terça-feira, 14 de junho de 2022

Ratanabá e as pulgas


“Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, que só profetizam do engano dos seus corações?” Jr 23;26

A ideia comum de profecia, até pelos antecedentes, normalmente está atrelada ao Senhor; o que Ele disse, deveras; e o que, falsos profetas dizem que Ele disse, sem nenhuma participação Divina.

Porém, quando alguém se atreve a “prever” como serão os dias porvir, seja Elon Musk, Bill Gates, George Soros, ou outro qualquer, de certa forma, o tal, profetiza.

Pois bem, o barulho mais intenso atualmente diz respeito à descoberta do que seria, “Ratanabá” na selva amazônica. Embora, o achado pretenda ser testemunho de um passado remoto, segundo os “descobridores”, abalará à ciência, as religiões e o mundo inteiro.

Então, os que isso dizem, estão profetizando; Além do passado, pretendem conhecer o futuro.

Baseados nos seus ditos, o que “sabemos”? Que foram encontradas construções de pedras; algumas, em formato piramidal; artefatos cerâmicos também; dizem que lá existiria uma cidade maior que São Paulo, que foi capital de um mundo mui antigo, há 460 milhões de anos. Que lá teriam vivido os de uma civilização chamada “Muril”, que seria mais avançada que nós. Tal civilização teria interligação entre cidades via imensos túneis; muitos, atualmente sob o oceano... ufa!!

Quais evidências mostraram?? Imagens aéreas duma porção de floresta, onde, realmente a intervenção humana parece evidente; depressões no topo da floresta em relativa simetria, o que sugere que haviam ruas de pedra naquele lugar, o que teria atrofiado o crescimento da floresta nesses pontos. Mais ou menos isso.

Imagens de computação gráfica projetando mirabolâncias não valem nada, como provas. A cada quatro anos O PT fazia as águas do São Francisco “Chegarem ao povo” assim. Mas, pela mão deles, jamais chegaram.

Algumas questões resultam necessárias para quem se atreve a pensar: Quem aprendeu a falar “murilês” para interpretar sua escrita e saber que civilização era, em qual tempo viveu, e qual o nome da cidade?

Se, supera São Paulo em amplitude, por quê apenas aquela fotinho que não daria um bairro, como evidência? Se, tal povo teria vivido há 460 milhões de anos, o que houve com a sedimentação das rochas que seguem “originais”? Cadê a superposição de camadas de solo, necessárias em um período assim, que as árvores ainda “acusam” a rudeza do solo onde seriam as ruas? Daria tempo para carvão virar diamante milhares de vezes, mas, não deu para a regeneração do solo, de modo a apresentar uma flora uniforme? Sinceramente a Terra Plana parece menos ilógica, que as “conclusões” cronológicas dos descobridores.

Ora, quando da dispersão dos povos em Babel, por necessidade de comunicação eles fracionaram-se formaram tribos; cada grupo linguisticamente identificado seguiu um rumo, num compulsório “Multiplicai-vos e enchei a Terra” Ordem Divina que, a humanidade se recusara a cumprir.

Isso fez com que migrassem grupos em diversas direções; por que não, uns com boa capacidade arquitetônica? Talvez, arquitetos de Babel vieram para essas bandas, o que explicaria as construções Astecas, Incas e Maias; Se, Macchu Picchu fosse numa floresta, não numa montanha relativamente desprovida de vegetação, invés de ser o que conhecemos, bem poderia ser outra “Ratanabá”.

Acresça-se a esses argumentos lógicos o fato de que, Urandir Fernandes Oliveira, o dono da empresa de pesquisas que teria descoberto a coisa, além de ufólogo (estudioso de ETs) é terraplanista; em seu pretérito traz vasta lista de charlatanismos. Assim, a pulga que a mera lógica colocara atrás de nossas orelhas, acaba de arranjar um par; quiçá possa acasalar.

Ora, a maioria da humanidade não consegue lidar satisfatoriamente com o que aconteceu há dois mil anos; mas, esses seres “iluminados” conseguem uma retrovisão tão perfeita, que alcança 460 milhões de anos?

Você já parou para pensar no que significaria um milhão de anos? Por quais alterações um planeta paciente de terremotos, vulcões, inundações, maremotos, etc. passaria? Mas, para esses “cientistas” os traços de 460 milhões de anos ainda podem ser lidos, francamente!

A Palavra de Deus nada tem contra a ciência; tanto que a “Palavra da ciência” é um dom do Espírito Santo; mas, adverte contra o charlatanismo, a “ciência” que se opõe à fé; “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando, alguns, se desviaram da fé.” I Tim 6;20 e 21

Que se pesquise o que tem de fato por lá. Mas, parem de viajar na maionese e vender essas viagens como “descobertas”. “O que já sucedeu é remoto, profundíssimo; quem o achará?” Ecl 7;24

“A pior insensatez do homem é manter-se vítima de sua própria mentira, e ainda mais triste: Faz outros acreditarem nela!” Joice

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