quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Insanidade global


“Todavia, o homem não é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.” I Cor 11;11 e 12 Um do outro; o outro do um e ambos do Pai; simples e interligados assim.

Homem e mulher. A criação humana resume-se a isso no prisma biológico. Dois sexos definidos e complementares. A tentativa bizarra e recorrente, de transformar tipos de comportamentos em tipos de pessoas tem que lidar sempre com esse fato.

Cada qual pode escolher a letra do alfabeto que desejar para se identificar; dizer que está com o corpo certo ou, errado; que se percebe assim, ou assado; porém, seu corpo certamente trará uma mensagem biológica definida. Macho ou fêmea; homem ou mulher.

Toda sorte de liberdade se assegura a quem quiser entortar, por enquanto. Porém, eventual postura adversa ao ser, biológico, será vista como adversa, por quem tem neurônios saudáveis. Se alguém quer perverter a própria natureza que o faça; agora não queira juntamente tomar nossa capacidade cognitiva.

“Meu corpo, minhas regras” dizem; num contexto que defendem a coisificação da vida; o aborto. Pois, meu cérebro meu entendimento, digo; minha sanidade intelectual não está a serviço do sistema.

Se, lhes assiste plena liberdade sobre o uso dos próprios corpos, não lhes cabe direito nenhum sobre o funcionamento dos nossos neurônios.

Tudo o que sempre existiu na mais completa normalidade, de repente se tornou preconceituoso, exclusivo, ácido, ilícito. Qual o fato novo que mudou tais coisas? Em nome da defesa do direito dos homossexuais, um gigantesco lobby, dos que são ínfima minoria nos números, mas, graças aos meios de comunicação do sistema “desconstrutor” vigente, agem como maioria, está impondo na marra sua visão de mundo e “cancelando” todo e qualquer que ousar discordar.

Meu time, o Grêmio passou a usar a faixa de capitão com as cores do Arco Iris, para deixar patente que é o “clube de todos” ou, todes, sei lá. Uma ova! Não se trata de ser inclusivo; mas, de ter capitulado à pressão barulhenta dos que, em nome da aceitação exigem a promoção, a glamorização de suas escolhas perversas. Por que não uma braçadeira com símbolo das APAES, dos escoteiros, dos tradicionalistas... afinal é o clube de todos. Porque só isso está sendo empurrado no berro e a maioria vai se deixando empurrar.

A linguagem corrente, sempre usada sem nenhum viés que não fosse comunicar, de repente se “descobriu” eivada de “preconceitos” e termos “exclusivos”. Embora mestres da língua portuguesa expliquem à exaustão, que não faz nenhum sentido a dita, neutra, a coisa vai sendo empurrada. Parece que o negócio não é fazer sentido; apenas deixar patente quem manda. Que o alfabeto, não obstante, sempre tenha usado de determinado modo seus “órgãos” passou a se “perceber” de modo distinto.

Todas as coisas sempre tidas por lógicas, consagradas pelo uso, precisam ser “desconstruídas” segundo o espírito que opera nesse mundo. Não se trata do direito individual de cada um agir como quiser; isso é óbvio! Mas, da imposição de uma minoria barulhenta que deseja que a maioria se curve aos seus caprichos doentios e desajustados.

Todas as religiões, por antagônicas ou discrepantes que sejam, precisam ser diluídas numa só; grassa célere o fator diluente, o ecumenismo através do Papa Francisco.

Qualquer noção de patriotismo, identidade nacional precisa ser desacreditada como ácida, pequena, egoísta, indevida; para tal, atropela-nos a agenda globalista.

Toda postura de viés conservador, condutora na linha do tempo dos bens atávicos, das reservas morais e de costumes antigos precisa ser arrasada pela tsunami modernista que desconhece raízes, princípios, valores; a ferramenta para isso, o Marxismo Cultural, o “progressismo”.

Enfim, o mundo como sempre existiu, com o homem sendo ensinado sobre Jesus Cristo, pelo Exemplo e Obra Dele, sendo desafiado a reconciliar com O Criador, já não serve; os novos iluminados se articulam há tempo, para que, uma vez destruída toda a Terra, como sempre a conhecemos, possam enfim, “reiniciar” sem repetir erros históricos. “The Great Reset is coming!”

Para quê repetir os erros? “Built Back Better”!

Essa doentia e satânica arrogância que pretende reconstruir melhor é apenas o velho mundo se “percebendo num corpo errado”; regido pelo deus errado; perverso, desajustado, batendo cabeça carente do Criador.

“A Terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.” Is 24;4 “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, honraram e serviram mais a criatura que O Criador...” Rom 1;25
“O direito tornou atrás, a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, a equidade não pode entrar.” Is 59;14

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