sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Fora da Copa


“Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá.” Prov 26;2

Maldição não é uma força casual que sai percorrendo a terra e fazendo vítimas ao seu bel prazer. Antes, é um juízo temporal que, uma vez aplicado, possibilita que cogitemos das causas, e quiçá, aprendamos algo com ela. Os Juízos temporais do Eterno são nuances do Seu Amor; nova oportunidade, antes do juízo final.

Quando, nos dias de Malaquias, Ele convertia bênçãos em maldições, expôs o motivo; “Se não ouvirdes e não propuserdes no vosso coração, dar honra ao Meu Nome, Diz o Senhor dos Exércitos, enviarei maldição contra vós, amaldiçoarei vossas bênçãos; já as Tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração.” Ml 2;2

A permissão para o advento “milagroso” do Anticristo, também será um juízo, contra quem não se apegou à verdade. “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;9 a 12

A ameaça iminente de sermos governados pelo crime organizado, também é uma permissão do Eterno, por termos visto a honestidade ser atacada diuturnamente, durante quatro anos, sem a necessária indignação e brio para defendê-la.

Agora a “favorita” seleção brasileira, foi despachada precocemente pela Croácia; terá que ver o resto da Copa do Mundo pela televisão. Mais uma “maldição” cujas causas, convém a gente buscar.

Apesar dos sonoros e humilhantes 7 x 1 da copa em casa, o arrogante povo brasileiro não aprendeu nada. O técnico Tite disse que, caso vencesse a Copa não iria saudar ao Presidente da república, como sempre se fez. Invés de jogo limpo, neutralidade desportiva, ele fez o “L”.

Os jogadores, embora sabendo que, grande parte da população está nas ruas, protestando, desde a vergonhosa fraude que se impôs, e essa parte representa a imensa maioria, nunca se preocuparam em mandar uma mensagem de solidariedade, apoio aos manifestantes. Neymar ousou abrir seu voto no Bolsonaro, o que bastou para que muitos o demonizassem, querendo até que se machucasse.

Eu sei que eventuais atos de cunho político poderiam render punições, advertências; o treinador, zeloso, que não suporta aos “fascistas” os poderia barrar; então, muitos deles preferiram ostentar sua opulência comendo carne folheada a ouro, invés de se preocupar com os legítimos anseios dos inconformados daqui. Na bolha dos privilégios a vida transcorre sem os problemas que assolam aos reles mortais. Importante é ostentação; liberdade a gente vê depois.

Usariam de bom grado uma faixa de capitão, “inclusiva”, se a justiça catari permitisse; mas, uma simples tarja preta em solidariedade aos brasileiros que estão sofrendo, nenhum ousou. Quem se atreveria a arriscar seu lugar no time por uma ninharia dessas, de defender a justiça e liberdade?

Aquele amontoado de jogadores de vidas privilegiadas representava a si mesmo; seus anseios de glória e faturamentos cada vez mais altos; o povo, que siga sua “teimosia” em busca de liberdade e justiça.

O feitiço acabou, de forma humilhante como convinha. Cada um deles voltará para seu “reino encantado” de fama e riquezas, sem se preocupar muito com as coisas que acontecem por aqui.

O futebol sempre foi uma droga, que, como o carnaval e as novelas “domesticava” nosso povo, de modo a não se levantar, mesmo ante às grandes aberrações que sempre se fez, no meio político. “A pátria em chuteiras” descobriu-se agora envolta em bandeiras.

Pois, anulada à eficácia da droga, temos que lidar com nossa dura realidade, que parece orbitar a duas possibilidades apenas. Ou, a Lei e a ordem serão garantidas à força, pelos militares, ou, teremos que trabalhar para o crime organizado, que, mesmo antes de assumir já causou estrondosas perdas, e acena com a ruptura de todos os limites, para saciar o apetite voraz dos predadores soltos.

Passou a hora de muitas “Excelências” aprenderem, enfim, o respeito que devem ao Povo brasileiro, origem de todo poder, e quem paga os salários onerosos de vossas displicências. “Perdeu mané!” um cacete! As eleições foram extremamente duvidosas; o povo não está disposto a reconhecer nada, sem um confere do “VAR”, também chamado de código-fonte.

Estamos fora do circo, e daí? O importante é que não engoliremos essa fraude, nem mesmo folheada a ouro.

Se o outro lado tivesse logrado uma vitória justa, a vida seguiria; mas, do jeito que foi, gol de mão e impedido, nem que a vaca tussa.

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