quarta-feira, 8 de julho de 2020

Equidade, cada vez mais rara


“Quando um homem for achado deitado com mulher que tenha marido, então ambos morrerão... assim tirarás o mal de Israel.” Deut 22;22

Interessante esse monte de números 2 no endereço bíblico da sentença onde um “três” indevido polui o matrimônio.

O adultério punido, então, com pena de morte.

Embora os adversários digam que a Bíblia é machista, (não devem ter lido o Corão) não temos uma pena branda para o homem outra dura para a mulher envolvidos; morte para ambos. Severo assim.

Então, no episódio da mulher adúltera narrado em João, quando trouxeram-na perante Jesus para que fosse apedrejada com aprovação Dele, e Ele escrevia no chão autorizando apenas que quem estivesse sem pecados executasse a sentença, mesmo que, entre os acusadores houvesse um com a retidão de Jó, ainda assim, estaria em pecado; pois, como vimos, a Lei prescrevia morte a ambos os adúlteros, e trouxeram apenas a mulher em flagrante parcialidade.

Talvez O Senhor escrevia, numa insinuação teatral para que lembrassem do que estava escrito; quiçá, lembraram.

Eis uma coisa com a qual o ser humano caído lida mal, a equidade. Pela raiz grega da palavra é o mesmo que, igualdade. O pecado é também conhecido por iniquidade; o outro lado da moeda.

Quando o Salvador ensinou que seremos medidos com a mesma régua que medirmos aos semelhantes, ensinou que, a Justiça Divina derivará dessa medida, a equidade.

Escrevendo aos judeus romanos Paulo advertiu aos que eram ciosos dos erros alheios e permissivos para com os próprios; “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque condenas a ti mesmo naquilo em que julgas outro; pois, tu que julgas, fazes o mesmo. Sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.” Rom 2;1 e 2

Nas coisas da política atualmente, a iniquidade salta aos olhos, obscena.

Por, Bolsonaro ter contraído o famigerado vírus que grassa, muitos postaram mensagens de “apoio ao vírus”; um jornalista chegou a dizer que torcia pelo morte do presidente.

No entanto, quando esses mesmos são criticados por conchavos imorais, ou, atitudes inconstitucionais, coisas necessariamente criticáveis, numa sociedade democrática e minimamente sadia, logo esquivam-se; invés da correção de rumos acusam ao fictício “gabinete do ódio” como a causa.

Ora, quando descaradamente desejam a morte de quem, nenhum mal fez, óbvio, é o amor que os move. Mas, a rejeição aos seus maus passos vem do ódio. Eis os acusadores da mulher adúltera com pedras nas mãos!!

Quando Marisa Letícia convalescia desejei melhoras num texto que escrevi; uma coisa é minha discordância com o PT; outra seria desejar a morte.

Essas coisas de sentimento, amor e ódio não são da esfera política, mas religiosa; devem ser tratado em famílias de bons valores e igrejas cujo ensino deriva da Palavra de Deus que prega: “Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12;20 e 21

Entretanto, essa gentalha não lida bem com coerência, fatos, lógica, leis, verdade... no mundo da pós verdade e pós humanidade onde ruminam lhes bastam narrativas, mesmo que, inverossímeis.

A medida em que o fim se aproxima, a overdose de mentira predita para quem desprezou a verdade é cada vez mais evidente. “... a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados...” II Tess 2;9 a 12

Nada mais justo que, quem nunca teve compromisso com a verdade, antes desde sempre desprezou-a, receba seu quinhão de onde prezou; da mentira.

La vêm o Anticristo e associados acenando com uma Nova Ordem Mundial, sem fronteiras, inclusiva, diversitária, plural, rica, progressiva, coesa, pacífica, adorável mundo novo, etc.

No entanto, quando tudo estiver dominado grassarão o totalitarismo, a opressão, a violência; perseguição mortal, aos eventuais não alinhados. Enfim, a mentira mostrará a que veio.

Então, incautos que, hoje nos atacam ciosos que é seu dever de idiotas úteis, dariam um dedo para volver a esses tempos, onde, os loucos com mania de zelo de Deus e pela verdade ainda falam de salvação; mas, infelizmente será tarde.

Trata a Palavra de Deus da bens eternos, porém, como os apresenta a seres finitos, mortais, sempre o faz com a urgência de um “hoje”; “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais vossos corações...” Heb 3;15

O que vai ser?

terça-feira, 7 de julho de 2020

Degredado do Reino


Ontem deparei com uma postagem que me fez pensar. Dizia: “Minha página não é uma democracia; não venhas, portanto, discordando do que posto. É uma monarquia e a rainha sou eu.”

Embora inteligente a construção da ideia, o conteúdo me soou agressivo, mal educado; de modo que o ex “súdito” aqui, decidiu abandonar o reino. Não critiquei nada que ela postou, então, a coisa não era comigo; mas, a forma como vejo a relação interpessoal me fez manter distância.

Cada um faz as escolhas que lhe aprouver. Quanto a mim, minha página á democrática sim; não sou rei de nada, nem dono da verdade. Escrevo atrevidamente o que penso, e todos podem discordar, desde que critiquem minhas deias com argumentos, sem partir para ofensas pessoais.

O contraditório de pessoas inteligentes nos ajuda a crescer, a ver melhor as coisas; não raro, aprendemos com quem discorda, usando argumentos plausíveis calcados na honestidade intelectual.

Platão dizia que apenas dois tipos de pessoas evitam a filosofia; o sábio e o imbecil. O primeiro não busca sabedoria porque não precisa; o outro porque não poderia, uma vez que sábio aos próprios olhos, acha que não carece. Por mais amplo que seja o horizonte de quem o pretende ensinar, suas concepções rasas impedirão que aprenda. “Quando você aponta uma estrela para um imbecil e olha para o seu dedo.” M. T. Tung

Portanto, os que se sentem num meio termo entre a ignorância e o saber, como eu, necessariamente buscarão saber a cada dia um pouco mais; invés de se enclausurarem nas próprias carapaças, como as tartarugas ante os predadores.

Embora as redes sociais sejam mais para entretenimento que para aprendizado, a inter-relação pessoal sempre traz algum fruto de aprendizado, por despretensiosa que seja, em princípio.

O egoísmo e a falta de noção são dois grandes males da nossa espécie. Sobre cada coisa que acontece temos uma opinião, um pitaco para dar; todavia, quando outrem opina e isso nos parece contrariar, presto surge o porco espinho que nos habita, e junto suas armas defensivas, os espinhos.

“Calce minhas sandálias antes de me criticar; só de palpites em minha vida quando pagares minhas contas; olhe no espelho antes de falar de mim;” etc. Assim a regra áurea de fazer ao próximo o que gostaria que ele nos fizesse vai pro ralo. Podemos opinar como queremos; porém, os outros apenas “curtir” ou elogiar. Lindaaa!!!

Cada um tem seu planetinha particular, no qual todos os visitantes têm direito de bater uma mão na outra em seu louvor. Honestamente não desejo um planeta assim. Gosto das pessoas que se atrevem a pensar; ousam dizer o que pensam, mesmo que, eventualmente, firam alguma suscetibilidade.

Todos dizem detestar à hipocrisia, codinome da falsidade, mas, na prática desejam ser paparicadas por ela.

“Liberte-me de minha ignorância e te terei na conta de meu maior benfeitor;” dizia Sócrates. Parece que esse negócio de não dê palpites na minha vida não era com ele.

Esse era tido como o mais a sábio de Atenas; Outro que ao receber do Senhor o dom da sabedoria é tido como o mais as sábio de todos os homens, Salomão, também não manifestava rejeição aos conselhos, antes, disse: “Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.” Prov 15;22

Erroneamente adotou-se a ideia de crítica como algo necessariamente, negativo; daí alguns parecem carecer da ressalva para a dita crítica “construtiva”; Segundo os entendidos, a palavra deriva do grego Kritikos, e significa, “capacidade para fazer julgamentos”, do verbo krinei, “separar, decidir, julgar”.

Assim a crítica veraz não é nem construtiva nem destrutiva, apenas sapiente; a coisa analisada por quem entende. Palpites que se dá sem entendimento é mera opinião. Não precisamos concordar, embora, seria saudável reservar a cada um o direito de ter a sua.

Pois, quando se diz que determinado espetáculo foi um sucesso de crítica não significa que foi muito criticado, antes, que foi aplaudido por quem entende.

Geralmente temos olhos de lince para os defeitos alheios, e de toupeiras para os nossos como disse Erasmo de Roterdã, talvez por isso Saint Exupérry cunhou: “Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.”

Mas, quando alguém critica algo que esposo, critica minhas ideias, não necessariamente, meu caráter. A menos que eu defenda coisas que só um mau caráter defenderia.

E sabedor que sou imperfeito e falho, como os demais, longe de mim o reino da arrogância ou o império do egoísmo. Discordem, critiquem à vontade. Eventualmente me ajudareis a ver melhor.

“Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade. No fundo, somos os mais bonitos...” Rubem Alves

A Impotência da Verdade


“Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram foi posta por cabeça de esquina;” Mc 12;10

“... Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são...” I Cor 1;27 e 28

Será que O Eterno gosta de trabalhar só com “matéria-prima” ruim?

Bem, a exceção de Cristo, A Pedra Angular, rejeitada pelos edificadores, os demais são reciclados sim.

Todos estavam mortos em delitos e pecados; foram resgatados pelo Salvador, regenerados pelo Espírito Santo, O Edificador Celeste. “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual, sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.” I Ped 2;5

Contudo, embora pareça que O Santo faz uma obra excelsa com material ruim, isso é apenas uma ilusão no campo sensorial.

Devido à natureza da Obra, o que conta deveras nem é material, antes, espiritual.

“Material” vem de “máter” (mãe em Latim); tudo o que deriva da “terra máter” que tem natureza física é material.

Embora, coisas físicas sejam usadas, eventualmente, não passam de casulos onde nossas asas são desenvolvidas. “... temos esse tesouro em vasos de barro...” I Cor 4;7 (os da prosperidade pregam casulos vazios, a casca sem vida dentro)

Se, a conversão demanda novo nascimento, da água (Palavra) e do Espírito (Santo), então, não é com velharias carcomidas da natureza pecaminosa que O Senhor edifica. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Se, mesmo para reedificação do templo físico após o cativeiro dos judeus, malgrado, o envolvimento do empenho braçal e de material de construção, a força motora que garantiu o sucesso da empresa foi O Espírito de Deus, “... Não por força nem por violência, mas sim pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zac 4;6 Qual seria a força edificadora dos tempos espirituais?
“... aquele que em vós começou a boa obra (O Espírito Santo) aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1;6

Então, a rejeição da “Pedra Angular” Jesus Cristo, bem como, de todos que lhe são fiéis é algo perfeitamente “natural”, sendo Jesus quem É, Deus; e o mundo, o que a Bíblia diz; habitat da injustiça e mentira; motim contra o Criador, sob o principado de Satanás.

Quando Deus escolhe a um que o mundo rejeita, não significa que esse seja desprezível; antes, que o sistema despreza ao que Deus Preza; qualquer que abraçar aos Divinos valores e por eles pelejar será perseguido também.

Inevitável evocar a figura de nosso Presidente, Jair Bolsonaro. Por três décadas foi o “patinho feio” do Congresso. Incapaz de aprovar projetos pela aversão a conchavos e negociatas, motivo de zombarias discursando para um plenário vazio...

De repente, guardadas as gigantescas proporções entre O Messias e ele, outra vez, de uma pedra rejeitada Deus fez um Principal. O Patinho Feio virou cisne.

Ascendeu com um lema: “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos.” Dizia mais: “Conhecereis a verdade e a verdade os libertará”. Pronto. Nem esperaram as eleições; tentaram “vencer” antes, alugando a um matador.

A maior súcia de mentirosos do planeta, o famigerado “Mecanismo” dominante no país há muito tempo, mediante negociatas e corrupção, não tendo ainda conseguido derrubar O Governo eleito, malgrado, várias tentativas, agora criaram o projeto contra as “Fake News” para, com pretexto de combater à mentira, calar vozes que realçam a verdade.

Constituição um escambau. Uma ditadura judicial imposta pelo STF que manda prender e cala a todos que apoiam ao Governo; valores como patriotismo, probidade, liberdade de expressão são criminalizados a torto e a direito, pelos mesmos que passaram toda a campanha eleitoral vociferando que Bolsonaro era ditador.

Não estou arrancando os cabelos nem cortando os pulsos, porque acredito sim, no “Deus acima de todos”.

Enquanto Ele permite essas coisas abjetas, ainda estamos navegando no modo “conhecereis a verdade”. Quando Ele disser, Basta!! A coisa ficará preta para os homens de preto.

A esquerda sempre vendeu que, ser de esquerda era ter consciência crítica, ser politizado. Os fatos mostram que é ser cúmplice de assassinos e corruptos.

Contudo, a lobotomia é tão invasiva que mesmo os fatos gritando, os idiotas úteis seguem defendendo mentirosos.

Outro dia brinquei com isso dizendo que, tanto vestiram asnos com pele de leões, que ainda hoje seguem sentindo-se os reis da selva comendo capim.

Ou seja, tanto venderam que defender a ideologia assassina era ser politizado que ainda a defendem contra quem os tenta libertar dos feitores. A verdade não consegue libertar que escolhe as grades da mentira.

domingo, 5 de julho de 2020

A Profilaxia da Dor


“Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.” Ecl 1;18

Sendo, o conhecimento consorte da dor, não seria mais “sábio” optar pela ignorância, para não sofrer; tipo: “O que os olhos não veem o coração não sente?”

Falando em Atenas, berço dos filósofos, Paulo disse que “Deus não toma em conta os tempos da ignorância...” Assim, essa “inocência” viria de lambuja, além da ausência da dor... Como será que se emburrece, depois de ter aprendido um pouco?

Com outras falas o mesmo sábio apresentou a progressão da sabedoria como feitora de dias piores; “Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta.” Ecl 7;10
Ou, aquele dito sarcástico, “Quanto mais conheço os seres humanos mais gosto do meu cachorro.” O que é isso, senão, uma forma oblíqua de dizer: Quanto mais conheço os humanos, mais maldades encontro?

Em plena agonia da Cruz, O Salvador orou por Seus algozes nesses termos: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem!” Não são poucas nem desprezíveis, as “vantagens” da ignorância, pois.

Seria preciso uma maquininha desmemorizadora como aquela do filme MIB, que apagava lembranças, para quem já aprendeu um pouco.

Elaborar um texto assim dá trabalho; a qual fim? Levar uma centelha de luz alhures, para que, eventual beneficiado por isso sofra ainda mais? Deu vontade de parar...

Se, a mesma Palavra oferece tantas atenuantes à ignorância, por quê exorta-nos à busca da sabedoria?

Diz: “Melhor é a sabedoria que os rubis; tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela. Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens duráveis e justiça. Melhor é meu fruto que o ouro, que o ouro refinado, e meus ganhos mais do que prata escolhida.” Prov 8;10, 11, 18 e 19

Agora bateu a dúvida; não sei se me esforço por emburrecer, ou, aprender um pouco mais...

Um dos sinônimos ao adjetivo “melhor” que a Sabedoria usa em seu argumento é, “Superior”.

Acontece que a superioridade pode ser apenas sensorial, ou real.

Há diferença entre bom e bem. Aquele apela aos sentidos aos quais seduz, mesmo que na realidade faça mal; como certas doçuras e gorduras ao diabético, por exemplo, que, mesmo o paladar achando bom, para a saúde fará mal, não será um bem.

Dessa estirpe é o “bom” da ignorância; que ensejando uma sensação boa, ou, evitando a advento de uma ruim, a dor de ver as coisas como são, faz mal à saúde da alma que foi criada para a sabedoria, a luz.

Quando Paulo disse que Deus fazia vistas grossas ao tempo da ignorância referia-se ao passado que estava disposto a perdoar; mas dali em diante desafiava ao arrependimento e adesão a Cristo.

Por mais livramentos de dor que a ignorância possa trazer, eventualmente, no final do caminho será feitora de dores eternas, perdição às suas presas. “O meu povo foi destruído porque lhe faltou conhecimento...” Os 4;6

Por quê o inimigo se esforçaria na arte de cegar suas vítimas se, a cegueira não servisse cabalmente ao seu propósito assassino? “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;4

Certa vez, em Torres, um irmão que pensava que eu tinha dons nessa área, do entendimento me pediu uma espécie de “receita” como se eu tivesse.

Respondi que não tenho nenhuma, mas a Bíblia traz algumas pistas de como Deus escolhe; “Filho meu, se aceitares Minhas Palavras, e esconderes contigo Meus mandamentos, para fazeres teu ouvido atento à sabedoria; inclinares teu coração ao entendimento; se clamares por conhecimento, por inteligência alçares tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos...” Prov 2;1 a 7

É Deus que dá e estabelece as condições. Ao alcance de qualquer um que se adequar às coisas listadas acima.

“Há um caminho que ao homem parece direito, mas no fim se revelará caminho da morte” Prov 14;12 Se o sentido se verificará no fim, não durante a caminhada, tanto os “bons” de agora podem ser letais, quanto as renúncias serão vitais. As dores da cruz serão ínfimas comparadas às da perdição.

Desgraçadamente, quem mais teme à dor fugindo dela nos prazeres ilícitos, mais dores terá no porvir.

Minha Semelhança com Judas


“Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem saibais, e estejais confirmados na presente verdade.” II Ped 1;12

Pedro dizendo que “choveria no molhado” seguiria exortando-os acerca do que eles já sabiam; serviria mais do mesmo, invés de novidades.

A verdade precisa ser repetida todos os dias em palavras, porque a maldade se repete em ações.

No entanto, o ser humano parece ter uma tara por dizer ou ouvir novidades. Pouco importa que seja a bolorenta mentira com roupas novas, será prazerosamente recebida como pão quente, pelos que não têm paladar para a verdade.

Cheias estão a redes sociais de cultura inútil, mini-biografias de famosos, e joguetes malignamente calculados para drogar incautos com emoções boas, derivadas de coisas falsas.

Quem você foi na vida passada? Eu fui Leonardo Da Vinci. Quão sincero você é? 147% (?) Que animal você seria? Um leão; quantas pessoas te amam e quantas te odeiam? 721 amam, 3 odeiam... etc.

Nunca alguém foi escravo, mentiroso, ladrão, na “vida passada”; a sinceridade identificada costuma ultrapassar aos cem por cento; (me sobra cavalo, como dizemos no sul) os animais que nos identificam sempre são graciosos e fortes como os felinos, jamais uma lesma ou um cágado; quase todo mundo nos ama, e por aí vai.

Tudo friamente calculado para drogar pessoas incautas e levá-las a dormir na indolência sobre presumidas grandezas que, de realidade não tem nada. “Mente pra mim mas diz coisas bonitas” cantava outrora Aguinaldo Timóteo.

De uns dias para cá deparei com uma droga psíquica mais pesada ainda; “Que personagem bíblica você seria?” Logo começam a surgir Rutes, Esteres, Marias, Paulos, Samuéis, Jós, etc. Só a elite. Ou por acaso o sistemazinho diabólico distribuidor de drogas emocionais diria que alguém se parece com Acabe, Jezabel, Labão, Herodes, Saul, Simão Mago e outros de mesmo naipe?

O que me cobre de vergonha alheia é quando vejo evangélicos que deveriam ser versados nas Escrituras e despenseiros dessas, apenas, partilhando essas fezes eletrônicas também.

Comentei sobre a partilha de uma que a pitonisa virtual comparara a Rute pela bondade e altruísmo;

disse ironicamente, que não consultaria ao mesmo, pois, temia que ele me enganasse e dissesse de mim mais que convém;

pois, se sou parecido com alguém bíblico, por certo o sou, com Judas, o traidor; a cada vez que peco e são muitas, de certa forma traio ao Salvador; quando me ressinto Dele querendo as coisas do meu jeito não do Seu, também caminho nas pisadas de Judas.

Mas, a máquina de algodão doce, digo, a “máquina de entortar homens”, sei lá, a bosta aquela que fabrica doces mentiras não me diria nada barulhento assim; não é parte do plano do seu mentor, o Diabo, que eu desperte.

A Bíblia devidamente levada a sério faria um barulhão... “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

Eita! Quer dizer que além de estar dormindo os pecadores estão espiritualmente mortos; dormem entre mortos? A Bíblia tinha que estragar tudo.

Ela diz muitas coisas ruins mais sobre nós; “Não há um que seja bom, senão Deus... Todos pecaram e carecem da glória de Deus... Não há um justo sequer... todos se desviaram, se fizeram inúteis, nossas justiças são como trapos de imundícia... do coração humano procedem toda sorte de maldades,” quer admitamos, quer não etc.

A Palavra de Deus é antes de tudo “Palavra de Vida Eterna”, não foi dada para, sobre ela alguém fundar uma agência de maquiar defuntos. Ou levamos a sério para, enfim, passarmos da morte para a vida, o seguiremos dormindo no cemitério.

Portanto essas personagens açucaradas que são servidos para realçar nossa “bondade” é apenas a maldade de Satanás coberta com o glacê da mentira. O simples ficar partilhando uma presumida bondade deriva já, da arrogância e o orgulho imprimindo suas digitais para quem sabe ler.

Se, somos tão maus assim, ou até piores, quem poderá ser salvo? Por seus méritos, obras, nenhum; mas, mediante arrependimento sincero e submissão, pelos Méritos do Salvador, qualquer um; pois, “Para Deus não existe impossível.”

Se, há risco mortal em sermos “sábios aos próprios olhos”, que dizer de andarmos no rebanho dos mortos tangido pelo Pai da Mentira?

“Confia no Senhor de todo o teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará tuas veredas. Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor, aparta-te do mal.” Prov 3;5 a 7


O Capeta transforma carros fúnebres em carros alegóricos pra guardar seus mortos de estimação; O Senhor da Vida não será encontrado aí; “... Por que buscais o vivente entre os mortos?” Luc 24;5

sábado, 4 de julho de 2020

A Valentia de Eduardo Costa


“... Quem for medroso e tímido, volte; retire-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, dez mil ficaram.” Jz 7;3

“Então homens de Efraim lhes disseram: Que é isto que fizeste, que não nos chamaste, quando foste pelejar contra os midianitas? ...” Jz 8;1

Duas situações opostas; 22 mil “guerreiros” fugiram da luta quando permitido; outros, os de Efraim estavam furiosos porque não foram convocados à peleja.

Quer dizer que apenas os de Efraim eram corajosos, os demais, acima de dois terços, covardes? Seria esta, uma conclusão simplória demais.

A fuga de uns e o “desejo de participar” de outros se deu em momentos antagônicos. Faz diferença passar a mão no leão vivo, ou, morto.

Os fugitivos tinham diante de si uma multidão de guerreiros midianitas; os que estavam descontentes por ter ficado de fora viam a glória de uma vitória já conquistada; estar fora “do pódio” era o combustível do descontentamento, mais que, ter ficado fora da batalha.

Salva uma ou outra, honrosa exceção, na média assim se comportam os humanos. Tímidos, frágeis e covardes diante das lutas, mas, pressurosos e voluntários para honras que, sequer merecem.

Se, para Deus, “diante da honra vai a humildade”, o orgulho do pecador o faz presumir-se digno de honras que lhe passariam ao largo.

Por essa doença os empregadores demandam dos candidatos um currículo, onde constam coisas que esses fizeram ao longo da vida; pois, se invés de seus atos e capacitações, demandassem suas ideias e pretensões, logo seriam donos, não empregados.

Em geral a gente não melhora nem mesmo em meio a duros castigos. “... os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva...” Apoc 16;21

Vemos um flagelo após outro; largo estio prejudicando colheitas; pandemia global ceifando milhares; nuvem de gafanhotos danando o cone sul; ciclone destruindo patrimônios, matando, e nada. Nenhum sinal de contrição, de mudanças de rumo em relação a Deus.

Outro dia o cantor Eduardo Costa lançou um vídeo chamando indistintamente aos pastores evangélicos de mentirosos; pois, “se tivessem mesmo dom de curar parariam o vírus”.

Claro que há muitos mentirosos mercenários usando e abusando da religiosidade oca das pessoas, mas daí a nivelar todos num balaio de gatos, inda mais ele, cuja arte e modo de vida favorece o vício, mais que a virtude, aí não.

Isso lembra um ladrão na cruz ao lado do Salvador que, invés de se arrepender como fez o outro, usando o único membro que poderia mover, a língua desafiava Cristo a provar Seu Poder e Origem Salvando-os daquilo. Não era a Vontade de Pai; Ele não fez.

Como os bravos “guerreiros” acima, todo o tipo de safado, corrupto, ladrão, viciado, presto correria às igrejas fingindo ser o que não é se visse nelas a glória de ser curado sem precisar compromisso com Deus, arrependimento.

Contudo, se o desafio for tomar a cruz, renunciar porcarias várias de que tanto gosta, encomendar-se a Deus em submissão, querendo Ele curar, ou não, aí a valentia some.

Em tempos de calmaria tudo é engraçado, jocoso; toda sorte de blasfêmias é tolerada, quando não, acarinhada como “liberdade de expressão”.

Aí, se, O Todo Poderoso manifesta uma gotícula da liberdade de expressão de Seu Juízo temporário já o culpam. A Jó que era mil vezes mais consagrado que qualquer um de nós, O Santo perguntou: “Porventura tornarás tu vão o Meu juízo, ou Me condenarás, para te justificares?” Jó 40;8

Lamento não ser “otimista” como incautos preferem; isso que vemos é uma amostra bem pífia do que virá breve; quando, por permissão de Deus o império de Satã se estabelecer na Terra.

Essas coisas cantadas em prosa e verso, liberdade de crença, expressão, ir e vir, direitos humanos, o escambau serão lembranças pretéritas, vagas no seio do totalitarismo implantado, quando, até pensamentos serão tolhidos e o “big Brother” imporá suas doentias vontades ao custo do sangue de quem resistir.

A valentia dos poucos fiéis que haverá lhes dará vitória no âmbito espiritual; salvação. Mas, custará suas vidas dado seus “discursos de ódio” contra a “Nova Ordem” vigente.

Haverá outra convocação global, aos covardes para fugir da luta; dessa vez, invés de voltar para casa simplesmente, deverão chamar, como Eduardo Costa, à verdade de mentira, e abraçar à mentira como verdade.

Nessa peleja não existe atalho para o pódio; só se galga seus degraus vencendo, e só se vence tomando a cruz. Dá tempo, caro Eduardo, para refazer suas ideias e atitudes, para que, enfim também estejas lá entre os vencedores.

Basta a coragem necessária para enfrentar ao grande obstáculo que se interpõe a todos; o ego. “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.”

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Live or dead?


“Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?” Jo 6;67


Não dá para dizer que Jesus foi hábil em arregimentar seguidores. Se, multiplicando pães e peixes, certa vez, teve de imediato umas cinco mil “curtidas”, na próxima “postagem” um texto com falas duras sobre “trabalhai não pela comida que perece, mas, ela que permanece para a vida eterna” e, “tem que comer minha carne e beber meu sangue”, colocou tudo a perder.

A multidão toda debandou; mesmo os doze discípulos estavam vacilantes; aí O Mestre disse o citado acima; “Quereis também retirar-vos?” Quase que seu “Face” foi deletado por falta de interessados. Felizmente, por Divina revelação eles viram a absoluta falta de alternativas; “... para quem iremos nós? Tu tens as Palavras da vida eterna.” V 68

Perdoem o anacronismo, (a fusão do tempo atual com aquele) mas, se, então O Salvador era cioso da verdade, e não da quantidade de pessoas, hoje, através de muitos que se dizem Seus representantes, a coisa mudou exponencialmente.

De uns tempos para cá estão na moda as ditas “lives”; que traduzido e adaptado ao nosso idioma seria como “ao vivo”.
Há exceções claro! mas, na imensa maioria é um festival de enganação, de falsas profecias e “revelações” que chega a dar asco em quem assiste.

Ontem sofri uns cinco minutos de uma que embrulhou o estômago. As palavras “curte e compartilha” aparecem cem vezes para cada porção da Palavra de Deus, quando essa é citada. Logo, vê-se que aquele antigo interesse da qualidade invés da quantidade já é coisa superada. “Jesus” mudou.

O “profeta” tinha uma assistente que, presumo sua cônjuge, pois chamava-a de amor, e girando excitado no estilo pomba-gira pedia: “Um nome amor!”

Ela mencionava, “Maria problemas financeiros.” O tipo colocava a mão cerrada sobre a testa dava outro giro de 360 graus e bradava: “Desceu!!” “Maria Deus manda te dizer o seguinte...” P*** que o pariu!!!

Isso seguia de um nome a outro, e qualquer que fosse o problema uma “resposta de Deus” não da Bíblia mas, da “revelação” do salafrário; concomitantemente subiam na tela dezenas de joinhas e coraçõezinhos dos imbecis adoradores do engano.

Nas suas múltiplas “revelações” de um “Deus” subserviente à carne e tagarela, jamais houve uma exortação contra o pecado, uma advertência para corrigir caminhos, um desfio ao arrependimento. Sempre, “vitórias, conquistas, curas, restituições...”

Salomão advertira que não há nada novo debaixo do sol que tudo se repete; e Isaías já vira essa doença em seus dias; “Que dizem aos videntes: Não vejais; aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30;10

Primeiro, o fim da fé, como ensina Pedro é a salvação das almas; o que exceder a isso é graça sobre graça. Não é um poder que permite conseguir o que quero; mas, uma dádiva que faculta-nos aprender a viver como Deus quer;

Segundo, ouvir a Voz de Deus é uma ventura rara, para homens espirituais em momentos ímpares de iniciativa do Próprio Senhor; Do jeito que esses fazem parecer, O Todo Poderoso se faz um reles mandalete, um menino de recados ao sabor de quem lhe dá ordens (?). “O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se Eu Sou Pai, onde está a Minha honra? Se, Eu Sou Senhor, onde está o meu temor? diz o Senhor dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o Meu Nome...” Ml 1;6

Ora, a Voz de Deus que deve ser ouvida para a salvação, não para alívio das comichões carnais, é a que está escrita. “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Rom 10;17

Textos sérios que ensinam à Verdade não encontram eco na maioria das pessoas; poucos leem, menos ainda partilham, repercutem. Contudo, os obreiros idôneos não são chamados para “causar” nas redes, fazer sucesso. O compromisso base de um despenseiro do Senhor é a fidelidade; “... requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” I Cor 4;2

Vergonhosamente muitos que orbitam as coisas ditas espirituais que deveriam ter a natureza de ovelhas parecem ter de moscas, a julgar pelos lugares onde pousam.

Desde sempre ouvimos a filosofia de boteco que, mais vale uma dura verdade que uma alegre mentira. No entanto, na prática a teoria é outra.

Correm sôfregos após a mentira, aqueles que jamais desenvolveram paladar para a verdade.

O analfabetismo bíblico mata mais que o vírus da vez; contra esse a “máscara” eficaz seria buscar o conhecimento salvífico, mas os incautos preferem a mentira assassina. “Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também te rejeitarei...” Os 4;6