sábado, 8 de outubro de 2022

Tempos trabalhosos


“... apedrejaram a Paulo e arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se e entrou na cidade; no dia seguinte saiu com Barnabé para Derbe. Tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia.” Atos 14;19 a 21

Paulo e Barnabé foram usados por Deus para a curar um coxo; os nativos os quiseram tratar como deuses; eles recusaram veementes, se dizendo homens comuns, e anunciaram ao Deus Vivo.

Contida a turba, chegaram os judeus invejosos, perseguidores, todos atiçando à multidão contra Paulo; então apedrejaram-no até a morte.

Paulo era acompanhado por Barnabé, discípulos, e possivelmente, Lucas. Apenas ele era o alvo do ódio. O fato de ter sido fariseu zeloso, perseguidor dos cristãos, depois, ter se tornado um servo de Cristo, incomodava muito aos que tinham mais zelo que entendimento.

O que chama atenção é que, após ter sido descartado fora da cidade como morto, seus discípulos o buscaram, ele despertou, tratou das feridas e seguiu para cidades vizinhas pregando o Evangelho, como se, ter passado por um apedrejamento fosse o mesmo que sentir uma indisposição.

Até em algo tão grave assim, ele podia dizer com verdade, “... uma coisa faço, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Fp 3;13 e 14

Quantas vezes ficamos reféns das maldades alheias, dando a elas uma prorrogação de vigência que nem os malfeitores pensavam. Nos decepcionamos pontualmente com uma pessoa, situação, atitude, e abandonamos à fé, como se, o fato de crermos devesse nos guindar a um patamar mui acima das lutas. Suicida ingenuidade!

Acabamos potencializando a maldade alheia, muito mais que ela poderia por suas próprias forças. Tal, até forjou um parco motor, nós oferecemos combustível aditivado pelos nossos ressentimentos, e deixamos a coisa andar indefinidamente, quando já deveria ter sido descartada no monturo, como fez Paulo.

Claro que exercitar-se teoricamente é mais fácil que viver. Porém, O Salvador advertiu que seria assim. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos Céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mat 5;10 a 12

Paulo considerou uma concessão, uma honra, sofrer por Cristo; “Porque vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer Nele, como também padecer por Ele, tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim.” Fp 1;29 e 30

Pedro qualificou o sofrimento aceitável; “Que nenhum de vós padeça como homicida, ladrão, malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte.” I Ped 4;15 e 16

Paulo era odiado de paixão, perseguido, por ter deixado a religiosidade hipócrita, vazia, e entregado sua vida a serviço do Senhor que regenera e transforma o pecador. Quem vive isso sabe como é; quem está fora, não entende.
Como cães que se sentem ameaçados ante o estranho, atacam ao que desconhecem, depreciam o que ignoram.

Somos apedrejados diuturnamente por calúnias de toda espécie; a inversão de valores que grassa, atualmente, propõe uma espécie de conversão ao avesso; invés de ser lógica e trivial a soma de dois mais dois, ou corriqueiro saber qual a estação das flores, agora há uma relativização de tudo. As coisas deixaram de ser o que são, para cada uma se tornar o que quiser. “Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” Sal 11;3

São necessários enfrentamentos titânicos para a afirmação do óbvio.

Quem resiste ao que a agenda mundana propõe acaba acusado pelos “crimes” de fundamentalismo, radicalismo, fobia disso, daquilo.

Assim, os “tempos trabalhosos” demandam de nós uma têmpera e resiliência que não comportam melindres infantis, excesso de amor-próprio, em pleno combate. Vivemos numa sociedade podre, que finge se escandalizar com palavras, conforme seu interesse, enquanto patrocina toda devassidão, quando a vida desfila “normal” sem nenhum desafeto a atingir.

A Palavra de Deus ensina que fomos tirados do lodo e firmados na Rocha. O fabuloso mundo novo em gestação tenta atribuir propriedades medicinais à lama, enquanto rotula à Rocha, como inconveniente pedra no caminho.

A “conversão” que tentam nos impor, demandaria renunciar Essa e nos esbaldarmos na lama.

O que cada um é assoma pelo que escolhe. Somos novas criaturas em Cristo. “A moral da ovelha é comer grama; a do lobo, comer ovelhas.” Anatole France

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Fábio de Melo e o tapa na cruz


“Lúcifer não foi expulso do céu porque bebeu, se prostituiu, ou por ter usado drogas, por ser hétero ou gay, por ser umbandista, católico, evangélico ou ateu. Ele caiu por seu próprio orgulho. Caiu pela soberba de se achar melhor do que Deus. Isso é o que acontece quando você acha que tem o poder de condenar outra pessoa, só porque ela pensa de forma diferente da sua. Somos todos falhos e pecadores, então, não fique arrotando santidade se você também peca. Jesus disse, “amar ao próximo”, e não só a quem você acha que te convém.” Padre Fábio de Melo.

O “Tapa na cara da sociedade”.

“Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar”. Spurgeon

Os filósofos chamavam de sofistas, aos mestres dos discursos retóricos que visavam prevalecer sem iluminar; usavam premissas verdadeiras induzindo a conclusões falsas. Eram desprezados pelos sábios. O referido Padre age como aqueles.

Esse texto dele é um primor de sofisma. Que o orgulho é o pior dos pecados, de acordo. O primeiro passo rumo à regeneração desafia-nos à humildade; “Negue a si mesmo...”

Que Deus manda amar ao próximo e esse não é o meu chegado, de acordo também: “... Amai vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam... se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?” Mat 5;45 e 47

Do jeito que ele falou, fica subentendido que Deus não liga para vícios, perversões, crenças errôneas, tudo pode, se não houver orgulho.

Dois probleminhas na fala dele. Primeiro: Quem prega à Palavra de modo idôneo não pode “arrotar santidade”; pois, não fala de si mesmo, antes, de Deus. “Quem fala de si mesmo busca sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro; não há nele injustiça.” Jo 7;18

Santidade não é um adjetivo autoaplicável; é o “sine qua non” para receber salvação; “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;” Mat 5;8 “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá O Senhor;” Heb 12;14

Quando prego aprendo junto com quem me ouve; o que me foi dado falar reverbera em meu espírito, em tentações ulteriores, das quais sou livre pela mesma Palavra, quando a pratico. Um pregador idôneo não arrota santidade nem pretende ser mais que Deus. Anuncia a boa notícia, que “Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando seus pecados; e pôs em nós a Palavra da reconciliação.” II Cor 5;19

Segundo: O amor folga com a verdade, não com a injustiça; ver I Coríntios 13; assim, se eu vir meu próximo, incorrendo em coisas que A Palavra de Deus condena, e fizer vistas grossas em “nome do amor”, estarei sendo omisso, pecando; “Aquele que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado.” Tg 4;17

Longe de ser um tapa na cara da sociedade, é uma pérola ecumênico-irresponsável, que desconsidera ensinos cristalinos da Palavra de Deus, que o faz padecer da doença para a qual se pretende médico; o orgulho.

Como eu me atreveria a pregar diferente do que Deus ensina em Sua Palavra? O príncipe dos orgulhosos disse que não precisaríamos; “vós mesmos sabereis o bem e o mal.”

Essa fala redondinha, “politicamente correta” desce como aquela cerveja, nas goelas ímpias. Deus não faz assim; antes, confronta aos errados de espírito. “Deixe o ímpio seu caminho, e o homem maligno seus pensamentos e se converta ao Senhor...” Is 55;7

Óbvio que também somos pecadores; não nos cabe condenar ninguém; apenas devemos ensinar o que Deus Condena. Sou leigo, trabalhador braçal, ele é profissional religioso portanto deve saber muito mais.

Mas, quem inclui todos os credos como aceitáveis, acima de qualquer correção de rumos não sabe o que Jesus Falou: “Eu Sou O Caminho, A Verdade e a Vida; ninguém Vem ao Pai, senão por Mim.” Jo 14;6

Invés dum tapa na cara da sociedade, esse tipo de fala leniente recebe aplausos. “Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve.” I Jo 4;5 Jesus também mencionou aos tais: “Vós sois os que justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” Luc 16;15

É fácil desfazer da luz alheia rotulando-a de orgulho; difícil é ter coragem de disciplinar à própria vida à luz da Palavra de Deus.

Quem espera por um “Evangelho” palatável fácil de digerir, não sabe o que significa a cruz. “Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.” Fp 3;18

Entende o choro


“Porque Sua Ira dura só um momento; no Seu Favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” Sal 30;5

Tal “choro” deriva de alguém sofrer correções do Senhor; óbvio, por ter cometido erros. “Sua Ira dura só um momento...” O Senhor Estaria Irado contra alguém que lhe fosse obediente?

“Tornaste meu pranto em folguedo; Desataste meu pano de saco e me Cingiste de alegria.” v 11 Mudança de vestes, figura para o câmbio de humor. De acabrunhamento, vergonha, tristeza, para júbilo, alegria, louvor.

Jesus Cristo viria, “Ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado;” Is 61;3

Correções do Senhor são bens, disfarçados de mal, que Ele Envia estritamente aos Filhos; “Porque o Senhor corrige o que Ama, e açoita qualquer que Recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos Trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” Heb 12;6 e 7

Aos rebeldes alheios ao Seu Caminho, trata em juízo; como Fez com os cananeus que cometiam toda sorte de impurezas, incluindo homossexualismo, incesto, zoofilia, idolatria; foram banidos da terra que foi dada ao povo escolhido.

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é. Com nenhuma destas coisas vos contamineis; porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que Expulso de diante de vós. Por isso a terra está contaminada; Visito sua iniquidade, e a terra vomita seus moradores.” Lev 18;22 a 25

Os filhos choram na devida correção, mas recebem perdão e júbilo, no final, “Bem aventurados os que choram porque eles serão consolados.” no caso dos adversários de Deus, o júbilo vem primeiro, no engano suicida das impiedades. Cantam vitória desde suas presunções; O Senhor observa-os.

Mesmo os que encenam andar com Ele, embora o façam em desobediência, às suas maneiras, como muitos nos dias do Êxodo. Não suportaram esperar quarenta dias em Deus, que os libertara maravilhosamente, de uma servidão de 430 anos.

Afoitos e inconsequentes criaram seu “Deus”, um bezerro de ouro e se puseram a bailar em redor; esse sacrilégio terminou em 23 mil mortes. A alegria durou um culto e o juízo veio em seguida, para perdição.

Nas bodas de Caná, Jesus esperou que se alegrassem os convivas com vinho ordinário; findo esse, inesperadamente, Ele Transformou água em vinho; de qualidade tal, que disseram ao dono da festa: “Guardaste até agora o bom vinho.” Isso se tornou proverbial; quando servos de Deus sofrem, eventualmente, se encorajam mutuamente sabendo que o “último vinho será melhor.”

Ou, que “o choro dura uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer.”

Os nãos, de Deus, às vezes nos parecem ilógicos; fora do lugar. Mas, quem disse que nossa forma de perceber as coisas está no devido lugar? “Ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” Rom 9;20

Somos desafiados a confiar, não, reduzir O Altíssimo às nossas estaturas pífias; “Porque assim como os céus são mais altos que a terra, são Meus Caminhos mais altos que os vossos; e Meus Pensamentos mais altos que os vossos.” Is 55;9

Nossos caminhos são derivados de percepções e anseios imediatos; O Eterno Vê mais além; “Há um caminho que ao homem parece direito, mas no fim dele são caminhos da morte.” Prov 14;12

Por isso, mediante Jeremias ensinou: “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha, dirigir seus passos.” Jr 10;23

Depender inteiramente de Deus para nossas escolhas, não é nos escondermos atrás da Bíblia, como nos acusam, detrás das suas moitas, os que não têm coragem de se aproximar do Santo; antes, é habitar no Divino esconderijo; “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.” Sal 91;1

Somos treinados a "ver" luz onde muitos só divisam escuridão; “Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do Seu servo? Quando andar em trevas, não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor; firme-se sobre seu Deus.” Is 50;10

Nosso choro nem sempre tem bases “sólidas”; pode derivar do engano. Em tempo, Deus remove as coisas que o produzem; sejam obstáculos erguidos contra nós; sejam percepções errôneas albergadas em nós.

Nos fiéis, choro é só uma tempestade trabalhando, para trazer um arco íris; “Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.” Sal 126;5

terça-feira, 4 de outubro de 2022

A última bandeira


“Os reis da terra se levantam, governos consultam juntamente contra O Senhor e contra Seu Ungido, dizendo: Rompamos Suas ataduras e sacudamos de nós Suas cordas.” Sal 2;2 e 3

Uma conspiração global, dos reis da terra, contra Jesus Cristo, (Ungido do Senhor) denunciada desde os dias de Davi; uns mil anos antes de Cristo. A revolta se daria porque os tais não queriam as limitações morais que Cristo traz. “... sacudamos de nós Suas cordas”. O Senhor propôs o oposto: “Tomai sobre vós o Meu Jugo e aprendei de Mim.” Mat 11;29

Os que pretendem “reiniciar o planeta”, precisam antes desconstruir a sociedade cristã, (destruir, leia-se) coisa tentada duas vezes pelo PT, com famigerados decretos socialistas disfarçados de planos de educação e direitos humanos; não passaram no Congresso.

Carecem fazer isso como justificativa ao implemento da “Nova Ordem Mundial”; óbvio, sem as “cordas” de Cristo, Seus Valores e doutrina; o conservadorismo.

Globalistas criaram a Agenda 2030, prazo estipulado para a destruição dos valores cristãos, famílias, crença, leis, redução populacional; concomitantemente, o fomento de toda sorte de perversões, incluindo homossexualismo, zoofilia, pedofilia; usando a cultura como instrumento disseminador; a educação “inclusiva” nesses moldes, como base desse “novo mundo”.

Embora para efeito de inflar os cérebros baldios dos “idiotas úteis”, a peleja seja vendida como sendo um gládio, entre socialismo e capitalismo, ricos contra pobres, (menos os ricos vermelhos, claro!) na verdade, a luta sempre foi entre satanismo x cristianismo.

Que ser humano, bem da cabeça, desejaria para si o comando do planeta? Mesmo os “Reis da Terra” também não passam de idiotas úteis do capiroto; esse deseja dominar; embora, o domínio esteja reservado para Quem É Digno: “Proclamarei o decreto: O Senhor Me disse: Tu és Meu Filho, hoje Te Gerei. Pede-me e Te darei os gentios por herança e os fins da terra por Tua possessão.” Sal 2;7 e 8

Mega capitalistas como Pierre Omidyar, Bill Gates, Obama, os Clinton, George Soros, Elon Musk, os Bilderberg, os Rokefeller, o Papa Francisco, etc. São esses os mentores do globalismo. O sistema que eles comandam, Igreja ecumênica, Mídia e Big Techs, interferem em tudo por toda parte; mudaram governos ao seu bel prazer, no Chile, França, México, Vaticano, Estados Unidos, sempre via fraude, corrompendo os meios de apuração; ou, usando ameaças e chantagem, forçando a renúncia, como fizeram com Bento XVI.

No Brasil tentaram; “Deus Acima de Todos” ainda não permitiu. Dos países de maior relevância, geográfica, política ou econômica, o nosso é o último que ainda não está de joelhos ante os globalistas.

Traidores da Pátria, como Moraes, Lewandowsky, Rosa Weber, Barroso, Gilmar Mendes, Lula, são apenas fantoches daqueles; o molusco falou em dividir a Amazônia com o mundo como sendo algo mui natural.

Por essas e outras, Lula foi “inocentado” para ser posto onde os “donos do mundo” desejam.

Após a apuração em primeiro turno, alguns mosquitos adoradores de Satã já cantam vitória sem saber direito o que aconteceu; como o motor da fraude foi desligado aos 44 do segundo tempo? Teriam ganhado no primeiro turno segundo seu script.

Onde se denuncia os desejos insanos desses opositores do Ungido do Senhor, consta a Reação dos Céus: “Aquele que habita nos Céus Se rirá; O Senhor zombará deles. Então lhes Falará na Sua ira; no Seu furor os turbará.” Sal 2;4 e 5

Os que votam na esquerda, número infinitamente menor do que foi arranjado na “apuração”, bem que mereceriam ser governados pelo ladrão; mas, a imensa maioria que não merece padeceria mais que aqueles. É próprio dos corruptos vermelhos usurpar de quem produz, mediante corrupção e ratear com quem lhes puxa o saco; quanto mais vagabundo e patife, melhor.

A Palavra de Deus menciona um governo mundial nos últimos dias como juízo contra quem preferiu a mentira à verdade; “... não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos que não creram na verdade, antes, tiveram prazer na iniquidade.” II Tess 2;10 a 12

Ainda é maioria em nossa nação a galera que prefere os valores, pátria, família, Deus e liberdade. Basta olharmos o que aconteceu em Sete de Setembro. Enquanto for assim, lutaremos contra toda sorte de manipulação, fraude, imposição de coisas contrárias às nossas consciências.

Mesmo permitindo esse império da mentira global, O Ungido, quando voltar recolocará ordem na casa; “Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; os despedaçarás como um vaso de oleiro.” Sal 2;9

“Teoria da conspiração não é um conceito científico defensável, é uma metáfora, uma figura de linguagem destinada a depreciar certas ideias que você não gosta.” Olavo de Carvalho

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

As escolhas


“... escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e tua descendência. Deut 30;19

Escolha e consequência, inevitavelmente entrelaçadas; “escolhe a vida para que vivas...”

Essa amálgama é tal, que alguém chegou a inverter a ordem das coisas; “Primeiro você faz as escolhas; depois, elas fazem você.”

Não diria que concordo plenamente; mas, é inegável que nossas escolhas, se não nos moldam, ao menos desnudam; revelam quem somos. Quem escolhe para líder um ladrão, é estúpido ou canalha.

Qualquer pessoa com dois neurônios ainda ativos pode perceber que, nas eleições majoritárias de ontem, houve grotesca fraude; as filas amarelas produziram votos “vermelhos”. Na proporcional foi acachapante a vitória do Governo, com vasto número de deputados, senadores e governadores eleitos; o outro lado fez ninharia, se comparado. Parece que os votos eram refratários ao Bolsonaro apenas.

Não obstante a fraude, segue o fato que, municípios que me são caros, de origem, como Fontoura Xavier, ou moradia demorada, como Soledade, votaram na esquerda em maior quantidade que na direita.

Todos sabem as pautas da esquerda; aborto, censura, erotização precoce, homossexualismo, liberação das drogas, desarmamento dos cidadãos, doutrinação escolar; leniência com a bandidagem; desvio de recursos nacionais para ditaduras amigas... quem vota neles, admitindo ou não, acaba sendo cúmplice dessas coisas.

Então, preciso lidar com o fato que lá, há mais gente sem noção do que esclarecida; ou, o lapso é de caráter mesmo. Bolsonaro nunca perseguiu, obstruiu de trabalhar, nem mandou prender, censurar, ou desmonetizar ninguém; mas, segue sendo, à narrativa esquerdóide uma “ameaça à democracia.”

Lula financiador de ditaduras vermelhas com nosso dinheiro, defensor da censura, amigo de Ortega perseguidor de cristãos, é a salvação da mesma. Falta caráter ou falta cérebro; em geral, faltam ambos. Afinal, o esquerdismo foi “turbinado” pelo método Paulo Freire. Lá ensinam odiar aos ricos com pretexto de incluir os pobres; e redefinem vagabundos como oprimidos.

Há muitos cubanos e venezuelanos fugitivos, no Brasil; os que ouvi pediam encarecidamente que não caíssemos na insanidade de trazer o socialismo de volta; eles o sentiram na pele; sabem como é.

Mas, pela amostragem do primeiro turno, somadas as doenças vistas e a safadeza da “apuração transparente” do TSE, estamos na iminência de ser conduzidos por um ladrão multicondenado, cujos planos de governo acenam com desfazer a reforma trabalhista; controlar as redes sociais (censura); emporcalhar nossa cultura com aquela bosta sem sentido da linguagem neutra; recriar o imposto sindical obrigatório; partilhar a Amazônia com o mundo; abrir as porteiras ao MST para que volte a invadir propriedades alheias...

A minoria no Congresso eles facilmente superam com loteamento de cargos aos venais de sempre; se precisar reeditam o “Mensalão” para que, finalmente reine “harmonia entre os poderes.”

Pela primeira vez após os governos militares, tivemos um líder honesto, zeloso com a coisa pública. Invés de apoio e defesa, atravessou os quatro anos do seu mandato sob oposição de grande parte da mídia, do STF interferindo toda hora ao arrepio da Constituição, e do Congresso; que fazia cara de paisagem invés de aprovar os pleitos necessários ao bom andamento do país. Principalmente sob a batuta de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre; mas, os de agora, Pacheco e Lyra são do mesmo calibre.

Não faltará um mentecapto para dizer que minha fala é choro de perdedor. A coisa não está definida ainda; pode mudar. Independente disso, não perdi nada. Sigo sendo o homem que aprendi a ser, fiel aos meus valores e ciente do porquê das minhas razões. O País pode perder muito; e claro! quando o barco começar a fazer água me molharei junto. 

Uma geração inteira está ameaçada. Talvez, seja bem pior.

O modelo que o Lula admira é o da China; lá só há um partido e o povo “não precisa escolher” governantes; não pode. Depende do Estado para tudo; é monitorado por câmeras o tempo todo; quem não for “bonzinho” nem mesmo viajar lhe é permitido. Parece que assim é que muitos desejam ser quando crescerem.

Não me venha o Simplício com esse papo insosso de liberdade de escolha, coisa que até meu jegue sabe; não se trata disso; estou abordando razões, ou, a insanidade duma escolha.

Pela amostra das ruas era extraordinariamente superior o número de patriotas; mas, algo dessa relevância estava aos cuidados do advogado do PCC, o Xandão. Talvez para já irmos antecipando o “sabor” de sermos chefiados por bandidos.

Caso alguém pense que estou jogando a toalha, repense; sei que é impossível fazer moscas pensarem como abelhas; seguirão cheias de razão pousadas na bosta debochando do mel.

Nossa opção patriótica segue; “Brasil acima de tudo;” e tem “Algo” mais, que os fraudadores desconsideram para sua própria perda; “Deus acima de Todos”.

domingo, 2 de outubro de 2022

A pequena casa, maior


“A glória desta última casa será maior do que a da primeira...” Ag 2;9

A primeira fora o Templo de Salomão, majestosa obra, destruída pelos Caldeus, quando o povo fora levado cativo para Babilônia.

No, pós cativeiro, estavam reconstruindo timidamente, uma casa menor, de modo a frustrar os mais velhos que tiveram conhecimento da antiga; “Quem há entre vós que tendo ficado, viu esta casa na sua primeira glória? Como a vedes agora? Não é esta como nada diante dos vossos olhos, comparada com aquela?” v 3

O Senhor os desafiou ao trabalho, garantindo que aquela casa, aparentemente inferior a precedente, seria mais gloriosa.

Como “diante da honra vai a humildade”, geralmente são às coisas menores que O Eterno reserva os maiores brilhos. O primogênito de Isaque era Esaú; o escolhido foi Jacó; de José foi Manassés; contudo o mais frutífero foi Efraim; Davi era o menor de oito irmãos; foi feito rei; Ana era estéril, humilhada por Penina, com seus muitos filhos; todavia foi a escolhida para gerar Samuel; esses e muitos outros exemplos similares evidenciam que, para Deus é a “ordem natural” fazer mais gloriosas as coisas menores, que as mais imponentes.

“Tu guardaste até agora o bom vinho”. Aos Olhos Divinos, o preterido que fica por último não é, necessariamente, o último. Poderá vir a ser o primeiro.

O Salvador que transformara água em vinho, Ensinou aos Seus discípulos a importância da humildade. O homem tem mania de grandeza; mesmo os que seguiam a Jesus tinham; “Suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.” Luc 9;46

“A grandeza foge de quem a persegue; e persegue a quem foge dela.” Talmude

O Mestre corrigiu-os: “Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a Si, e disse-lhes: Qualquer que receber este menino em Meu Nome, recebe a Mim; e qualquer que receber a Mim, recebe O que Me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.” V 47 e 48

Se, a condição indispensável à salvação é “negue a si mesmo”, o que se faz menor é o que consegue obedecer num grau mais profundo.

A presunção de algum mérito, sabedoria, valor, costuma inutilizar aos presunçosos para realizações espirituais; pois, qualquer feito Divino operado mediante eles seria furtada a glória para o homem.

Então, “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; escolheu as coisas vis deste mundo, as desprezíveis, as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” I Cor 1;27 a 29

Através de Jeremias já advertira: “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, o forte na sua força; nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em Me entender, Me conhecer, que Eu Sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor.” Jr 9;23 e 24

Tendemos a valorar pessoas e coisas segundo posses, circunstâncias; Deus consegue ver mais fundo; “Não atentes para sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem; pois, o homem vê o que está diante dos olhos, porém O Senhor olha para o coração.” I Sam 16;7

Ante José, na prisão egípcia, o olhar humano nada mais via que um prisioneiro acusado de tentativa de estupro; aos Olhos Divinos figurava um inocente, fiel, prestes a se tornar governador.

O hipócrita pode ser feito no teatro; o santo, demanda um processo de purificação, no íntimo.

Também somos uma “segunda casa”; o homem natural com toda sua pompa pretenciosa era defunto adiado, um morto-vivo que precisava ser renunciado pelo renascimento em Cristo; a regeneração espiritual, nos fez templos para Divina Habitação. “No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.” Ef 2;22

Essa edificação não comporta nenhuma “matéria-prima” espúria; devemos ser “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, onde Jesus Cristo É a principal Pedra da esquina;” Ef 2;20

Os que, tendo começado bem seus “templos”, por comodismos oportunos, aversão às renúncias, afã por aplausos, descambaram para o “liberalismo teológico”, alinhando-se ao perverso “politicamente correto”; ou, se perderam no desvio do amor ao dinheiro, invés de uma segunda casa melhor que a primeira, terminarão sob zombarias de uma empresa falida. “Este homem começou edificar e não pôde acabar.” Luc 14;30

É suicídio depender do homem, nas coisas que dependemos de Deus; “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam...” Sal 127;1

sábado, 1 de outubro de 2022

Dados à luz


“Não há trevas nem sombra de morte, onde se escondam os que praticam a iniquidade.” Jó 34;22

Considerando a Onisciência Divina, Davi disse o seguinte: “Nem ainda as trevas me encobrem de Ti; mas a noite resplandece como o dia; trevas e luz são para Ti a mesma coisa;” Sal 139;12

É infrutífero alguém tentar se esconder de Deus; por que tantos embarcam rumo a essa missão impossível? Os viçosos ramos da Árvore da Ciência, onde maduram os frutos da tecnologia, já têm dado azo a muitos constrangimentos nas coisas “ocultas”; mesmo no reino dos homens, esconderijos começam a escassear. Telhados de vidro, além de frágeis são diáfanos.

Tudo o que falamos ou fazemos, em dado momento acaba sendo gravado; eventualmente, um feito “vaza”; rasga-se a cortina da conveniente escuridade, e príncipes ou princesas viram sapos. “Porquanto tudo que em trevas dissestes, à luz será ouvido; o que falastes ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado.” Luc 12;3

Como não é onisciente, o deus desse século usa os meios científicos, para forjar sua ubiquidade possível. Com essas armas controlará o mundo, por breve período. A imagem da besta vai falar.

Muitos confundem Longanimidade Divina, com anuência, aprovação; Ele Confronta nossa propensão ao descaminho, ao pecado, com o bendito antídoto da Sua Palavra; nossa preguiça no ouvir, de modo a se deixar transformar, nos endurece, com danosos efeitos colaterais; “... vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento.” Heb 5;11 e 12

Isso no aprendizado. Na devida santificação, os danos também são graves nas almas que, malgrado cercadas pelos Ensinos Santos seguem seu modo ímpio vida, apenas, citando porções convenientes, eventualmente; O Senhor os denuncia: “... Que fazes tu em recitar Meus Estatutos, e tomar Minha Aliança na tua boca? Visto que odeias a correção e lanças Minhas Palavras para detrás de ti. Quando vês o ladrão, consentes com ele; tens a tua parte com adúlteros. Soltas tua boca para o mal, e tua língua compõe o engano. Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe. Estas coisas tens feito, e Me calei; pensavas que era tal como tu, mas Eu te Arguirei, as Porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;16 a 21

Assim, muitos “vazamentos” escandalosos já são Juízos contra aqueles/as que, exortados inúmeras vezes se recusaram a deixar o pecado e fizeram pior; seguiram imiscuídos entre as coisas santas, praticando profanação. “O homem que, muitas vezes repreendido endurece a cerviz, de repente será destruído sem que haja remédio.” Prov 29;1

Sempre que A Luz nos é acesa concorre um desafio de andarmos nela; instala-se no íntimo humano uma luta entre obedecer à vontade rebelde e andar à sua maneira, ou obedecer a Deus, conforme Sua Palavra. Essa é categórica: “Deixe o ímpio o seu caminho, o homem maligno seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque Grandioso É em perdoar. Porque Meus pensamentos não são os vossos, nem vossos caminhos os Meus, diz o Senhor.” Is 55;7 e 8

Aos atenienses que buscavam o sentido da vida mediante filosofia, ramo da ciência, sutilmente Paulo os chamou de ignorantes, enquanto acendia a Luz. “Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo o lugar, que se arrependam;” Atos 17;30

Ignorância não é pecado, mas erros cometidos nesse estado são chamados ao arrependimento, uma vez vistos à luz. Podemos errar no escuro; porém, “não há criatura alguma encoberta diante Dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos Daquele com Quem temos de tratar.” Heb 4;13

Há uma escuridão que é consequência da rejeição deliberada à luz, que só a faz crescer, como rabo de cavalo, para baixo; a incredulidade de quando se poderia ter crido, “progride” para um estado de cegueira, que fecha até portas, antes, abertas. “Nos quais o deus deste século cegou entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a Imagem de Deus.” II Cor 4;4

Antes de alguém concluir que esses são meras vítimas, cabe considerar que os tais foram incrédulos; tiveram ocasião de crer e recusaram. Agora nem isso podem.

“Conheço muitos que não puderam quando queriam, porque não quiseram, quando podiam.” Rabelais

Fomos dados à luz; escolhendo o pecado como modo de vida, nos demos às trevas; os que ouvem Cristo nascem de novo; são capacitados a seguir na luz.