sexta-feira, 9 de setembro de 2022

"Cristãos" de esquerda


“Na boca do tolo está a punição da soberba, mas os sábios se conservam pelos próprios lábios.” Prov 14;3

Duas maneiras de falar; uma atrai punição, outra enseja segurança, manutenção da vida. A voz primeira é tida como de um tolo; a segunda, de um sábio.

Se as pessoas avaliassem a devida dimensão das coisas que dizem, das bandeiras que defendem, por certo seriam mais cuidadosas em patentear suas escolhas temerárias.

A Palavra de Deus ensina: “Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não condena a si mesmo naquilo que aprova.” Rom 14;22 Nossa aprovação é nosso juízo sobre as coisas; “O que justifica o ímpio e o que condena o justo, tanto um quanto outro, são abomináveis ao Senhor.” Prov 17;15

Quem se diz servo de Deus, mas vota como sendo servo do inimigo, obedece a este; “Não sabeis que, a quem vos apresentardes por servos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis...” Rom 6;16 Saber a Vontade Divina e ignorá-la é mais grave que desconhecer; “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” Jo 13;17

Deparei com uma postagem de um “Cristão” cuja imagem e fundo musical teciam louvores a certo candidato que, defende aborto, ideologia de gênero, censura, restrição de liberdades, de culto até; além de ter um pretérito extremamente poluído e só estar concorrendo graças às manobras ilícitas de gente que seu partido mesmo promoveu a lugares mais altos que seus méritos.

Se, compactuo com esse pacote todo, é possível que, ao me fazer cúmplice de tantas coisas ilícitas como essas, eu esteja como o tolo citado no princípio; semeando soberba para colher punição. Soberba sim! Desconsidero todos os ensinos da Palavra de Deus e coloco minhas predileções doentias à frente.

Se, mesmo nossas palavras têm consequência, muito mais, nossos atos, escolhas. “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; O Senhor atentou e ouviu; um memorial foi escrito diante Dele...” Mal 3;16

Nossas tolices de antes não foram levadas em conta; “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, Anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam;” Atos 17;30 “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.” Rom 6;20

“Mas agora, conhecendo Deus, ou, sendo conhecidos por Ele, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” Gál 4;9
No contexto esse verso refere-se a deixar o Evangelho e voltar ao judaísmo; mas, no prisma da responsabilidade anexa ao conhecimento, se aplica ao caso em apreço também.

Mais; vi uma “advertência” contra cristãos que apoiam Bolsonaro; a postagem o trazia empunhando armas, sorrindo, em pose para fotos. A legenda dizia mais ou menos que, quem é cristão verdadeiro não pode apoiar coisas assim.

Pois, pretendo ser e posso; apoio. A falsa equivalência é um truque barato dos adeptos da mentira maquiando seus mortos para parecerem mais belos do que são; Acaso o direito de defesa significa apologia à violência? Não! Antes, aversão a ela cometida por violadores de liberdades, propriedades, e até da vida.

Como o crime sempre anda armado, como estrondoso silêncio dos canhotos sobre isso, que o cidadão devidamente habilitado tenha direito de escolha se quer ter uma arma consigo ou não; isso se chama liberdade. Coisa com a qual os vermelhos não sabem lidar.

Não conseguem conviver com o contraditório; mas, presto denunciam os “discursos de ódio” dos que não pensam como eles. “Haja amor!”

Ninguém precisa gostar de Bolsonaro, é direito seu; mas, se dizer cristão e votar na sucursal do inferno é coerente como se dizer crente evolucionista; ovelha carnívora; lobo herbívoro...

Felizmente é ínfima minoria que consegue ser tão estúpida. Deus planejou algo melhor para Seu povo desde dias antigos; Ensinou Seus Mandamentos e Acresceu: “Guardai-os, pois, cumpri-os; isso será a vossa sabedoria e entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida.” Deut 4;6

O “cristianismo” atual tem muita falácia e pouca Palavra de Deus; muita emoção e pouca, ou nenhuma razão; também nisso O Intento Divino é diferente: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita Vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Um entendimento renovado não permite que sirvamos às velharias de antanho. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” II Cor 5;17

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Imagens que cegam


“Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco; como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus Vivo e Verdadeiro.” I Tess 1;9

Eles quem? Os fiéis da Acaia e Macedônia foram citados como sabedores da revolução que a mensagem de Paulo causara em Tessalônica.

“Dos ídolos vos convertestes a Deus”. A idolatria costuma acender paixões dos que são mais afeitos à defesa dos seus melindres que da verdade. Outro dia a cidade de Mormaço inaugurou (“reivindicação antiga da comunidade”) uma estátua enorme da tal “Senhora dos Navegantes.” “Padroeira municipal”.

Dezenas de comentários colocavam seus “améns” e votos de bênçãos em nome da referida “Santa”.

Como prezo mais pela verdade que por ser agradável, meu comentário não seguiu a voz corrente. “Do ponto-de-vista comercial, turístico até a coisa pode ter algum valor; mas, no prisma espiritual não serve para nada; exceto contrariar a Deus.” Disse. As palavras não são necessariamente essas; a ideia sim.

Citei dois versos, como exemplo bíblico que não se tratava de opinião; “Eu Sou O Senhor; Este É Meu Nome; Minha Glória, pois, a outrem não Darei, nem Meu Louvor às imagens de escultura.” Is 42;8 “... nada sabem os que conduzem em procissão suas imagens de escultura, feitas de madeira e rogam a um deus que não pode salvar.” Is 45;20

Por quê? Colecionei pedradas de gente que me mandou respeitar a religião alheia, como se, citar fragmentos da Bíblia aos que alegam crer nela fosse uma ofensa; uma mulher chegou a dizer em seu furor que “O Estado é Laico”, como se, fosse disso que meu comentário tratasse.

Na verdade, foi com verba pública, perto de 300 mil, dinheiro de pagadores de impostos mormacenses; nem todos de lá são católicos; portanto a laicidade do Estado não foi respeitada e verba pública privilegiou uma religião. Mas, meu problema não era esse; apenas pontuei a incoerência do fanatismo cego que costuma cegar inda mais.

Não se trata de “guerra santa” entre Evangélicos e Católicos; não vejo sentido nisso. Tampouco, “rejeição a Maria” como certos padres nos acusam, por duas razões: Aquilo não é Maria. Mero artefato de humana feitura que, reitero, nada vale para agregar aperfeiçoamento espiritual; depois, não pactuamos com imagem de tipo nenhum. O “Cristo Protetor” nome de um amontoado de concreto ardilosamente disposto na cidade de Encantado, maior que o do Rio de Janeiro, também sofre o mesmo apreço de minha parte; pode fomentar o turismo, aquecer o comércio, mas espiritualmente é tão nada quanto a “Senhora” “Padroeira do Mormaço”.

Já li opúsculos de padres defensores do indefensável, do culto aos ídolos, dizendo que a avareza também é mencionada na Bíblia como idolatria; que Deus mandou fazer dois querubins e colocar sobre a Arca da Aliança; ainda uma serpente de metal, nos dias de Moisés.

Que a avareza é idolatria, de acordo, a Bíblia o diz; “Mortificai, pois, vossos membros, que estão sobre a terra: prostituição, impureza, afeição desordenada, vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;” Col 3;5 Os “evangélicos” mercadores de bênçãos que, manipulam à Bíblia para ganhar dinheiro são mercenários, mentirosos e idólatras.

Quanto aos artefatos que O Eterno mandou fazer, dois problemas; não era para lhes prestar culto; orar ou levar em procissão; e o fato de que Deus faz algo não se torna isso normativo, autorizando que eu também o faça; sobretudo, tendo sido vetado por Ele. Não tenho nenhum problema com a verdade, mesmo quando ela está contra mim. Minha bronca é com o engano, a mentira; seja católico, seja evangélico.

A Palavra de Deus é A Vontade Dele expressa clamando à humanidade; quem a ignora e prefere expressar seus rogos aos ídolos surdos e mudos, mais dia menos dia, terá que lidar com as consequências; “Entretanto, porque Clamei e recusastes; Estendi Minha Mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo Meu conselho, e não quisestes Minha repreensão... Então clamarão a Mim, mas não Responderei; de madrugada Me buscarão, porém não Me acharão.” Prov 1;24, 25, e 28

Paulo em Atenas deparou com um amontoado de deuses na Colina de Marte; invés de se cercar de prudência mundana e respeito ao engano, ensinou: “Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, à prata ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam;” Atos 17;29 e 30

Culto às imagens, pois, é um derivado da ignorância.

“Sempre haverá mais ignorantes que sabedores enquanto a ignorância for gratuita e a ciência dispendiosa.” Marquês de Maricá

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Palavras sem sal


“Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida.” Jo 34;3

Provamos o alimento para saber e está cozido, bem temperado, quando o estamos preparando; testando a temperatura dele; para saber se gostaremos do sabor quando o desconhecemos; nalguns casos, até para ver se não está estragado; se, ficou determinado tempo em temperatura ambiente...

No caso do ouvido, provamos falas para saber se as mesmas têm lógica, coerência; se, são vazias ou portadoras de conteúdo, se as tais se adequam à realidade ou erram “fora da casinha;” se trazem marcas de temperos paralelos como sarcasmo, ironia; se apelam para gírias, conotações...

A linguagem dúbia é desaconselhada pela Palavra; “Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, nenhuma delas é sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala, para mim.” I Cor 14;18 a 11 Bárbaros, então, eram os povos “não civilizados”, periféricos ao Império Romano.

O contexto aborda o dom de línguas estranhas sem a devida interpretação; mas, atrevo-me a dizer que além dele, as sentenças seguem válidas.

Infelizmente, no “cristianismo atual” grassa a falta de sabor de verdade; assoma a sensação de estarmos diante de palavras vazias quase sempre que ouvimos mensagens; a certeza de estar perante astúcias de pilantras, ouvindo os “profetas” de redes sociais; eles lançam suas “profecias” tipo arremesso de buquê, quem pegar pegou; nos plagiadores de mensagens, presto notamos alguém acenando com mãos alugadas. Enfim, é tanta coisa insossa que nosso paladar recusará tendo mínimo apuro.

O Salvador denunciou palavras vazias: “Este povo se aproxima de Mim com sua boca e me honra com seus lábios, mas seu coração está longe de Mim.” Mat 15;8

Sentenciou parladores e até operadores de sinais no Nome Dele, dos que eram ainda, reféns da iniquidade; “Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? em Teu Nome não expulsamos demônios? em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes Direi abertamente: Nunca vos Conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;22 e 23

Quem observou acontecimentos e pessoas durante vida, não se impressiona com falas, por palatáveis que pareçam; “O que pleiteia por algo, a princípio parece justo; porém, vem seu próximo e o examina.” Prov 18;17

Noutra sentença compara-se o ingênuo ao prudente; “O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para seus passos.” Prov 14;15

Luz habitando no entendimento é algo valioso; porém, se não for além disso, de nada servirá. Um entendimento privilegiado que não se converte num modo de agir é estúpido como arremessar diamantes com fundas.

A excelência da luz de Cristo em nós será que, além de estar clareando nosso entendimento, possa brilhar também mediante nossas atitudes. “Não se acende a candeia e coloca debaixo do alqueire, mas no velador; dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem Ao vosso Pai, que Está nos Céus.” Mat 5;15 e 16

Notemos que a luz, nesse caso, “fulge” por obras não por falas.

Os últimos dias foram previstos como sendo assim, de falastrões religiosos sem compromisso com Deus; 
“Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te". II Tim 3;5

Vergonhosos exemplos de falastrões vãos surgem todo dia, nas denúncias que pipocam, dos que muito ensinaram sobre a excelência do Tesouro nos Céus; pois, cometeram injustiças, malversação de bens sagrados, para fazer seu conforto na Terra. Quanto será que possuem no banco celeste?

Dinheiro é bom; mas, não mais que justiça, honestidade, santidade, verdade, misericórdia, honra, amor, probidade...

A Palavra ensina: “Os que querem ser ricos caem em tentação, em laço e muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores.” I Tim 6;9 e 10

Quando alguém, malgrado, fosse hábil com as palavras, vivia de uma forma indigna, nos dias dos puritanos, recebia a seguinte objeção: “O que és fala tão alto, que não consigo ouvir o que dizes.”

A maioria dos políticos, jornalistas, e muitos pregadores desfilam assim, aos meus olhos; o que sei que eles são, furta-me o interesse pelo que eles dizem. Certas substâncias não precisamos provar para saber que não prestam.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

O sopro da vida


“... Vem dos quatro ventos, ó Espírito, assopra sobre estes mortos para que vivam.” Ez 37;9

Um clamor ao Espírito, para que viesse, e vindo trouxesse vida aos que estavam mortos. “... assopra sobre esses mortos para que vivam.”

Vem à memória a criação do homem; “Formou O Senhor Deus o homem do pó da terra; Soprou em suas narinas o fôlego da vida e o homem foi feito alma vivente.” Gn 2;7 Apenas após o sopro do Espírito, o homem viveu.

“Assopra sobre esses mortos para que vivam...” a morte como consequência do pecado não fez cessar imediatamente e existência; o que cessou após a morte espiritual foi a comunhão. O homem que tinha prazer na presença Divina, passou a ter medo, se esconder.

A mensagem de salvação não acena com um upgrade, uma melhoria apenas; trata de mudança radical; “Na verdade, na verdade vos Digo que quem ouve Minha Palavra, e crê Naquele que Me enviou, tem a vida eterna; não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” Jo 5;24

Como o sopro espiritual fora perdido pelo pecado, restando apenas a existência da alma morta em seus delitos, ao regenerar, Jesus Fez o caminho inverso; “Havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei O Espírito Santo.” Jo 20;22 A manifestação só aconteceu no Pentecostes; a habitação nos salvos já era real, então.

Notemos ainda que, em Adão foi soprado O Espírito de Vida; aos discípulos foi dado O Espírito Santo, por quê? Porque antes da queda tudo era sem máculas, perfeito. A necessidade era “apenas” de vida, não de separação de nada; a santidade requer separação do que é profano. Então, ao serem regenerados em um mundo caído, precisavam ter noção que O Espírito que os animava era Santo. Isto é: Separado do mundo. O Espírito era O Mesmo em ambas as ocasiões; mas separado, na segunda.

A conversão é figurada como novo nascimento; na verdade, é mais que mera figura, isso acontece deveras. “Jesus Respondeu: Na verdade, na verdade te Digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” Jo 3;5

O sopro regenerador não é uma coisa vulgar que aconteça ao bel-prazer da vontade humana. Se dá uma vez apenas para cada um, que se arrepende e crê; “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a Palavra da Verdade, o Evangelho da vossa salvação; tendo nele também crido, fostes selados com O Espírito Santo da promessa.” Ef 1;13

A direção, ou tentativa de direção nas vidas dos regenerados é um trabalho contínuo do Espírito. “Teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para direita nem para esquerda.” Is 30;21

Ele nos ilumina sem forçar que andemos segundo vemos; João sentencia: “Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o Sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I Jo 1;7 Por isso a exortação para que não entristeçamos ao Espírito.

Se, depois de sermos iluminados, chamados e capacitados a andar na luz, preferirmos, como loucos suicidas, a rebelião, não contemos com um novo “sopro de vida” em nosso favor; com Deus não se brinca. “Porque é impossível que, os que já uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, se tornaram participantes do Espírito Santo, provaram a boa Palavra de Deus, as virtudes do século futuro e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.” Heb 6;4 a 6

A obediência é chamada de “andar em Espírito”; Ele nos ensina de Cristo, e nos desafia a andar; “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo O Espírito. Porque a lei do Espírito de Vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.” Rom 8;1 e 2

Se alguém imagina que a “Graça” seja licença para pecar, melhor repensar. “Se pecarmos voluntariamente, após recebermos conhecimento da verdade, não resta mais sacrifício pelos pecados, mas certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo será julgado merecedor aquele que pisar O Filho de Deus, tiver por profano o Sangue da Aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” Heb 10;26 a 29

Que O Santo Espírito siga guiando os regenerados, para que não morram.

sábado, 3 de setembro de 2022

Povo de Deus?


“O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento;” Os 4;6

O povo de Deus sendo destruído? O Eterno É Cioso dos Seus, diz: “... porque aquele que tocar em vós toca na menina do Seu Olho.” Zac 2;8

Se, O Santo É Zeloso assim do Seu povo, como permite que esse seja destruído?

O risco de nos atermos a uma interpretação superficial é não chegarmos ao fundo da questão. Os defensores da salvação incondicional, “uma vez salvo, sempre salvo”, se apegam ferrenhamente a determinados textos; “Dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer; ninguém as arrebatará da Minha Mão. Meu Pai, que as deu, É Maior que todos; ninguém pode arrebatá-las da Mão de Meu Pai.” Jo 10;28 e 29

A salvação não poderia ser perdida; pois, eventuais agentes que tentariam isso não têm poder suficiente. A proteção incondicional de Deus para com Seu povo, refere-se à ingerência externa. Porém, cada um de nós traz em si, uma “cabeça-de-ponte” nessa guerra, chamada carne; se essa não for diuturnamente mortificada na cruz, daremos acesso ao tentador.

Deus nos Guarda em relação aos que estão de fora; porém, nos Chama a sermos partícipes de nossa própria salvação.

Embora a justificação seja imediata, no momento da conversão, a libertação cabal demanda um processo de aprendizado e obediência, a santificação. Depois de passarmos a pertencer ao “Seu povo”, devemos aprender agir como tais. “Jesus Dizia aos judeus que criam Nele: Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis Meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

Para se permanecer na Palavra é preciso conhecer à Mesma; quem corre sôfrego após jeitos modernistas, apressa-se a encaixar seu modo de culto às tendências mundanas, infelizmente está mais atento a essas coisas, que Às Palavras do Mestre.

Embora A Palavra nos desafie a “levarmos o opróbrio de Cristo”, muitos estremecem à ideia de parecerem antiquados, desajustados.

Nosso ajuste deve ser à Palavra da Vida, não a efemeridades que duram alguns meses, depois desaparecem. “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho e andai por ele; achareis descanso para vossas almas; mas eles dizem: Não andaremos nele.” Jr 6;16

O Conselho Divino inclui um aspecto cognitivo; “perguntai... qual é o bom caminho”; outro de obediência; “andai por ele”. Isso envolve desejo de saber e inclinação a obedecer.

Quando O Eterno diz: “Meu Povo”, refere-se a um relacionamento macro com determinado grupo, não uma aprovação cabal de tudo o que acontece lá.

Quando alguém admite pertencer a Deus, passa a chamar-se como povo Dele; no entanto, estar sob determinado rótulo não define o produto. Depois de tomarmos O Santo Nome, devemos abraçar também os Santos preceitos; “Se o Meu povo, que se chama pelo Meu Nome, se humilhar, orar, buscar Minha Face e se converter dos seus maus caminhos, então Ouvirei dos Céus, Perdoarei seus pecados e Sararei sua terra.” II Cr 7;14

Num sentido amplo Deus os chamava de “Meu povo”; mas, nas letras miúdas do contrato requeria mudança de atitudes, arrependimento, conversão.

Todos os que se aproximam da Doutrina de Cristo, nominalmente são tidos por cristãos. No entanto, Cristo mesmo diferenciou o fiel do mero ouvinte; “Aquele que ouve estas Minhas Palavras e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato que edificou sua casa sobre a areia; desceu a chuva, correram rios, assopraram ventos, combateram aquela casa e caiu; foi grande sua queda.” Mat 7;26 e 27

Mencionara antes, alguns afeitos a um ativismo religioso desprovido de obediência, santificação; “Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? e em Teu Nome não expulsamos demônios? e em Teu Nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” Mat 7;22 e 23


“Ninguém é obrigado a se declarar cristão; mas, se o fizer, diga e se garanta.” Spurgeon. Mais ou menos uma paráfrase de II Tim 2;19 “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o Nome de Cristo aparte-se da iniquidade.”

Se declarar de Deus é algo fácil. Mas, não funciona como cotas raciais onde são as pessoas que definem a cor da própria pele; embora venha buscar Seu povo, O Senhor fará o “DNA” primeiro para ver quem é quem;

“Os Meus Olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem Comigo; o que anda num caminho reto, esse Me servirá.” Sal 101;6 “Então voltareis e vereis a diferença entre justo e ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.” Ml 3;18

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

O ovo da serpente



“Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação.” Henry Kissinger

Talvez tenha exagerado ao estimar que dez por cento dos políticos seriam honestos. Quiçá, com uma margem de erro de uns cinco por cento...

Na verdade, “um elefante incomoda muita gente.” Bastou surgir um honesto, Bolsonaro, para ter contra si a extrema imprensa, o STF, os governadores e grande parte do Congresso Nacional.

As “milícias digitais” do PT; mentirosos profissionais sem vergonha nem escrúpulos, assalariados para isso com dinheiro roubado, especialistas em proliferação de falsos perfis, não se cansam de produzir mentiras grotescas, patéticas contra a honradez do Presidente.

Criaram um monstrengo contra a lisura do patrimônio da família, que, se fosse investigado não daria em nada; a “denúncia” não é para ser investigada; é a técnica surrada do assassinato de reputações; lixo para ser usado assim.

Tratada como fato pelos “produtores de conteúdo”; ampliada sofregamente pelos idiotas úteis que, compartilham montagens mentirosas, sentindo-se politizados. Vendem seus apoios por pares de ferraduras. Se lograssem seus intentos, breve estariam comendo lixo como na Venezuela e não abririam os olhos. O Fanatismo cega e faz dar tiros nos próprios cascos.

Felizmente Alexandre de Moraes garantiu que seria “implacável com as fakes news”. Parece que “implacável” para com os vermelhinhos significa que vai emoldurar as mentiras numa placa. Talvez a palavra certa seja emplacável, Ministro. Dos conservadores basta uma conversa violada num grupo privado, contra os direitos constitucionais, portanto, para que se atropele tudo em “defesa da democracia”.

Outrora, campanhas discutiam propostas de governo; quem pretendia entrar reconhecia feitos do adversário, mas prometia fazer melhor. Agora, se ataca pessoas sem nenhum fato que permita isso. Muitos discursos esquerdistas prometem prender esse ou aquele, se eleitos. Eis sua plataforma de governo! Tudo porque os adversários são “fascistas”, claro! Se olharem no espelho do fascismo cairão de costas, ante suas caras feias estampadas.

Do Lula basta falar a verdade e estará em maus lençóis. Roubou, malversou, defende aborto, apoia ditaduras, promete tolher liberdade de expressão, religiosa, ataca o Agro, defende o MST, etc. Não há necessidade, se houvesse índole, nos conservadores para mentir. A verdade basta.

O Bolsonaro, antes seria racista, machista, homofóbico, golpista, elitista, fascista... quatro anos e nada. Então, “Genocida!” O único que defendeu o tratamento precoce contra o COVID, advertiu das consequências econômicas do “fique em casa”; enviou polpudas verbas aos estados mesmo de mãos amarradas pelo STF; disponibilizou as vacinas assim que liberadas.

“A saúde primeiro; a economia a gente vê depois”, zurravam em peles de jumentos os patifes do quanto pior melhor. Agora fazem campanha apontando o fator econômico, que, ainda assim, é melhor do que o do resto do mundo. 

Não votamos no Jair porque nos deu comida; não obstante o Auxílio Emergencial tenha dado a muitos; votamos porque nos representa, pela probidade, dignidade, simplicidade e pelos valores que defende. Deus, pátria, família.

O STF majoritariamente colocado pelo PT rasgou a Constituição, os ritos processuais e atropela tudo, sempre contra O Governo e apoiadores. Como o Senado é constituído por bananas ou canalhas de rabo preso, não há freios para a ditadura judiciária que grassa.

O TSE, um puxadinho do STF fez o diabo para não permitir o voto impresso nem a contagem pública, tudo porque o sistema “é transparente”; basta confiar cegamente no resultado que eles nos apresentarem.

Alguém definiu o PT com uma frase muito feliz: “Os incapazes, capazes de tudo.” Incapazes de governar com competência e honestidade; capazes de toda sorte de alianças espúrias e fraudes em nome do poder.

As manifestações populares mostram Bolsonaro imbatível. Mas, as “Pesquisas” dão ao larápio uma robustez que as ruas desmentem; nem pode sair nelas. Indício mais do que preocupante de que, os “capazes de tudo” poderão incendiar o país, em nome das chaves dos cofres que desesperadamente anseiam.

As boas notícias insistem em estragar o sono de nossa “imprensa”; inflação em queda, PIB em alta, redução do tráfico de drogas, da violência...

A dificuldade do “jornalisme” em lidar com boas notícias assim, os fez criarem um neologismo; disseram que a economia “despiorou” onde deveriam ter admitido que melhorou.

Pois, ficou patente que a imensa maioria da imprensa desinforma; o implemento do desroubo, dela, casado com os desgovernos pretéritos, a impede que descreva os fatos.

Enfim, poderemos passar pela eleição sem sobressaltos, mas tudo indica que não. Houve muita resistência à transparência; do ovo da serpente não nasce cordeiro.

Passaram três décadas acusando a Intervenção Constitucional Militar de Golpe; agora não se cansam de golpear à Constituição em “Nome da Democracia”.

O esquerdismo tem ojeriza aos fatos, à verdade. Um cristão canhoto é alguém que “acredita em Deus” enquanto trabalha pro Diabo.

A leveza do pecado


“O que no seu coração comete deslize, se enfada dos seus caminhos, mas o homem bom fica satisfeito com seu proceder.” Prov 14;14

Duas esferas distintas; uma, no coração; outra, visível da área dos fenômenos, o proceder.

Os religiosos dos dias de Jesus se contentavam com a restrição ao mau procedimento; sua vigilância era meramente exterior; das ações.

O Salvador ensinou que o mal nasce antes delas. “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos Digo: Qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo...” Mat 5;21 e 22 “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos Digo: Qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” vs 27 e 28 Nuances dos que “no coração cometem deslizes...”

Mesmo não praticada a ação, uma vez abrigada no coração é já a semente do mal prestes a germinar. “Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tg 1;14 e 15

Assemelha-se a uma gravidez; a vontade “transa” com o pecador que engravida do desejo; dando à luz o pecado, não é só ele que nasce; também, sua consequência. “Porque o salário do pecado é a morte...” Rom 6;23

O pecado é “dado à luz” antes de ser cometido; “havendo a concupiscência concebido dá à luz o pecado...” isto é: Quando decido fazer determinada coisa errada, ainda antes de fazê-la sou informado na consciência de que não devo. Se ignorar esse aviso e for em frente, então consumarei o pecado; “... o pecado sendo consumado gera a morte.”

Invés de expulsar o mal aqui ou acolá, como ensinam os falastrões espirituais alienados da verdade devemos purificar nossos corações; origens de todas as atitudes. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Prov 4;23 “Com que purificará o jovem (o homem) o seu caminho? Observando-o conforme Tua Palavra.” Sal 119;9

Uma consciência culpada produz inquietações; mesmo não praticado ainda, o pecado já faz estragos no estado de ânimo do seu hospedeiro; “O que no seu coração comete deslizes se enfada dos seus caminhos...”

Quem nasce de novo herda a vida espiritual que aviva a consciência, antes amortecida; mas, é comum a incidência de certa ambiguidade; o homem espiritual se alegra nas coisas de Deus; “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus;” Rom 7;22

Entretanto, ainda está vivo o homem exterior, a carne com seus desejos suicidas. Tiago adverte que a duplicidade acaba tolhendo a paz que devem desfrutar os regenerados; “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus... Chegai-vos a Deus, Ele Se Chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; vós de duplo ânimo purificai os corações.” Tg 4;4 e 8

“... o homem bom fica satisfeito com o seu proceder.”
Embora só Deus seja essencialmente Bom, o homem fiel é reputado bom, pela identificação com Ele mediante a obediência.

Quando a samaritana do poço de Jacó apresentou objeções exteriores, preconceitos entre judeus e samaritanos, local correto para adorar, nesse ou naquele monte, O Salvador apontou para dentro de cada um, como o “local de culto;” “Mas a hora vem, agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade; porque o Pai Procura tais que assim o adorem. Deus é Espírito; importa que os que O adoram O adorem em espírito e verdade.” Jo 4;23 e 24

Não se derive disso, contudo, a legitimação ao egoísmo dos “desigrejados” que se dizem templos eles mesmos, como justificativa pro seu afã separatista; em Cristo aprendemos a amar e perdoar; “sirvo a Deus à minha maneira” é só papel bonito embalando atitude feia; quem disse que as coisas poderiam ser feitas à humana maneira foi o canhoto; ninguém pode servir a Deus obedecendo ao Diabo.

“Se alguém diz: Eu amo Deus, e odeia seu irmão é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar Deus, a Quem não viu?” I Jo 4;20

Eventualmente, sermos relapsos na purificação dos nossos próprios corações nos faz intolerantes com imperfeições alheias.

Enfadados dos próprios caminhos, transferimos a culpa para os descaminhos de outrem. Não significa que, eventualmente os outros não estejam errados; mas, que não devemos deixar erros de terceiros pautarem nossa caminhada. Apenas agindo segundo A Luz Divina em nós, poderemos nos achar satisfeitos com nosso proceder.
Gosto
Comentar
Partilhar