domingo, 26 de junho de 2022

Testamentos

A versão é que, o finado Prudêncio antes de falecer, o que ocorreu dois anos após o segundo casamento com Ceres, onde não teve filhos; (tivera três no primeiro, no qual, viuvara) escrevera um bilhete que pretendia registrar como testamento; porém, antes de efetuar o registro, morrera de COVID.

Como tinha lá suas limitações com a língua portuguesa, não sabia usar pontuação ao escrever; daí, deixou um texto assim: “Para minha esposa deixo todo o patrimônio vetado nada para meu advogado fica a incumbência dos trâmites a antiga família cuidará de tudo”.

As partes reunidas resolveram validar o desejo do falecido como se fosse um testamento; porém, restava definir de modo inequívoco, o que ele tentara dizer. 

Ceres a viúva disse que a pretendida mensagem, com a devida pontuação seria: “Para minha esposa deixo todo o patrimônio. Vetado, nada. Para meu advogado fica a incumbência dos trâmites, a família antiga; cuidará de tudo.”

Porém, os filhos do primeiro casamento altercaram dizendo não ser assim; segundo eles, o sentido tencionado era: “Para minha esposa deixo todo o patrimônio vetado, nada. Para meu advogado fica a incumbência dos trâmites; a família antiga cuidará de tudo.”

Então, o advogado disse que ambas as pontuações seriam incorretas. Ele conhecia bem o Prudêncio; além de advogado dele era amigo, e a vontade derradeira dele seria expressa assim: “Para minha esposa deixo todo o patrimônio vetado, nada. Para meu advogado fica. A incumbência dos trâmites? A família antiga cuidará de tudo.

Como vemos, as razões dos três postulantes tinham lógica. Como decidir?

Essa pequena e engenhosa fábula ilustra os becos sem saída, onde agoniza uma sociedade movida por interesses, desprovida de apreço pela verdade e pela justiça, como a nossa.

Invés de primar pela verdade, fatos, respeito à inteligência alheia, grassa a gritaria fanática, a colagem de rótulos e a canonização de ladrões e porcarias do tipo.

A suspeita de desvio de dezenas de milhares de reais, algo a ser comprovado, é nivelada ao roubo comprovado de centenas de bilhões. Ora, se houve malversação no MEC, sejam punidos os responsáveis e siga o andor. Corrupção não é inevitável, mas pode e deve ser punida.

Agora, pegar meras suspeitas e tentar igualar isso aos zilhões roubados em pretérito recente é algo que dá asco.

Outra coisa: Quem rotula Bolsonaro de homofóbico poderia dar um exemplo só que ele tenha perseguido algum homossexual? Nazista, idem? Racista? Nada? Ah, é só tentar grudar o rótulo, se colar colou? Gentalha sem caráter!!

Diziam que a eleição do Bolsonaro fora fraudulenta; que seu “apoio” era de “robôs”; disparos massivos via Wattsapp etc. Fizeram uma CPI para investigar isso; quando o empresário acusado de tal, em prol de Bolsonaro, disse que o fizera de fato, mas para Haddad, a investigação esfriou, perdeu o interesse; por quê?

Jair sai às ruas em qualquer lugar, até no exterior e milhares o seguem, porque admiram e respeitam, se identificam. Mas, o “Líder em todas as pesquisas” não pode sair; até em ambientes fechados com plateias selecionadas acontecem distúrbios; alguém da imprensa tão ciosa contra O Presidente, suspeita que os números mirabolantes atribuídos a ele sejam “robóticos”?

Talvez como combate ao lema de campanha do Bolsonaro, “A verdade vos libertará”, Barroso, um expoente do sistema pró-corrupção foi à Inglaterra mentir; foi desmascarado em público, chamado de mentiroso.

Mais; na reunião de campanha do PT e bandidos asseclas, “Paulinho da Força” admitiu que Gilmar Mendes está aconselhando à equipe, sobre o que dizer e o que não, na campanha do Lula. Dois atos de Ministros do STF que mereceriam impeachment, caso fôssemos a República que deveríamos ser. Sem Falar no Moraes, no Toffoli...

A Bíblia ensina que seremos julgados na exata medida pela qual julgamos. Os indignados e zelosos seletivos ouvirão suas sentenças com as próprias vozes; punições severas que pedem gratuitamente aos oponentes serão aplicadas contra eles, dada a fartura de provas existentes.

Se, por um lado a inversão de valores mostra as índoles, inclinações das pessoas de determinado tempo, por outro, deixa patente que os valores possuem seus nichos próprios, lugares devidos. Quando do juízo, voltarão para casa, para prejuízo de quem os deturpa. “Ai dos que ao mal chamam bem, ao bem, mal; que fazem das trevas luz, e da luz, trevas; fazem do amargo doce, e do doce, amargo!” Is 5;20

Seu “Prudêncio” escreveu dois Testamentos; o Antigo e o Novo. Em ambos pontuou de modo inequívoco Sua Vontade. Nossos interesses rasos podem “pontuar” do modo que quiserem.

O Testador Vive e Fará, finalmente, chegar a cada um, a devida herança. “Eis que cedo venho, o Meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo sua obra.” Apoc 22;12

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