segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Tempo de escolhas


“Há uma geração que é pura aos próprios olhos, mas nunca foi lavada da sua imundícia.” Prov 30;12

Se, consegue a proeza de ver pureza na imundícia, necessária a conclusão que é uma geração de valores invertidos, privada de noção, como a atual.

A ruptura do homem com Deus, “permite” que ele seja a “medida de todas as coisas” como disse Nietzsche. A relativização, a ausência do Absoluto, deixa-o ao sabor dos ventos que soprarem no mundo.

Por uns tempos sofremos a ditadura das minorias, a imposição no grito, das pautas LGBTs, que pareciam forjar a nova “moralidade”. Passado um período, longo até; os ventos começam a mudar.

Nomes como Elon Musk, Mel Gibson, Sylvester Stallone, Denzel Washington, e outros resolveram bater de frente, com reflexos em redes como a Meta, e empresas como a Disney. A “moralidade” multicor que se impôs, começa perder espaço.

Deus não depende de grandes nomes, nem do alcance de determinada arte, para disseminar o que é certo, aos Seus Santos Olhos. Simplesmente o diz, em Sua Palavra. Não força ninguém a abraçar Seus valores, mas faz com que todos os saibam.

Quanto aos que os invertem, lamenta; “Ai dos que ao mal chamam, bem; e ao bem, mal; que fazem das trevas, luz; e da luz, trevas; que fazem do amargo, doce; e do doce, amargo.” Is 5;20 no tempo oportuno terão a devida colheita.

A falta do Absoluto, a Voz Inerrante que valora às coisas como são, Deus; Autoridade Suprema que, a todos mede com a mesma régua; acaba deixando nas frágeis mãos humanas o julgamento sobre certo e errado. Assim, haverá tantas “certezas,” quantos, forem os homens envolvidos; com suas doentias paixões, onde deveria ser o assento do juízo.

A Parábola do Fariseu e do publicano ilustra bem, como dois pecadores semelhantes, conseguem fazer leituras tão distantes, entre si; O Fariseu dizia: “... Ó Deus te dou graças porque não sou como os demais homens, roubadores injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana, dou o dízimo de tudo o que possuo.” Luc 18;11 e 12 O Publicano, porém, estava ciente das suas culpas e foi direto ao ponto; “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador.” V 13

O primeiro se mostrava seletivo; pois, rejeitava erros como, roubo, injustiça, adultério; porém, desfilava garboso na arrogância, presunção, maledicência e pretensão de justiça própria. Afirmava retidão ante duas ou três maneiras de ser, que considerava erradas, e passava por alto aos seus pecados de estimação. Se cada ímpio puder valorar às coisas segundo suas conveniências isso se repetirá ao infinito; a noção de pecado será diluída na fumaça das predileções particulares.

Melhor, pois, a postura daquele que, sem entrar em detalhes reconhecia sua miséria, e pedia misericórdia.

A absoluta relativização, para a qual o mundo caminha, torna cada homem, um código legal em si mesmo, segundo os seus gostos. “Faz o que tu queres, pois é tudo da lei.” Como cantou Raul Seixas.

Isso até a destruição dos valores Divinos; alvo do príncipe do mundo. Então, serão todos castrados em suas liberdades, no totalitarismo de Satã, que já chamam de globalismo. Os que acham divertido “poder tudo” sem obedecer nada, serão gado marcado, sem liberdade de expressão, de culto, ir e vir, comprar o que quiser, ou escolher os alimentos. O sistema maligno controlará seu rebanho com vara de ferro.

Os que acharam muito divertido destruir os valores deixados pelo Eterno, quando entenderem tardiamente que estavam forjando, a serviço do canhoto, um gueto, onde serão forçados a servi-lo, dariam um dedo para voltar aos dias de liberdade de escolha, mas nem sobre os dedos terão domínio, então.

As cercas que O Eterno coloca não são para nossa restrição como fazem parecer os de raciocínio superficial; antes, são para nossa proteção. Para que possamos ser livres da ditadura do maligno em célere gestação.

Por isso, invés de chutar o balde dos valores, agindo inconsequentemente, usemos órgãos melhores, que os pés; nossos ouvidos. “Confia no Senhor de todo teu coração, não te estribes no teu próprio entendimento; reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará as tuas veredas; não sejas sábio aos teus próprios olhos, teme ao Senhor e aparta-te do mal; isto será saúde para o teu âmago e medula para os teus ossos.” Prov 3;5 a 8

O bom do tempo da semeadura é que nele temos escolhas; o inevitável nos dias da sega, é que teremos as justas consequências.

O ditoso nos que confiam em Deus, é que são capacitados a entender seu tempo; “Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.” Ecl 8;5

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