sábado, 26 de novembro de 2022

A ressurreição


“O qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.” Rom 4;25

Que O Salvador padeceu por nossos pecados é sabido por todos. Contudo, alguns, como o cineasta Woody Allen, zombam até. “Se Jesus padeceu pelos nossos pecados, seria tolice deixar de cometê-los.” Disse. Para gente blasfema assim, O Amor Inefável de Deus seria patrocinador do nosso egoísmo indiferente e perverso.

A vida aqui, nos moldes em que o mundo funciona, segundo o maligno, se mostra mais fácil e aprazível aos ímpios, coisa percebida desde dias antigos; “... via a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, firme está sua força. Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros. Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.” Sal 73;3 a 6

O Maravilhoso Resgate de Cristo soa-lhes sem importância; não percebem suas mortes, tampouco, cogitam o que os espera no além. A diferença entre eles e os salvos, passa despercebida aos seus olhos apressados, em busca de comodidades terrenas.

A Palavra adverte que teríamos aflições no mundo, nosso descanso não seria aqui, lugar de impiedade e corrupção. No entanto, no devido tempo as escolhas daqui darão frutos “conforme suas espécies.” “Eles serão Meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para Mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa seu filho, que o serve. Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Ml 3;17 e 18

Se, a finalidade salvífica da Entrega de Cristo é de domínio público; às vezes passa despercebido a segunda parte do verso: “... Ressuscitou para nossa justificação.”

Nem sempre damos a devida importância ao significado dessa vitória. Sem ela, nada faria sentido, nem nossa fé, como ensina Paulo: “Ora, se se prega que Cristo Ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição, também Cristo não ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou é vã nossa pregação; também é vã vossa fé.” I Cor 15;12 a 14

Sendo “O salário do pecado a morte...” se fosse vencido por ela significaria que O Senhor teria recebido o que Merecia; assim, não poderia resgatar ninguém. Pedro explica: “Ao Qual Deus Ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela;” Atos 2;24

“Sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus Se Manifestou em carne, Foi Justificado no Espírito, Visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” I Tim 3;16
Justificado em Espírito; na carne foi condenado, por nossos “méritos.”

Na Sua entrega Pagou nossas dívidas. Seu Espírito, Seu Ser Imaculado, nunca deveu nada. “Pai, em Tuas Mãos Entrego Meu Espírito.”
Daí, a superioridade do Seu Sacerdócio, comparado com o levítico, mero tipo profético. “Vindo Cristo, Sumo Sacerdote dos bens futuros, por maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por Seu Próprio Sangue, Entrou uma vez no santuário, havendo efetuado eterna redenção.” Heb 9;11 e 12

A importância da Sua ressurreição é deixar patente que Sua Morte foi sacrifical; não, decorrência de Culpa, nem, acidente de percurso.

Por isso O Senhor Ressurreto Fez questão de Ser Visto por muitos, deixando notório Seu Triunfo. “... ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Foi visto por Cefas, e pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem. Depois foi visto por Tiago... por derradeiro de todos apareceu também a mim, como a um abortivo.” I Cor 14;4 a 8

Sua Morte foi estritamente por nós, justo que Espere que, nossas vidas sejam por Ele. “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo Foi Ressuscitado dentre os mortos, pela Glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com Ele na semelhança da Sua morte, também seremos na da Sua ressurreição; sabendo isto, que nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito; não sirvamos mais ao pecado.” Rom 6;4 a 6

Nossa “morte” é renunciar às más inclinações, a cruz; a ressurreição, a novidade de vida dos que, aprendendo Dele, vivem Nele. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2

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