quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Deus e a política


“Porque eis que Teus inimigos fazem tumulto; os que Te odeiam levantaram a cabeça.” Sal 83;2

Nós sempre escutamos que, religião e política, não se discute; tais, não se misturam. É sério isso??

Desde que Escolheu um povo para Si, O Eterno Foi O Governante do mesmo, através de homens que escolheu. Abraão, Moisés, Josué, Samuel... esse, aliás, o último representante do que chamamos teocracia; o Governo Divino através de um juiz escolhido. Então, o fim do período dos juízes e o início da monarquia.

Isso, porque o povo teve desejo de ser como as nações vizinhas e escolher para si um rei; tal desejo foi lido nos Céus como rejeição a Deus. “Disse O Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não têm rejeitado a ti, antes a Mim têm rejeitado, para Eu não Reinar sobre eles.” I Sam 8;7 Se, já tinham um Rei e escolheriam outro, natural a conclusão que rejeitavam ao primeiro.

A rejeição a Deus pode se expressar de mil maneiras; aversão aos valores que Ele Preza; desobediência aos Seus preceitos, aos profetas que Envia; escolhas espúrias de alternativas contrárias, conveniências casuísticas usadas como máscaras, acréscimos ou supressões à Lei, etc.

Embora, os reis, fruto da escolha humana divorciada da Divina ainda recebessem instruções do Alto, mediante profetas, e horizontais, via sacerdotes, (Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a Lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos. Ml 2;7) não obstante isso, digo, eram escolhas que não agradavam plenamente à Vontade Divina. A Permissão da monarquia nunca significou aprovação; “Dei-te um rei na Minha Ira, e Tirei-o no Meu Furor.” Os 13;11

Deixar a direção do Alto em troca de frágeis veredas humanas foi denunciado por Jeremias nesses termos: “Porque Meu povo fez duas maldades: a Mim deixaram, o Manancial de Águas Vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jr 2;13

Quando da vinda do Senhor e Salvador, a abordagem inicial não foi meramente espiritual; apenas atinente à salvação; referia-se a um novo governo também; “Arrependei-vos porque é chegado O Reino dos Céus”.

Não se tratava de uma possibilidade; para quem desejasse ser salvo, era e ainda é, questão prioritária; “Buscai primeiro o Reino de Deus, e sua justiça...” Mat 6;33

Embora as sociedades civis estejam organizadas em bases humanas, com suas leis e métodos de escolha, todos os que optaram por obedecer ao Rei dos Reis, em Seus Valores e Sua Vontade, não sacrificam pelas efêmeras coisas daqui os valores do Reino Eterno, no qual foram inseridos mediante Jesus Cristo.

Quando bens como Deus, pátria, família e liberdade são diretrizes de uma campanha eleitoral como agora, natural entender de qual lado formarão fila os que temem ao Senhor.

Não bastasse isso, do outro lado acenam com aborto, legalização das drogas, sexualização precoce, perversão das crianças, censura, restrição à liberdade religiosa, corrupção, etc. Essas pautas necessariamente nos excluem; somos atraídos pelas “cores” de um lado e repelidos, pelas do outro.

Um sistema apodrecido, parcial e corrupto, que inclui mídia tradicional, judiciário, corporações financeiras, religiões rivais do cristianismo, todos unidos em busca do poder a qualquer custo.

Pipocam fraudes e parcialidades, perseguições descaradas contra os conservadores; e vistas grossas para violações dos canhotos; esses desmandos têm mostrado na prática, o sentido de duas frases soltas por aí: “Vamos tomar o poder; que é diferente de ganhar uma eleição.” José Dirceu. “Eleição não se ganha; se toma”. Ministro Luiz Roberto Barroso.

Como “Deus acima de todos” é nosso lema, fica notório mais uma vez, que a bronca, no fundo, é contra Ele; “Porque eis que Teus inimigos fazem tumulto; os que Te odeiam levantaram a cabeça.” Sal 83;2 “Aquele que habita nos Céus Se Rirá; o Senhor Zombará deles. Então lhes falará na Sua Ira; no Seu Furor os turbará.” Sal 2;4 e 5

O PT quando posava de defensor da ética e da inclusão social, antes de ser visto como a organização criminosa que é, andava de mão dadas com a Igreja Católica; quando eles tiveram o poder por quatro mandatos seguidos, não se mencionava que religião e política não se misturam. Agora, que os conservadores acordaram, tentam nos dopar com esses dardos fajutos? Menosprezam nossa luz.

A vergonhosa roubalheira das inserções radiofônicas que veio à tona é fruto da Mão de Deus; Ele preza verdade e justiça, acima de tudo. Sigo aguardando nova carta dos próceres econômicos, artísticos, jornalísticos, e políticos em “defesa da democracia”.

Esses vermes acreditam mesmo que podem ludibriar ao Eterno?? “Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; o conselho dos perversos se precipita.” Jó 5;13

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