quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Firmes nas bases


“Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Sal 11;3

As bases de algo; o alicerce de um edifício, sustentáculo de uma doutrina, de uma escola filosófica; as premissas de uma ideologia... Tanto que, quando uma fala soa desprovida de coisas assim, presto alguém a define como sendo sem fundamento.

Tratando-se de Palavra de Deus, sem a qual desapareceria a possibilidade, o norte do justo, parece elementar que os fundamentos em apreço são a Doutrina que conduz à salvação.

Paulo pontua sua exclusividade: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” I Cor 3;11 Somos “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.” Ef 2;20 e 21

O Próprio Salvador adjetivou Sua Doutrina aprendida e praticada como fundamento sólido; “Todo aquele que escuta estas Minhas Palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha; desceu a chuva, correram rios, assopraram ventos, combateram aquela casa e não caiu; porque estava edificada sobre a rocha.” Mat 7;24 e 25

O mundo já arranjou uma maneira de desacreditar aos que se firmam em Cristo; rotula terroristas islâmicos de “fundamentalistas”; depois, nos que creem na Palavra de Deus sem reservas, a mesma pecha se anexa; como se, aqueles que aprendem de Cristo a orar pelos inimigos fossem iguais aos que os explodem, em atos de terror.

Destruir fundamentos seria desacreditar a Doutrina de Cristo; perverter o sentido, inverter valores, distorcer ensinos; “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem das trevas luz e da luz, trevas; fazem do amargo doce e do doce, amargo! Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, prudentes diante de si mesmos!” Is 5;20 e 21

Não que seja possível destruir à Doutrina de Cristo estritamente; Ele assegura: “O Céu e a Terra passarão, mas Minhas Palavras não hão de passar.” Mat 24;35

Todavia, a infiltração de servos do inimigo no meio dos cristãos tem ensejado uma mistura de coisas profanas às santas. Desde dias antigos foi assim. Judas denunciou: “Amados, procurando eu escrever-vos com toda diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios que convertem em dissolução a graça de Deus; negam a Deus, Único Dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” Jd vs 3 e 4 Seu campo de atuação: Introduzidos na igreja. Objetivo: Dissolver a Graça Divina, negar a Cristo.

Os adeptos da “teologia liberal”, invés de terem A Santa Palavra como Fonte de Vida, um compêndio normativo, educativo, disciplinador e comportamental dos salvos, reduzem-na a uma espécie de arranjo metafórico a ensinar o amor incondicional; fonte irrestrita de hiper graça; delineado geral do que poderemos ser, cujos “lapsos” poderemos preencher ao sabor de nossas próprias inclinações.

Paulo, denunciou: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme suas próprias concupiscências;” II Tim 4;3

Agora já temos os infiltrados fazendo escola, conquistando seguidores. Sua falta de compromisso com justiça e santidade permite que produzam simulacros de doutrina; priorizam a comodidade dos ímpios, invés de os “incomodar” desafiando-os à regeneração.

O Evangelho não foi dado para ensejar conforto; antes, para desafiar a uma mudança, da perdição à regeneração. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

A “destruição” possível aos falsificadores diz respeito a semear enganos onde a Verdade inda não enraizou; contra aqueles já edificados nela, laboram em vão; “Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.” Prov 10;25

Infelizmente, a vasta maioria dos que se dizem cristãos prefere ancorar suas esperanças nos duvidosos portos das promessas incondicionais; coisas sem fundamento que arrebanham milhares de incautos, tão perdidos quanto os enganadores, que escolheram seguir. Tais dizendo-se sábios tornaram-se loucos.

Somos desafiados a uma “loucura” que ousa a se jogar inteira sobre A Integridade Divina: Deus e Sua Obra São Eternos; portanto, atuais; não trazem rasuras. “Nós pregamos Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.” I Cor 1;23

Não dependemos da compreensão nem do apoio dos que não ouvem a Deus como nós. “Aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” Desconhecido

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