é feito transparente nos que receberam Cristo e se deixam conduzir nas asas do Espírito. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15

Tendo o homem carnal uma centelha em si, a insinuar que deveria estar em paz com Deus, porém, levando um fardo pesado de desejos malsãos, inclinações viciadas, às quais se recusa a deixar, engana-se presumindo uma “paz à sua maneira”, alterando em seu prejuízo, as porções da Palavra que se recusa a obedecer.

“Enganoso é o coração, mais que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17;9

A Paz com Deus requer uma causa que a produza; “O efeito da justiça será a paz...” Is 32;17 e a “justiça” humana, desobediente, parcial, faz papel ridículo perante O Santo; “Todos nós somos como o imundo; todas nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.” Is 64;6

Como nossas “justiças” não serviam para o papel da redenção, a Bondade Divina atribui a de Cristo, aos obedientes; “Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; este será Seu Nome, com o qual Deus O chamará: O Senhor Justiça Nossa.” Jr 23;26

“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e Pôs em nós a Palavra da reconciliação.” II Cor 5;19

Notemos que a reconciliação desejada não é uma ideia, uma reflexão filosófica a ser desenvolvida arbitrariamente; vem atrelada a algo: “a Palavra da reconciliação.” Deus reservou a Si o direito aos termos, nos quais a reconciliação é possível. “Negue a si mesmo; tome sua cruz e siga-me,”

Pois, se a inimizade nasceu pela desobediência, como pretenderíamos reatar a amizade baseados noutra rebeldia, alterando à Palavra da Vida? Isso seria apenas repetir o erro. “Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete sua estultícia.” Prov 26;11

No fundo, os errados de espírito sabem que laboram em erro; aí, acusados por suas consciências, envernizam suas rebeldias com eufemismos; “amor, inclusão, tolerância...”

Uma coruja pintada de verde não se torna papagaio; assim, o pecado, a desobediência, segue sendo um assassino, embora, se disfarçando com vestes bonitas.

Nossas coisas são biodegradáveis, as Divinas, não. A cada semana a humanidade patenteia milhares de parafernálias high-tech. Essa célere fuga da sombra nos afasta do alvo, da vida, que pode ser vista muito bem, pelo retrovisor. “... Ponde-vos nos caminhos, e vede, perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para as vossas almas...” Jr 6;16

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