sábado, 13 de agosto de 2022

Arrogância; a irreconciliável


“Tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;” Rom 5;1

Justificação pela fé costuma fazer buracos na “camada de ozônio”, dos que confiam em pretensas boas obras. - Faço isso, aquilo; esse tipo vivia todo errado; só porque diz que creu passou a ser tão salvo quanto eu? - Indignam-se. 

Quando Salva, O Eterno recicla lixo; “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos.” Sal 40;2

Paulo adjetivou a salvação mediante o Evangelho como “loucura.” “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não O conheceu pela Sua Sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.” I Cor 1;21

O Criador legou diretrizes pela Sua Palavra; o homem desconheceu-a. A pregação é “mais do mesmo”; é A Palavra de Deus, quando o pregador é idôneo; ampliada, dissecada, estudada, interpretada, repercutida à luz de exemplos históricos; diferente das instruções do Éden, que visavam manutenção, agora a Palavra fala com mortos.

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me Enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

Não tivemos culpa pela queda; também não temos mérito nenhum para sermos salvos; somos devedores eternos a Jesus Cristo. “... Porque o juízo veio de uma só ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.” Rom 5;16

A Justiça Divina costuma diferir da humana, sobretudo, em questões espirituais. Todos herdamos a morte; “... por um homem entrou o pecado no mundo, pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” Rom 5;12 Adão morreu porque pecou; nós pecamos porque estávamos mortos. Não significa que no lugar dele faríamos melhor.

À ideia de salvação presto imaginaremos: O que faço para recebê-la? Ora, Adão não precisava de salvação como nós, para ter vida; antes perseverar no que tinha, se manter em comunhão com O Criador. Para isso, como vimos, careceria ter dado ouvidos à Palavra de Deus.

Essa trazia ampla liberdade, apenas um veto; bastava cumprir esse e ser feliz. Tudo era sim; exceto, determinada árvore que, não!
Agora estamos do lado de fora; tudo é não, até mesmo boas obras e fervor religioso; nada conta sem estarmos vivos primeiro, e não estaremos, sem irmos a Cristo, nascer de novo.

O Único Sim! “Ninguém vem ao Pai Senão, por Mim; ... “Eu Sou A Videira, vós as varas; quem está em mim, e Eu nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer.” Jo 15;5

Nos dias do Éden, A Palavra de Deus era “apenas” Sua Palavra; em Cristo pretende ser “um pouco” mais; “O Verbo se Fez carne, e habitou entre nós; vimos Sua Glória, como A Glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade.” Jo 1;14

Em Jesus “O Verbo” personificou. Logo, podemos parafrasear de modo lícito: “Ninguém vai ao Pai, senão, pela Palavra Dele; sem Ela, A Palavra, nada podemos fazer.”

Pois, antes de qualquer obra, a fé restabelece a relação; onde a Palavra foi duvidada e desobedecida, agora carece ser crida, cumprida. Antes do “fazer” que nossa “lógica” patenteia, está o ouvir, crer e obedecer, que A Justiça Divina requer; “Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais Naquele que Ele Enviou.” Jo 6;29

A dúvida é blasfema; chama Deus de mentiroso; “... quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de Seu Filho deu.” I Jo 5;10 Por outro lado, a fé pode dizer como Paulo: “... sempre seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado.” Rom 3;4

Enfim, o presunçoso alheio À Luz, malgrado, boas obras o façam sentir-se a última virgem do convento, não passa de um arrogante, blasfemo; enquanto o mutilado moral que ouve, se arrepende e muda, segundo A Palavra de Deus é perdoado e aceito.

“O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros; nem como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, não aquele; porque qualquer que a si mesmo exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo humilha será exaltado.” Luc 18;11 a 14

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