domingo, 20 de agosto de 2023

A bênção do trabalho



“Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.” Ecl 3;10

Nem todos frequentam a essa “academia”, onde O Criador nos exercita. Muitos preferem colher os frutos do trabalho alheio, ainda que, para isso careçam usar rótulos “filosóficos” como “igualdade, justiça social...” para camuflagem da inveja e preguiça.

Assim sendo, onde os tais governam, sempre os países acabam em miséria da maioria, e riqueza do ditador e seus amigos; por quê? Porque os de índole laboriosa são desencorajados ao ver o fruto de seu trabalho ceifado por outros; os ociosos por convicção seguem sendo o que são; paparicados por migalhas populistas, enquanto a economia permite, depois, partilham a miséria comum.

Isso fez a pobreza de dezenas de nações; mas, tem “intelectuais” que defendem, e “idiotas úteis” que dariam as vidas a demandar por “igualdade”.

O trabalho é uma bênção, embora, nem sempre seja assalariado como deveria. O mundo é injusto não por causa de um sistema de governo; mas, por causa de uma filosofia adoecida, da qual a imensa maioria padece, onde o circo é regiamente pago, enquanto, o trabalho, não.

Muitos jogadores de futebol, cuja contribuição para o progresso da vida é pífia, ganham num ano, fortunas que seriam incapazes de gastar durante a vida toda.

Uma atriz pirralha, que mal chegou à vida adulta, falou de 18 milhões de reais, coisa que 90% dos trabalhadores do país não ganharão em suas vidas inteiras, ela tratou isso, como ninharia; algo a se abrir mão para não ser “incomodada.” Dizem os que conhecem os meandros, que, deveras, é ninharia; pois, a fortuna dela chegaria perto dos 200 milhões. Algum “socialista” acha isso um disparate? Levantaria sua voz contra?

Qual a contribuição que os atores e atrizes, joguetes do sistema amoral, que atuam para difusão da destruição dos bons costumes e valores, trazem à vida? Todavia, essas inutilidades são endeusadas e fazem parecer o salário de um mega empreendedor, dinheiro de pinga. Esse, é odiado pelos “socialistas”; perde seu sono para bem gerir seus negócios que criam empregos, riquezas; e quando governados pelos canhotos são extorquidos por cargas tributárias onerosas, pois, os zangões carecem sempre mais e mais.

Os sinistros silenciam quanto às mega fortunas dos circenses, enquanto deploram empreendedores. Sendo preguiçosos por índole, escolhem o caminho mais fácil. Lhe é ameno atacar abstrações como “elites, grandes fortunas, capitalismo, exploração...” Denunciar as celebridades nababescas, dando nomes aos bois, os indisporia com a mídia, e os adoradores das mesmas.

O problema desses não é com as riquezas mal distribuídas; antes, é por ver seu pretendido pão do outro lado do balcão do trabalho; esse “preconceito” os incomoda.

Trabalho é uma bênção, que o digam os desempregados. Livra do tédio, da miséria; exercita nossas almas e corpos.

Quando, após a queda O Criador disse a Adão: “Do suor do teu rosto comerás o teu pão”, não estava criando o trabalho como parte do juízo pelo pecado. Ele já existia antes da queda. O que O Eterno fez, foi transferir para o homem a “pasta” da gestão do próprio pão. Antes, era responsabilidade Dele. Como o homem aceitara a sugestão do inimigo, de autonomia em relação ao Criador, esse peso veio anexo. “Agora é contigo, Adão; peito n’água!”

Nossas almas carecem de um “exercício” paralelo, nas coisas de Deus, se, queremos que, o efeito da queda seja desfeito pela regeneração em Cristo, para que, nossas vidas se prolonguem além daqui. Paulo ensina: “... exercita a ti mesmo em piedade; porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4;7 e 8

Outrora, houve alguns “esquerdistas” na igreja que Paulo tratou de situar: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.” II Tess 3;10

Atravessou o tempo um dito: “Trabalhe fazendo o que gostas, e não terás que trabalhar.” A coisa parece bonitinha, mas, não resiste a análise de quem não padece preguiça mental. Ter uma atitude positiva ante a vida, otimista, é sempre saudável. Porém, do trabalho, a motivação que nos atira em seus domínios é seu fruto, não, prazer em fazê-lo, salvas raríssimas exceções; alguns do circo, talvez.

Salomão também falou dos “comunistas”: “Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados; assim sobrevirá tua pobreza como o meliante, e tua necessidade como um homem armado.” Prov 6;10 e 11

Enfim, o trabalho é salutar, parte da bênção do Eterno; “comerás do trabalho das tuas mãos... assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.” Sal 128;2 e 4

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