domingo, 16 de fevereiro de 2020

A Cegueira dos Loucos


“... Ai dos profetas loucos, que seguem seu próprio espírito e que nada viram!” Ez 13;3

Em sua retórica contra os “sábios desse mundo” Paulo colocou aos cristãos como loucos. Afinal, ousamos crer na “Fraqueza de Deus”.

Aos judeus escandalizava a ideia de que teriam matado seu Deus; aos gregos com sua farta mitologia de deuses imortais, a saga de Um que pudesse ser morto ou permitisse isso por mãos humanas feria seu senso lógico, portanto, era loucura. “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.” I Cor 1;23

Se, os helenos cultuavam seus muitos deuses cuja prerrogativa principal, além de poder era a imortalidade, estavam agora diante da decisão sobre o Deus Vivo, “morto” cuja “fraqueza” patente era o amor. “Porque a loucura de Deus é mais sábia que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.” V;25

Então, se na diatribe de Ezequiel os profetas loucos são os que seguem ao “próprio espírito”, na ironia de Paulo, os loucos se deixam conduzir pelo Espírito de Deus em Cristo. “Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Ele salvar os crentes pela loucura da pregação.” V;21

Como sabemos tratar-se de uma ironia? O próprio texto o diz; “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos é o poder de Deus.” V;18 Aos que perecem o Poder de Deus manifesto parece loucura, não aos salvos.

Acontece que a salvação guinda-nos da esfera natural para a sobrenatural; junto traz um nível de compreensão superior também; “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente. Mas, o que é espiritual discerne bem tudo, e de ninguém é discernido.” Cap 2;14 e 15

A visão vulgar de um louco é alguém privado das faculdades mentais, do equilíbrio racional, da lucidez perante a realidade; porém, os loucos no prisma espiritual são os que dão as costas para Deus, independente da sanidade de seus intelectos, pois, é possível ser são num aspecto e doido no outro. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Prov 1;7

Ao desprezar um ensino que me tenta persuadir, o faço porque persuadido já estou de que não preciso dele; que sei algo melhor sobre aquilo, (vós mesmos sabereis o bem e o mal) não desejo tais informações. Assim, atuo como os loucos aqueles, que “nada viram” e seguem ao próprio espírito. Na verdade ao espírito do inimigo que deu a sugestão entre parêntesis.

Ver, na dimensão espiritual não deve ser levado ao pé da letra; embora muitos profetas fossem também videntes, ouvir do Santo, e entender o que ouve equivale a “Ver”. Não por outra razão, pois, o trabalho do deus deste século em cegar incrédulos fere entendimentos, invés de retinas. “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;3 e 4

Muitos confundem ativismo religioso com visão espiritual; trabalhar muito “para Deus” sem importar o quê, estão fazendo. Os loucos aqueles de Ezequiel trabalhavam também viviam a profetizar sem ser, sua mensagem derivada de Deus.

O falso profeta geralmente trabalha mais que o verdadeiro, pois é mensageiro de facilidades, mais que, de correção nos termos Divinos; o idôneo consagra-se; pelo Espírito Santo identifica brechas, e as denuncia, sendo agradável a mensagem, ou não; “Não subistes às brechas, nem reparastes o muro para a casa de Israel, para estardes firmes na peleja no dia do Senhor. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; fazem que se espere o cumprimento da palavra.” Ez 13;5 e 6

Cheias estão as redes sociais de “Caixas de promessas” virtuais produzidas pelos que acenam grandezas a ímpios que carecem urgente de arrependimento.

Até imagem de montões dinheiro e, se eu crer Deus pagará minhas contas... Foi a um próspero assim, cuja colheita não coube no celeiro antigo, teve que fazer um novo, que o senhor adjetivou como louco: “Louco! Esta noite pedirão tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” Luc 12;20

Como vimos, os loucos espirituais são cegos; não é bom ser conduzido um, por outro assim. “Deixai-os; são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro, ambos cairão na cova.” Mat 15;14

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Imagem Embaçada


“... Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra e assim foi.” Gn 1;11

“Façamos o homem à Nossa Imagem, conforme Nossa Semelhança; domine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre o gado, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.” Gn 1;26

Um distinção quando da criação, entre o homem e a natureza; essa posta para imitar a si mesma; “reproduzir conforme sua espécie;” o homem, tendo a criação sujeita a si, feito para refletir ao Ser de Deus, uma vez que, criado “à Sua Imagem e Semelhança”.

Se, a cada etapa concluída Deus supervisionava e via que era bom, uma vez criado o homem, diz que Deus viu que era “muito” bom; essa intensidade acrescida subentende que o apreço das demais obras era como que artístico, e do homem, afetivo; o prazer de Deus aumentara após tê-lo criado.

Tanto é assim que não há registros do Eterno maravilhado contemplando flores, paisagens, animais, enfim, os demais seres da criação; contudo, diariamente visitava ao homem pela viração do dia e com ele conversava. Visível que as demais coisas da criação eram meios; o homem, o fim.

A natureza foi restrita ao determinismo biológico, o reino da necessidade; reprodução mecânica, que, uma vez verificada bom está; isso significa que ela não faz escolhas, nem pode. Uma semente de milho plantada em condições adequadas não pode decidir se quer ou não, germinar; tampouco, escolher nascer trigo. A seu tempo, necessariamente nascerá e reproduzirá milho; ou um curso d’água não pode decidir subir invés de descer, ou mesmo estagnar em lugar íngreme; fatalmente se encaminhará aos lugares mais baixos, pois ceder ao “peso” da gravidade faz parte da “espécie” da água.

Assim, toda a natureza; o reino da necessidade não faz escolhas; faz o necessário segundo o projeto do autor.

Todavia, homens e anjos são arbitrários, capazes de fazer escolhas, sentir vontades e aceder a elas, ou não. Isso os coloca no reino da possibilidade; podendo agir de uma ou outra forma, essa autonomia os faz consequentes; ou seja: Podem optar pelo que quiserem, mas as consequências dessa opção serão necessárias; pois, o projeto original do Criador colocou a responsabilidade para contraponto à liberdade.

Portanto, o aviso: “Não coma da Árvore da Ciência do bem e do mal, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” A ameaça de morte como forma persuasora para que o homem escolhesse a vida.

Todavia, sabemos que a possibilidade de escolha fraquejou quando testada; a vontade pelo novo cambiou o certo pelo duvidoso, cujo resultado necessário foi a morte.

Pode parecer contraditório O Senhor Onisciente passeando pelo jardim a perguntar: “Adão, onde estás”? Claro que Deus sabia! A pergunta faz sentido sobre outro prisma que não, o da Divina ciência. Primeiro; oferecia ao homem uma audiência, uma possibilidade de explicar sua escolha; depois, revelava o sentimento Divino como de um Pai que chora a morte de um filho. Adão como fora criado “não estava mais”; nunca mais esteve! Todos os homens desde então, degeneraram tornaram-se fraudes. Nenhum mais por melhor que tenha sido foi Imagem e Semelhança do Criador.

Uns quatro milênios depois, certo homem entrou nas águas do Jordão para ser batizado e, enfim, Deus viu de novo Sua Imagem; “Esse é Meu Filho amado...” Foi perfeito assim que Eu criei para ter prazer!

A Vida e os Ensinos do “Segundo Adão” faram dados pelo Divino Amor em busca de nossa regeneração. Não fomos “Programados” para funcionar bem no pecado. Quando fazemos algo vergonhoso a face cora; falsidade é denunciada pelo brilho do olhar; mentira, pela reação disforme do sistema nervoso que permite a leitura do detector de mentiras, etc. Neurolinguistas sabem ler esses sinais que emitimos quando “funcionamos” com defeitos morais, pois, fomos criados para a santidade, a pureza; agindo diverso disso somos como um computador com vírus.

Daí, a necessidade de “deletar” o velho “sistema”; “negue a si mesmo”; submissos a Cristo seremos “formatados” de novo, capacitados a “funcionar” conforme o projeto original. “A todos quantos O receberam, deu-lhes poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no Seu Nome;” Jo 1;12

Mudança no agir deriva de mudar o pensar; “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos; se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Is 55;7

Ainda podemos fazer escolhas. A colheita será necessária; “... quem semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gál 6;8

domingo, 9 de fevereiro de 2020

O Banho de Luz


“... Saulo, irmão, recobra a vista. Naquela mesma hora o vi.” Atos 22;13

Paulo que ficara cego ofuscado pela Luz de Cristo, a quem perseguia; agora à palavra de Ananias, enviado do Senhor, recobrava a visão. Não que a palavra em si tenha poder; Deus o tem. Quando envia Sua Palavra vela pela mesma para que se cumpra.

Restaurar-nos a visão pela Palavra é alvo da encarnação do Verbo. “... Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.” Jo 9;39

Palavras do Salvador; além de curar aos cegos Ele cegaria aos sãos? Bem, agora a cegueira em apreço é a espiritual.

Os religiosos pensavam ver, em sua religiosidade oca, indiferente e presunçosa, agindo diverso do mandado Divino; “... Também nós somos cegos? Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como dizeis: Vemos; por isso vosso pecado permanece.” Jo 9;40 e 41

Notemos que a cegueira deles era a presunção; como O Salvador não faria o menor esforço para concordar estava gerada uma rivalidade, uma indisposição que os recrudesceria ainda mais na escuridão; malgrado, estarem diante Daquele que É A Luz do Mundo.

Quando nossa “luz” invés de iluminar como convém, falsifica à verdade torna-se trevas; “Se a luz que há em ti forem trevas, quão grandes serão tais trevas.”

Iluminação espiritual é gradual; requer inicialmente obediência, a despeito de entendimento; nos faz servos de uma Pessoa, Cristo; não, confiantes em nosso frágil intelecto; “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” aos que O temem O Senhor perdoa e justifica; a esses, O Santo acresce luz a cada dia, até que cheguem ao pleno discernimento espiritual; “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov 4;18

Diferente de muitos ensinos, o bom andamento na vereda da fé nos adestra na Palavra e dá discernimento, invés de enriquecer; “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na Palavra da justiça; é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm sentidos exercitados para discernir tanto o bem quanto o mal.” Heb 5;12 a 14

Quando O Senhor afirmou ter vindo cegar aos que “viam” não estava deixando patente um desejo Seu; antes, expondo as consequências do advento da Verdade diante dos humildes que a amariam, e dos presunçosos que prefeririam seguir na maldade à se converter; “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz... Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

Como diz uma canção: “Verdade traz confusão”; ela desnuda hipócritas; por isso não é bem vinda na maioria dos ambientes.

Então, o que cegava não era a Ação nem a Vontade do Senhor; mas, o Próprio Ser, que ao desnudar a hipocrisia ensejava ódio.

Entretanto, ter olhos abertos pela Palavra nem de longe é anseio corrente; por um lado grassa o famigerado ecumenismo com a pretensão diabólica de validar todos os credos a despeito do quê, ensinem; por outro, produziram a “Bíblia Inclusiva” da qual removeram textos onde “Deus errou”.

Essa “errata” pode parecer mui “politicamente correta” aos olhos do sistema anticristão; ante O Eterno é trabalho vão fruto de ímpia rejeição; “Como, pois, dizeis: Nós somos sábios; a Lei do Senhor está conosco? Eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas. Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram à Palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” Jr 8;8 e 9

O Salvador misturou saliva com pó e fez lodo para com isso curar um cego; poderia curá-lo d’outro modo, se quisesse; mas preferiu assim. Aquela rústica “pomada” figura quem somos, os mensageiros que se mantêm fiéis. O que saiu da Boca do Senhor, misturado ao pó da terra, nós, aplicado sobre os olhos dos cegos que, indo se lavar, (obedecendo) veem. “... untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, lavei-me, e vi.” Jo 9;11

Fora disso, não importa quão inclusivo, humanista, religioso seja determinado ajuntamento; A Palavra de Cristo segue incólume a dizer: “Se Eu não te lavar não tens parte comigo.” Jo 13;8

sábado, 8 de fevereiro de 2020

O Faraó e as virgens loucas


“... Acharíamos um homem como este em quem haja o Espírito de Deus?” Gn 41;38

O Eterno promovera Seu prisioneiro, não apenas a intérprete do sonho do Faraó, como também a conselheiro.

Dissera: “Portanto, Faraó previna-se agora de um homem entendido e sábio, e ponha sobre a terra do Egito. Faça isso Faraó e ponha governadores sobre a terra; tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura, e ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, amontoem o trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e guardem. Assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito...” Vs 33 a 36

O ousado hebreu não apenas apontou as qualidades que deveria ter o primeiro ministro por vir, como também prescreveu quais atitudes eram relevantes tomar.

Entretanto, Faraó maravilhado com a interpretação não viu um administrador sagaz; antes, um homem ímpar no qual havia “O Espírito de Deus.”

Essa Bendita Pessoa, O Espírito Santo, nem sempre é compreendido; não raro, muitos tentam “ajuda-lo” em Sua Obra como se, as rasteiras técnicas humanas pudessem suplementar ao Todo Poderoso.

Esforço para entrar no Reino é requerido, no sentido das renúncias carnais e perseverança; a salvação, diferente do pão natural não advém do Suor dos nossos rostos.

É Obra exclusiva do Bendito Espírito, a chamada; andar Nele, segundo Ele, a possibilidade de perseverança. “... Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zac 4;6

Até um evento histórico, físico, como aquele, da reconstrução do templo; muito mais, agora, a edificação em Cristo, das “Pedras Vivas” é Obra do Espírito Santo, para que, “a glória da segunda casa seja maior que a da primeira.” Que os filhos do Novo Nascimento sejam para a Glória de Deus, dado que os da carne estavam perdidos.

Entretanto, há muitos “Josés” interpretando coisas por aí que já não maravilham mais pela presença do Espírito de Deus”; usam técnicas motivacionais ímpias, comerciais, promotoras de emocionalismos baratos, os da “teologia do Coach” e similares, que conseguem o estrepitoso “milagre” de adesões sem conversão.

Convencem os pecadores de direitos, valores intrínsecos, quando, se fosse a atuação do Espírito Santo, o convencimento seria outro.

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que Eu vá; porque, se Eu não for, O Consolador não virá a vós; mas, quando Eu for, O enviarei. Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque Vou para Meu Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.” Jo 16;7 a 11


Imaginemos um João Batista Coach: viria a ele uma vasta gama de religiosos do Sinédrio com seus vistosos Tefilins, seus mantos de oração e o pregador os motivaria: “Foi Deus que os trouxe aqui; esses aparatos todos que usais mostram que não esquecestes Dele, muito mais Ele lembra de vocês e os ama...”

Mas, invés de produzir encantadores de serpentes O Espírito de Deus foi mais grave; “Dizia João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. Também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.” Luc 3;7 a 9

Essa balela global do espírito desse mundo, que coloca em realce “Tolerância, inclusão, convivência, diversidade” na busca de “promover um novo humanismo” como disse o Falso Profeta “Papa Francisco” não passa de um amontoado de iscas do Capeta servidas ostensivamente para pescar incautos à eterna perdição.

Homossexualismo é pecado! Aborto é pecado! Hipocrisia é pecado! Condescender com errados de espírito em nome da “tolerância religiosa” é omissão; omissão é pecado! O salário do pecado é a morte!! Acordem sonolentos! “... Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo te esclarecerá.” Ef 5;14

A Faraó se disse que armazenasse suprimentos para a escassez; vivemos dias maus; os das dez virgens, onde falta azeite; são poucos que podem ser identificados pela presença do Espírito de Deus. Virgens loucas estão tentando “comprar” onde não há.

O Espírito Santo não precisa de ajuda; nós precisamos Dele, não de imitações fraudulentas; “... aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” Fp 1;6

domingo, 2 de fevereiro de 2020

A nova velha "teologia"


“Da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gn 2;17 “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.” Gn 3;4

Primeiro A Palavra de Deus advertindo do risco mortal da desobediência; depois, o contraponto da Serpente diretamente afrontando à Palavra do Eterno como se Ele fosse mentiroso.

Desde então a coisa se tem repetido a não mais poder. “O que foi, isso é o que há de ser; o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.” Ecl 1;9 Sentenciou Salomão sobre a repetição enfadonha, a falta de originalidade do Capeta em suas perversões.

Nem sempre nega diretamente à Palavra dizendo o contrário, pois isso assustaria aos de mais escrúpulos; então, usa de sutilezas pervertendo à interpretação, acrescendo ou omitido algo conforme seus interesses.

Todavia, também esses ardis contam com a letal sentença: “Porque Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará sua parte do livro da vida, da Cidade Santa e das coisas que estão escritas neste livro.” Apoc 22;18 a 20 

Sendo o Apocalipse o fechamento do Cânon Sagrado, natural inferir que O Livro em questão seja A Palavra de Deus em sua plenitude, não apenas a Revelação em apreço.

A imutabilidade da Divina Palavra foi posta como mais perene que a existência dos Céus e da Terra; “O Céu e a Terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar.” Mat 24;35 De modo que a coisa não se restringe ao Apocalipse.

O Diabo não desistiu de ser Diabo, claro! tampouco abandonou seu vício mais caro de negar ou perverter à Palavra do Senhor.

Assim, usando seus servos produziu a “Bíblia de Teologia Inclusiva” cujo fim é “Facilitar o acesso ao Pai por meio de Jesus, a Palavra encarnada. Incluir minorias sexuais à Igreja implica em desconstruir conceitos teologicamente equivocados e reconstruí-los sobre as bases do Evangelho, que nos revela um Deus que não faz acepção de pessoas”. (Ministério Teologia Inclusiva) Notemos que, invés de regenerar vidas conforme A Palavra, devemos “desconstruir conceitos”; A Palavra que mude, não, as pessoas; a correção dos maus comportamentos na “Teologia de Satã” agora se torna “acepção de pessoas”.

Nessa mesma levada, o espírito do Anticristo atuante como nunca legou mediante o Falso Profeta, o “Papa Francisco” ao partido comunista chinês a autoridade sobre nomeação de prelados na igreja de lá, bem como sobre a tradução das Escrituras que doravante contemplam interesses do partido comunista, não, de Deus.

Temos um Papa comunista, globalista, perseguindo aos conservadores e fazendo vergonhosas concessões às religiões mais espúrias que desafinam da Palavra Divina. Ademais fez uma convocação global para 14 de Maio de 2020 para um “pacto pela educação” leia-se promoção do ecumenismo mundial desde as escolas. Quem recusar certamente será perseguido.

Os comunistas do PT falam abertamente em “aproximação com os evangélicos” para “promover uma releitura dos Evangelhos” segundo os interesses desses patifes defensores do aborto, casamento gay, ideologia de gênero, descriminação das drogas etc.

Só um completo imbecil pensará que se pode ser comunista e cristão ao mesmo tempo. O comunismo é ateu, endeusa o Estado; tem o partido único como “Igreja” tal qual, na China. Seus “valores” são os citados acima, todos contrários à Palavra de Deus. Portanto, ser Cristão comunista soa tão “lógico” como ser evolucionista cristão.

Já estamos sendo monitorados, os Cristãos veros; meu blog para cada cem leituras que aparece de diversas partes da Terra tem uma creditada como sendo de “região desconhecida”. Região desconhecida um cacete! São espiões do Capeta e da Nova Ordem Mundial vigiando aos não alinhados nem alinháveis, para que sejam perseguidos e mortos quando o império Global estiver formado. Danem-se!! Enquanto puder, escreverei a Verdade. Quando não mais, me recusarei ao alinhamento com a mentira.

Pensar que, os que afirmam crer na Palavra de Deus, invés de a ensinarem de modo saudável como uma profilaxia espiritual para os tempos nebulosos que estão à porta, ocupam-se também em perverte-la como se ganhar porções materiais fossem seu alvo. Uma vez mais o povo será destruído por falta de conhecimento; esse, pala falta de Paladar para com A Palavra da Vida.

Se, no Éden tudo era sim, exceto certa Árvore que ensejava um não! mortal, agora nada salva, exceto a cruz de Cristo que regenera e restaura à vida.

Profecias milenares se cumprem aos nossos olhos; mas, o mundo ímpio faz barulho demais para distrair pelos ouvidos...

Servos ou "Livres Pensadores"?


“Se ele puder pelejar comigo, e me ferir vos seremos por servos; porém, se eu o vencer, e o ferir, então a nós sereis por servos; nos servireis.” I Sam 17;9

O desafio de Golias propunha que se poupassem as vidas em batalha que apenas dois representantes pelejassem e o povo do derrotado se fizesse servo do vencedor. Contudo, após a vitória de Davi a coisa não se verificou, houve batalha e mortandade do mesmo modo. Parece que as “regras” só valiam se o grandão vencesse.

Deparei há pouco com a seguinte frase: “Não sou escravo para ter Senhor; nem ovelha para ter pastor; sou livre pensador.”

Inevitável evocar um trecho da carta aos Romanos; “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis; do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” Rom 6;16 Ausente a ideia de terceira via.

Por ser Triuno, O Criador encheu Sua Obra com o número três, como uma assinatura, (tempo: Passado, presente e futuro, três; espaço: Altura, largura e profundidade, três; água: h2, 0; duas porções de hidrogênio uma de oxigênio, três; fogo: calor, combustível e oxigênio, três; homem: corpo alma e espírito, três; família: pai, mãe e filhos; três; Bíblia: hebraico grego e aramaico, três idiomas originais; base da matéria: prótons nêutrons e elétrons, três; estados da matéria: sólido, líquido e gasoso, três; música: melodia, harmonia e ritmo, três; tudo isso e muito mais são três em um, remetendo ao Criador que É Pai, Filho e Espírito Santo.)

Embora essa gama toda, digo, se tratando de valores e escolha de, a quem servir, o mundo é inexoravelmente dual; descemos do três para o dois.

Verdade ou mentira; luz ou trevas; realidade ou ilusão, bondade ou maldade, salvação ou perdição, vida ou morte, Deus ou Diabo. Não há o desejado por muitos, terceiro caminho que comportaria “livres pensadores”.

Pois, ao dizer alguém como na frase acima, que não é escravo nem ovelha, diz, com suas palavras exatamente o que o Capeta disse a Adão; vós sereis como Deus sabendo o bem e o mal. Daí sua pretensão de ser um livre se revela falsa e o coloca sob a sugestão e domínio de Satanás.

Acontece que, o desafio do canhoto era parcial e mentiroso como o de Golias. Só valia para um lado. Rompido o contrato com Deus, a gama de “livres pensadores” degredados se fez miseravelmente escrava de Satã com todos os vícios possíveis no pacote, além da eterna perdição.

“A criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou.” Rom ; 8;20
Estranho “Upgrade” buscou Adão; de servo de Deus para servo da vaidade; daquilo que não vale nada.

Embora os salvos sejam servos de Deus, dado o compromisso de obediência assumido, a posição proposta pelo Salvador é mais sublime; ora chama de filhos, ensinando a orar, “Pai Nosso...” outra de amigos; “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho feito conhecer.” Jo 15;15

Não procede do coração do Pai, pois, esse viés distorcido como se, O Evangelho fosse um navio negreiro viajando em busca de escravos. Antes é uma carta de amor assinada com sangue inocente, dando o primeiro passo em busca de reconciliação com amados que se extraviaram por ouvir maus conselhos.

“Tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos da parte de Cristo, que reconcilieis com Deus.” II Cor 5;18 a 20

A presunção de, sendo escravo dizer-se livre não tem nada de original; religiosos que se opunham a Cristo eram assim; “nunca servimos ninguém”; ora se diziam filhos de Abraão; outra, de Deus. O Salvador tratou de lhes rasgar a máscara; “Vós tendes por pai ao diabo; quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, pai da mentira.” Jo 8;44

Fácil pleitear o direito a cuidar da própria vida quando sente-se seguro; quando a terra treme até ateu grita, Meu Deus!

Os que insistirem impiamente nisso, da parte de Deus terão a distância desejada... porém, Golias e sua galera são desonestos... melhor não confiar na palavra deles...

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Nossa Falta de Juízo


“... Deus te ferirá, parede branqueada; tu estás aqui assentado para julgar-me conforme a lei, e contra a lei me mandas ferir?” Atos 23;3

Paulo estava julgando o julgamento a que estava submetido; pois, se seu fito era salvaguardar à Lei, o próprio tribunal a estava transgredindo; portanto, desmoralizando-se pela parcialidade, invés de estar preservando à justiça como convinha.

Usou para isso uma figura semelhante à usada pelo Senhor, que chamara de “sepulcros caiados” aos hipócritas que colocavam pesados fardos nos alheios ombros, os mesmos que se recusavam a carregar. Parede branqueada, sepulcro caiado evocam a mesma ideia; uma capa de virtude disfarçado o vício.

Se esse incidente lembra nosso garboso STF, não é coincidência; apenas o mesmo modo ímpio de sempre, hospedado em novos viciados. A lei pune aos outros, a mim ignora, quando não, absolve. “Todos iguais perante a lei”, menos eu; eu sou a lei.

“... alguns, se entregaram a vãs contendas; querendo ser mestres da lei, não entendendo o que dizem nem o que afirmam. Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente;” I Tim 1;6 a 8

Nessa linha de parcialidade inconsequente tendemos a achar que as Promessas Divinas nos dizem respeito, mesmo quando, não; e Suas advertências não são contra nós; mesmo quando são.

O sofista mor, especialista desde o Éden em perversão da Palavra tentou a Jesus precisamente nisso; a parcialidade de apresentar o que “está escrito” para forçar O Salvador a pecar; Ele revidou com, “também está escrito”, em contraponto à superficialidade de se atentar apenas ao que convém à vontade natural; erro filho da pretensão de um Deus serviçal, à mercê dos nossos desejos sem condições prévias.

Se, é verdade que O Eterno “Trabalha por quem Nele espera”, Is 64;4 Também é que, estar “Nele” demanda submissão aos Seus preceitos e ao Seu tempo, até porque, esperar é já uma atitude de submissão àquele que tem poder de fazer acontecer as coisas quando lhe aprouver.

Se, nos âmbitos humanos a isonomia é uma coisa falsa que ocupa discursos e some na hora dos fatos, perante O Santo, Sua Justiça requer. É uma palavra grega composta de duas; -Iso- que quer dizer equidade, igualdade, e -Nomia-, de Nomos, Lei. A boa e velha igualdade perante à lei.

Paulo ao escrever aos romanos pontuou novamente sobre o juízo atirado contra terceiros que incidiria sobre os “juízes”: “Tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?” Rom 2;3

“Tu julgarás a ti mesmo – respondeu o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.” Saint Exupérry (O Pequeno Príncipe)

Exatamente por nossas noções de justiça seremos julgados para que não reste nenhuma “instância” de apelação como se, nossa insipiência fosse atenuante de pecados; “Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, com a medida com que tiverdes medido hão de medir a vós.” Mat 7;2

Não significa, contudo, que se eu for omisso concedendo a terceiros o direito de pecar tal “direto” me será facultado; antes, que quando censuro atos alheios em nome da justiça, estou escrevendo a “jurisprudência” do meu próprio julgamento.

Nossas falas, quer em juízo, quer não, estão todas registradas; “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; o Senhor atentou e ouviu; um memorial foi escrito diante Dele...” Ml 3;16

Não sem razão, quando menciona a cena do julgamento a Bíblia fala que foram “abertos os livros”. A lei que cada um “escreveu” será parâmetro do seu juízo.

Não se entenda com isso, porém, um endosso ao fugaz “não julgueis” dos que, quando apresentamos o juízo Divino, Sua Palavra, por falta de vontade de se submeter fazem parecer que trata-se um erro nosso, um juízo precipitado ao evidenciarmos o que Deus Falou.

O risco do juízo temerário é precisamente ser julgado pelo juízo esposado; quando apresentamos o Divino julgamento, claro que seremos também julgados pelo mesmo. Não precisam nos advertir do óbvio.

No entanto, como anseia salvar, mais que julgar, a misericórdia Divina fez nosso juízo recair sobre O Salvador; portanto a quem se Lhe submete, não resta julgamento; o registro de pecados está apagado; “... Tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar.” Miq 7;19

Enfim: Tão válidas quanto as promessas Divinas são Suas advertências; somos alvos de ambas. Aquele “crente” que espera de Deus apenas o que lhe agrada crê na mentira de Satã que seria nossa a escolha sobre bem e mal.

Então, quem quer ser abençoado por Deus, acredite Nele, não no inimigo.