domingo, 16 de abril de 2023

A força do amor


“Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência, a qual, professando alguns, se desviaram da fé...” I Tim 6;20 e 21

A advertência de Paulo não é contra a ciência, propriamente dita. Mas, contra uma farsa que a deturpa; na verdade, uma fé bastarda. Pois, invés de defender seus postulados mediante experimentos demonstrativos, como faz a vera ciência, essa, tenta se impor no grito, mediante “clamores vãos e profanos, oposições” cujo alvo seria desviar seus pacientes da fé.

Com esse fito circulam postagens de “mestres” respondendo aos pupilos, por que a ciência é mais difícil que a “teoria da conspiração”; aquela demanda estudo, essa não, diz o velhaco da mensagem capciosa que visa apagar a luz, invés de acendê-la.

A ciência verdadeira sempre se valeu dos próprios resultados; não precisou de propaganda, dos préstimos duvidosos do marketing para vigorar. Suas descobertas se impunham por si, sem muletas. Acaso o surgimento do automóvel precisou de muita gritaria para demonstrar que ele era mais rápido e eficaz que as carroças? O telefone para se impor aos pombos-correios ou aos sinais de fumaça?

Todavia, se eu for bombardeado mediante o massacre de uma narrativa, que, obedecer aos ditames da “ciência” é a postura mais “culta” do que o “negacionismo” que pretende denunciar a conspiração global, esperam que, na hora H, eu aceite bovinamente as imposições de uma OMS, por exemplo, que numa semana dizia uma coisa, na seguinte o contrário; depois, voltava ao primeiro dogma... como foi na pandemia.

Bem disse o padre Paulo Ricardo, “Quer conhecer as motivações espirituais de alguém? Observe contra o quê, ele está lutando.”

Se, essa gente que domina Google, Facebook, Instagram, Twitter etc. Trabalha combatendo aos que denunciam à conspiração global, por que o fazem, se, a denúncia não tem sentido? Não é mera teoria sem fundamento? Por que dar importância, espaço, para tolices?

Embora o arcabouço dentro do qual pintam o ansiado reino global use as tintas das vantagens econômicas, ecológicas e funcionais do governo único, a motivação verdadeira, é espiritual. Rejeição a Cristo, Seu Governo e Suas Leis; o resto é fumaça. “Os reis da terra se levantam, governos consultam juntamente contra o Senhor e Seu Ungido, dizendo: Rompamos suas ataduras, sacudamos de nós Suas cordas.” Sal 2;2 e 3

Não se trata de uma teoria; antes, do cumprimento aos nossos olhos, de uma revelação dada a Davi há três mil anos, aproximadamente.

A fé em Deus, comprometida, demanda muito mais que pensar. Requer a coragem de não fugir da luz, como esses fazem. “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;20 e 21

Acaso o pleito disseminado por toda sorte de perversões sexuais, por exemplo se dá pelo direito de as praticar? Isso sempre houve. A vida particular de cada um sempre comportou escolhas pessoais, a despeito da aprovação social.

A luta não é pelo direito de praticar, mas pela imposição da prática, pelo estabelecimento de um “novo normal” avesso a Cristo. “Rompamos Suas ataduras! Sacudamos de nós Suas cordas!”

A “ciência” não suporta homens livres, aptos a escolher se querem vacinas duvidosas ou não; se desejam crer nisso ou naquilo. Ou, o sujeito abraça o que a dita, ordena, ou, logo é rotulado como adepto da “heresia negacionista”.

Nunca, a fé sadia foi tão difícil como atualmente. Dentro as igrejas a infiltração massiva de “teólogos liberais” defensores da “Edição de Deus” e, uma súcia de mercenários, amantes dos prazeres ensinando o que não sabem, profanando O Santo, por interesse.
Fora, a zombaria dos que pisam no “sal degenerado”, pujante campanha de descrédito aos valores cristãos; sobretudo, às vidas que os defendem.

Por isso, antes de deplorar os feitos da falsa ciência Paulo aconselhou: “guarda o depósito que te foi confiado.”

Mesmo que nos tirem O Livro Santo das mãos, (por enquanto o pervertem; breve vetarão) quem fez em si mesmo o bom depósito e o guarda, poderá dizer como Jó: “Ainda que me mate, Nele (em Deus) esperarei...” Jó 13;15

Se esses “cientistas” acham que nossa fé é algo que basta eles nos chamarem de bobos ou feios para nos magoarem e fazerem desistir, sua ciência ignora a força do amor. Não aderimos a mera corrente de pensamento; fomos atraídos pelo mais nobre dos sentimentos.

O traidor terá seus seguidores, “... mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.” Dn 11;32

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