sábado, 22 de outubro de 2022

O bom depósito


“Ajuntem toda comida destes bons anos e amontoem o trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e guardem. Assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito...” Gn 41;35 e 36

Frutos dos bons anos seriam armazenados para recurso, durante o lapso dos maus.

Salomão apresentou o concurso de uns e outros, como necessários. “No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus Fez este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” Ecl 7;14

Mesmo sendo os egípcios um povo politeísta alienado do Eterno, Ele, mediante José Revelou o que viria; sete anos de fartura, depois, outros sete de escassez; afinal, invés de Ser um “deus tribal” como acusam alguns, O Eterno É universal; “... em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gn 12;3 Dissera a Abrão, o bisavô de José. 

As famílias egípcias e adjacentes estavam sendo preservadas com vida através do servo do Senhor.

Em tempos de “desconstrução”, convém observarmos que, Deus prometeu abençoar às famílias, não aos coletivos políticos ou ideológicos, alternativos.

A provisão prescrita era do pão de cada dia, esse discreto e valioso mantenedor da existência. Todavia, em se tratando da vida espiritual, regeneração segundo Deus, o “pão” é outro: “... Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra de Deus.” Luc 4;4 “Porque o Pão de Deus é Aquele que Desce do Céu e dá vida ao mundo.” Jo 6;33

Não carecemos um José apontando caminhos; a Própria Palavra que alimenta e dá vida, adverte da “seca” porvir; “Eis que vêm dias, diz O Senhor Deus, em que Enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as Palavras do Senhor.” Am 8;11

Estamos tendo pequena amostra de como a coisa será na reta final. Bastou surgir um ousado defendendo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, para o sistema satânico reagir; saiu à caça das “fake news”; censura pesada turva nossos céus. Fatos vastamente comprovados pelos próprios tribunais que, ora sofrem conveniente amnésia, são proibidos de ser lembrados, deixando patente que é à verdade que esses párias temem. Ela libertaria aos que sempre mantiveram presos e desejam que continuem.

O movimento global ecumenista tratará de tachar A Palavra de Deus de patrocinadora dos “discursos de ódio”; assim, será proibida pelos defensores do “amor”.

Nossa liberdade de expressão e culto (já ameaçada) precisa ser aquilatada como o período das vacas gordas, espigas cheias, onde se deve fazer o providencial depósito, para termos recursos disponíveis na fome dos dias maus. “... guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência.” I Tm 6;20 “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” II Tim 1;14 Advertiu Paulo a Timóteo; advertência que, bem faremos, aplicando-a a nós.

O inimigo não tem um mal preferido; qualquer um lhe serve; tanto proibir a pregação da Palavra da Vida, quanto, falsificar à mesma. Enquanto não tem domínio suficiente para vetá-la, contenta-se em estragar.

Desde sempre vem malversando ao que O Santo Falou: Nos dias de Paulo, seus falsários eram atuantes já; “Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” II Cor 2;17

Aos novos convertidos Pedro aconselhou: “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo;” I Ped 2;2

A edificação é muro protetor contra os falsos ensinos que grassam; aconselhando sua busca, Paulo expôs o motivo: “Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4;14

Nos dias do estio, até famílias distantes, de outras nações migraram ao Egito em busca de pão. Como a própria de José, da qual fora injustamente privado.

Assim, os depositários da Palavra, mesmo em momentos de grandes privações, inda podem abençoar outros em situações piores; “Bendito o homem que confia no Senhor, cuja confiança é O Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro; não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.” Jr 17;7 e 8

Pode o mundo mau nos tirar tudo, matar até; mas, não de sede. “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede...” Jo 4;14

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