domingo, 5 de junho de 2022

A Nova Aliança


“Depois tu farás chegar a ti teu irmão Arão, e seus filhos com ele, do meio dos filhos de Israel, para Me administrarem o ofício sacerdotal...” Ex 28;1

O Eterno estabelecendo o sacerdócio levítico; escolhendo pelo nome, aos que Lhe aprouve; Arão e seus filhos. Isso, além de um socorro espiritual, era um tipo profético, uma “alegoria” do Ministério de Cristo que viria, na “plenitude do tempo”.

Chegada essa, deu-se a mudança de sacerdócio, do levítico para O Eterno, de Cristo, A Palavra ensina: “Ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão. Assim também Cristo não glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu És Meu Filho, Hoje Te Gerei.” Heb 5;4 e 5

Arão fora escolhido pelo Eterno para o sacerdócio naqueles dias; depois, Cristo, no cumprimento daquele tipo profético para um Ministério Eterno; “... Tu És Sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.” v 6 Ordem superior e anterior à de Arão.

O que tornou superado aquele; “Mas agora alcançou Ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor Aliança que está confirmada em melhores promessas.” Heb 8;6

O sacerdócio antigo podia derivar várias funções entre os filhos de Levi; o de Cristo também estabelece ajudadores, dentre os filhos do Novo Nascimento.

Pedro ensina: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

A esse acesso de todos, Nele, os teólogos chamam de “Sacerdócio Universal” dos santos. Não há necessidade de mediadores ou medianeiras, conforme apregoa o catolicismo; Ele basta. “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Tim 2;5

Notemos duas diferenças: Aqueles do antigo pacto eram escolhidos; os que escolheram aceitar O Nome de Cristo como Salvador e Sumo Sacerdote Eterno, são “edificados” para servir; aqueles ofereciam sacrifícios de sangue; O Sangue Santo de Nosso Bendito Sumo Sacerdote basta como remissão aos Divinos Olhos; os “sacrifícios” agora são espirituais.

Invés de matar cordeiros sobre um altar de pedras, submissos ao Cordeiro de Deus, somos desafiados a mortificar nossas más inclinações; Paulo chamou de “sacrifício vivo.” “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Ele descreveu o processo como se dava consigo mesmo; “... subjugo meu corpo, o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira ficar reprovado.” I Cor 9;27

Ensinou que nosso batismo em Cristo nos identifica com Sua Morte; “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” Rom 6;3 e 4

A perfeita identificação “mortifica-nos”, enquanto Cristo vive em nós. “Já estou crucificado com Cristo; vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o Qual me amou e se entregou por mim.” Gál 2;20

Não, mera religião, tampouco, o uso indiscriminado do Nome Santo; mas, andar Nele nos livra da condenação. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8;1

Reitero; antes eram escolhidos; os de hoje podem escolher se querem ou não, ser de Cristo. Antes Deus disse quem; atualmente diz, como; Primeiro, óbvio, é necessária a filiação espiritual; “... a todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

Depois, capacitação para o serviço, mediante uma postura reverente e santa; “Convém, pois, que ... seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento... Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.” I Tim 3;2, 3 e 6

Enfim, temos direito de escolha, se queremos ser Dele ou não; mas, as condições para que sejamos, não são negociáveis. Ou seremos, nos Seus termos, ou, estaremos por nossa conta; “Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo concupiscências humanas, mas segundo a Vontade de Deus.” I Ped 4;2

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