terça-feira, 30 de setembro de 2025
O discurso grave do amor
“Porque teus inimigos fazem tumulto, os que te odeiam levantaram a cabeça. Tomaram astuto conselho contra Teu povo; consultaram contra os Teus escondidos. Disseram: Vinde e desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel.” Sal 83;2 a 4
Grassam denúncias contra os tais “discursos de ódio”, que seriam feitos pelos cristãos. A simples defesa do que acreditamos, e a aversão a determinadas posturas contrárias ao ensino da Palavra de Deus, seria nosso “ódio”, que, disseminaríamos contra os que pensam diferente. A divergência, presto é adjetivada como intolerância, violência; será mesmo assim?
Acima, temos uma breve demonstração do ódio das nações vizinhas ao povo de Israel. Invés de um compilado de discursos discordando desse ou daquele ponto, os que os odiavam apregoavam sua destruição. “... desarraiguemo-los para que não sejam nação...”
Além do ódio como “motor”, tinham a pilhagem dos bens, como segundo motivo; “... Tomemos para nós as casas de Deus em possessão.” V 12
Muito do que se camufla em ideologia, filosofia, fé, tem as posses como real motivo, vergonhosamente.
Há poucos dias o conservador Charlie Kirk foi assassinado, como todos sabem, em Utah, USA; ele seria um difusor de tais discursos. Sempre se dispôs ao debate com quer que fosse; ateu, feminista, gay, islâmico... tolerava toda sorte de discordâncias; muitas, ofensivas, até, sem nunca ofender; apenas discordava, ancorado em sua fé.
Inegável que alguns dos seus oponentes acabavam envergonhados nos debates, não porque esse fosse o objetivo de Charlie; antes, porque defendendo posições insustentáveis, eventualmente, suas incongruências é que os colocavam em maus lençóis, não, eventual ódio de quem os confrontava.
Desconheço um cristão genuíno que pregue a extinção de quem quer que seja. Discordar de uma postura e avisar disso abertamente, por crer que ela induz seu praticante à perdição, é uma eloquente forma de amor. Acaso um pai, quando atua visando afastar um filho das drogas, o faz por ódio? Não é justamente seu amor paterno que o leva a confrontar as escolhas do filho, e na medida do possível dissuadi-lo?
Os que supostamente combatem tais discursos, usam qual antídoto? Perguntemos a um estudante primário, qual o oposto do ódio; certamente apontará seu dedo para o amor. É assim que os que discordam dos conservadores os têm confrontado? Tivemos atentado contra Bolsonaro, Trump, Charlie Kirk... todos intentando ceifar as vidas; o último, conseguiram.
Não parece uma maneira estúpida de combater ao ódio? Na ONU, Lula, em seu discurso exortou à necessidade do “multilateralismo”; pois, quando Netanyahu subiu a falar representando Israel, nossa delegação e de todos os países igualmente “amorosos” saíram do ambiente para não ouvir ao premiê israelense. Quem se mostrou intolerante e avesso ao diálogo multilateral?
Odiar ao povo escolhido por Deus nunca foi uma opção sábia; ao patriarca Abraão, quando o chamou, O Eterno prometeu: “Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gn 12;3
Isso não significa, necessariamente, concordarmos com tudo o que Israel faz. Agora, nos alinharmos a terroristas, comprarmos sem análise às narrativas fajutas de uma mídia majoritariamente dominada pelos globalistas amorais, seria insano.
A ONU surgiu de um pacto internacional após a segunda guerra mundial, visando justamente tolher a existência de genocídios como o infringido contra os judeus, então; como se tornou um antro de intolerância e caixa de ressonância de posturas indignas, contra aquele povo?
Na verdade, esse é o grande “mal” que o conservadorismo faz a um mundo de valores voláteis, que se movem nas asas dos interesses. Nós continuamos a chamar às coisas pelos seus nomes, a despeito das narrativas convenientes dos que não as querem mais, daquele modo.
O Salvador ensinou o motivo pelo qual alguns querem distância Dele: “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;20
Como esses escolheram agir de modo réprobo, precisam redefinir às coisas para soem palatáveis; então, “... ao mal chamam, bem; ao bem, mal; fazem das trevas, luz; da luz, trevas; fazem do amargo, doce; e do doce, amargo!” Is 5;20
Como nos recusamos a adotar suas inovações, afinal, somos conservadores, nossa resiliência em defesa da verdade é redefinida como ódio. Ao bem, chamam, mal.
Respeitamos todas as escolhas, mesmo discordando frontalmente. Apenas, queremos o direito, o mesmo que oferecemos a todos, de expressar livremente nossa visão de mundo. Nosso discurso certamente traz um contraponto; jamais, ódio.
Temos compromisso com O Santo, vetando que nos amoldemos às rasteiras conveniências humanas. Afinal, “O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um quanto outro, são abomináveis ao Senhor.” Prov 7;15
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