quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Juízes insanos


“... Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14:22

Por que um ser humano condenaria a si mesmo? De modo nenhum alguém o fará, estando ciente disso. Nossa tendência à preservação da vida, chega a extremos; alguém pacífico, poderá até matar a outrem, se tiver que escolher entre sua vida e a alheia. Mas, os que se suicidam, não estariam condenando a eles mesmos, à sentença de morte?

A rigor, o suicídio é uma tentativa inglória de fuga; quando a dor de viver se revela superior ao desejo de viver; então, alguém, privado de esperanças, pode dar esse passo, sempre devaneando com um alívio, não, com uma condenação. Embora as consequências possam ser muito mais nefastas, a intenção sempre seria, fugir.

Pois, se ninguém condena a si mesmo conscientemente, muitos o fazem diuturnamente, ao darem assento ao ódio, à inveja, mais que à prudência. Pela isonomia da Justiça Divina, julgamos a nós mesmos, quando apreciamos a sina de outros; as incidências que aprovamos sobre eles, incidirão sobre nós; é o Juízo do Eterno. “Com a medida com que medirdes, tornarão a medir a vós”, ensinou O Senhor.

Quando Ele preceituou: “Ama teu próximo como a ti mesmo”, tinha em mente que, minhas “semeaduras” na seara alheia, ensejarão a colheita na minha.” Por isso, ensinou de modo prático como devemos atuar; “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7:12

Eventuais erros alhures, não deveriam forjar um juiz dentro de nós; antes, despertar a prudência, como ensinou Oswaldo Cruz: “Observando os erros alheios, - disse - o homem prudente corrige os seus.”

Notemos que, não se trata de misericórdia, empatia, apenas; mas, da Lei. O que aprovo contra a vida alheia, de modo indireto, mas eficaz, aprovo contra a minha. Por isso, é possível alguém condenar a si mesmo; embora não o desejando, quando abona certas “sentenças”, escreve a lei pala qual será julgado.

Por ocasião dos ataques terroristas em Israel, muitos políticos de esquerda têm emitido notinhas solidárias ao “sofrido povo palestino”, como se, o Hamas, representasse as aspirações daqueles. Só que não. A maioria dos trabalhadores palestinos ganha seu pão em Israel, e só quer viver em paz.

Os terroristas fazem seu trabalho sujo atinando a outro fim; a destruição, patrocinados por nações vizinhas, que odeiam ao Estado Judeu. 

Os terroristas não representam interesses palestinos, apenas usam isso como cortina de fumaça, para a “imprensa” passadora de pano, também fingir que não vê, o que qualquer mentalidade mediana tem o dever de saber; muito mais, os jornalistas.

Esses canalhas com suas penas que escrevem com sangue, se apressaram em adjetivar às badernas do 8 de Janeiro, onde infiltrados a serviço do atual governo fizeram vandalismo, na sede dos poderes, de “atos terroristas.”

Agora, ante atrocidades, à luz do sol, contra velhos, mulheres e crianças, não conseguem dar os nomes aos bois. “resistência palestina”, “combatentes palestinos;” etc.

Quem abona com silêncio, omissão, ou identificação, a atos de violência sem motivo contra inocentes, os colherá sobejamente, quando do juízo. Se, aos arrependidos Cristo dizia: “A tua fé te salvou!” a esses, certamente dirá: “Teu juízo te condenou.”

Logo começarão a surgir nas nojentas páginas dos defensores da barbárie, acusações sobre o “uso desproporcional da força”, por parte de Israel.

Quando, bandidos fortemente armados, atacaram velhos, mulheres, crianças e jovens, num festival, todos desarmados, aí foi proporcional? Não, mas então, eram atos de “resistência”; é. Precisa mais que desonestidade intelectual; convém que as almas dos que defendem aquilo como aceitável estejam submersas num tanque de patifaria de grosso calibre, para ser tão abjetas.

O Eterno permite coisas assim, não porque compactue; mas, para que a medida da iniquidade se encha; Seu juízo venha transbordante de justiça.

O simples reter a verdade, dando asas à mentira, como grande parte do jornalismo atual faz, já enseja ira nos Céus; “Do Céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” Rom 1:18

Mesmo que, os que estejam em maus lençóis sejam aqueles dos quais não gostamos, isso não deve ser motivo de festa para nós, pelas razões vistas acima; então, “Quando cair teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos Seus olhos, e desvie dele a Sua ira.” Prov 24:17,18

Os que comemoraram à facada no Bolsonaro, e agora aplaudem ao Hamas, para onde fugirão, quando o juízo vier? “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também ceifará.” Gál 6:7

terça-feira, 10 de outubro de 2023

A Guerra


“Assim diz o Senhor, que dá o sol para luz do dia, ordenanças da lua e estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando suas ondas; o Senhor dos Exércitos é Seu Nome. Se falharem estas ordenanças de diante de Mim, diz O Senhor, deixará a descendência de Israel de ser uma nação diante de Mim para sempre.” Jer 31:35,36

Quantos povos antigos, amorreus, sumérios, hititas, midianitas, amalequitas, assírios, não existem mais! Foram absorvidos, mortos, ou, sumiram por outra razão qualquer; todavia, Israel tinha A Palavra de Deus empenhada; não é um povo fadado a desaparecer, malgrado o sonho dos inimigos; foi escolhido para ser, “... uma nação diante de Mim, para sempre.” Diz O Senhor.

No duro período da diáspora, Deus permitiu que a nação “desaparecesse”; era tempo do juízo severo, como foi predito na Torá. Porém, isso acharia termo; o zelo punitivo daria espaço ao zelo restaurador; “...como velei sobre eles, para arrancar, derrubar, transtornar, destruir, e afligir, assim velarei sobre eles, para edificar e plantar, diz O Senhor.” Jer 31:28

Vindo o tempo aprazado pelo Eterno, a nação “nasceria” de uma vez; “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos.” Is 66;8

A referência ao Israel antigo era de um povo que viera do Egito; o novo Israel seria redimido de entre muitas nações; “Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que nunca mais dirão: Vive O Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito; mas: Vive O Senhor, que fez subir, e trouxe a geração da casa de Israel da terra do norte, todas as terras para onde os tinha arrojado;” Jer 23:7,8

A contramão da dispersão, a volta para casa; prometida e cumprida pelo Eterno.

Sabem os mais informados que não é a suposta “libertação dos palestinos” que está em jogo; é o sonho antigo de destruir a Israel. O PCO um amontoado de patifes disfarçado de partido político, deixou patente isso, numa nota que divulgou apoiando aos terroristas.

Como o mundo é mau, cultor da mentira, em breve, as imagens aterradoras das atrocidades covardes do Hamas sumirão da Internet; e eventuais civis mortos no contra-ataque israelense serão “troféus” que a mídia suja a serviço dos mega criminosos internacionais se esmerará em divulgar.

Os que se recusam chamar terroristas pelo nome, logo, serão bem incisivos em suas manchetes, sobre a “reação desproporcional”, “O Genocídio Palestino”, e coisas assim; quem viver verá.

O conflito visto de longe tem servido para que cada um mostre o que é.

O Eterno que empenhou Sua Santa Palavra sobre a preservação de Israel, denunciou o motivo “libertário” que anima aos o querem destruir; “... virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, não têm ferrolhos nem portas; a fim de tomar o despojo, para arrebatar a presa, tornar tua mão contra as terras desertas que agora se acham habitadas, contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra.” Ez 38:11,12

Ganância, inveja, tomar o despojo, as riquezas dos judeus é o motivo real; o resto, fumaça.

Se esse início de embate bélico for o mesmo profetizado em Ezequiel 38, há indícios que é, muitas nações tomarão parte do combate em “defesa dos palestinos”. (Aliás; pergunte-se aos palestinos honestos que vivem em paz e ganham seu pão trabalhando em Israel, se eles querem ser “libertos” assim; Se os terroristas os representam)
O “jornalismo” atual não se atreveria.

Quando Jerusalém era ruínas, ninguém se interessava por ela; voltando os judeus para casa e fazendo do País e da sua capital um Estado próspero, presto os ventos “libertários” começaram soprar.

Óbvio que é triste a necessidade da guerra, muita gente inocente morre, combatentes... e além das vidas, patrimônios incontáveis são destruídos.

Por certo, existem países grandes por trás do Hamas; armamento como o que eles possuem custa fortunas; não é do alcance de uma súcia de lacaios sanguinários como aqueles.

Quando O Eterno desejou julgar Israel o fez; no tempo que quis restaurá-lo, também; e faz uma pergunta retórica aos que desejam sua destruição: “... Porventura não saberás naquele dia, quando Meu povo Israel habitar em segurança?” Ez 38:14

A ostensiva e covarde violência exibida a todos, certamente visa convocar aos de sentimento semelhante, para a luta.

O Eterno permite até certo ponto; mas adverte aos violentos: “Por causa da violência feita ao teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão; serás exterminado para sempre.” Ob 1:10

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Trocar os pratos


“Não digas: Como ele me fez, assim farei a ele; pagarei cada um segundo sua obra.” Prov 24;29

Infelizmente muitos “cristãos” lançam ao ar seus desejos de vingança contra desafetos. Não importa que o façam, eventualmente, nas entrelinhas; a forma é menos relevante que o teor.

Alguém criou uma espécie de “vingança automática” que pode ser “programada” antes mesmo de outrem nos fazer algum mal; basta lançar de encontro, um desejo “inocente”: “Que Deus te dê em dobro, tudo que me desejares.” Embora, alguém possa argumentar que a “ameaça” valha também para os bons anseios, não é contra esses que as pessoas se previnem.

Pode parecer justo, essa vacina contra maus desejos alheios. Contudo, vai na contramão dos ensinos bíblicos. Pois o juízo é o “plano B”, onde a misericórdia falhou. Tiago ensina: “... o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo.” Tiago 2:13

Nossa rigidez vingativa acaba sendo uma semeadura pela qual colheremos, só que, da parte do Senhor. “perdoa nossas dívidas assim como perdoamos nossos devedores”, deve ser nossa oração, firmada, óbvio, em salutar maneira de agir. Senão, seria sem noção.

Há outros desejos de vingança mais sutis, tipo: “a roda gira!” “Cuidado com a lei do retorno!” “Deus não dorme”, “aqui se faz, aqui se paga;” etc.

Embora haja um quê de verdade nessas afirmações, elas deixam patente o anelo que, aqueles que nos decepcionaram se lasquem, “comam do ruim, para ver o que é bom.”

Do ponto-de-vista cristão, invés de desejarmos retornos amargos aos desafetos, devemos agir de um modo a deixar claro como gostaríamos que eles agissem conosco. Nos convém atuar em misericórdia, justiça e honestidade; se o contraponto não vier, por parte daqueles que interagem conosco, em tempo, virá, da parte de Deus. “Portanto, tudo que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também; porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

Demos o primeiro passo, agindo de modo a evidenciar qual postura aprovamos. Se isso não os influenciar, não é problema nosso. Não importa o que “todo mundo faz”; nosso desafio é uma mudança de mentalidade, segundo Deus, não, segundo o mundo; “... não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rom 12:2

O mal perpetrado contra nós, pode e deve ser “vingado” de outra forma; “Não vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; Eu recompensarei, diz O Senhor. Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre sua cabeça. Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” Rom 12:19-21

Se lograrmos isso, vai que, o “ardor das brasas” do constrangimento sobre a cabeça do nosso inimigo, abençoado por nós, o leve a repensar, se arrepender, buscar perdão; esse tornará a punição, desnecessária. Se, para muitos, “vingança é um prato que se come frio”, para os que estão em Cristo, o calor do amor ao próximo deseja servir um prato mais saboroso.

Como seria se, invés de nos chamar em Sua misericórdia, para nos salvar, O Senhor simplesmente nos apresentasse a conta; o “boleto” dos nossos muitos pecados, e executasse a dívida? “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque Suas misericórdias não têm fim.” Lam 3:22

Não suponhamos, porém, pelo fato de O Eterno Ser Grandioso em perdoar, que haja nele algum traço de frouxidão moral, como se, o Seu amor fosse uma negação da justiça.

Sua longanimidade O faz dar inúmeras chances para que os errados se arrependam; porém, longanimidade não é sinônimo de eternidade; os que imaginam doentiamente que pecados “caducam” por decurso de prazo, terão que lidar com os mesmos, ainda que tardiamente. “Estas coisas tens feito, e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas Eu te arguirei, e as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

Um sortudo que ainda teria chance de se arrepender; porém, nem sempre é assim; finda a Santa Paciência, findarão as chances do que recusou os muitos avisos recebidos. “O Homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.” Prov 29;1

Oportunamente, todos os erros serão julgados; cada um receberá do Eterno a merecida recompensa; porém, quem se arrepende e se abriga em Cristo, antecipa o processo, aceitando o juízo geral ensinado mediante A Palavra; ao aceitá-la pela fé, como que, julga a si mesmo; “... se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.” I Cor 11;31

domingo, 8 de outubro de 2023

Identidade em cheque


Não raro depara com a seguinte exortação: “nunca deixe de ser você”.

Grosso modo, pode soar uma postura de amor-próprio, brio, identidade, autenticidade, etc. Mas, se nos atrevermos a um modo mais refinado, dá o que pensar.

Aliás, pensar é uma atitude que é mais notável pela ausência que pela incidência, na presente geração. Senão, tantas nulidades que são mantidas ao peso de ouro, estariam errando nas masmorras da insignificância. Os “Super-homens” atuais, têm nas paixões rasteiras suas asas, nas ofensas ignoradas e gratuitas seus músculos de aço, e, num eventual desafio ao uso do cérebro, a mortal “Kriptonita”.

Nos seus dias, já dizia, Henry Ford: “Pensar é o trabalho mais duro que há; essa, talvez, seja a razão pela qual, tão poucos se dediquem a isso.”

A televisão, pelo seu alcance abarcou toda a sociedade; e pelo conteúdo, tornou-se um meio de imbecilização coletiva, destruição em massa, dos valores, da cultura, das famílias, e o pior: das perspectivas. Dá medo de pensar na geração que virá; se, vier outra. Depois do Caneta Azul, da Anitta, do/a Vittar, do Lula, da Dilma, do Paulo Freire, do Paulo Coelho, dos MCs vários, dos “realitys”, que outras bostas serão banhadas a ouro?

Um ou outro venturoso que o Fado preservou nalgum bunker, quando tudo explodia, agora erra entre os destroços, encontrando um mutilado aqui, outro acolá, aos quais ainda tenta ajudar. Porém, socorrer, requer encaixar ideias em cérebros destreinados ao convívio com as mesmas, é uma “violência” de fácil repulsa. O mínimo acender de algo, fora da caixa, soará ante os tais, como um pano vermelho diante do touro, nas arenas de Madri.

Outro dia, sob uma frase Paulofreireana, onde o autor defendia a formação do pensamento crítico, observei: “Criticar, segundo entendo, é analisar com critério, conhecimento de causa; o esquerdismo, que esse defende e representa, ensina seus adeptos a chamar aos maiores ladrões, corruptos, de “Guerreiros do Povo brasileiro” é a isso que atina o pensamento crítico? Acusam-nos de criticar Paulo Freire sem o ler; que mal tem, se ele se atreveu a escrever sem saber pensar?” Isso me custou algumas pedradas.

Um defensor do “mestre” sugeriu um link, onde dizia que o método do tal, era defendido em âmbito global, como se isso fosse argumento de defesa, invés de um diagnóstico nefasto, do quanto grassou a peste, já.

Onde têm voz os seguidores do laureado “pensador”, ensinam a equiparar disciplina à opressão, e chamar ditaduras de democracias, desde que os ditadores sejam canhotos. Na geração atual, logo, ser apedrejado é como ser elogiado. “Os asnos preferem palha ao ouro”; Estobeu

Pois, quem escreve uma coisa, mas, na prática vai em direção oposta às suas ideias expostas, ou, não está sendo ele mesmo, ou é um completo imbecil, um papagaio que articula fonemas que ouviu, sem a menor ideia do que significam. Nesse caso, sua autenticidade está preservada.

Os “idiotas úteis” adestrados pelo esquerdismo, foram treinados para chamar opositores de Nazistas, Fascistas; a maioria ignora o que isso significa. Males que grassaram na Alemanha e na Itália, no passado, e sumiram do mapa. Mas, o comunismo que patrocinou mais de cem milhões de mortes, na China, Rússia, Ucrânia, Romênia, Alemanha, etc. não ofende.

Ainda é vigente na China, Venezuela, Nicarágua, Coréia do Norte, pouco a pouco toma o Brasil, e não lhes incomoda. Outro dia, o chefe da gangue disse no Foro de São Paulo que tem orgulho de ser comunista. Viva o pensamento crítico dos esquerdistas!!

Sabedores que o comunismo fomentou misérias, morticínios em massa, opressão, por onde passou, que orgulho!!

Seu eleitor mor, o Xandão, o que “apurou” os votos, escondido, por medo do que eles diriam, zombou dos que ainda falam em comunismo, dizendo que o mesmo não existe mais; “A China é mais capitalista que nós”, mesmo com um partido apenas e sem direito a votos, para os chineses; imensa fazenda; o povo é o gado, o PCC o dono. Ignorando ainda, o que o chefe dele falou há poucos dias. A amebização esquerdo-entranhada, os faz supor que todos são amebas; deveriam ver de uma perspectiva mais ampla que seus espelhos.

Seu engajamento acrítico, lhes permite a fala sem nexo alinhada aos interesses; mas sempre haverá algum “alienígena” que por trás do pano há de ver quem o abana.

O sucateamento do sistema educacional, e o aviltamento cultural patrocinado por outro tentáculo do mesmo monstro, ensejou uma imensa leva de zumbis intelectuais e morais, facilmente manipuláveis; incapazes de romper às teias das narrativas fajutas, nas quais, são especialistas.

O comunismo pela sua essência não pode ser ele mesmo; sempre alugará sentenças alheias, como progresso, liberdade, democracia... pois, se aparecer como é, até zumbis fugirão.

Higiene da alma


“... não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, beberrão ou roubador; com o tal nem ainda comais.” I Cor 5;11

Embora, o convívio com os ímpios do mundo seja inevitável, a comunhão com os ímpios “convertidos” deve ser evitada, de modo a, nem nos assentemos à mesa, com os tais. Não se trata de santarrice, presunção, se supor melhor que os outros; antes, de assepsia espiritual, preservação da higiene na alma; o necessário bom porte comum, para testemunho, dos que servem Cristo.

Paulo citou o advento de uns, “tendo aparência de piedade, mas negando sua eficácia;” a eficácia da piedade obra a transformação do ser, não, da aparência; “assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas passaram e tudo se fez novo.” II Cor 5;17

Aconselhou Timóteo, que fosse um “atleta” na piedade, por causa da sua abrangência; “... rejeita as fábulas profanas e de velhas, exercita a ti mesmo em piedade; porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” I Tim 4;7 e 8

Aparência pode arrombar algumas portas, ante “porteiros” incautos, ou de boa-fé; porém, a da vida permanece fechada diante da índole enganadora, inflexível, ímpia. O apelo de Cristo para os que estão fora, deveria ser ouvido por muitos “cristãos”; “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir Minha Voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, com ele cearei, e ele Comigo.” Apoc 3;20

O que um desses fala, é marketing, o que faz é seu “produto”; Deus requer ser adorado em espírito e verdade, não tolera à “propaganda enganosa”; tampouco, os que o servem, devem tolerar. “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, desobedientes, reprovados para toda boa obra.” Tt 1;16

Duas objeções antigas, contra hipócritas, me ocorrem; “O que és, fala tão alto, que não consigo ouvir o que dizes.” (autor desconhecido) “Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta”. Spurgeon

A hipocrisia, além dos grandes males de incidência horizontal, engano, fraude, tentativa de manipulação, tem um grave componente vertical. Sabendo que O Eterno sonda corações, e que todas as coisas estão nuas e patentes perante Ele, o hipócrita deixa evidente ao Santo que considera mais importante a aprovação humana, que a Dele.

O Salvador apreciou; “Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Lucas 16:15

Ante reprovação do Sinédrio apóstolos disseram: “... Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir antes a vós do que a Ele;” Atos 4:19 Que a aprovação humana fosse catar coquinhos, quando, estivessem agindo com retidão ante O Eterno.

O ouvir a Deus, estando no teatro das nossas ações, demanda um conhecimento razoável da Sua Palavra, como padrão comportamental, e, uma consciência vivificada no Espírito, de modo que, mantenhamos “sintonia fina” com ela, tanto para “ouvir” seu silêncio, quanto, sua reprovação; quando temos que agir em situações que a Palavra não refere, ou, quando nos convém lembrar da Divina referência acerca. “Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para direita nem para esquerda.” Isaías 30:21

Embora, seja lícito acoroçoarmos sonhos, traçarmos caminhos, idealizarmos o devir, a última palavra sobre nossos passos e nossas paradas deve vir do Senhor; se, pertencemos a Ele. Numa submissão consciente e veraz, consiste o “negue a si mesmo.” “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir seus passos.” Jer 10;23

Essa balela que o homem faz planos e Deus abençoa, que muito se escuta alhures, é só uma “reengenharia” da antiga mentira de Satã; “Vós sereis como Deus; sabereis o bem e o mal.”

O Eterno É O Senhor! Ele planeja, revela, desafia-nos a andar conforme, e capacita dando O Espírito Santo, aos que se submetem; os demais, enfeitam o carro alegórico da religiosidade, no qual desfilam inconsequentes na avenida das presunções vazias.

Embora o vulgo suspeite que santo seja uma imagem morta que “intercederia” em seu favor demandando por milagres, um santo bíblico é um pecador, que, capacitado pelo Espírito Santo, pouco a pouco separa-se do que Deus rejeita, para comunhão com Ele. 

“Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz O Senhor; não toqueis nada imundo, e vos receberei; serei para vós Pai, e sereis para Mim filhos e filhas, Diz O Senhor Todo-Poderoso.” II Cor 6;17,18

sábado, 7 de outubro de 2023

A bússola


“Escondi Tua Palavra no meu coração, para não pecar contra ti.” Sal 119;11

Normalmente escondemos coisas preciosas, dos olhares curiosos, enquanto, as mais vulgares deixamos ao alcance. Como versa um ditado: “O diamante brilha num cofre; o vidro reluz ao sol.”

A razão primeira para escondermos A Palavra em nosso íntimo, não tem nada a ver com enriquecimento intelectual, capacitação ministerial, ainda que essas coisas venham como efeito colateral; o motivo prioritário é a santificação. “... para não pecar contra Ti.”

Todavia, se a causa da santificação pode estar oculta, A Palavra de Deus no âmago, as consequências precisam ser visíveis; uma vez que, A Palavra é dada para moldar o agir. Como ensinou O Salvador, não se acende uma luz para colocar debaixo da mesa; antes, para iluminar o ambiente; “assim, resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai que está nos Céus.” Mat 5;16

A transformação dos moldados pela Palavra deve ser um testemunho visível; “Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs meus pés sobre uma rocha, firmou meus passos. pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos verão, temerão, e confiarão no Senhor.” Sal 40;2 e 3

Não significa que devamos esconder, por haver na Palavra algo vergonhoso; antes, pelo zelo com que se deve tratar às coisas preciosas. Nosso cuidado tem nexo com a prudência, de não atirarmos pérolas aos porcos, nem dar aos cães as coisas santas; não com pudor.

O “escondi” é uma figura que visa realçar isso; guardei cioso, cuidadoso como quem esconde algo, para que em momento nenhum, me distraia e deixe de agir segundo seus preceitos. Será esse zelo que me preservará dos conselhos que se levantam contra o conhecimento de Deus; as mortíferas falsificações da Palavra, com as quais, o inimigo aprisiona incautos.

Cotejando duas almas, uma que vive na esfera natural, outra, na espiritual, Paulo encontrou uma diferença diametral, no quesito, entendimento; “O homem natural não entende as coisas do Espírito de Deus... nem pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente; mas, o que é espiritual, discerne bem, tudo, e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15

Se o discernimento é um dom do Espírito Santo, o domínio da Palavra enseja o mesmo pelo conhecimento, coisa que faltou a certos ouvintes preguiçosos; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das Palavras de Deus...” Heb 5:12 A negligência no ouvir tolhera a edificação.

Há valoroso proveito em se guardar A Palavra no coração, capacitando-nos a sondar as coisas que são invisíveis; o espírito as pode ver.

O homem natural com seu modo de vida raso, perde-se no burburinho mundano onde vigem os conselhos dos ímpios; erra seu andar em consórcio com outros, no caminho dos pecadores; busca seu lazer na roda dos escarnecedores; enquanto, aquele que escondeu A Palavra no íntimo, não raro, é tido como antissocial, por não se mesclar, encontrando seu deleite em tesouros espirituais, não em chocarrices eventuais. “Tem seu prazer na Lei do Senhor, e nela medita dia e noite” Sal 1;2

Ter A Palavra no coração, o colocará fora do alcance, dos zelosos ministros Globalistas, quando a Bíblia for proibida, ou adulterada. Já pretendem editá-la; imaginamos os “melhoramentos” que têm em mente, esses perversos sem noção.

O Eterno já os viu desde dias antigos e mandou Jeremias denunciá-los: “Os sábios são envergonhados, espantados e presos; eis que rejeitaram a Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” Jer 8:9

Se, o guardar, esconder, é um escrúpulo zeloso, o perseguir, vilipendiar, caluniar, é uma blasfêmia espetaculosa. Por isso a ousadia dos “notáveis” que se pretendem “Editores de Deus”, desfila sem nenhum pejo, aos olhos dos que não logram ver nada, além das aparências.

Entretanto, pior que a esperável rejeição do mundo, que “jaz no maligno”, é a esculhambação nos púlpitos, feita por ministros de Satã, transfigurados em ministros de justiça, que pervertem e maculam, o que deveriam guardar com zelo, se fossem o que visam aparentar.

Malgrado, esses estejam nus, ante homens de discernimento, perante o vulgo, posam de personalidades espirituais; as tendas dos seus enganosos ministérios se alargam velozmente.

Como, o conhecimento da verdade e consequente libertação, O Salvador condicionou ao permanecer em Sua Palavra, que a maioria ignora, nesse sistema assassino, onde a velocidade parece mais importante que a verdade, os mortos pisam no acelerador, brincando com a bússola.

Ainda segue apontando pro Norte; mas, os embriagados pelo torpor da tecnologia, acham divertido a sina de desnorteados. “O que me der ouvidos, habitará seguro, livre do temor do mal;" Prov 1;33

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Corajosa covardia


“... Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos;” Jo 8;31

A vinculação a Cristo requer uma demonstração, mediante atos, o que, demanda permanecer na Palavra Dele, incondicionalmente.

Quando o Evangelho está em evidência, nada mais fácil, aprazível, que perseverar nele; contudo, isso é raro. O normal é a perseguição, a rejeição. “Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por Minha causa. Exultai, alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5:11,12

Desde dias antigos, no tempo dos profetas, A Palavra de Deus sofreu rejeição, afronta, perseguição; “nada de novo, debaixo do sol.”

O Salvador mencionou uns que, passada a euforia inicial de receber à Palavra, junto passaria o compromisso; “O que foi semeado em pedregais é o que ouve a Palavra, recebe-a com alegria; mas, não tem raiz em si mesmo, antes, é de pouca duração; chegada a angústia e perseguição, por causa da Palavra, logo se ofende;” Mat 13:20,21

Na perseguição, um dilema se instala na alma humana, ante o qual ela terá que fazer uma escolha; padecer por Cristo e pela verdade ao preço de angústias, ou, por medo dessas coisas, negar àquelas. A Palavra de Deus é categórica: “O justo viverá pela fé; se ele recuar, Minha alma não tem prazer nele.” Heb 10:38

O Salvador pontuou em Seus Ensinos, que, as “preciosidades” secundárias devem perder relevância, uma vez, encontrada uma “Pérola de grande valor”; figura eloquente sobre a escala de valores, pela qual devem pautar suas escolhas, os que pretendem pertencer a Cristo.

Suas coisas devem ter primazia; “buscai primeiro o Reino de Deus e Sua justiça; e todas esses coisas, (necessárias) vos serão acrescentadas.” Mat 6;33

Nossa tendência ao comodismo, à facilidade deve ser deixada; somos desafiados a crucificar nossa natureza pecaminosa.

Vulgarmente, se usa dessa metáfora de maneira superficial, irresponsável; quando pesa uma nuance onerosa, trazendo uma situação desagradável que impede alguém de dar asas a todos os seus desejos, diz: “Essa é minha cruz.” Tal “cruz” é mera contrariedade que limita um viver mais aprazível; a cruz de Cristo, é uma renúncia cabal, dolorosa, mas necessária, que nos livra de uma morte terrível; eterna.

Permanecermos na Palavra, foi debochado, como sendo uma escolha de covardes; “fulano se esconde atrás da Bíblia;” diziam. Por não ter fibra para os enfrentamentos necessários ao viver, foge; era a ideia.

Ora, vemos tantos corruptos, no Executivo, Legislativo e Judiciário, que todos os dias enfrentam a ojeriza de uma nação, pelos seus atos omissos, mentirosos, rapaces, e seguem mais “corajosos” que nunca; por quê? Porque é mais fácil enfrentar a uma multidão, que a si mesmo.

A Palavra ensina: “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso; o que controla seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” Prov 16:32 Quando o sol da verdade tenta brilhar sobre os tais, presto se ocultam sobre seu guarda-sol favorito; a mentira. Quem ousa enfrentar a si mesmo, não maquia seus erros; corrige-se.

Embora nossa força não seja nossa, estritamente, mas, do Senhor em nós, permanecer na Sua Palavra, num tempo como esse, onde ela é odiada, perseguida, vilipendiada, caluniada, tachada como “discurso de ódio”, etc. não é coisa pra covardes.

Todavia, “Em Deus faremos proezas; porque Ele é que pisará nossos inimigos.” Sal 60:12

A perseverança, pela sua natureza não é uma coisa extática, que, uma vez feita, durará para sempre; antes, é uma disposição para obediência, e, para aprender cada vez mais. Isso não nos fará salvos, necessariamente, antes, alunos. “Se vós permanecerdes na Minha Palavra verdadeiramente sereis Meus discípulos...”

O efeito colateral da perseverança na obediência traz, luz; “conhecereis a verdade...” por fim, salvação; “... a verdade vos libertará.” Jo 8;32

Pena que, nesses tempos de valores invertidos, e aversão à verdade, tão poucos tenham coragem de se “esconder atrás da Palavra de Deus.” Ela revela O Caráter do Eterno; é o mesmo que se esconder Nele; e, “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, meu refúgio, minha fortaleza, e Nele confiarei. Porque Ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.” Sal 91:1-3

Não venham os ecumenistas com a balela de que todos buscam a Deus, cada um a sua maneira; A Palavra exclui todos os deuses e credos espúrios; deixa claro que Deus se faria homem para mostrar o caminho.

“E será aquele homem como um esconderijo contra o vento, um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta.” Is 32;2