À medida que o fim se aproxima, textos de cunho escatológico tendem a ser mais escrutinados, sobretudo esse, que trata da famigerada “Marca da Besta”.
Ouvindo diversos intérpretes percebo que, a maioria deles, pregadores renomados, esposam a ideia que a “marca” é uma identificação ideológica, afinidade espiritual, atual, não uma marca, literalmente.
Estar na mão tipificaria nossos atos, e na testa nosso modo de pensar; Como Deus ordenou um memorial amarrado no braço ou preso entre os olhos.
Os que não se alinharem com o sistema global em gestação, serão excluídos; essa exclusão equivaleria a tolher de mercadejarem no mundo globalizado.
Quem costuma ler o que escrevo sabe que minha levada não é prioritariamente escatológica; movo-me mais na área da edificação que na de intérprete das últimas coisas. Há tantos mais aptos por aí; todavia, agora me atrevo.
E, atrevido, ouso discordar desses renomados que defendem que a “marca” não será literal, e que, muitos, por afinidade com o “admirável mundo novo” inda embrionário, já estariam marcados.
Primeiro; a ordem de se trazer consigo uma lembrança foi entendida e praticada literalmente, pelos judeus; “As atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.” Deut 6;8 Assim, embora o teor fosse espiritual, o “veículo” para ter o mesmo na memória era físico, literal.
Logo, o argumento da imitação faria o inimigo ser de mais acuidade e percepção espiritual que O Criador; pois, Esse, ordenou-o, literalmente; mas, para a oposição bastaria mera afinidade espiritual; assim, com o devido respeito, o argumento da contrafação é pueril.
Segundo; quem tem algum discernimento, e consegue ir além das narrativas fajutas da mídia prostituta sabe que o “zelo com saúde” que restringe uma série de coisas e requer diversas vacinas para o mesmo mal, tem a ver com controle de massa, rebanho; saúde nunca foi preocupação dessa gentalha que pretende governar o mundo.
O tal “Passaporte sanitário” tencionado em várias partes, eventualmente imposto, agora, rejeitado em países da América do Norte e Europa foi um ensaio, para quando a marca de “Cidadão do Mundo” for obrigatória.
Se, o “ensaio” requeria um documento comprobatório de submissão ao sistema, por quê, quando for à vera seria meramente ideológico?
Terceiro; se a “Marca” fosse afinidade espiritual e ideológica com o sistema mundano, por quê e como, poderia ser de três maneiras diferentes? Pode ser “O sinal, o nome, ou o número do seu nome...”
A tecnologia possibilita inúmeras formas de identificação; digitais, íris, voz, reconhecimento facial, identidade digital... Sendo, como acredito, um sistema ancorado na tecnologia, as possibilidades de identificação excedem em muito a três; parece que o sistema e seu príncipe escolherão três modos distintos com a mesma funcionalidade.
Em tempos de criptomoedas e adjacências, ninguém precisa ser gênio, ou profeta para saber que breve o dinheiro físico desaparecerá; no império tecnocrático, quem não “andar na linha” traçada pelo Capiroto será excluído; alijado do sistema. Não tendo acesso ao mundo virtual, óbvio que não poderá comprar nem vender, como vaticina A Palavra de Deus.
Todos os documentos se fundirão numa identidade digital, sem a qual, nada feito.
Temos ainda os Adventistas com sua ideia fixa do “Decreto Dominical” por darem ao sábado, um peso maior que A Bíblia dá. Todas as leis do reino fugaz do capeta serão contrárias À Lei de Deus por completo. A inversão de valores que grassa já é amostra do pano. A Palavra que inda pregamos com apenas sinais de perseguição será vetada completamente.
Pouco importa qual dia será escolhido pela fé ecumênica concomitante ao reino; será um motim contra O Ungido, Jesus Cristo, não, contra os mandamentos dados mediante Moisés. Ver salmo segundo.
O que faz desnecessário O Eterno marcar literalmente os Seus, senão com O Selo do Espírito Santo é Sua Onisciência, capaz de ler o Espírito do Homem; “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo interior até o mais íntimo do ventre.” Prov 20;27
O que tornará obrigatório a marcação literal dos servos do inimigo é sua limitação de criatura, privado de Onisciência e Onipresença. Sua “ubiquidade” possível virá pela árvore da ciência, pois à da Vida ele não tem acesso.
Claro que, afinidade espiritual com O Santo é imprescindível, e com a oposição será letal. Porém, Deus regenera filhos, o inimigo arrebanha gado; natural e lógico, pois, seu “ferro em brasa.”
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