quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Anjos inconclusos


“Viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto e comeu; deu também ao seu marido e ele comeu com ela.” Gen 3;6

A advertência Divina era quanto ao resultado final da desobediência, (a morte) não, contra os eventuais atrativos com os quais a mesma pudesse se paramentar. A arapuca revestiu-se de uma roupagem que fazia à mesma parecer boa, agradável, desejável. Com o impulso do “profeta” da ocasião que acenou com a divindade às criaturas, meramente desobedecendo, o desejo deve ter palpitado inda mais forte.

Um grego antigo disse: “Olhos e ouvidos são maus conselheiros quando as almas são bárbaras”. Heráclito. Por bárbara se entendia uma alma inculta, rústica, privada do aprendizado, avessa à obediência.

Foi a falta de fé na Integridade Divina que permitiu o comércio do deus alternativo, para seduzir a um terço dos anjos, que, com ele caíram. “Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste teus santuários; Fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te Tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos que te veem.” Ez 28;18

Não era falta de beleza, poder, honra, privação de algum bem que lhe faziam sentir lesado, excluído; antes à presença de coisas excelsas extrapolou seu lugar pretendendo ser o que não era. “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te Lancei, diante dos reis te Pus, para que olhem para ti.” v 17

O lapso da fé que honra Ao Criador, se achou na terça parte dos anjos, que acabaram banidos com seu líder; então, aprouve ao Eterno criar novos “anjos”, a partir de um estágio inferior; “Que é o homem mortal para que te lembres dele? o filho do homem, para que o visites? Pois, pouco menor o fizeste que os anjos; de glória e de honra o coroaste.” Sal 8;4 e 5

Mas, somos carne e ossos, dirá alguém. Certo; no estágio inferior fomos criados assim; presos numa redoma de desobediência, a carne; “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem pode ser.” Rom 8;7

Os que, em Cristo renasceram da água e do Espírito, são desafiados a andar em espírito, a despeito dos instantes apelos da carne, e dos rebuscados artifícios às vistas. Os que isso conseguirem, serão guindados ao estágio superior; “Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus.” Mc 12;25

Se àqueles, sobretudo, ao seu líder o esplendor em formosura acabou sendo um mal, a nós o desafio é sermos justificados sem o auxílio das vistas. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” Ef 2;8 e 9

A fé deve cravar suas âncoras de escalada “apenas” na Integridade Divina, a despeito o que vê. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que se não veem.” Heb 11;1

Quanto mais escuras forem nossas circunstâncias, se seguirmos fiéis, mais didáticos serão nossos exemplos, perante os anjos que habitam seu plano superior. “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos Céus” Ef 3;10

Não que sejamos mais sábios que eles; mas, estando num estágio inferior, se agirmos de modo a descansar em Deus, no que Ele Disse, a despeito dos apelos das vistas, seremos portadores de uma mensagem que saberão considerar.

Se, aos olhos do vulgo a fé é cega, na dimensão do espírito pode “ver” sem nenhuma luz. “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

A árvore da morte, a desobediência, paramenta-se com discursos belos, adorna-se com toda sorte de neons, para manter entretidos seus presos; se possível, atrair algum incauto mais que se aconselhe com olhos e ouvidos bárbaros.

Nós que cremos matriculamo-nos noutra escola. “Tomai sobre vós o Meu jugo, aprendei de Mim, que Sou Manso e Humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.” Mat 11;29

Formosura em abundância pode corromper, eventual formoso sem noção; a fé sadia, mesmo em meio a adversidades empresta-nos a necessária firmeza para andarmos, como fez com Moisés; “Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.” Heb 11;27

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Não foi com ouro


“... Este cálice é o Novo Testamento no Meu Sangue, que é derramado por vós.” Luc 22;20

“Derramado por vós” tem duplo sentido; tanto pode significar uma acusação, foram vocês; quanto, um motivo; foi por causa de vocês.

Qual das duas opções devemos entender como certa? A uma análise superficial presto abraçaremos a segunda, uma vez que, quem derramou o sangue do Salvador foram os romanos. Até pode ter sido por nossa causa, mas, não fomos nós.

Penso que não é tão simples assim. Ambas as alternativas estão entrelaçadas. Demos motivos para que, tal Resgate fosse necessário, gostando ou não, fomos nós que indiretamente crucificamos ao Salvador. Nós; todos os pecadores.

Tanto que, os que fruíram o novo nascimento em Cristo, depois voltaram atrás, dos tais A Palavra diz que repetem o Calvário. “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, se tornaram participantes do Espírito Santo, provaram a boa Palavra de Deus, as virtudes do século futuro e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam O Filho de Deus; O expõem ao vitupério.” Heb 6;4 a 6

Assim, se apostasia equivale a crucificar de novo, foi porque, antes disso já O tínhamos crucificado. Seu Sangue foi derramado por nós, nos dois sentidos.

Nosso sangue, mesmo que fosse derramado movido pela injustiça, ou, por piedade até, nada valeria. Dos dons sem amor, Paulo expressou: “Ainda que distribuísse toda minha fortuna para sustento dos pobres e entregasse meu corpo para ser queimado; se não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” I Cor 13;3

Pois, de eventual sacrifício sem a inocência necessária para possível resgate se poderia dizer o mesmo. ‘Ainda que eu entregasse meu corpo para ser crucificado, se não tivesse completa inocência, tal sacrifício de nada serviria’. “Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos pecadores, e Feito mais sublime do que os Céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, depois pelos do povo; porque isto fez Ele, uma vez, oferecendo-se.” Heb 7;26 e 27

Pecar foi nosso crime; “o salário do pecado é a morte...” Jo 6;23 Ele Pagou por nós.

Nosso “sacrifício” é a identificação com Cristo em Sua Entrega e obediência à Vontade Divina até às últimas consequências. Isso Ele nos Quis Ensinar quando desafiou: “Tomai sobre vós o Meu Jugo e aprendei de Mim...” Mat 11;29 “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? Fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos também em novidade de vida.” Rom 6;3 e 4

Paulo chamou a isso de “sacrifício vivo”; não carecemos derramar sangue; antes, mortificar à carne. “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável, e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Eventualmente cristãos sofrem martírios por causa da fé; mas, isso não ocorre para que sejam salvos; antes, porque esses já o são.

Por isso a exortação a não negarmos nossa fé, mesmo ameaçados de morte; ou, a ela submetidos. “... Não temais os que matam o corpo, depois, não têm mais que fazer. Mas Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei Àquele que, depois de matar, Tem Poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a Esse temei.” Luc 12;4 e 5 “... Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” Apoc 2;10

Pode ainda de alguns encontrarem a fé na reta final, como um dos ladrões da cruz; felizes desses!

Então, enquanto segue nossa peregrinação, devemos nos munir desse pensamento: Aquele que Teve Seu Sangue Inocente derramado por nós, os culpados, manifesta Graça Inaudita, quando requer que apenas renunciemos nossas más inclinações, o que em linguagem figurada é posto como “crucificar à carne e suas paixões.”

O capítulo 11 da Epístola aos Hebreus apresenta um rol de “heróis da fé”, como parâmetro para seriedade do que está em jogo perante alguns, que pareciam capitular a meras impaciências; “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a Vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” Heb 10;36

Suas dores eram difíceis de suportar? Depois do rol dos heróis, tênue exortação: “Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Heb 12;4

Combatermos contra o pecado, não contra adversidades; senão poderemos derramar O Sangue Santo, outra vez.

domingo, 6 de novembro de 2022

A culpa de ver


“Porque maior é a iniquidade da filha do meu povo que o pecado de Sodoma, a qual foi subvertida como num momento, sem que mãos lhe tocassem.” Lam 4;6

Seria uma hipérbole? Uma figura de linguagem que toma certo exagero para realçar uma ideia? Temo que não.

A “filha do meu povo” era sua nação, então, abatida, arruinada. Ele compunha suas lamentações vadiando entre restos de uma destruição desoladora.

Sodoma fora subvertida, coberta de fogo e enxofre. De onde tirara a ideia que a maldade dos compatriotas seria superior?

A Palavra Ensina que, de quem mais recebe, mais será cobrado; Israel, nos dias de Cristo recebera uma luz espiritual que os sodomitas nunca tiveram, como O Próprio Salvador referiu: “... porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, que para ti.” Mat 11;23 e 24 Parece que O Salvador concordou com Jeremias.

Isso, sobre Cafarnaum; juízo que se pode explanar a todos os lugares onde Cristo Ensinou e Operou sinais. Contra a capital era a sentença principal; dela procediam as diretrizes espirituais e civis, que pavimentaram Sua rejeição. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes Quis ajuntar teus filhos, como a galinha aos seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” Luc 13;34

Voltemos no tempo; a destruição da cidade e o cativeiro em Babilônia foram nos dias de Jeremias; havia ensino então? Ele cansou de ser ignorado pelo vulgo; daí, tentou ser ouvido pelos nobres; “... Deveras estes são pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do Senhor, nem o Juízo do seu Deus. Irei aos grandes, falarei com eles; porque eles sabem... mas, estes juntamente quebraram o jugo, romperam as ataduras.” Jr 5;4 e 5 “Quis agasalhar-te e não quisestes.”

A proliferação de maus conselheiros e falsos profetas atendia uma “demanda de mercado”; “Os profetas profetizam falsamente, os sacerdotes dominam pelas mãos deles; Meu povo assim o deseja; que fareis ao fim disto?” Jr 5;31 Não se tratava de ignorância, antes, opção pelo fácil, irresponsável, aprazível, em prejuízo do verdadeiro.

Tampouco, houvera má vontade em Jeremias, omissão ou recuo, em cumprir seu ministério; “Desde o ano treze de Josias, filho de Amom, rei de Judá, até hoje, período de vinte e três anos, tem vindo a mim A Palavra do Senhor e vos tenho anunciado, madrugando e falando; mas vós não escutastes.” Jr 25;3

Não trazia algo novo; antes um desafio a se manterem no que fora dado desde os dias idos; “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; achareis descanso para as vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos.” Cap 6;16

Assim, ter aquilatado aquela maldade como superior à dos sodomitas é um juízo pleno de sentido. Não se tratava de mera dissolução moral na ignorância, como a daqueles; antes, rejeição aos Ensinos Divinos, tornando vão ao árduo e duradouro ministério do profeta.

Atualmente a coisa cresceu como rabo de cavalo; para baixo. A facilidade de comunicação e os múltiplos meios, dela decorrentes, de conhecermos À Palavra de Deus, também nos coloca melhores que os sodomitas, na arte de sermos culpados.

Nas recentes eleições, pautas cabalmente anticristãs receberam apoio de muitos “cristãos”; vergonhosa fraude foi ignorada por muitos, que, jogaram suas toalhas e passaram a “orar pelo novo presidente”. É vergonha alheia que chama?

Se, um tosco, bêbado, ladrão, assessorado por um tribunal flagrantemente corrupto e parcial, vociferando ameaças e desejos de vingança contra tudo e contra todos, invés de planos de governo, zurra ofensas, apoiado por satanistas, festejado pelo crime organizado, já pode contar com nosso apoio, qual honra O Eterno Receberá de nós que pretendemos ser servos Seus?

Sabemos que a Bíblia ensina a orarmos pelas autoridades; porém, adverte de algumas coisas que os cristãos deveriam saber.

Pois, mera profissão de fragmentos da Aliança Divina não nos basta: “Mas ao ímpio diz Deus: Que fazes tu em recitar Meus Estatutos, e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção, e lanças Minhas Palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele; tens a tua parte com adúlteros. Soltas tua boca para o mal, e tua língua compõe o engano.” Sal 50;16 a 19

Não se trata de idolatrar ao Presidente como acusam alguns incautos, ou desonestos intelectuais; mas, entre os que “fazem o diabo pra ganhar uma eleição” e o que esposa o “Deus acima de todos”, até os sodomitas saberiam qual a melhor escolha.

sábado, 5 de novembro de 2022

Estouro patriota


O Brilhante Augusto Nunes definiu a esquerda com uma frase insuperável: “Os incapazes, capazes de tudo”.

O primeiro adjetivo define à gestão deles: Incapazes. Onde governam termina sempre em desemprego, inchaço estatal, fisiologismo, invés de indicações técnicas, corrupção, sucateamento educacional. Pervertendo a função do ensino; formam militantes invés de cidadãos, aptos a pensar.

A “transposição” que durou uma década de superfaturamentos e não foi acabada; a aquisição do ferro-velho de Pasadena, a entrega de uma refinaria de mão beijada à Bolívia, investimentos pesados em ditaduras “cumpanheras” a despeito das carências do nosso povo; o oneroso parque olímpico sem função agora, apodrecendo no Rio de Janeiro; estádios gigantescos onde o futebol nem tem tanto brilho, nem público, como Brasília e Manaus são alguns monumentos à incapacidade e corrupção, deixados pela gestão deles.

Mas, eles são “capazes de tudo”; agora a alusão é ao espectro “moral” deles. Rastros de sangue marcam o caminho pretérito, por onde andaram pessoas que, de alguma forma se lhes revelaram inconvenientes.

Celso Daniel e nove testemunhas do caso; Toninho do PT, Teori Zavaski, Eduardo Campos; claro que as mortes de muitos desafetos deles foi apenas coincidência! Eles sempre vencem “em nome do amor, da esperança”, e céleres denunciam aos “discursos de ódio”; chegam a ser zelosos defensores da verdade, ciosos caçadores de “Fake News”; portanto, pensar que sejam capazes de matar seria uma blasfêmia. A facada em Bolsonaro foi “um erro nosso” segundo Zé Dirceu. Talvez, por não ter logrado o objetivo.

Invés de juristas de “Reputação ilibada e notável saber” indicaram à Suprema Corte os mais “Capazes de tudo” que se possa imaginar. Um deles, Luiz Roberto Barroso disse: “Eleição não se ganha; se toma.” Mais ou menos o que dissera outro ladrão descondenado, José Dirceu: “Vamos tomar o poder; que é diferente de ganhar uma eleição.”

A hipocrisia, o cinismo e a falsa equivalência são suas ferramentas de trabalho” favoritas.

Invés do devido rito processual, provocado mediante o Ministério Público, denúncia, investigação, e punição, respeitadas as devidas instâncias, tudo se resolve em Alexandria. Digo, Alexandre de Moraes, o tirano de toga faz e acontece ao arrepio das leis, com conivência dum Senado frouxo, possivelmente, liderado por gente suja com rabo preso.

Agora essa sumidade do direito foi o responsável pela “contagem” de votos na eleição mais importante da história do país.
Os frutos estão verdes e amarelos.

Antes, mostrara sua “imparcialidade” perseguindo, via censura, bloqueio, desmonetização a toda sorte, a influencers, jornalistas, empresários conservadores; censurara jornais, documentários, rádios, por “desordem informacional”; nome com qual batizaram à verdade inconveniente aos canhotos.

Não bastasse isso, duas centenas de milhares de inserções radiofônicas do candidato conservador foram suprimidas em prol do ladrão. No entanto, amebas com dois neurônios, vendo a revolta dos cidadãos, acusam: “Não sabem perder!” Breve o jogo vai virar e aí eles poderão mostrar o quanto sabem.

Começaram a oposição ao Bolsonaro no dia da posse; agora Randolfe Rodrigues, pede cem dias de trégua sem oposição ao “novo Governo”. (veremos)

Bolsonaro lutou sozinho na defesa do tratamento precoce ao vírus e na advertência que, com os devidos cuidados o trabalho deveria prosseguir. Foi abafado no grito. Lula agradeceu à natureza pelo COVID; “Fique em casa; a economia a gente vê depois”.

Não obstante, ter sido o Presidente, a única postura sadia naquela tragédia, fizeram uma CPI para investigar seus “crimes”. Agora, na ilusão que “tomaram o poder” falam em “Pacificar o país” que estaria muito polarizado. Canalhas!!

A esquerda é como os felinos da savana; vorazes predadores em seu natural; só se acalmam depois que devoraram suas presas. Devoraram verdade, justiça, isonomia, instituições, cidadania e foram pra galera. Uns com o L nas mãos e tornozeleira nos pés; outros com o L numa mão e um fuzil na outra; e boa parte, lamentavelmente, com o L na mão e o Saara nos crânios.

Temo o que virá; os guepardos e as hienas do riso precipitado têm que lidar à contragosto com um estouro de búfalos de estranha pelagem; verde-amarelo.

Muitos que acreditaram no resultado das “apurações” postaram suas mensagens de luto; a desonestidade intelectual não demorou a surgir comparando o luto da perda de um ente querido com à tristeza de uma derrota eleitoral, como se, fosse missão impossível entender uma metáfora; para eles, talvez seja.

No Sete de Setembro último o país mostrou claramente o que queria, e com que “instrumentos” contava para tanto; os incapazes não foram capazes de ler.

Agora a fraude faz água na Argentina, Portugal, Estados Unidos, França, no mundo todo; por aqui, apenas uma Tsunami.

Todos diziam nos debates que Lula é ladrão. Ele e a sua súcia decidiram provar o contrário, roubando a eleição. Bravo!

Os "dedos" de Jairo


“Chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-O, prostrou-se aos Seus Pés e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-Te que Venhas e lhe Imponhas as mãos, para que sare e viva.” Mc 5;22 e 23

O judaísmo era cioso de sua posição na sociedade; qualquer um que ousasse propor ensinos espirituais, não derivados dele, seria visto como sedicioso, dissidente gratuito, que deveria ser mantido longe.

Seu legalismo rígido contentava-se com a superfície da Lei, os textos; sem, necessariamente, chegar ao Espírito; à intenção pela qual fora promulgada. Muitas vezes O Salvador os acusou de hipócritas, por essa superficialidade vazia.

Uma ousadia que fosse além da interpretação deles, como a de Cristo, que dizia: “Está escrito: ... Eu porém, vos Digo...” soava a um atrevimento imperdoável. Uma blasfêmia.

Não apenas O Salvador deveria ser mantido à distância, como, qualquer um que, Nele cresse. O “mal” deveria ser cuidadosamente erradicado. “... Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser Ele O Cristo, fosse expulso da sinagoga.” Jo 9;22

Mesmo O Senhor tendo feito um sinal estupendo, curado a um cego de nascença, a rejeição seguia incurável; o reconhecimento de Suas Reivindicações terminaria com a exclusão de quem reconhecesse.

Dito isso, voltemos a Jairo. Ele era um dos principais da sinagoga. Se, o simples reconhecimento de Cristo culminaria em expulsão, como ele se prostrava aos pés do Senhor? Teria perdido a noção do perigo? Onde ficava seu orgulho de religioso convicto, líder espiritual da sociedade?

Se a sombra da morte ameaça, o sol do orgulho tende a perder um pouco do seu brilho. Quando estamos andando na terra firme das circunstâncias favoráveis, nossos vícios de estimação seguem hirtos, convictos. Porém, derivem nossos barcos no mar das dúvidas, açoitados pelas ondas de medo, ameaças de perdas, e nossas convicções se liquefazem.

A vida de sua filha agonizava ao estertor; tal “argumento” lançava por terra as conveniências judaizantes; ao clamor de um bem maior, a vida, coisas periféricas desfilavam como apenas isso: periferia. “vão-se os anéis, ficam os dedos”.

Acontece que, essas “tempestades solares” que abalam ao astro rei do orgulho desbloqueiam os satélites do intelecto também; isto é: Ele sabia que Jesus podia restaurar sua filha; senão, sequer faria sentido pedir isso. Contudo, desgraçadamente, o que sabemos nem sempre molda nosso agir; por causa dessa tranqueira que nos barra; o ego.

A luz acaba laborando em vão, quando a vontade enferma opta pelas trevas. “A condenação é esta: Que a Luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a Luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas.” Jo 3;19 e 20

Essa dubiedade entre saber e agir de modo diverso dividia muitos naqueles dias; “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram Nele; mas, não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos da sinagoga.” Jo 12;42 Apesar da maldição proferida mediante Isaías; “cegou-lhes os olhos; endureceu-lhes o coração...”

O imediatismo humano costuma fazer suas vítimas prezarem, mais às pedras que os diamantes; “Porque amavam mais a glória dos homens que a de Deus.” Jo 12;43 A Glória de Deus nos aguarda no além; o inútil aplauso humano é aqui.

Para os salvos, Jesus Cristo É A Preciosidade que ofusca bens menores; dane-se a aceitação social, se, perdê-la, for o custo de nossa fé! “O Reino dos Céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a.” Mat 13;45 e 46

Se conseguíssemos entender que, a vida está em jogo, independente da saúde, teríamos mais sede de Cristo e menos apego aos nossos melindres horizontais. Jairo precisou que a morte literal visitasse sua filha, para que, quiçá, a sua própria vida tenha sido salva, podendo finalmente ceder aos apelos da fé, vendo a jovem ser trazida de volta, das garras morte.

No prisma espiritual isso se passa com todos que se convertem; “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para vida.” Jo 5;24

Nosso apreço doentio pela glória humana, e o excesso de amor-próprio, que, ignora nossa perdição nos vícios, mas vaiaria ao nos ver rendidos a Cristo, são óbices internos que precisamos vencer.

Oscilamos entre uma vida falida, palpável, e outra, eterna, que aguarda além. Muitos, nesse caso, optam pelos anéis, em prejuízo dos dedos. “Quem achar sua vida perdê-la-á; quem perder a sua vida, por amor de Mim, achá-la-á.” Mat 10;39

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Deus "Escondido"


“... Por que Te Escondes nos tempos de angústia?” Sal 10;1

Deus Se Esconder é um modo de verbalizar a ausência de respostas, de livramento. Quando as coisas não acontecem como anelamos, malgrado, tenhamos orado e feito as preparações possíveis, em demanda delas, a sensação é de que Ele Está longe. 

Às vezes fazemos uma série de planos e esquecemos de “combinar” com Ele. “Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta da língua.” Prov 16;1

Só notamos esse lapso em dias de angústia, normalmente, por que em dias comuns, ou de júbilo nos portamos como se, nem precisássemos Dele. Assim, só percebemos tal “ausência”, quando anelamos Sua Presença. Quando estamos bem, sozinhos, geralmente agimos como se Deus fosse desnecessário.

É errado buscarmos O Senhor em dias de angústia? Não! Ele mesmo autoriza-nos: “Invoca-Me no dia da angústia; Eu te Livrarei, e tu Me glorificarás.” Sal 50;15 Três partes: Clamor, livramento e gratidão. Não raro, esquecemos dessa.

Quando O Buscamos para obtermos coisas, meramente, sem vivermos uma vida de renúncias, santificação, Sua Palavra aponta os Divinos Motivos; “Vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus; vossos pecados encobrem Seu Rosto de vós, para que não vos ouça. Porque vossas mãos estão contaminadas de sangue, vossos dedos de iniquidade; vossos lábios falam falsidade, e a língua pronuncia perversidade.” Is 59;2 e 3 

Nem Se Esconderia de nós, mas de nossos feitos; “Tu És tão Puro de Olhos, que não Podes Ver o mal; a opressão não Podes contemplar...” Hac 1;13

Quando vemos, ficamos perplexos ante à segurança e prosperidade dos ímpios; contudo, muitas vezes desejamos ser prósperos sem desejarmos ser santos. Acaso O Eterno Faria acepção? Teria Seus Prediletos, aos quais Facultaria licença para pecar?

Tem coisas que, mesmo não ditas, apenas feitas, podem trazer implicações blasfemas. Nos dias de Malaquias o culto Ao Senhor era feito de modo relapso, mesquinho. Animais defeituosos eram sacrificados; mediante o profeta O Senhor interpretou o significado daquilo: “Ofereceis sobre Meu altar pão imundo e dizeis: Em que Te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível... vós O profanais, quando dizeis: A mesa do Senhor é impura, seu produto, isto é, sua comida é desprezível.” Mal 1;7 e 12

Invés de bênçãos, aquela postura sem reverência, temor, e sem noção atraiu maldição; “Seja maldito o enganador que, tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor o que tem mácula; porque Eu Sou Grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos; Meu Nome É Temível entre os gentios.” Mal 1;14 Não se depreenda disso que estou advogando ofertas vultosas; antes, pureza de motivos, reverência, santificação.

O Eterno endereçou expressamente, Seu Juízo: “Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós. Se não ouvirdes e não propuserdes, no vosso coração, dar honra ao Meu Nome, diz o Senhor dos Exércitos, Enviarei maldição contra vós; Amaldiçoarei vossas bênçãos; já as Tenho Amaldiçoado, porque não aplicais a isso o coração.” Cap 2;1 e 2

Geralmente, a razão da distância do Senhor se acha em nós, não Nele, como advertiu Tiago: “Chegai-vos a Deus, Ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti vossas misérias, lamentai e chorai; converta-se vosso riso em pranto, vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante O Senhor, Ele vos exaltará.” Tg 4;8 a 10

Aos rápidos para discernir e acusar erros alheios, sem a mesma destreza para com os próprios, está posta uma sentença: “Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem. Tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao Juízo de Deus?” Rom 2;2 e 3

Muitas vezes, a Bênção Divina nos espera no lugar por Ele escolhido; a queremos onde estamos, do nosso jeito; “Dores de mulher de parto lhe sobrevirão; ele é um filho insensato; porque é tempo e não está no lugar em que deve vir à luz.” Os 13;13

Se, nosso viver desafina do Divino Querer, Sua “Ausência” é o diapasão segundo o qual nos quer aferir até atingirmos o lugar desejado. “Por isso, o Senhor Esperará, para ter misericórdia de vós; e por isso se levantará, para se compadecer de vós, porque o Senhor é um Deus de equidade; bem-aventurados todos os que Nele esperam.” Is 30;18

Quando a samaritana perguntou pelo lugar certo para adoração, se em Gerizim ou Sião, O Salvador respondeu: “Em espírito e verdade.”

O Santo já Veio em nossa busca; porém, queremos manter “distância segura” Dele, sem expor nossos pecados ao risco de serem perdoados.

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto Está perto.” Is 55;6
Gosto
Comentar
Partilhar

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Pena de morte


“Não recebereis resgate pela vida do homicida... certamente morrerá.” Nm 35;31

Crimes culposos, acidentais, teriam escape para o envolvido, nas cidades de refúgio. Outros, menores, poderiam ser regatados com indenização correspondente; porém, o homicídio deveria ser punido com pena de morte.

“Todo aquele que matar alguma pessoa, conforme depoimento de testemunhas, será morto; mas uma só testemunha não testemunhará contra alguém, para que morra.” v 30

O refugiado não poderia burlar a pena; ficaria retido nela até a morte do Sumo Sacerdote, não cabia resgate, atenuante. “Não tomareis resgate por aquele que se acolher à sua cidade de refúgio, para tornar a habitar na terra, até à morte do sumo sacerdote.” v 32 A Lei de Deus não comportava jeitinhos nem burlas.

A vida é algo solene, sério, inegociável. Quem a menospreza, afronta ao Criador; Ele Reserva a Si o direito de dispor dela. “Vede agora que Eu, Eu o Sou; mais nenhum deus há além de Mim; Eu mato, e Faço viver; Eu Firo, e Saro; ninguém há que escape da Minha Mão.” Deut 32;39

Nosso chamamento é ao amor, ao perdão, deixando a vingança com Ele.

Alguém cantou: “Consideramos justas todas as formas de amor”; como se houvesse mais do que uma.

O que muitos sem noção chamam de diversidade do amor, não passa de um mosaico de perversidades, anomalias biológicas e comportamentais, cujos agentes, cientes da feiura disso tentam minimizar usando o verniz do amor. Uma coruja tingida de verde não se faz papagaio.

Os gregos usam três palavras; Eros, Phileo e Ágape, como facetas do amor. A primeira refere-se à atração física, sexual, não vai além disso; Phileo tem a ver com amizade, identidade de valores e gostos, mais do que, amor propriamente dito. Esse é o Ágape, excede atração física, supera a identificação psicológica, chegando às razões do espírito. “O amor é sofredor, benigno; não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas com a verdade...” I Cor 13;4 a 6

A verdade tem sido odiada numa sociedade apodrecida, que não tolera o pensamento dissidente, acusando outros de intolerância; odeia à liberdade alheia, e denuncia supostos “discursos de ódio”, os quais fazendo, diuturnamente, ao eventual triunfo desses, presto diz que “o amor venceu”; outra coruja verde papagaiando.

O Eterno considera injusta, criminosa a iniciativa de matar; isso inclui violência, omissão, corrupção que desvia recursos necessários à vida, aborto, falso testemunho contra a vida de alguém, cumplicidade com quem defende métodos de matar... Sim, um testemunho falso pode matar; “A morte e a vida estão no poder da língua; aquele que a ama comerá do seu fruto.” Prov 18;21

Acontece que, isonomia é algo que A Justiça de Deus preserva, de modo a incidir sobre nós o que achamos justo sobre terceiros. “Como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei, também.” Luc 6;31

Por isso, o conselho para que sejamos sóbrios, cuidadosos em nossas aprovações. “Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14;22

Mas, e as palavras duras que falo contra corruptos, ladrões e assassinos? As mesmas coisas que lhes digo valerão contra mim, se, eventualmente eu passar a agir como eles. Deus não tem favoritos “à priori”; apenas, posturas que aprova, outras que não; “Meus Olhos buscarão os fiéis da terra, para que se assentem Comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6

São nossas escolhas, viciosas ou virtuosas que determinarão onde acabaremos nossos dias, a despeito das consequências temporais que possam nos assolar; “Portanto comerão do fruto do seu caminho, fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Porque o erro dos simples os matará, o desvario dos insensatos os destruirá. Mas o que Me der ouvidos habitará em segurança, estará livre do temor do mal.” Prov 1;31 a 33

A pena de morte segue valendo? Sim. Deus não a está aplicando por tentar ainda a salvação espiritual; sem essa, todos já estão mortos embora, a execução esteja aguardando a fila andar.

O Salvador ensina: “... quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me Enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

O fato de a existência dos mortos seguir vigente, invés de ser usada para esse bendito escape rumo à vida, na maioria tem sido para aumentar a própria pena; “Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;” Rom 2;5