sexta-feira, 18 de novembro de 2022

"Pacificar o País"


“O efeito da justiça será a paz...” Is 32;17

Muitos “vencedores” nas recentes eleições têm falado em “pacificar o país”; pois, estaria muito polarizado, efervescente, violento.

O que temos contra a paz? Nada.

Acontece que ela não é uma “cor primária” como o são, azul, vermelho e amarelo. Ela é secundária, como o verde, por exemplo, que resulta da mescla entre azul e amarelo. De outra forma: Numa relação de causa e efeito, ou consequência; a paz é uma consequência, não, uma causa.

Pode ser do engano, quando, narrativas artificiosas pintam uma “realidade” fictícia, mirando em retinas, não em corações (O que os olhos não veem o coração não sente); ou, da justiça, quando o império dessa pacifica consciências e deslegitima qualquer levante contrário ao status quo, porque o tal, seria injusto.

Esses “pacificadores”, muitos deles vibraram com a facada sofrida por Bolsonaro; passaram quatro anos se opondo à existência, de um governo conservador; não, a eventual projeto que, porventura quisessem diverso.

Tacharam de “fascistas” aos apoiadores do Jair; a ele de “genocida”; não obstante, tenha liberado trilhões, via Auxílio Emergencial; comprado vacinas em tempo, (mesmo não as querendo para si) e defendido, contra o sistema, o tratamento precoce do vírus, com autonomia dos médicos, sem ingerências de políticos. Mas, seus “idiotas úteis” deixariam de ser úteis, se deixassem de ser idiotas.

Mais; o povo que se “incomoda” com polarizações, protestos, jogava futebol com réplicas da cabeça do presidente; um jornalista falou por todos eles dizendo desejar a morte de Bolsonaro; muitos que escreveram coisas assim, (lançaram moedas nas fontes dos desejos) já receberam em si os seus anseios.

Imaginemos, como ilustração, um sequestro. Por meios violentos, ilícitos, uma quadrilha se apodera de alguém e condiciona a libertação do refém a que se lhes pague alguns bilhões. Entretanto, que a polícia tenha indícios fortes de onde os tais se escondem, bem como, ao refém; o qual, poderiam libertar com devidos cuidados, e prender os sequestradores.

O comandante da polícia autorizaria a ação, tendo todo zelo pela proteção do refém, ou, aconselharia que o bilionário resgate fosse pago, para “pacificar” à situação? Que bosta de paz seria essa??

O esquerdismo faz guerra ao agro, aos militares, aos religiosos, às famílias, à saúde defendendo liberação de drogas, à responsabilidade fiscal, às crianças, querendo desvirtuá-las...

Ressuscitaram a um defunto político, que só poderia concorrer a líder de uma ala do presídio; depois, de modo extremamente tosco, tomaram o poder com a cumplicidade de um tribunal parcial, vendido, que sonegou o direito mais elementar num pleito, a isonomia. Censura aos conservadores, porta aberta aos comunas; inserções radiofônicas aos montes aos canhotos, e nada aos conservadores. Descoberta e denunciada a sujeira com milhares de provas, fizeram ouvidos moucos e seguiram “defendendo à democracia.”

Depois da “apuração” de gráficos retilíneos que se repetiu milimetricamente nos dois turnos, cidadãos indignados saíram às ruas em protesto contra possível fraude, pedindo acesso aos códigos-fontes, para que fossem devidamente auditados os dados, e as dúvidas sumissem.

O TSE na pessoa de Xanduco Donosor, continuou surdo; deu as favas por contadas e passou a perseguir aos “apurofóbicos” que duvidam da sua contagem feita no escuro. Ora, as favas são tão pequenas; no escuro sempre há o risco de que algumas se percam.

Se tudo foi limpo e honesto, como assegura o Emperrador da justiça, qual o problema de mostrar a contagem? Se não foi, como “pacificar” aos milhões de manifestantes que seguem as ruas, há quase três semanas? “Não sabem perder”! Um cacete!

Acaso quando um assaltante fala como Vossa Excelência, “Perdeu mané” e rouba, a vítima não o denuncia na esperança que a polícia o possa reaver? Ninguém sabe ser roubado pacificamente.

Ontem ouvi um “jornalista” altercando com Rodrigo Constantino na Jovem Pan, dizendo que defender os direitos dos manifestantes aos protestos era uma coisa indevida, perigosa. Pode acabar em violências, morte até; sangue, do qual seriam culpados os que os defendem, como o Constantino. É muita filhadaputice!!

O Emperrador disse que os paralisados estão infringindo à lei: “Abuso do poder de manifestação”; Código Alexandrino, capítulo treze, inciso, inventei; Pena prevista: Bloqueio de bens! Os que estão com sede de justiça lembram antigo comercial de certo refrigerante: “Provoque sua sede até não aguentar mais.”

Devemos suportar toda sorte de ataques, quando eles fazem oposição; lá acionam suas garras de Wolverine; quando, com as chaves dos cofres viram ursinhos de pelúcia, recheados com grana.

Nós outros devemos sofrer pianinhos, quando roubados, pois, a paz dos predadores de barrigas cheias seria mais importante que o direito à vida, e à justiça, das presas.?

"Se você vê uma fraude e não diz "fraude", você é uma fraude."
Nassim Nicholas Taleb

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