sábado, 11 de setembro de 2021

Afaste-se do cálice, Maria!


“No caminho de tua irmã andaste; por isso entregarei seu cálice na tua mão.” Ez 23;31

O Senhor compôs uma alegoria, na qual, Judá e Samaria, o reino dividido eram duas mulheres infames, irmãs; Aóla, e Aoliba.

Os crimes de ambas eram basicamente adultério espiritual, e seus desdobramentos; prostituição com os deuses das nações, de maneira tal, que mesmo sacrifícios humanos eram feitos. “Porque adulteraram, sangue se acha nas suas mãos; com seus ídolos adulteraram; até os seus filhos, que de Mim geraram, fizeram passar pelo fogo, para os consumir.” V 37

A resiliência ímpia, que se apega a tradições vãs, refratária a mudança libertadora que Deus propõe; a idolatria fora um vício trazido do Egito. Mesmo no Êxodo, com os milagres das dez pragas inda “quentes” mostrou suas garras plasmando o bezerro de ouro. “As suas prostituições, que trouxe do Egito, não as deixou...” v 8

Vez em quando surge um paladino da moralidade e humanismo, para denunciar a “violência de Deus”, quando O Criador Julga essas coisas com justiça. Felizmente, Ele não precisa aprovação da oposição e sequazes, para fazer o que é justo. “Operando Eu, quem impedirá?” Ah, você não concorda? Também Ele discorda do teu pretenso direito autônomo de relativizar ao Absoluto.

Uma coisa que chamamos “Isonomia” aglutinação de duas palavras gregas que significam igualdade perante a lei, ocorre Nele; não existem esses vícios tão comuns entre nós, de “todos iguais, mas, uns mais iguais que os outros.” O juízo de Judá seria exatamente o mesmo que o de Samaria; “No caminho de tua irmã andaste; por isso entregarei o seu cálice na tua mão.”

Quando a apostasia se generaliza, só o surgimento de um “não alinhado”, como foram Josias no trono, e Elias no deserto, afrontando ao ímpio Acabe, por exemplo, O Eterno pode falar exortando ao arrependimento, e suster temporariamente Seu Juízo; Não era o caso, então; “Busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, estivesse na brecha perante Mim por esta terra, para que Eu não a destruísse; porém, ninguém achei.” Cap 22;30

Tendemos ao efeito manada, o vulgar “Maria vai com as outras;” se um só, não for, ficando, antes, na Divina dependência, esse “albino”, mesmo não falando já se tornará um profeta; se Deus falar mediante ele, um oásis.

O centro confortável tende a nos atrair, mesmo que o faça rumo à perdição. Normalmente não se rejeita alguém por que está errado, necessariamente; antes, porque, pelo que o tal é e traz, as pessoas são desafiadas a mudanças que não querem. “... a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Assim, o desejo de aprovação prevalece ao de salvação.

Sabendo que o Divino Juízo será sem parcialidades, acepções, com isonomia, O Salvador nos desafiou a irmos praticando essas coisas já; os que pretendem trilhar a vereda da salvação. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também, porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7;12

Muitos de nós, infelizmente, mesmo convivendo no arraial dos santos, ainda cultiva hábitos trazidos do “Egito”; mentiras, parcialidades, hipocrisias várias para se manter no nicho do centro confortável.

Como naqueles dias, O Eterno procura homens na brecha, gente que não se incomode com a humana rejeição, desde que, concorra a aprovação Divina. Pois, o mesmo cálice amargo de juízo que bebem com nossa aprovação, aqueles dos quais não gostamos, nos caberá se incorrermos em erros semelhantes; o juízo será com isonomia. “Tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?” Rom 3;2

A Palavra não visa mera mudança de hábitos; deixarmos de ir a certos ambientes para irmos à igreja e estará tudo bem; não.
Foi dada para mudança de caráter; deixarmos de depender de nossas inclinações rasas, para sermos dirigidos pelos pensamentos dos Céus; “Porque Meus pensamentos não são os vossos, nem os vossos caminhos os Meus, diz o Senhor. Porque assim como os Céus são mais altos que a Terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos, e Meus pensamentos mais altos que os vossos.” Is 55;8 e 9

Maria deverá não temer certo isolamento, quando as outras andam mal. Pois, “... Não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem seu prazer na lei do Senhor; na sua lei medita dia e noite.” Sal 1;1 e 2

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O Advogado do Diabo


“O Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Luc 19;10

Deparei com um vídeo chamado “Teologia Reversa” onde muitas blasfêmias provocam.

Lá, Deus é o “Vilão” não Satanás; O Eterno seria Autor de todos os males; Satanás teria morto “apenas os filhos de Jó” isso, com permissão Divina. Citou textos como o de Isaías: “Eu Formo a luz, Crio as trevas; Faço a paz, crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas estas coisas.” Is 45;7

Mencionou ainda Ananias Safira mentindo a Pedro sobre a venda de certa herdade; disse que “Basta alguém mentir sobre grana para Deus e zás!” (fez o gesto aquele de cortar a cabeça). O Vídeo seguia, não vi tudo.

Segundo seu dito, já foi católico e evangélico e parece ter se tornado ateu.

Sabemos que, morar numa garagem não nos transforma em carro; nem, frequentar uma igreja faz alguém cristão; tampouco ritos religiosos repetidos são equivalentes a conhecer Deus. Pode ter orbitado perto, mas jamais viu Ao Santo; se Visse amaria, invés de blasfemar.

Ora, do ponto-de-vista espiritual todos estavam mortos, Deus não precisaria matar nenhum; contra Sua Amorosa Vontade eram apenas “Walking Dads” mortos-vivos. O Salvador Veio para buscar o que se havia perdido, como vimos.

Jó, por ser fiel e reto, óbvio que O Eterno o protegia! Assim, só com permissão Dele poderia ser tocado; mas, transformar isso em regra para todos os homens, mesmo os ímpios, é patentear crassa ignorância acerca das coisas espirituais.

O juízo referente a Ananias e Safira nada tem a ver com dinheiro; mas com mentira solene, num momento de criação da Igreja, onde os atos seriam registrados como ensinos sendo precedentes abertos aos demais. 

Do dinheiro Pedro disse: “Guardando não ficava para ti? Vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.”
Ninguém pediu que vendesse nada, ou, tendo vendido, que doasse; mas doar parte dizendo ser tudo e, diante de Deus? Maldade punida com morte.

Um precedente assim, se permitido poderia causar milhares de mortes mais.

Como vimos, Deus não carecia matar mortos; mas entregou Seu Único Filho, para que os mortos-vivos tivessem, enfim, chance de viver; “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, agora é, em que os mortos ouvirão a Voz do Filho de Deus, os que ouvirem viverão.” Jo 5;24 e 25

O Sentimento do Altíssimo em relação à morte dos ímpios Ele mesmo Expressa; “Vivo Eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva...” Ez 33;11

Quando Ele Diz: “Eu Faço a paz, Crio o mal, formo a luz as trevas...” O “mal” em questão é uma linguagem antropocêntrica, a forma como o home vê o Juízo; como o Dilúvio, por exemplo, citado pelo nosso ateu em apreço. 

Deveria ter lido com mais atenção; “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; encheu-se a terra de violência.” Gn 6;11 Violência e corrupção são culpa de quem?

Esses muitos males que ocasionaram o juízo foram feitos por homens que escutaram ao Pai da Mentira invés de Deus.

A Bíblia é categórica: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.” Lam3;39 “Porque o salário do pecado é a morte ...” Rom 6;23

Então, embora O Senhor permita o mal, pontual, não o criou, em absoluto. Ao dar livre arbítrio às criaturas, criou a possibilidade do mal; possibilitou ser desobedecido. A primeira incidência foi muito antes da queda humana; do anjo de luz, diz: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.” Ez 28;15

Foi esse iníquo que, expulso do Céu levou a terça parte dos anjos após e, derrubou ao casal Edênico, espalhando o mal por toda a Terra.

Deixar a casa do Pai para ser advogado do Diabo, é mostrar-se indigno do Inefável Favor oferecido. “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende justiça; até na terra da retidão ele pratica iniquidade, não atenta para a majestade do Senhor.” Is 26;10

Coerente com o espírito do mundo onde a vontade majoritária é “antidemocrática”, assim todos os “reversos” de Satã. “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; que fazem do amargo doce e do doce amargo!” Is 5;20

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

A fé e suas certezas


“A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Um fundamento é base para que se edifique sobre ele; não é um fim em si mesmo, antes, o assento a algo maior, para o qual foi posto. Sendo a fé fundamento de coisas que se esperam, a edificação dessas é o propósito daquela.

Muitos assemelham fé com mera confiança, expectativa, pensamento positivo e coisas assim; mesmo sendo possível que essas inclinações naturais usem o nome de fé, é mui diversa disso, a fé bíblica, na qual somos instados a andar.

Ela não paira sobre o vácuo; tem conteúdo expresso, e não se alinha às inclinações naturais, dada sua Divina origem. Deus é Fiel tanto quando nos disciplina, quanto, quando nos consola; a fé sabe disso. “Porque O Senhor corrige ao que ama, açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” Heb 12;6 e 7

Então, que coisas devemos esperar, se temos fé em Deus? Nada além do que Ele prometeu. Se, no âmbito natural cada um pode acreditar no que quiser, no espiritual, para os renascidos em Cristo, se veta que migrem para além do que está escrito. “Para que, por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos firme consolação, nós, que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;” Heb 6;18

Sabendo isso, que pela Sua Integridade Santa, é impossível que Deus minta, resulta que, o que nos prometeu, mesmo habitando ainda no âmbito da esperança, já pode ser tido como certeza, pela fé; “Mas, desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até o fim, para completa certeza da esperança;” Heb 6;11

Agora, se devanearmos com coisas alheias ao prometido e nelas anexarmos nossa fé, estaremos traindo a nós mesmos, dando largas aos enganos do coração, onde deveria habitar tão somente A Palavra de Deus.

Os anseios da vista pedem algo palpável, a fé descansa no que só ela divisa; “Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência esperamos.” Rom 8;24 e 25

Vemos então, que mesmo a esperança, consorte da fé também prescinde da vista. Os que para “terem fé” carecem algo palpável, uma imagem, negam à fé, quando pensam exercê-la.

Se, a atuação plena da fé saudável em nós pode ensejar certeza, esse ensejo basta como “Prova das coisas que se não veem.” Pois da sua maneira, com seus olhos privilegiados, a fé já vê.

Quando diz que devemos reter a esperança proposta, não podemos ser seletivos, como se, as partes aprazíveis das promessas estivessem vigentes, as dolorosas pudessem ser olvidadas; não fizessem parte do “pacote” proposto.

Tanto valem as promessas de livramento, ajuda, consolo, salvação, quanto as que se referem às calúnias, perseguições, injúrias, aflições e ataques vários advindos desse mundo maligno e seu príncipe. Não sem motivo, aliás, a fé foi figurada como arma defensiva contra dardos maus. “Tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.” Ef 6;16

Esses dardos normalmente são sutis, atuam com fito de perverter à sã doutrina, fomentar desobediências tênues, até alienar as incautas vítimas, da salutar relação com O Pai.

Qualquer ensino, insinuação, conselho que traga em seu bojo algo que embace o conhecimento de Deus e Sua Palavra é um dardo maligno. “As armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas; destruindo conselhos, e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus; levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo;” II Cor 10;4 e 5

Uma fé que não se coadune com obediência ao Senhor é fraude.

Muitos tendem a alinhar suas predileções naturais com a Vontade Divina; fazem o que querem, habitam em igrejas acostumados aos ritos religiosos, sem nenhuma transformação de caráter e pensam que seus desafetos são os mesmo de Deus. Deseja com toda “fé” a remoção dos óbices externos, alheios aos vícios que os habitam.

“Lendo a Bíblia encontrei muitos erros; todos em mim.” (Agostinho). 

Assim, devemos voltar nossa artilharia contra nossos próprios erros, más inclinações, para nosso aperfeiçoamento, antes de nos incomodarmos com os alheios. Tirar o cisco de nosso olho primeiro, como ensinou O Mestre. Precisamos fé para crer nisso também.

“A fé sobe pelas escadas que o amor construiu, e olha pelas janelas que a esperança abriu.” C. H. Spurgeon

Faz essas coisas sem descuidar dos espinhos que a prudência avisou.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Os filhos da pátria

“Os operários não têm pátria.”
Karl Marx

“Depois da liberdade desaparecer, resta um país, mas já não há pátria.” François Chateaubriand

Para Marx, pai do comunismo, como vemos, operários são coisas, não seres humanos. Pertencem ao Partido comunista. Que o digam os chineses. Sua pretensa universalização os deixaria órfãos de pátria, em prol de algo maior. Por isso, via de regra suas bandeiras são vermelhas, não de países específicos. São feitos gado; seus donos, prósperos fazendeiros, vide Fidel Castro, Hugo Chaves, Nicolás Maduro et caterva.

Em Chateaubriand, a liberdade aparece como valor primeiro, sem a qual, sequer a pátria existe.

A ausência de cérebro dos “idiotas úteis” como seus donos os chamam, os leva a discutir periferias criadas por profissionais do engano; o preço disso, daquilo, em tal e qual tempo, sem investigar as causas, nem o contexto, muito menos, qual seria o papel prioritário de um Governo decente.

O gás custa tanto! Gasolina outro tanto! “Fora Bolsonaro!” Pouco importa que O Presidente tenha eliminado impostos para que os preços baixassem, e os Governadores, tentáculos do “Mecanismo”, os tenham elevado ao cubo.

Os “Operários” idealizados por Marx, além de apátridas devem ser também acéfalos.

Uma dezena de aves de rapina colocadas em ponto estratégico decide ao bel-prazer, o que é “democrático” e o que não; sumariamente, sem processo nem direito a defesa, prendem, tolhem, perseguem indefinidamente.

A revista Oeste contabilizou 123 ações do STF contra O Governo Federal em pouco mais de dois anos, média de uma por semana. Nunca tivemos uma “Oposição” tão ferrenha.

Ora, o Papel daquela Corte seria de, Guardiã da Constituição, não mais. No entanto, a atual composição colocada majoritariamente pela esquerda, se dá ao direito de legislar, tolhendo competências dos outros poderes, Legislativo e Executivo. Uma ditadura judiciária.

Graças a Deus, a “Imprensa” deixou de ser relevante há muito; a Mídia alternativa via Internet tem viçado; as tentativas de desinformação e manipulação recorrentes têm o devido contraponto; quem quer, pode saber fácil de onde sopra o vento.

Nunca achei Bolsonaro um deus; mas, é um político “albino”; desde que me lembro por gente, jamais vi outro como ele, fiel às promessas de campanha, ousado pelos valores que crê, enfrentando incólume a oposição velada de todo o Congresso a engessá-lo, do STF a estreitá-lo e de 90% da mídia a caluniá-lo.

Tendo O Governo Federal distribuído milhões para minimizar danos da guerra biológica chinesa, o “Auxílio Emergencial”, bem como, verbas gigantescas aos Governos Estaduais para mesmo fim, ainda, aprovando em regime emergencial a vacinação dentro dos prazos legalmente possíveis, para efeito de consumo público, em “Mentecaptolândia” o Presidente é um “Genocida”.

Enfim, essas coisas e muitas mais, do mesmo calibre ou piores, como uma CPI instaurada, (pasmem!) pelo STF, para investigar “Crimes durante a pandemia” nega-se a inquirir suspeitos de grandes desvios; mira suas armas contra O Presidente.

Dezenas de manifestações pacíficas foram feitas em todo o país, e nada. A Imprensa escondendo e os alvos dos protestos surdos.

Então, dado o somatório disso tudo, chegamos ao que promete ser um Sete de Setembro histórico; os meios legais estão controlados pelos inimigos da Pátria; mesmo assim, O Presidente afirma que se pode extirpar o “Câncer do Brasil dentro das quatro linhas da Constituição.”

Uns pensam em artigo 142; outros, Intervenção Federal com Bolsonaro no poder; não sei. 

O que sei é que, o jogo democrático não é o forte dos vermelhos. “Vamos tomar o poder; é diferente de ganhar uma eleição” (José Dirceu)

Até usam palavras da moda como artifícios pra enfeitar sua hipócrita árvore. Mas, desde que Bolsonaro foi eleito com suspeitos 57 milhões de votos, (foi muito mais, as urnas roubaram) desde então, digo, invés de a oposição se opor dentre dos limites do melhor para o país, debatendo ideias, se opõe à existência do governo eleito, por extensão, à vontade do povo. Eis a “Democracia” esquerdista!

Com esse estado de espírito, verde-amarelo pulsante, como seria se, os intentos deles, via “magia” das urnas, reconduzissem no ano que vem, o rei dos ladrões ao poder? 

Ele mesmo ameaça censurar à imprensa, (leia-se mídias sociais) “La prensa” ele compra; “redefinir o papel das igrejas” segundo as ordens de seu “Chefe supremo”, parece que, certo “Zé Pilintra”.

Enfim sendo a esquerdalha refratária ao jogo democrático e sua saudável alternância de poder, e contando com apoio de máfias internacionais, igualmente comunistas, dias sombrios podem assomar sobre o País.

Se, a remoção de um câncer precisa cirurgia, e essa requer anestesia, o câncer político demanda uma nação bem acordada.

Outrora se disse em meio a badernas desorientadas que, “O gigante acordou”; perambulou sonâmbulo, foi mijar e voltou a dormir. Mas agora, finamente ouviu ao despertador.

Lavando por dentro


“Os levitas se purificaram, lavaram as suas vestes, Arão os ofereceu por oferta movida perante o Senhor, e fez expiação por eles, para purificá-los.” Nm 8;21

Purificação em dois níveis; o exterior, passível de ser feita pelo próprio servo; “Os levitas se purificaram...” coisas atinentes à higiene; e o interior, que demandava o sacrifício de um animal, e intercessão do Sumo Sacerdote; “... Arão fez expiação por eles para purificá-los."

Nuances do antigo pacto; nele, mesmo as coisas interiores, (reconhecimento de pecados, arrependimento) não eram tão interiores assim. Resolviam pontualmente a situação dos pecadores, sem tocar na origem dos pecados; mudança do coração, da má índole que persistia.

O Eterno prometeu aperfeiçoamento: “Aspergirei água pura sobre vós e ficareis purificados; de todas vossas imundícias e todos vossos ídolos Vos purificarei. Dar-vos-ei um coração novo, Porei dentro de vós um espírito novo; Tirarei da vossa carne o coração de pedra, vos Darei um coração de carne. Porei dentro de vós Meu Espírito, Farei que andeis nos Meus Estatutos, guardeis Meus juízos, e os observeis.” Ez 36;25 a 27

Lavagem pela “Água pura” A Palavra da Vida; mudança de coração, (mentalidade) “espírito novo”, o humano regenerado e purificado pelo Espírito Santo. O Eterno prometeu tratar das causas não apenas das consequências.

Mesmo as coisas estabelecidas no Antigo Pacto devendo ser observadas, pois, não eram obreiras da purificação desejada pelos Céus; Tinham viés didático que apontava profeticamente, e teor simbólico, a demandar a pureza do Sumo Sacerdote Eterno, então, por vir.

Aquelas coisas eram “... uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; consistindo somente em comidas, bebidas, várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.” Heb 9;9 e 10

A purificação desejável aos Céus olha para a consciência; é mui interior. Requer mais que rituais externos; antes, o silêncio dessa como sinal que o Espírito está no comando.

Como as Escritura foram dirigidas inicialmente aos Israelitas, depois, pelo Amor Universal do Eterno, derivaram ao encontro dos gentios, a linguagem era judaica. Não se referia à Igreja, tampouco, obreiros, como usamos. Antes os alvos da purificação eram os “filhos de Levi (obreiros de então), atuando sobre o povo eleito; Israel e estrangeiros agregados. O “Ide por todo o mundo e pregai O Evangelho à toda a criatura” veio depois.

Vaticinando a vinda do Sumo Sacerdote Santo, Malaquias falou assim: “Mas quem suportará o dia da Sua Vinda? Quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Será como o fogo do ourives, como o sabão dos lavandeiros. Assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; Purificará os filhos de Levi, os refinará como ouro e prata; então, ao Senhor trarão oferta em justiça.” Ml 3;2 e 3

A fato que Jesus É insuportável ao viciado em pecados é recorrente nas Escrituras. Por Isaías Ele pergunta: “Quem deu crédito à nossa pregação...” Cap 53;1

Ele denunciou Sua Rejeição e consequente condenação dos que rejeitaram: “A condenação é esta: Que a Luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más.” Jo 3;19

Nos Seus dias havia muitos “puros” exteriormente que chamou de hipócritas, pois, se esmeravam em purificações rituais, sem nenhum trabalho em deixar a maldade dos corações.

Sabedor de quão insuportável era a santidade aos viciados em carnalidades, O Senhor desafiou quem Lhe ouvia a desfazer-se da “má companhia” para andar consigo.” “Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome cada dia sua cruz, e siga-me.” Luc 9;23

Por isso, diverso do que dizem os opositores da fé, que nós, cristãos, somos covardes escondidos atrás da Bíblia, fomos encorajados e capacitados pelo “Leão da Tribo de Judá” a enfrentarmos o mais duro dos adversários, nós mesmos.

Se, a purificação demandada fosse mero ritual, não teria tanta oposição dos “valentes” como tem.

Entretanto, Os Céus não se contentam com encenações; “Nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos pecadores, Feito mais sublime que os Céus;” Heb 7;26

Esse, além das ervas daninhas dos nossos pecados, remove as sementes deles, nos que Lhe ouvem. A operação da Sua Purificação é bem interior, como O Santo Deseja; “Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno ofereceu a Si mesmo Imaculado a Deus, purificará vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb 9;13 e 14

Sua Obra Inefável visa purificar-nos para servir; quem inda pensa em aglomerar por vantagens, mesmo perto, não O Conhece.

domingo, 5 de setembro de 2021

Olhando nos olhos


“Tens Tu porventura olhos de carne? Vês Tu como vê o homem?” Jó 10;4

Pergunta retórica; não deriva de uma dúvida, tampouco, deseja resposta. Apenas pretende realçar algo que parece óbvio, evidente.
Que Deus não vê da mesma forma que o ser humano.

Os olhares diferem no alcance; “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando maus e bons.” Prov 15;3 Chamamos Onipresença.

Na incidência; “... porque o Senhor não vê como vê o homem; o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” I Sam 16;7

Na valoração; o que ao homem parece prazeroso, como as tentações maquiadas pelos artifícios do prazer, com alegorias que visam ocultar-nos a maldade, ante Ele, desfilam nuas; muito do que o homem bebe com sofreguidão pelo desejo, Ele sofre pela repulsa. “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, a opressão não podes contemplar...” Hc 1;13

Enfim, esses tópicos não pretendem ser uma abordagem conclusiva sobre as imensuráveis possibilidades dos Olhos do Eterno; mas, suficientes para estabelecer a gritante distinção entre Seus olhos e os nossos, e ter por necessária a conclusão que, “Não há criatura alguma encoberta diante Dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos Daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;13

Grande parte dos combates do Salvador foi contra a hipocrisia. O que é a mesma, senão, aparentar virtude vivendo de braços com o vício? Dos choques reiterados contra os esconderijos deste que se cunhou o provérbio: “As aparências enganam.” Na verdade são nossos olhos destreinados, privados de discernimento, que se enganam.

Alhures de escreve: “Quando Paulo me fala coisas de Pedro, sei mais sobre Paulo, que sobre Pedro.” Deveria ser assim. Discernirmos o fofoqueiro, invés de consumirmos a fofoca.

Mas, os “ouvidos treinados” para maldade assumem um lugar que deveria ser dos olhos, (entendimento) e patrocinam nosso engano em consórcio com a malícia. Não apenas as aparências enganam, pois; Nosso coração estragado pode muito mais; “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” Jr 17;9

Então, quando ouço certo “Missionário” dizendo: “Só faça se sentires no coração”, me pergunto: De qual Bíblia ele tirou esse ensino?

A visão espiritual nada em águas mais profundas que aparências; tem seu consórcio com o entendimento, para, coabitando com esse, gerar o discernimento, a visão das coisas como realmente são.

Pois, no campo das aparências o canhoto pinta o feio de belo pescando incautos; no do entendimento obra construindo barreiras, para que a luz não nos clareie; “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Os opositores dela, da fé, dizem que a mesma é cega; seu modo oblíquo de dizer que seus olhos naturais nada veem, onde ela incursiona segura, como que, vendo. Pois, “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Como numa lousa cheia de textos e rabiscos, seria difícil, quase impossível ler algo que fosse escrito sobre tal mescla de garatujas e letras, assim, o coração humano cheio de preconceitos, malícias, vícios, pecados, veria algo nos domínios espirituais sem ajuda do Alto.

A lousa seria alva, nossos pecados, o carvão que serve de “giz”; sem o bendito “apagador” que purifica, (O Sangue de Jesus) seguirmos cegos, mesmo Deus estando perto.

Paulo ensina que fomos colocados numa “redoma” de tempo e espaço, “Para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, O pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós;” Atos 17;27

Por isso, a sentença: “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.” Jo 3;3 e a promessa: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” Mat 5;8 Em tais corações, o que O Santo Escreve, pode ser lido.

Normalmente, o “conhecimento” vulgar, sobre O Eterno, deriva de platitudes, superficialidades genéricas que todos falam; Deus isso, aquilo. Isso não é conhecer, ter intimidade; apenas, tagarelar sobre.

Depois de dura aula numa “sala” muito escura, o mesmo Jó testificou que sua visão, finalmente se ampliara: “Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veem meus olhos. Por isso me abomino e arrependo no pó e na cinza.” Jó 42;5 e 6

Vendo melhor a Deus, ele viu melhor à própria maldade. Quanto mais perto de Deus o homem estiver, mais longe estará do doentio e corrupto, si mesmo. Essa é a ideia da salvação, aliás; “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.”

sábado, 4 de setembro de 2021

"Fuzis não matam fome"


Ultimamente as redes sociais foram eivadas de postagens diversas na forma, e comuns no conteúdo: “Fuzis não matam fome!”

Diferente do cidadão comum que coloca as apreciações da vida em seu nome, sempre, uma pessoa jurídica, instituto isso, aquilo, fundação aqueloutra, criam as ditas postagens; de onde se percebe que derivam de “profissionais”, gente assalariada para fazer isso. Bravos “guerrilheiros virtuais” que ganham a vida com essas coisas, manipular incautos a serviço de patifes. Os patifes pagam bem com dinheiro roubado do Erário.

Não tendo nenhum crime de responsabilidade, nenhuma atitude ímproba do nosso presidente, e seu jeito rude de discursar não servindo mais como pretexto, perdeu o apelo, se é que já teve, algum “jênio” do marketing decidiu pegar o gesto brincalhão do Presidente de apontar os dedos simulando armas, para “concluir” que ele estaria dando fuzis ao povo, invés de feijão.

Primeiro, a ideia que um gestor nacional deva priorizar o combate à fome é uma doença esquerdista; que, no andar de cima, gosta do Estado inchado, para trazer maiores meios de corrupção; no de baixo esperneia por assistencialismo, dada a ojeriza pelo trabalho da “militância”. Diria que os dois estratos formam um casal perfeito; os de cima só pensam no bolso, os de baixo, nas bolsas.

Lula criou com toda pompa o “Fome Zero” que, esvaziado o apelo marqueteiro, caiu na vala comum do esquecimento. Mas, vá alguém duvidar que são eles que se preocupam com o bem do povo.

Se, um conservador se arrisca em manifestos públicos o faz por valores como liberdade, democracia, direito à defesa, estímulos bastantes ao seu engajamento; faz isso com seus próprios meios. Aos do estômago, bastam nacos de pão e mortadela; saem gritando o que o patrão mandar. “Fuzis não matam fome!” Partilham.

O papel de um governo sério é gerir a coisa pública com probidade, transparência; o atual Governo vem fazendo isso “como nunca antes na história deste país.” Dada a peculiaridade da pandemia, o Governo distribuiu trilhões via “Auxílio Emergencial”, e não há registro que tenha distribuído nenhum fuzil. Dinheiro não mata fome, mas permite comprar coisas que matam.

Alguns idiotas úteis chegam a usar a triste saga do Afeganistão, para dizer que as coisas começam assim; primeiro se permite as armas, depois eclode o terrorismo. Na verdade é o contrário; primeiro o desarmamento, como em Cuba e Venezuela, depois, o povo de bem cai refém de gente sem escrúpulos, que, tendo toda sorte de armas faz e acontece contra quem se opuser.

Eram justo, os canhotos, que protestavam desde sempre contra o “Imperialismo Americano”; agora que um canhoto furtou o poder lá, tirou “As garras do Império” daquela parte da Ásia, para infelicidade das pessoas de boa índole. Tirado o escudo que guardava o povo comum, os terroristas têm o céu aberto; de lambuja o Biden deixou todo poderia bélico nas mãos dos terroristas.

Mas a água viraria pó, antes que um fanático esquerdista reconhecesse erros, trilhasse caminhos lógicos, ou raciocinasse de modo coerente. Vampiro não doa sangue.

Vergonhosamente, pessoas que cheguei a admirar um dia, gente que se ufanava de seus “princípios” agora por sua aversão a Bolsonaro, assenta no colo de bandidos que outrora repudiava. Menos mal que ficaram nus; assim, paro de perder tempo com quem não vale nada.

Bolsonaro não é um semideus; é um homem honesto, ficha limpa que defende valores como Deus, Família, liberdade, democracia. Como uma pessoa decente seria contra essas coisas, mesmo não gostando dele?

Todavia, ele tem sido vendido como se fosse Satã, desde que a Globo parou de anunciar aos Correios, e fazer propaganda do Governo Federal. “Brasil um país de todos!” Lembram? Essa roubalheira cessou.

Sofrendo o engajamento da estupidez como sofrem os que ainda veem, fica fácil de entender os frutos de Paulo Freire. Carecem do escuro da noite intelectual, os vampiros da coisa pública. Nasça o sol do discernimento e eles voltam pra tumba. Se desse pra fuzilar o fanatismo e a ignorância...

O esquerdismo é uma praga que miserabiliza nações, castra direitos, tolhe liberdades e mesmo assim, é defendido com unhas e dentes, por gente que só tem esses instrumentos, claro! Cérebros demandam cultivo. Como o MST braço terrorista da esquerda que destruiu pesquisas, esses tratam assim, a história, os fatos, a verdade; vale tudo por “la revolución!” Quase tudo. Menos pensar.

O Governo não defende, nem pretende armar ninguém; antes, quer preservar o direito de defesa, da vida, e propriedade a quem o desejar; que mal tem? 

Quem se incomodar com isso, deve ser um candidato a ladrão. O que explicaria, aliás, ter um ladrão como candidato.

“Nada é tão admirável em política quanto uma memória curta.”
John Galbraith