O “mar” era um tanque para purificação no átrio do templo; um bato era uma medida para líquidos equivalente a 22 litros; três mil batos; 66 mil litros de água, uma pequena piscina redonda forjada sobre as figuras de doze bois de bronze.
Além da utilidade prática, toda a mobília e construções anexas ao templo tinham um significado profético; “sombra de um bem futuro.”
O círculo figura a universalidade dos cuidados Divinos; os bois divididos em grupos de três, olhando para os “quatro cantos” da terra. Embora os hebreus fossem o “povo escolhido” a meta Divina incluía a todos; “... em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gn 12;3
O número doze; a nação de Israel é a origem dos doze patriarcas, no Antigo Testamento; base da fundação da Igreja de Cristo, com doze apóstolos, na Nova Aliança. Assim, um cuidado amoroso e universal deveria originar-se a partir de doze trabalhadores a serviço de Deus. Afinal, que animal tipificava o trabalho pesado naqueles dias, melhor que o boi?
Quando Eliseu foi chamado para o ministério de profeta, trazia consigo uma “fusão” das duas Alianças; invés de doze animais, duas vezes doze; “Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; ele estava com a duodécima; Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele.” I Rs 19;19
Evidente eloquência desse símbolo! Quem melhor credenciado para ser profeta, que alguém que conhece a Revelação Divina em ambas a Alianças? “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra...” Luc 4;4
Os bois sustentavam 66 mil litros de água. Se considerarmos a Bíblia sem os apócrifos são exatamente 66 livros no Cânon Sagrado. Os “bois” que laboram na Obra do Senhor não devem levar nada além disso.
Abaixo o modernismo, inclusivismo, ecumenismo! “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas...” Jr 6;16
O ecumenismo traz um homem querendo ser Deus, validando tudo o que Deus abomina.
O número seis é tido como símbolo do homem; foi no sexto dia que ele foi criado. A Revelação em ambas as Alianças foi dada mediante homens escolhidos por Deus. Combinando também com o 66.
Paulo analisou o aspecto funcional do Esvaziamento de Cristo; “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente; o último Adão, espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual.” I Cor 15;45 e 46
Aberta a Porta à regeneração espiritual, Cristo também enviou os “bois” em todas as direções; “Ide por todo mundo e pregai O Evangelho a toda criatura.”
Um homem tentar validar predileções e conveniências anexando-as à Palavra de Deus, como faz o Papa Francisco, misturando o Santo com o profano, via ecumenismo, é colocar um seis a mais; formando o que a Revelação chama de número da Besta; 666. Quando plasmado esse império, via tecnocracia, o sistema excluirá quem não andar segundo a cartilha.
O formato circular do “mar” continua; o sonho de consumo dos “donos do mundo” é o “Great Reset”; globalismo ecumênico sem esse “ranço” das coisas serem criadas e fadadas a se reproduzir, “conforme sua espécie”.
Agora é linguagem neutra; sexualidade neutra; religiosidade neutra... tudo é líquido, moldável ao gosto do momento, relativo...
Se tais tivessem cérebros funcionando acima das vontades perversas, perceberiam que não faz sentido um humano qualquer, que vive em média setenta anos, dominar o planeta. Pior; perverter a ordem natural das coisas que sempre existiram satisfatoriamente sem nenhuma variação essencial.
Isso é reflexo duma batalha milenar da oposição contra Deus. Ao governante humano, ser patriota, zelar pelo bem do seu país é já um peso enorme; muito maior o ônus que o bônus.
Marionetes do Capiroto são cegas; “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4
Falam em liberdade, tolerância, inclusão, harmonia... contudo, são apenas alegorias enfeitando ao letal carro da perversão. Breve O Senhor Voltará; então, todos saberão os nomes dos bois.
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